3. Um Traveler Assassino
Capítulo 3
No momento que chego ao planeta Celêbeste, eu sinto uma fraqueza em meu corpo fazendo-me ir de joelhos no chão soltando a mão de Jack e Jheine.
- O que esta acontecendo, Thomas? - Pergunta Jheine me vendo de joelhos no chão da calçada. Todos que estavam por perto olharam para mim. Então me levanto disfarçando o máximo possível.
- Não sei muito bem. Mais me senti fraco com esse teletransporte que acabamos de fazer. - Respondo se levantando do chão.
- Está tudo bem Thomas? - Jack pergunta.
- Estou sim Jack. Obrigado por perguntar.
Existem quatro tipos de raças nesse planeta, os Flopios que vivem nas florestas: eles tem uma cor verde e se alimentam de plantas e frutas, os Derzites que vivem no deserto: a cor deles se assemelha a cor da areia, eles se alimentam de insetos e frutas, e os que vivem nessa região que estou agora são os Gratyos e os Gretyos. Eles são unidos por que são um povo religioso, alimentam-se de animais marinhos e frutas.
Os Flopios e os Derzites não são povos religiosos e tecnológicos. Eles seguem a cultura de seus ancestrais passando de um filho para o outro. Já os Gratyos e os Gretyos eram um povo tecnológico. O Mestre Cerby diz que o deus Celêbeste os dá à inteligência para desfruta dos conhecimento do universo.
- Jack, você já conheci a cidade muito bem, leve Jheine para comprar uma bolsa para viagem. E Jheine, eu sei que você não entende o idioma de Jack, e nem ele o seu, então não se estranhem. - Coloco a mão no bolso e puxo um pouco de argila que estava em um saco plástico. - Tome esse pouco de argila.
- Como você quer que nos compremos uma bolsa com isso Thomas? - Pergunta Jheine recebendo a argila.
- Não existe argila nesse planeta e em planetas próximos, e o povo daqui pensa que essa coisa simples é a coisa mais surpreendente da galáxia. Pode ter certeza que eles iram querer é dar três bolsas por essa quantidade de argila, mais não aceite, dê uma parte de argila a eles e guarde o resto, Jack sabe quais são os gesto para poder fazer as trocas.
- Há... Está certo então. Por que você anda com isso no bolso?
- Eu trouxe comigo antes de ir ao planeta Ambulos. Tenho que andar sempre preparado.
- há... Entendi... Vamos lá Jack.
- Não esqueça que ele não te entende! Vai lá Jack. Ela tá te chamando para ir. E não deixa acontecer nada com ela.
- Pode deixar comigo Thomas.
- Quando terminar de fazer as trocas me espere em frente o templo com Jheine.
Os dois vão atrás da bolsa e eu vou para o templo falar com o Mestre Cerby.
Todas as casas, lojas e templos tinha uma arquitetura cilíndrica e quadrada, seus telhados eram arredondados de cor verde. Nas ruas tinham estátuas do deus Celêbeste. O Mestre Cerby disse que os quatro povos desse planeta foi trazido por esse deus para frutificar o planeta, e até hoje só os Mestres tem o poder de conversa com o deus Celêbeste.
* * * * * * *
Quando chego no templo eu vejo o Mestre Cerby no altar, vou até ale, quando chego lá eu falo. - Mestre Cerby! - E fico de joelhos no chão de frente para ele.
- Thomas. O que te trás aqui outra vez?
- Mestre Cerby. Um coisa estranha foi até á terra e disse que ia me matar. Ele disse que matou meu pai e minha mãe. Ele era de outro planeta e minha amiga Jheine entendeu o que ele estava falando. Ele me seguiu para o planeta Ambulos e depois para o planeta Jherf através de teletransporte. - Eu falei tão rápido que fiquei sem ar nos pulmões. Mais eu queria uma resposta do que era aquela coisa.
- Calma Thomas, tenha calma. Eu já te falei que todo Derf tem um valor espiritual. Não chame outros Derfs de coisas. Já te falei isso.
- Desculpa Mestre Cerby. É por que na terra as pessoas de lá chamam os Derfs de ET ou Ovines, e é difícil de se acostumar com outras palavras.
- Eles ainda são um povo pouco desenvolvido Thomas. Eles ainda têm muito que aprender. Agora fale com calma.
Eu expliquei tudo para ele, desde o planeta Ambulos até o planeta Jherf.
- Blaghito! Esse nome não me é estranho. Ele disse que esse Blaghito o impediu de te matar, quando você era uma criança?
- Disse. E depois chamou meu amigo Jack de Blaghito no planeta Jherf e depois foi embora.
- Existem muitos Derfs parecido um com outro Thomas. E ele confundiu seu amigo Jack com algum outro Derf que te salvo no dia que sua mãe morreu. Você não acredita que aquela seu amigo pode ser tão forte, acredita?
- Não sei. Ainda não conheço o passado dele.
Eu ainda estava de joelhos no chão. Caso eu não ficasse mais de joelhos no chão o Mestre Cerby iria mandar eu me retirar do templo. Ficar de joelhos no chão representa um grande valor de suas dúvidas.
- O que tentou te matar é um Travele Thomas, um Traveler como você, só que ele é um assassino, e se ele tentou te matar sem nenhum motivo, já deve ter matado outros Traveler por ai. Ele é muito mais velho e forte do que você, e é por isso que ele consegui viajar para outras galáxias. Não é possível um Derf ter criado um teletransporte para outras galáxias. Podem criar um teletransporte para planetas de sua própria galáxia. Além disso, é impossível.
- Mais por que Mestre Cerby?
- Toda galáxia tem uma camada protetora Thomas, e só quem consegui passar por ela é um Traveler ou um Derf junto com outro Traveler. Mais isso irá desgastar muito de sua energia.
- Está querendo dizer que tenho uma energia dentro de mim?
- Sim... e se você usar seu teletransporte muitas vezes sem se recuperar ficará fraco.
Agora eu entendi por que fiquei fraco quando vim para esse planeta mais Jack e Jheine, eu divide minhas energias com eles e fiquei mais fraco. E foi a primeira vez que usei meu teletransporte várias vezes em seguida e sem pausa.
- Agora voltando ao assunto Mestre Cerby. Esse Traveler foi até minha casa para mim matar. Então o que devo fazer?
- Vá para o planeta Zuro, ele fica bem próximo daqui. O Rei de lá irá te ajudar.
- So mais uma pergunta Mestre Cerby! A pedra Kilym existe de fato?
- Pedra kilym... Já ouvi falar sobre essa pedra. - Ele fica pensativo. - Depois que você ter sua ajuda no planeta Zuro, vá ao planeta Plantonon e se forme por lá.
- Obrigado Mestre Cerby. - Eu agradeço a ele e me levanto para sair do templo, logo vejo na porta do templo Jheine e Jack me esperando do lado de fora com a bolsa no ombro de Jheine. Vou até eles e explico o que Mestre Cerby me falou.
- Então não vai dar para nós ir ao planeta Zuro hoje. Eu já perdi muita energia vindo para cá com vocês dois. Temos que passar a noite nesse planeta. - Explico estando em frente o templo.
- Entendi Thomas. Há. Já ia esquecendo-se de te falar. Você tinha razão. Os Di...rfs... Daqui quiseram dar três bolsas pela argila. - Eu caio em uma gargalhada a vendo tentar falar Derf. - Você é sem graça Thomas.
- Desculpa. Mais ainda bem que vocês não gastaram toda argila. Com o resto da argila vamos passar uma noite hospedado em umas das casas aqui. Pode me dá o resto da argila? - Estendo o braço na direção de Jheine.
- O Jack gastou o resto, eu tentei falar para ele quê não era pra gasta, mais ele não me entendeu. Fiz até gestos para ele.
- Thomas. Eu... Eu... Desculpa eu troquei o resto da argila por essas frutinhas. - Jack e seu olho grande por comida.
- Ahhhh... Jack... Agora vamos dormir na rua.
- Desculpa Thomas. Eu não sabia que íamos ficar mais tempo nesse planeta.
- Há Jack. Você vai vê. - Corro atrás de Jack mais ela foge de mim, ele era muito rápido para um Derf de pernas curtas, ele se desviava de me igual galinha.
Eu percebo que Jheine estava olhando para mim, acho que ela está gostando disso tudo.
Continuo correndo atrás de Jack. - Eu te pego Jack, eu te pego. - Olho para ela mais uma vez e ela estava sorrindo. Eu paro de correr e fico olhando para ela. Eu vejo aquele sorriso no rosto dela, e sorrio de volta, até o momento que sinto alguma coisa puxando minha blusa.
- Por que você parou Thomas? - Olho para o que estava me puxando e era Jack.
- Como você é cara de pau Jack! - Ele foge de mim outra vez e corro atrás dele.
- Tá certo Jack. Você venceu. - Falo estando muito cansado e pegando no estômago sentindo uma dor.
Eu vou até Jheine e Jack vem logo atrás de mim com as frutinhas nas mãos. Chegando lá vejo a bolsa que ela trocou pelas argilas. - Bonita essa bolça, combinou muito com você.
- Foi o Jack que escolheu.
Olho para Jack e faço cara de mau. - Você vai dividir essas frutinhas com a gente Jack. - Falo para ele. - É melhor procurar um lugar pra passar a noite, aqui o tempo passa mais rápido. Quando for manhã nós vamos para o planeta Zuro. Então é melhor nós descansarmos o máximo possível. Já quê Jack comprou as frutinhas não iremos passar fome a noite.
Andamos um pouco para fora da cidade, onde nós avistamos um campo elevado com uma árvore grande e vermelha bem no topo.
- Vamos lá para cima, é bem mais seguro do que ficar na cidade. - Falo para Jack e Jheine.
* * * * * * * *
Já estando lá em cima esperamos ficar mais tarde para irmos dormi.
Já era noite e Jack foi o primeiro a dormi ficando só acordado eu e Jheine. Nós sentamos no chão e nos escoramos na árvore grande. Ela ficou bem próxima de mim, mais não chegou a colar.
- Será que na terra já é dia Thomas? - Ela pergunta vendo a linda vista da cidade a noite
- Me deixa ver aqui. - Olho para meu relógio. - Sim. Já é dia lá.
- Legal Thomas. - Ela se anima - Você está fazendo dezoito anos agora. Parabéns. - Ela vai na minha direção e mim da um abraço.
- Obrigado Jheine... - Estava tão desanimado que a minha timidez passou foi longe de mim.
- Você está triste Thomas. - Ela pergunta voltando para seu lugar de antes olhando para meu rosto.
- É meu pai. Já perdi minha mãe e agora meu pai. - Eu baixo a cabeça.
- Lamento Thomas. - Ela fala aquilo se aproximando de mim até colar. Meu coração acelera, so quê dessa vez é mais rápido. Eu acho que ela vai fazer alguma coisa. Meu sentimento de tristeza agora passou para envergonhado. Até que ela pousa sua cabeça em minha perna se deitando na grama. Fico todo vermelho igual pimenta.
Ela me pergunta sobre as minhas aventuras em planetas diferentes. Eu falo de todos que já fui, de como eu encontrei Jack e de quando já ia morrendo.
- Aquele primeiro planeta que nós fomos quando estava fugindo daquele Travele era o planeta Ambulos!
- Eu não me lembro muito bem Thomas. Eu estava com medo e confusa ao mesmo tempo, a única coisa que eu me lembro é de ter visto uma luz azul.
- Era o Grintis, o Sol para você entender melhor.
Eu perguntei a ela se um dia ela quer ir visitar o planeta Ambulos comigo e ela aceito meu convite.
Passamos a maior parte da noite conversando sobre minhas aventuras, de como eu conseguia disfarçar meu poder sem as pessoas saberem, de que eu não irei mais envelhecer a parte do dia de hoje, sendo que não morrerei mais de velhice, mas isso não me empedi de morrer por outras coisas. Ela perguntou quase tudo da minha vida, perguntou até se eu já tinha namorada, eu fiquei logo vermelho quando ela fez essa pergunta. Depois de uma longa conversa Jack se acorda a vem até nós.
- Parabéns Thomas. - E ele cai em cima de mim em um sono profundo.
- Não temos cobertor mais temos o Jack. - Quando falo isso ela sorrir para mim. Eu ajeito Jack do meu lado em uma posição agradável para ele dormir. Com um tempo de longas historias da minha vida Jheine dorme com a cabeça em minha perna. Eu pego na cabeça dela de leve e tiro de cima da minha perna colocando no gramado, em seguida eu me deito entre ela e Jack. E dormimos até o dia amanhecer.
* * * * * * *
- Thomas, Thomas, acorde! - Quando abro meus olhos era Jack na minha frente me chamando. - Acorda Dormioco, temos que ir para o planeta Zuro. - Eu já tinha esquecido. Passei tanto tempo conversando com Jheine que tinha esquecido de todos os meus problemas.
- Onde tá a Jheine? - Me levanto do chão o mais rápido possível, e não vejo ela em lugar nenhum.
- Ela falou alguma coisa, mais eu não entendi nada do que ela falou.
- Mais você sabe para qual direção ela foi Jack?
- Ela foi ali para baixo, na direção do lago. Há... Ali vem ela Thomas.
Eu espero ela chegar para pergunta onde ela tinha ido, ela estava com o cabelo molhado, acho que ela foi tomar banho, mulheres são tão vaidosas.
- Bom dia Thomas.
- Bom dia Jheine.
Eu pergunto por que ela tinha saído sem nós, e ela disse que tinha ido lavar o rosto e beber um pouco de água no lago. Ela disse que a água de lá era muito limpa.
- Ainda bem que não aconteceu nada com você.
- Thomas, acho quê você tá gostando dela. - Jack se mete na conversa e ela me pergunta o que ele falou, eu não queria falar a verdade para ela porque eu ia ficar com muita vergonha, e disse que ele estava com dor de estômago. Ela ri e Jack fica sem graça por que ele tinha entendido o que eu tinha falado para ela.
- Peguem na minha mão. - Jack é o primeiro a pegar, ele levou sua mão com tudo na minha querendo da uma mãozada.
- kkkkkkkkk - Eu acho graça vendo o que ele estava tentando fazer, mais sua mão era tão peluda quê não senti nenhuma dor. Em seguida Jheine pega na minha mão.
- Preparados?
- Sim. - Os dois falam ao mesmo tempo e em seguida penso no planeta Zuro.
Sua opinião faz uma grande diferença...😁😁😁😁
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