7. Piscina Snôe! (Ajuste)
Capítulo 7
Eu estava flutuando em uma escuridão total sem nenhum pingo de luz, eu estava no espaço e não conseguia entender o que estava acontecendo, até que surgi na minha frente um planeta gigantesco, ele era muito grande, se fosse para comparar o tamanho dele com alguma coisa eu compararia com o planeta Júpiter, só que dez vezes maior. Rapidamente a gravidade do planeta me puxa para sua superfície, puxando-me tão rápido que não consigo ver nada no caminho. Eu estava agora em uma rua nada comum onde as casas eram estranhas, por cima de mim eu conseguia ver carros, motos e naves sobrevoando, so que esses veículos não tinham rodas, eles eram muito futuristas. Eu olhava para os lados a procura de uma resposta, eu via Derfs de todas as espécie passando por mim, e não entendia o que estava acontecendo, já que em outros planetas o máximo de Derfs diferentes não passavam de dez, pois aqui eu conseguia ver centenas deles, ou até mais, acredito eu que cada um deles seguem uma cultura diferente, mais tinha um que mim chamou atenção, ele era familiar, acho que já vi ele em algum lugar, até que ele vem em minha direção e eu o reconheço. - Cleives? - E ele me ignora, ele saca uma arma e vem até mim, a arma dele era bem diferente das armas da terra, essa que ele puxou tinha dois canos e seu formato era bem desenvolvido.
Eu vou dando passos para trás olhando para ele tentando imagina algum planeta próximo para fugir, mais não consigo ver nenhum, Cleives chega perto de mim e coloca sua arma em minha cabeça puxando o gatilho devagar
- Já cansei de procurar você, e agora você vem até mim. - Fala ele com um olhar maldoso. - Você é um idiota.
- O que te fiz para você querer fazer isso comigo? - Acho que serão minhas ultimas palavras.
- O centro do universo...
Poonw... E ele atira.
- NÃO - Eu dou um grito.
- O quê Foi Thomas? - Pergunta Jheine se levantando da cama assustada.
- Eu... Eu... Tive um pesadelo. - Falo assustado estando sentado em cima da cama. Acho que ela e Jack acordaram com o meu grito. - Desculpa ter acordado vocês assim.
- Não tem problema Thomas. - Fala Jack se espreguiçando. - O que você sonhou para dá um grito desses?
Eu conto o sonho para os dois, desde o momento que estava no espaço até a parte de que Cleives atira em minha cabeça.
- Só foi um pesadelo Thomas, e você só sonhou com isso por causa das histórias do Rei Percy, de ontem à noite. - Fala Jheine tentando me acalmar.
- Você tem razão Jheine, eu não preciso me preocupar com isso.
- Isso mesmo Thomas.
Nós olhamos entre si e Jack abre a boca para falar.
- Thomas, hoje é o dia que vocês iram fazer a troca de corpos. E o Rei me pediu para ajudá-lo a pegar um cristal na mina que eles tem em uma floresta atrás do palácio. - Jack suspira. - Espero que não tenha monstros lá. - Ele se arrepia de medo. Já basta os monstros do planeta Vertingios.
- Jack, esse é você mesmo? - Eu olho para ele com uma cara de surpreso esquecendo-se do sonho que tive. - Achei que você era mais medroso?!
- Não Thomas. - Ele cossa a cabeça. - Lembra do peixe que eu peguei ontem e deixei ao lado do aquário do rei Percy?
- Sim Jack eu lembro. - Falo imaginando a encrenca que ele fez.
- Ele morreu e apodreceu, deixando todo o aposento do Rei fedendo a peixe. Agora o Rei quer que eu ajude-o a pegar esse cristal. - Fala Jack desanimado.
- kkk. Eu acho é pouco Jack. Isso é por você ter me estressado quando chegamos a esse planeta.
Jheine olha para mim sem entender por que eu estava rindo.
- Então eu vou lá para não atrasar vocês dois. - Fala Jack se retirando da cama. - Jack desse da cama e vai na direção da porta feichada, ele a abre a sai por ela fechando atrás de si.
Jheine olha para mim. - Quantos anos você acha que o Jack tem? - Ela Pergunta sentado por cima de seu calcanhar.
- Eu não faço a mínima ideia Jheine. Mais acho que ele é muito velho.
- Vocês Traveler vivem muito tempo.
- Verdade. - Confirmo o que ela diz. - Temos bastante tempo de vida por que não envelhecemos e isso só começa acontecer apenas na fase adulta. Mais não somos imortais. Podemos morrer de qualquer outra forma, só não de velhice. Lembra que o rei falou ontem que ele tem trinta mil anos?
- Lembro. É muito tempo. - Ela vai até o armario para pegar sua bolsa. Eu percebi que ela ficou ali parada que nem estatua, penssando em alguma coisa. Depois do silêncio que dominava o quarto percebi que Jheine estava triste, eu vou até ela para poder saber o que estava acontecendo, eu conseguia ver uma gota de lágrima descendo pelo seu rosto. - Algum problema Jheine? - Pergunto olhando para ela. - Por que está chorando?
- Não foi nada Thomas. - E ela passa as costas dedo polegar em seu rosto para retirar a lágrima.
- Se não fosse nada você não estaria triste e chorando. - Coloco a mão direta em seu ombro. - Pode confiar em mim. O que está acontecendo? - vejo cair outra lágrima em seu rosto.
- Esse foi o único momento que tive para pensar em meus pais. E bateu aquela saudade em meu peito. - Cai outra lágrima. - Como será que eles estão Thomas?
Com minha mão esquerda retiro as lágrimas de seu rosto. Ela olha fixo pra mim.
- Eu acredito de todas as maneiras que eles estejam bem, e você tem que acreditar. - com minha mão esquerda pego em sua mão.
- Mais como Thomas? Cleives destruiu o planeta de Jack, e o que impedi dele destruir a terra.
- Eu ainda sinto que a terra está intacta, só não sei o que está acontecendo por lá agora. - Fixando meus olhos nos delas, penso no planeta Terra.
- Estamos na sala de sua casa Thomas.
Solto a mão dela, e ela começa a andar pela casa que estava com fitas de perícia.
- Você pode ir para casa e ficar com seus pais.
Será que fiz a coisa certa, deixar a garota que eu amo ir, e se eu nunca mais vê-la?! O que será de mim?! De repente ela vira e olha pra mim.
- Eu quero muito ficar com meus pais, mais irei te ajuda com seus problemas, ao lado de Jack e do Rei Percy. - Ela vai até a janela que dava pra ver sua casa. - Ali estão eles Thomas. E nem imaginam o que estam acontecendo.
Eu me aproximo dela por trás para brechas junto com ela. - Parece que eles estão tristes.
- Eles estão sentindo minha falta. - Ela coloca suas duas mãos para se apoiar na janela e chora baixinho, eu não aguentei ver sua tristeza e abraço ela por trás. Dizem que um abraço alivia varias dores, e é isso que estou tentando fazendo agora, eu escoro meu queixo em seu ombro esquerdo e falo palavras de conforto em seu ouvido, ela soluçava de tanta tristeza.
- Você já esta aqui Jheine, pode ficar, eu e Jack cuidamos do resto.
Passamos cinco minutos no mesmo canto sem ela da uma palavra, e eu percebo que ela já estava parando de chorar.
- Ficarei com meus pais. Só que não vai ser hoje, agora vamos para o planeta Zuro. Temos uma coisa a fazer. - Nem pareci que ela estava mais triste.
Ela se vira para mim e ainda abraçados voltamos para o quarto.
Saindo de cima do quarto, fomos ao encontro atrás da piscina. Chegando lá vemos o rei com ajudar de Jack e outros três Derfs colocando o cristal dentro de um buraco que tinha ao lado da piscina. Assim que eles colocam o cristal no buraco sai uma energia dele que vai direto para piscina a fazendo ficar energizada. A piscina começa ter ondulações e pequenos raios de choque. Eu e Jheine fomos para perto do rei e Jack. Prirla ficou observando de longe e os outros três Derfs que ajudaram o rei, foram ao encontro dela.
- Isso vai nos matar! - Comento para o rei observando os raios de choque saindo da piscina.
- Parece mentira mais vocês não levaram danos. - Fala o rei ao lado de Jack. - Pode confiar, a energia é uma fonte de alimentação para a piscina e não vai acontecer nada com vocês.
Jack ficava só olhando preocupado. - Você consegue Thomas.
Olho para ele e confirmo com a cabeça. Olho para Jheine e pego em sua mão sem ela mesma esperar. - Não vai acontecer nada de ruim. Pode confiar. - E ela confirma com a cabeça.
Damos os primeiros passos juntos para dentro da piscina.
- A primeira mudança já está acontecendo. - Fala Jheine olhando para sua sandália se transformando em uma bota que quase batia em seu joelho.
Olho para o rei e ele fala. - Tudo quê tocar na água enquanto ela estiver energizada passará por uma transformação. Até mesmo suas roupas.
Em seguida nós entramos na piscina, estamos de pé, olhando um para o outro, a água batia em nossos joelhos e agora só faltava mergulhar.
- Está Pronta para mergulhar? - Pergunto a ela.
- Sim Thomas. - Ela me responde.
E nós mergulhamos.
Estamos submerso há cinco segundos, quero passar o máximo de tempo possível para que nada de errado aconteça. Trinta segundos. Já percebo que Jheine não está segurando o fôlego. E então subimos devagar para não jogar água pelos ares, estando de pé novamente, a água vai descendo pelo nosso corpo e caindo para dentro da piscina, nossas roupas estão molhadas e temos que esperar um pouco antes de sair.
- Jheine?
- Oi Thomas.
- Seu cabelo está rosa! - E eu sorrio para ela.
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