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♛ Chapter 42♛

"Olha que amor, que coisa mais bela
Em questão de segundos me sentia a cinderela
Fiquei apaixonada com o seu declarar
Quem ia imaginar que eu fosse me apaixonar."
— Medrado — Conto de Fadas Não Existe.

Valentina Zenere

Na manhã seguinte....

Annabelle veio às 7 horas da manhã no meu quarto, para que pudéssemos acompanhar a entrevista ao vivo no programa.

Ela trouxe o seu celular para que pudéssemos acompanhar no YouTube ao vivo, infelizmente a TV que havia na sala de estar queimou e não poderíamos acompanhar.

Por sorte a equipe do concurso liberou o celular apenas nesta manhã.

A princesa Analice não quis ver a entrevista, segundo ela atrapalha o seu sono de beleza.

O programa foi exibido em exatamente em uma hora, como era do esperado eu não fui tão bem, mas pelo menos dei o meu melhor.

Mas por sorte, nas redes sociais recebi vários comentários positivos e as pessoas gostaram muito da minha entrevista.

Segundo os votos populares estava a frente da princesa Analice, de certo modo foi bom.

Estava distraída dos meus pensamentos, até ouvir a voz da minha empregada pessoal me chamando.

— Valu — me chamou — O príncipe pediu pra lhe entregar essa carta após terminar de ver a reportagem — falou me estendendo um envelope dourado.

— Obrigada, Annabelle — agradeci sorrindo pra ela.

Em seguida ela saiu do meu quarto, não poderia ficar muito tempo com o seu celular perto de mim, devido às regras.

"Querida Valentina,

Pedi pra Annabelle entregar essa carta para você após terminar de ver o programa de TV, queria muito desfrutar da sua companhia nesta manhã, porque gostaria de lhe convidar para tomar o café da manhã às 9 horas.
Sei que essa carta ficou boba, e acho que você sabe como eu odeio fazer papel de bobo.
Mas, ainda assim, faço.
Por você, minha rainha.

De: Michael Ronda."

Não consegui conter o meu sorriso, por ele ter sido tão fofo comigo.

Olho no relógio e vejo que marcava 8 horas, tinha somente uma hora me arrumar.

Me levanto rapidamente da cama e vou tomar um banho pra depois me arrumar.

Queria ir arrumada, mas não queria passar a vibe que me arrumei demais.

Então cuidadosamente, escolhi uma camiseta enorme que parecia mais um vestido preto com um desenho de uma caveira branca, short curto jeans num tom escuro, meia calças arrastão preta e um coturno preto.

Olhei no relógio e faltava 5 minutos pra 9 horas, então não passei nenhuma maquiagem, apenas fiz um coque despojado nos meus cabelos.

Ao sair da porta do meu quarto, vi que o Marcos estava me esperando na porta, ele estava de serviço hoje, já que usava o uniforme de guarda.

— Bom dia, Marcos — desejei.

— Bom dia, senhorita Zenere — falou com um sorriso — O príncipe solicitou que eu a levasse pessoalmente pra tomar café da manhã com ele — avisou.

— Obrigada pela atenção, Marcos — agradeci.

Seguimos em direção a sala de jantar real, ao chegarmos vimos que tinha uma mesa enorme no centro havia pão francês, pão de forma com presunto e queijo, suco natural de maracujá, bolo de milho, caixinha de leite com achocolatado e uma garrafa de café.

O príncipe estava sentado no centro da mesa, ele estava usando uma camiseta branca, jaqueta azul claro, calças jeans num tom escuro e um tênis marrom.

Olho para o lado e percebi que havia um fotógrafo, já que estava com uma câmera pendurada no pescoço.

Pelo jeito parece que iria registrar o momento pra ser postado em alguma revista ou ser usado num programa de fofoca.

Marcos e eu nos aproximamos do príncipe e fizemos a referência real, se curvando pra ele.

Depois que me sentei ao lado do Michael, ele sorriu meio nervoso pra mim.

— Bom dia, príncipe — desejei.

— Bom dia, Valentina — desejou — Me desculpe por isso, ele só vai tirar uma foto e voltar mais tarde para o almoço da princesa Analice — sussurrou no meu ouvido.

— Devia ter me dito que teria me arrumado um pouco melhor — sussurrei no seu ouvido.

— Sabe que você fica linda de qualquer maneira — falou, colocando uma das mechas dos meus cabelos atrás da minha orelha e imediatamente sorri pra ele.

Nesse exato momento um flash atravessou em meus olhos, o fotógrafo havia começado a fazer o seu trabalho.

Ele capturou um momento íntimo entre nós, tenho certeza que a foto está linda, por ser espontâneo.

Me sentei na cadeira ao lado dele, meio sem jeito e vejo o príncipe se levantando e se afastando de mim.

Ele falou algo no ouvido do fotógrafo e o viu saindo ao lado de alguns guardas reais.

Ficamos sozinhos na sala de jantar, sem nenhum guarda, para termos um pouco mais de privacidade.

Mas tenho certeza que deixou dois guardas na porta de precaução para que não fossem incomodados.

Comecei a me servir com um belo pedaço de bolo e um copo de leite com achocolatado, estava morrendo de fome.

— Você ficou muito linda com esse visual — elogiou, enquanto comia um pedaço do seu sanduíche.

Apesar de ter mudado por causa do luto, esse visual me marca uma nova fase na minha vida, sem ser a vilãzinha mal amada.

— Obrigada, príncipe — agradeci — Você foi muito bem na entrevista — elogiei.

— Você também foi ótima — falou todo sorridente.

— Apesar que tive a impressão da Tini, não ter gostado muito de me entrevistar, ela gostou mais de falar com a princesa — falou.

Ele observa todos os meus movimentos, parecia que queria me dizer algo.

— Logo todos irão querer fazer uma entrevista com a nova rainha — revelou, o encarei com a expressão surpresa — Hoje à noite o concurso irá acabar e você será a nova rainha — falou todo nervoso.

Sabia que seria vencedora, neste momento não consegui me conter, segurei ele pela gola da sua camiseta e o puxei para um beijo rapidamente, achei que ele ia interromper, mas foi bem ao contrário, ele aprofundou ainda mais, os meus lábios se abrem por vontade própria, e o príncipe tira o máximo proveito disso, deslizando a língua para dentro.

Quando nossas línguas se envolvem, ele deixa escapar um ruído grave e rouco no fundo da garganta, e o som erótico vibra através do meu corpo.

Todas as vezes que nos beijávamos era essa mesma sensação, sabia que estava que o amava com a mesma intensidade que ele.

Nos separamos por causa da maldita falta de ar, ambos sorrimos um para o outro.

Quando ele ia me dizer algo, o seu celular tocou e ele fez um sinal que tinha que atender.

Continuei me servindo com as coisas gostosas da mesa e ele voltou depois de uns 5 minutos.

— Minha rainha — me chamou, achei tão fofo e espontâneo da maneira que ele disse — Preciso me encontrar com os meus pais agora, nos falamos em outra oportunidade, me desculpe por não lhe dar atenção direito — pediu.

— Tá bom, não se preocupe, meu príncipe — falei forçando um sorriso.

Ele se aproximou de mim, pegou a minha mão direita e deu um beijo delicadamente nas costas dela.

Me sentia nas nuvens, parecia que nada iria me atingir ou estragar o meu dia.

Voltei para o meu quarto, ao abrir a porta dou de cara com a princesa Analice olhando uma foto minha ao lado da minha irmã.

Ela ainda estava usando o seu pijama de renda preta, uma camiseta regata e um short curto, mas por baixo tinha um robbie rosa claro de seda.

— Princesa Analice? — perguntei confusa.

Ela se virou e me encarou, guardando a foto no exato lugar que estava.

— O que está fazendo aqui no meu quarto? — perguntei confusa, cruzando os meus braços na altura dos seios.

— Realmente a sua irmã é muito parecida com você — falou desviando o assunto — Esses dias aconteceu algo intrigante comigo, meu mãe que sempre foi uma mulher intriga cometeu um grande erro e acabou custando a vida de muitos catadores de lixo — explicou — Coincidentemente uma das crianças que estava em estado grave, ela se responsabilizou pagando uma cirurgia, descobrimos que houve uma confusão entre com uma das enfermeiras e as pranchas foram trocadas e uma criança diferente foi dada como morta — falou.

Tudo parecia ser uma história de uma novela mexicana famosa, até me lembrei da novela "Joana A Virgem" que houve a trocas dos prontuários, aí a Joana que acabou sendo inseminada por engano e engravidando do Maurício aos 17 anos.

Mas por fim, fiquei imaginando onde ela queria chegar com essa história, observei a cada movimento dela, ela retirou o celular de dentro do bolso e digitou alto.

Não era permitido o uso do celular durante o concurso, mas como ela é membro da realeza tenho certeza que arrumaria um jeito de ficar com o seu celular.

Ela estava ligando em videochamada para um contato escrito "Bonequinha" e me entregou o celular, ainda a encarei confusa.

Mas tudo mudou quando vi a imagem da minha irmã aparecendo, ela estava com uma roupa de hospital, mas ainda tinha um olhar brilhante e um sorriso mais lindo ainda.

Comecei a chorar imediatamente, não conseguia acreditar que a minha irmã estava viva, parecia que a minha mente estava pregando uma peça em mim.

— Porque está chorando, Valu? — perguntou no outro lado da tela.

— Não é nada, só estava com saudades de você — respondi, limpando as minhas lágrimas com as costas do braço.

— Também estou com saudades de você e do papai e da mamãe — respondeu com um grande sorriso no rosto — Logo vou ser liberada da minha internação e poderei ir ao seu casamento — falou toda animada.

— Que casamento? — perguntei confusa.

— Com você e o príncipe sua bobinha — respondeu, não conseguindo conter sua animação.

Na hora não consegui ter nenhuma reação, realmente ela era uma cupido perfeita, sabia das coisas.

— Melhoras pra você irmãzinha, em breve nos veremos — falei mandando um beijo pra ela.

— Tá bom, Valu — concordou — Fiquei feliz que finalmente fez o cabelo da Barbie que tanto lhe pedi — falou sorridente — Eu te amo, mãezinha — falou.

— Eu também te amo, filhinha — falei finalizando a chamada.

Analice me encarava com um sorriso vitorioso, eu sabia que ela estava planejando algo bem ruim.

— O que tenho que fazer pra ter minha irmã de volta? — perguntei.

Minha voz saiu como se fosse um sussurro, estava tão nervosa, vários pensamentos passavam pela minha cabeça, principalmente como iria contar aos meus pais e aos nossos conhecidos que a minha irmã estava viva.

— Sei que o príncipe, só iria almoçar comigo por pura educação e ele escolheria você no final — falou, parecia que ela tinha ouvido toda a nossa conversa — Quero que desista do concurso no momento que for escolhida e só assim irá ter a sua irmã de volta — mandou — Se caso dizer pra alguém ou tentar me enganar, darei um jeito que ela esteja morta de verdade — falou num tom como se fosse a rainha má da história.

Ela é um monstro, ameaçar assim uma criança inocente, em troca de um reino, sinceramente estou surpresa e decepcionada com ela.

Não esperava tanta audácia de uma princesa que nas câmeras se fazia de boa.

— Temos um trato, Zenere? — perguntou estendo a sua mão direita pra mim.

Não pensei nem duas vezes, peguei em sua mão, em sinal de estar concordando com o seu trato absurdo.

Ela podia ter o príncipe, mas a única mulher que ele ama, sou eu e ela irá se arrepender por desejar algo que não é destinado pra ela.

— No dia do meu casamento com o príncipe, ela voltará para aquela vila imunda que nunca deveria ter saído —falou com uma expressão de nojo e saiu do meu quarto, batendo a porta atrás de si.

Pela primeira vez, me apaixonei de verdade por alguém sem me interessar pela posição social e agora terei que abrir mão dele, para salvar o meu primeiro grande amor.

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