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Aviso antes de tudo: não é uma continuação da história contada nos capítulos anteriores, eu vou reescrever alguns capítulos e mudar umas coisas, muita vergonha alheia ver o que eu criei em 2017. Enfim, o universo dessa história não é 100% fiel ao desenho.

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 Saio de um longo banho e me sento na cama ainda com a toalha na cintura, solto um longo suspiro, a semana foi longa e exaustiva. A Star foi convidada para algum evento real com a família dela há algum tempo e eu não sei quando ela vai voltar, parece que as coisas ficam mais chatas quando ela não está comigo. 

 Me levanto e encaro o espelho, meu rosto parece cansado e as minhas olheiras estão profundas. Coloco a calça do meu pijama e desço para a cozinha.

 _Hola mamá.

 _¿Como estás, cariño?

 _Só um pouco cansado, tem alguma coisa pra comer?

 _Eu deixei comida pra você em cima da mesa. Eu e seu pai vamos jantar fora, tudo bem?

 _Gracias mami, cuidate.

 _Te amo.

 Ela me da um beijo na testa, meu pai espera ela na porta e acena pra mim dizendo tchau. Pego a comida, subo para o meu quarto e coloco a primeira série que aparece. Enquanto o episódio termina e  eu continuo entediado, sinto um cheiro de queimado vindo da janela e levanto rapidamente preocupado.

 No parapeito da janela havia um cartão ainda em brasas e uma rosa de fogo, acabou de ser entregue, olho para o lado de fora não vejo ninguém então fecho a janela e pego o cartão. Olho para a rosa sem saber o que fazer com ela.

 _...Se eu colocar na água... ela morre? Ou só apaga? Mas se a rosa apagar significa que ela morreu?.. depois eu pergunto pro Tom.

 Me sento no canto da cama e começo a ler o cartão.

 _Baile da lua sangrenta... ele deve estar tão ocupado quanto a Star, ou ela pode estar lá também. - Viro o cartão e vejo meu nome em uma letra meio garranchada. - Olha só ele mesmo escreveu o cartão.

 Dou uma leve risada e me deito de costas na cama, pego meu celular e começo a procurar o contato do Tom.

  _... "El diablo cornudo" achei. 

 Ligo pra ele e dentro de alguns longos segundos ele atende.

 _Oi?

 _¿me estás pidiendo una cita, Tom?

 _Sim fui eu que roubei a sua cueca.

 _Você fez o que?

 Tom começa rir do outro lado.

 _Em português por favor Marco.

 _Achei que você quisesse aprender espanhol.

 _ Mas eu estou aprendendendo olha só. - Ele respira fundo e limpa a garganta. - Hola mi nombre es Tom. 

 _Eu te ensinei essa mês passado.

_Shhhhhhhhh espanhol é difícil de aprender quando não é você que está me ensinando. Enfim, qual o motivo da ligação señor?

 _O convite.

 _Você vem?

 _Não sei.

 _Não sabe..?

 _¿Cómo voy a ir al infierno si sigo vivo?

 _Marco.

 _Desculpa, cariño. Como eu desço ai no inferno? Eu vou só andando ou eu preciso morrer primeiro?

 _Eu ia mandar um "motorista", mas se você quiser tentar vir andando...

 _Eu aceito o motorista. Mas olha eu vou ficar muy poco tiempo.

 _E isso teria algum motivo..?

 _Semana movimentada, eu estou meio cansado.

 _Então é bom se arrumar logo. Vou mandar a sua carona, ele chega em uns 30 minutos. Se prepara que a noite vai ser caliente.

 _Deja de coquetear conmigo diablo travieso.

 _No quiero.

 _Você entendeu o que eu disse!

 _No. Me não hablar espanhol.

 Ele começa a rir e desliga antes que eu pudesse responder. Olho em volta procurando por alguma roupa decente para um baile, acabo optando pelo meu traje de charro.

 Enquanto colocava minha última peça de roupa me lembro da rosa de fogo que deixei na janela, no momento em que a flor entra em contato com minha mão percebo que o fogo não me queima, coloco ela na minha jaqueta e me olho no espelho, ficou muito melhor do que esperava. Tiro uma foto e mando para a Star com a legenda "voy a robar tu novio".

  Enquanto espero a minha carona, arrumo o que baguncei enquanto me arrumava, quando vou fechar a gaveta da minha escrivaninha vejo a maquiagem que sobrou do último ia de los muertos, me olho bem no espelho novamente.

 _É, acho que vai ficar bom.

 Desenho uma caveira mexicana que termina na parte superior dos meus lábios, finalizo com os detalhes em dourado e preto para combinar com a minha roupa.

 _Perfecto.

 Ouço um barulho na janela e me viro esperando encontrar Tom, porém, vejo um demônio carregando uma espécie de caixa não muito grande mas com espaço suficiente para pelo menos duas pessoas. Sem muita hesitação entro no caixote, não tem muito do que suspeitar, quem mais me mandaria um dêmonio carregando uma caixa?

 No banco havia uma pequena cartinha lacrada com um selo sofisticado até demais para o Lucitor que eu conheço, abro com cuidado para não estragar e dentro eu vejo que tem as informações necessárias para poder aproveitar o baile, a ordem das músicas, as atrações, onde fica a comida, e todas essas coisas. Logo abaixo da lista de instruções tem algumas escritas a mão: 

 - No caso da festa estar chata, você estiver cansado ou quarquer outro motivo, meu quarto fica no subsolo, é só pedir direções pro mordomo mais próximo e dizer o seu nome. Infelizmente eu não vou poder ir com você já que sou eu que estou administrando o baile inteiro.

 - Se você quiser voltar pra casa e eu não estiver por perto pra te ajudar com isso, no meu quarto tem um telefone específico para isso, se você não for pro meu quarto então procure o mordomo de terno vermelho que vai ficar perto das atrações.

 - Não saia do salão com ninguém que você não conheça. É sério. Não confia em ninguém. 

 - Bom, você está livre pra andar pelo salão, brincar e conversar com quem quiser, eu queria muito ficar com você o tempo todo, mas eu tenho que ter conversas chatas com pessoas chatas de vez enquando e você ficaria entediado. 

 - A Star foi convidada mas não sei por quanto tempo ela vai ficar ou quando ela vai chegar então não se força demais ok? Se precisar descansar pode ir pra casa.

 Ele parece tão responsável, acho que as últimas semanas organizando e estando no comando de tudo ainda está afetando ele um pouco. Bom, espero ver a Star mesmo que por pouco tempo, faz tempo que não converso com a minha melhor amiga.

 A porta se abre novamente e eu vejo um longo corredor a minha frente com grandes portas no fim, caminho devagar observando meus arredores e arrumando minha roupa. Chego perto das portas e já posso ouvir a música.

 Levanto a minha mão para abrir as portas mas quando toco a maçaneta, elas são abertas pelo lado de dentro. O salão estava cheio, a música alta e a decoração perfeita, ando devagar enquanto olho atentamente os detalhes, quando me viro para o lado vejo Tom com uma taça na mão me observando com um sorriso de canto. Ele acena e começa a vir em minha direção, o mesmo está usando um terno branco com um corset vermelho vinho, na gravata estava estampado o desenho de uma rosa de fogo. 

 Tom para ao meu lado, olha para o salão e pergunta:

 _O que achou? Exagerei muito?

 _Eu achei incrível. Ainda parece o inferno, mas, ainda está muito bonito.

 _Acho que eu posso dizer a mesma coisa de você, gostei roupa.

 _Gracias, eu queria impressionar mi novio.

 _Então você conseguiu, nunca estive tão boquiaberto em toda a minha existência.

 _E quem disse que eu estava falando de você, huevón.

 _Não precisa mentir Marco, eu sei que a gente namora.

 Nós rimos e ele apoia o braço no meu ombro.

 _Posso te mostrar o lugar?

 _Eu estava esperando você perguntar.

 Ele dá um passo a frente e segura a minha mão me guiando pelo salão e apresentando alguns dos convidados no caminho. Aproveito para comer um pouco no caminho,  ele me parou dramaticamente algumas vezes quando eu pegava alguma comida que ele julgava "venenosa para humanos".  Tiramos algumas fotos, dançamos e conversamos com alguns amigos dele, pouco tempo depois ele disse que precisava resolver alguns assuntos importantes e me deixou para explorar o lugar sozinho.

 Eu já tinha conversado com todo mundo que eu conheço, experimentado (quase) todas as comidas do buffet e todas as outras coisas interessantes. Ele disse que ficaria ocupado mas conseguiu tempo para me mostrar tudo que ele planejou pro baile, huevón. Não tenho mais nada pra fazer então, acho que eu posso ir bagunçar um pouco o quarto do Tom.

 Olho em volta procurando os mordomos e vou na direção da atração mais próxima, encontro um bem alto que está usando um terno preto e elegante, ele está segurando uma bandeja e algumas bebidas que parecem estar em chamas.

  _Oi, você é um dos mordomos, certo?

 Ele olha para mim de cima, olhos amarelos e chifres curvados, o mesmo assente.

 _O meu nome é marco, eu estou procurando o quarto do tom.

 Ele sinaliza para que o siga e então começa a andar, vejo sua cauda movimentando-se enquanto ele se move pelo salão. Agradeço e continuo andando próximo a ele.

  Entramos em uma porta nos fundos do salão e começamos a descer escadas, todo o percurso é mal iluminado e estreito. Chegamos em um corredor tão escuro quanto as escadas com algumas portas simples, dios mío que lugar estranho.

 Andamos por mais 5 longos minutos quando o mordomo para bruscamente em frente a uma porta maior e mais decorada que as outras. Ele sorri, abre a porta e se curva levemente me esperando entrar. Continuo andando e olho para dentro do quarto, não havia nem um tipo de iluminação, sem pensar muito entro no cômodo e procuro rapidamente um interruptor quando sinto um empurrão forte, perco rapidamente o equilibrio mas me levanto logo em seguida, vejo a sombra do "mordomo" e a porta se fechando.

 _Espero que não tenha medo do escuro, Marco.

 A voz desaparece junto com os passos no fim do corredor. 

 _Vete al carajo cornudo.

 Ainda xingando o mais alto que consigo, tento abrir a porta, sem sucesso. Pego o celular no meu bolso e ilumino o quarto.

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