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2. Planeta Jherf

Capítulo 2


Chegamos ao planeta Jherf e não demorou muito para tal, pois só levamos sete milésimos de segundo para chegar. Os Derfs daqui não são muitos amigáveis e só me aceitaram aqui com Jack porque sou um Traveler. Se não fosse isso eu com certeza não estaria aqui neste momento com Jack.

— Por que você fez isso? — Jack perguntou em um tom nada agradável.

Ainda acho graça de Jack. — Está certo. Parou. — Eu contento a gargalhada.

Lembro que da última vez em que sai desse planeta, eu estava em cima de um monumento Jherfiliano, então voltei agora para esse mesmo local. O monumento se parecia bastante com as pirâmides do Egito, porem essa possui vinte metros de altura. Nunca tive coragem de perguntar aos Jherfilianos se eles tiveram influência com as construções das pirâmides da Terra, pois não quero manter muito contato com eles apesar da minha curiosidade. Os únicos desse planeta com quem me comunico são o prefeito e a recepcionista do prédio onde Jack fica hospedado quando volto para a Terra.

- Olha só amigão, eu vou te deixar no prédio onde você sempre fica hospedado quando vou á Terra. Quando meu aniversário acabar, eu venho te buscar para irmos ao planeta Frizon. Depois iremos atrás da pedra Kilym. Fechado?

— Está certo! — Jack revira os olhos.

Ele tem muito medo dos Jherfilianos. Mais como não ter?!

Os Jherfilianos são criaturas horrorosas que possui uma cor cinza, andam de quatro como animais, sua altura pode chegar até dois metros e meio e não usam roupas, pois possuem uma crença que os proibi de usar qualquer tipo de vestimenta. Eles também são Derfs muito inteligente, pois foram eles que criaram o tradutor Jherf que tem como objetivo ajudar qualquer outro aliado dele a entender a linguagem Jherfiliana e vice-versa.

O prefeito daqui me contou que, por volta de cinco milénios atrás, um Traveler havia nascido aqui nesse planeta. Foi esse Traveler que criou o tradutor Jherf e o tradutor universal, sendo esse último feito para traduzir todo o tipo de linguagem da via láctea. Porém somente o povo daqui usava o tradutor universal, nunca vendendo-o para outros Derfs. Depois de meio milénio, o Traveler daqui havia sumido e ninguém mais teve notícias dele.

— Vamos lá Jack!

Descemos as escadas da pirâmide e fomos para o prédio onde Jack ficaria, e tenho que dizer que ele é enorme, sendo três vezes maior do que os arranha-céus da Terra. Sua estrutura é surpreendente, tendo um movimento giratório. Mas, para uma espécie que possui mais de dez milénios de existência, ainda não é nada comparado aos planetas que eu já visitei. Cada cidade aqui possui dois prédios que tocam o céu, pois possuem um grande valor cultural para os Jherfilianos. Só entram nesse prédio os Jherfilianos que possuem um alto poder. Como sou um Traveler, o prefeito me deu essa autoridade. Ao redor dos prédios existem prédios menores, entretanto eles não podem ultrapassar os cem metros de altura. Eles realmente possuem uma cultura muito diferente de qualquer outra que eu tenha visto antes, mas cada planeta possui mesmo sua própria cultura.

* * * * * * *

Ao chegar no prédio, vou até a recepcionista e peço o chip do meu quarto, pagando o valor do mês em dinheiro Jherfiliano. É bem complicado de ganhar dinheiro nesse planeta e minha reserva está muito pouca, o pior é que não quero ter que caçar outro Grupt para fazer trocas por mais dinheiro.

O Grupt é um animal encontrado no planeta Miziry, que pertence a esse mesmo sistema solar. Ele é um animal selvagem que vivi em baixas temperaturas, por isso vivem no planeta mais afastado de sua estrela.

O planeta Miziry foi colonizado a dois milénios atrás pelos Jherfilianos. Foi nesse mesmo tempo que eles criaram o colonizador de planetas, que é um dispositivo que faz com que um planeta sem condições de vida seja habitável.

Os Jherfilianos levaram todos os animais daqui para o planeta Miziry, fazendo de lá um tipo de fazenda. Os que não conseguissem suportar o frio acabariam morrendo.

— Vem comigo Jack!

Entramos em um compartimento onde deveria ser o elevador, igual dos prédios da Terra, mas aqui é somente um espaço vazio de nove metros quadrado e pouco iluminado. Assim que adentramos no compartimento, a porta se fechou e em seguida abriu-se uma luz na minha frente, seguida de uma mensagem de áudio.

— Posicione seu chip!

Fiz o que a voz pediu e logo em seguida eu fui teletransportado diretamente para meu quarto.

— Isso me deixa com enjoou toda vez. — Jack falou meio grogue.

Foi engraçado o ver falando daquele jeito. O pior é que ele tem mesmo razão, o teletransporte daqui é muito ruim.

— Eu já vou indo então.

— Tá... Thomas... — Ele soou desanimado.

Da última vez em que o deixei em um planeta, acabaram culpando-o pela destruição de uma parte da cidade onde ele estava. Eu perguntei a ele sobre o que havia acontecido, mas ele me disse que não sabia de nada e que estava dormindo na hora que tudo aconteceu. É por essa razão que prefiro que ele fique aqui.

— Por que você não vai se divertir no jogo de realidade virtual?

— É, pode ser! — Ele deu de ombros.

A realidade virtual é um jogo muito legal e os jogos terrestres não se comparam em nada com os daqui. No jogo de realidade virtual, o jogador é você mesmo, é muito divertido.

— Boa diversão. Até logo! — Me teletransporto de volta para a Terra.

Quando eu estava na Terra e fui para o planeta Ambulos, eu estava em cima de um prédio onde ninguém me poderia ver saindo ou chegando de teletransporte. Foi para esse prédio que eu retornei agora. No ano de 2017.

Parecia até que eu passei mais de um dia fora e mal posso esperar para ver meu pai. Aqui na Terra está de noite e do prédio que estou eu posso ver a metade da cidade iluminada. Bom, é melhor eu ir logo para casa.

Saio do prédio sem que ninguém me perceba, exatamente como eu esperava. Ando cinco quadras até minha casa, sem nenhuma surpresa no meio do caminho.

Estou em frente à minha casa e as luzes estão todas apagadas, como se meu pai não estivesse lá dentro agora. Vou até a porta e pego a chave que está em meu bolso para abri-la. Entro em casa e acendo as luzes que fica na entrada.

— Pai? — Chamo enquanto guardo em cima do armário o cavalo de madeira que Jack me deu. — Pai? — Chamo outra vez, novamente sem resposta.

— Thomas? — Uma voz feminina surge atrás de mim.

Me viro e deparo-me com minha vizinha, Jheine.

— Oi! Tudo bem com você Jheine? — Vi uma expressão de tristeza em seu rosto.

Eu me preocupo com ela, e como não se preocupar com a garota pela qual sou apaixonado desde o fundamental?! Mas é uma pena que ela não saiba.

— Não sei como te falar isso Thomas. — Ela suspirou — A polícia... — Ela não estava encontrando coragem para dizer o que queria.

— Aconteceu alguma coisa grave? — Me aproximo dela, já preocupado com o que possa ser.

— Sim! É seu pai Thomas, ele... Ele morreu. Lamento muito! — Ela respirou fundo — Eu não sabia como te contar isso. A polícia ainda está fazendo investigações, mas ainda não conseguiram descobrir nada.

— Mas... Mas como? Como isso pode ser possível? — Minha voz estava falha — Há uns dias atrás ele estava aqui mesmo nessa casa. Isso só pode ser um engano! — Me negava a acreditar naquilo.

— Lamento Thomas, mas é a verdade.

Eu conheço Jheine muito bem e saberia se ela estava apenas brincando ou não, e ela não estava brincando de fato.

— Thomas! Thomas! Thomas! Em fim você apareceu. Já estava começando achar que você não iria mais voltar para casa. — Um Derf sai de um dos cómodos escuros da casa.

— O que é essa coisa Thomas? E por que ele sabe seu nome? — Jheine grita.

— Ah Thomas! Eu mesmo queria falar para você que seu pai havia morrido, mas agora você já sabe. - ele falou de modo sombrio.

— Quem é você? — Encarei-o.

— Você não se lembra de mim? Eu matei sua mãe bem na sua frente e você ainda não se lembra de mim?! Ah, é mesmo! Você era só um bebezinho que eu poderia ter matado também, mas aquele idiota do Blaghito me impediu de matar outro Traveler. Entretanto, eu já cuidei dele. — Ele abriu um largo sorriso assustador.

— Do que você está falando? Minha mãe morreu de acidente de carro! — Vociferei.

— Não Thomas! Fui eu quem matou sua mãe, assim como fiz com seu pai. E agora o próximo será você e ela! — Ele apontou para mim e Jheine.

- Olha só Jheine, não podemos ficar aqui, então não se assuste com o que ver. Depois te explico melhor. — Pego na mão dela, segurando firme, já pensando no planeta Ambulos.

Voltei para a montanha do planeta Ambulos, só que agora eu estava com a garota que eu gosto. É uma pena que não poderemos desfrutar do lindo planeta e seu lindo por do sol.

— Onde nós estamos? — A voz de Jheine saiu assustada.

— Depois te explico. Vem comigo! — Puxei-a pela mão.

Não tenho nem tempo de correr montanha abaixo, quando aquela mesma criatura, que estava em minha casa, aparece bem na nossa frente.

— Onde vocês pensam quê vão?! — ele me fez parar.

— Droga! — resmunguei.

Não podemos ficar aqui. Tenho que ir buscar Jack para que possamos ir os três para outro lugar onde esse ser não possa nos achar.

Penso no planeta Jherf e fomos os dois teletransportados para o quarto onde Jack estava a jogar um jogo de guerra.

— Temos que sair daqui agora Jack! — acabo assustando-o sem querer.

— Quer me matar de susto cara?! — Ele se recompôs — Quem é essa Thomas? E por que você já voltou? Está acontecendo alguma coisa errada? — ele começou a fazer muitas perguntas.

— Sem tempo para respostas amigão!

— Isso tudo é um sonho? — Jheine solta minha mão e caminha na direção da janela, vendo a vista da cidade lá de fora.

Não tive nem tempo de responder-lhe, pois aquela coisa me seguiu até o quarto de Jack.

— Você não vai mais fugir de mim Thomas. Eu demorei muito tempo para te encontrar de novo, e dessa vez não terá ninguém para me impedir.

— Quem é esse Thomas? — Jack pergunta, fazendo com que aquela coisa lhe notasse.

— Droga! Você ainda está vivo Blaghito. — E tão rápido quanto apareceu, ele desaparece.

— Você o conhece de algum lugar Jack?

— Não que eu me lembre Thomas.

Me aproximo do local onde a criatura estava a poucos segundos e sinto uma energia vir de lá. Eu senti que sabia para onde ele foi, porém o planeta ao qual ele foi não pertence a essa galáxia, sendo de outra. Acho que foi assim que ele me seguiu até o planeta Ambulos e depois até aqui. Mas o que era aquela coisa afinal?

— Olha só Thomas. — Jheine vem até mim — Eu não sei o que está acontecendo, mas se não for um sonho eu quero voltar para casa. Meus pais vão ficar preocupados comigo.

É difícil para me ter que negar um pedido vindo dela, mas eu sei que se eu a levar de volta para casa, ela pode acabar morrendo.

— Desculpa por te envolver nisso tudo Jheine! Era somente para eu ir pra casa e comemorar meu aniversario com meu pai, mas acabou acontecendo isso tudo. Aquela coisa que estava nos seguindo sabe quem você é e não estará mais segura na Terra. Fique comigo até que tudo isso se resolva e depois te levarei para casa.

Eu sei que não era o que ela pretendia ouvir, mas concordou mesmo assim em ficar comigo. Ela sabe que não pode arriscar a sua vida e nem a de seus pais.

— Desculpe Jack, não vamos mais para o planeta Frizon. Nós iremos para o planeta Celêbeste atrás de respostas.

Pego a mão de Jheine primeiro e meu coração acelera, algo que nunca havia sentido antes. Eu olhei em seus olhos e ela nos meus, pude perceber a quão assustada e confusa ela está, mas logo ela acabará se divertindo nessa aventura em novos planetas, eu tenho certeza.

— Me dê a sua mão Jack! — Ele fez como pedi e esticou seu longo braço para que eu pudesse pegar sua mão — Esta preparado? — Olho para Jack.

— Estou! — ele responde.

Depois olho para Jheine.

— E você? Está preparada? — Pergunto olhando para aquele lindo rosto. Um rosto que mim apaixonei quando tinha 12 anos. Até lá nunca tive atitude de dizer á ela o quanto sentia por ela. Mais esse dia logo chegará, o dia que mostrarei meus sentimentos para ela.

— Estou Thomas. — Ela responde com uma doce voz.

— Não soltem minha mão. — E assim nós três fomos para o planeta Celêbeste.

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