Votem e boa leitura.

[Alerta +18 🔥] ou seja, teremos poucos comentários hoje, porque maior parte do capítulo é quente..ksks

Já haviam se passado cinco dias desde a chegada de Kim Taehyung, e tudo o que havíamos feito, foram beijos silenciosos e certo cuidado para tal coisa não nos atiçar desastrosamente.

Eu sentia que Tae queria tanto quanto eu, era engraçada a forma que tentava fugir de mim quando se sentia quente, o nervosismo sempre o fazia esbarrar em alguma coisa, tropeçar ou segurar um choro de insatisfação.

Apesar dos pesares, meus avós estavam se acostumando rapidamente com a presença do garoto, era incrível o quanto as pessoas não demoravam muito para simpatizar com o mesmo. Era algo à se pensar, afinal, Alice parecia ser a única que tinha um sentimento averso ao carinho por Kim Taehyung.

Eu iria aproveitar minhas férias ao seu lado, não tanto quanto gostaria, mas ainda assim iria ter sua companhia, e isto era o suficiente, pois Tae sempre falava de coisas agradáveis... Bem, exceto em uma tarde de terça-feira quando resolveu contar sobre seu novo trabalho e principalmente sobre a garota que trabalhava junto consigo.

ㅡ A garota fofinha disse que eu sou um ótimo vendedor e depois me contou um segredo bem no meu ouvido quando saímos para buscar algumas caixas no depósito da loja...

Taehyung contava distraído enquanto mastigava vagarosamente os biscoitinhos que vovó havia preparado para o lanche da tarde, parecia feliz enquanto contava sobre seu trabalho na loja de pelúcias, no entanto, eu não me encontrava com a mesma felicidade monumental do garoto.

ㅡ Essa garota não têm nome não? - falei sem pensar, meus cotovelos estavam apoiados sobre a mesa e minhas pernas se movimentavam freneticamente por baixo da mesma.

Eu me sentia um tanto incomodada quando Taehyung se referia à garota que trabalhava consigo como garota fofinha. Sem contar no sorriso largo que surgia em sua face ao falar sobre tal menina. Eu confiava em Tae, e eu sabia que era um ciúme incabível, mas não era como se eu conseguisse evitar sentir tal sentimento.

ㅡ Sim. O nome dela é Suran. - respondeu, simplista.

ㅡ E que segredo ela contou em seu ouvido quando estavam no depósito? - tentei não deixar muito óbvio meu desconforto e desviei o olhar para a janela aberta perto da pia.

ㅡ Eu não posso contar. - falou simplesmente e torci o nariz.

ㅡ Por quê não?

ㅡ Segredo, Lou. Se ela disse que iria me contar um segredo, então quer dizer que ela estava me confiando tal coisa, não é? - comeu mais um biscoito e mordi o interior da minha bochecha.

ㅡ Mas...

ㅡ Segredo, Lou.

Resmunguei qualquer coisa baixinho e encarei Taehyung, inevitavelmente chateada com alguma coisa que eu sequer sabia ao certo.

ㅡ E qual é a dela, ein? De ficar contando segredinhos para o meu namorado...

ㅡ Eu não sei. - tomou o resto do suco de laranja que sobrara em seu copo. Taehyung nem parecia notar o quanto aquela conversa estava se tornando desconfortável para mim.

Eu não o culpava, afinal era eu quem estava tendo uma pequena desavença interna em relação à garota que parecia estar ganhando espaço na vida de Taehyung. E eu não digo que seja ruím o mesmo fazer amizades, ao contrário, seria bom para sua convivência na sociedade, mas a maneira que sorria grande cada vez que falava da garota me deixara um tanto incomodada.

Sem contar que desde que havíamos nos sentado à mesa, Tae só falava sobre a garota fofinha, as pelúcias macias da loja e o quanto a tal de Suran era carinhosa consigo quando estavam trabalhando juntos. Eu estava feliz pelo garoto estar conseguindo sua independência, mas imaginar que poderiam haver pessoas que poderiam se aproveitar de sua ingenuidade me deixava deveras preocupada.

ㅡ Os clientes te tratam bem, Tae? - questionei, deixando um pouco de lado meu ciúme.

ㅡ Sim. Alguns já até pediram meu número de telefone dizendo que queriam minha amizade. A maioria são garotas, mas alguns homens também já me pediram. Eu quero muitas amizades então dei meu número para todo mundo...

ㅡ meu Deus...

ㅡ Outro dia, uma mulher bem mais velha que eu me chamou para jantar com ela, também me disse que poderia me dar dinheiro se eu a acompanhasse até o hotel onde ela estava ficando. Eu disse que não podia ir, mas ela me contou que queria muito ser minha amiga, então pediu meu número de telefone.

Taehyung dizia normalmente em meio um sorriso enorme de felicidade, os olhos brilhavam de contentamento e as mãos seguravam o biscoito de canela e baunilha perto da boca. Suspirei pesadamente.

ㅡ Taehyung, meu anjo... Você não pode confiar em todo mundo. Nem todas as pessoas têm boas intenções e você deve ter muito cuidado com elas, entende?

ㅡ Mas essas pessoas querem minha amizade, Lou. Eu não posso ter amigos? - seu sorriso se apagara aos poucos.

ㅡ Você pode sim ter amigos, Tae. Mas você deve ter muito cuidado com alguém que chega e simplesmente diz que quer ser seu amigo. Existe muita gente maldosa que quer se aproveitar...

ㅡ Mas eu tenho cuidado, meu amor.

Respirei fundo. Não se tratava mais de ciúmes, era apenas preocupação e medo de fazerem algum mal à Kim Taehyung. Com certeza todo mundo percebia o quanto o mesmo era inocente para o mundo e precioso demais, e isso o tornava vulnerável diante de um mundo que pode ser tão cruel às vezes.

Eu queria protegê-lo, queria poupá-lo de qualquer maldade e má intenção. Céus, eu acho que isso é o amor, é você querer proteger, cuidar, afastar qualquer um que pode ser um perigo para seu bem mais amado na vida.

O que mais me doía naquele momento, era saber que Taehyung se encontrava alheio aos acontecimentos tão claros que me citara. Ele sequer parecia notar o quanto poderia ser desastroso confiar nas pessoas erradas. Me doía ter a prova clara de que ele não estava pronto para enfrentar o mundo e seu conteúdo.

Me vi em uma corda bamba. Eu não sabia se devia protegê-lo de tudo e o imunizar contra a realidade, ou deixá-lo tomar suas próprias decisões para enfim poder ter a capacidade de defender à si mesmo.

Dizem que o choque da realidade fere mais do que os erros cometidos que podem servir como aprendizagem.

Mas então eu compreendi que eu poderia o proteger das pessoas sem me importar, porque quem ama cuida e quem se preocupa, poupa.

ㅡ Você deu o seu número pessoal para todos eles, Taehyung! - joguei, incrédula. ㅡ E se alguém tentar ou fazer algo maldoso com você?

Levantei-me e abracei meu próprio corpo, meu coração estava apertado e eu não suportava imaginar que alguém poderia machucá-lo.

ㅡ Ninguém vai me machucar, meu amor! - também se levantou e veio em minha direção, preocupado.

ㅡ Eu tenho tanto medo de fazerem algo contra você, Tae. - solucei. ㅡ E tenho medo também de Alice te afastar de mim...

ㅡ Lou, meu amor, não chore! - se desesperou ao ver as lágrimas já molhando meu rosto.

ㅡ Taehyung, não deixe que ninguém te machuque, p-or favor! - minha voz estava embargada e Tae me abraçou fortemente contra seu peito.

ㅡ Eu prometo, Lou. Eu prometo que nunca irei permitir...

ㅡ Tá. - falei, um pouco mais aliviada.

E eu fui afagada com cuidado. Lembrei-me que mais cedo, eu quem estava consolando Taehyung depois do mesmo ter uma crise de choro devido uma borboleta ser encontrada na varanda da casa, morta e com as asas congeladas pele frio impetuoso. E agora era eu quem precisava do aconchego de seus braços para me acalmar.

ㅡ Você está bem? - sussurrou depois de um tempo e depositou um beijo no topo da minha cabeça.

Meu choro já havia cessado e eu me sentia mais que segura ao seu lado.

ㅡ Estou.

ㅡ Ah, Lou! -suspirou. ㅡ Se você soubesse o quanto me dói te ver chorar, talvez você nunca mais iria querer chorar na minha frente.

ㅡ Você diz coisas tão bonitas, Taehyung.

ㅡ Como eu já disse uma vez, são coisinhas do meu coração. - falou baixinho e sorri sem perceber.

ㅡ Então o seu coração é bonito, certo?

ㅡ Não sei, neném.

ㅡ Seu coração é maravilhoso! - segurei seus ombros e me afastei apenas para encarar as órbes acastanhadas.

ㅡ É?

ㅡ Aigoo. Por quê você sempre usa essa letra? - sorri divertida e ele tombou a cabeça para o lado, confuso.

ㅡ Que letra?

ㅡ 'É'. Sempre que te elogiam você pergunta como se duvidasse de sua própria capacidade com um 'é?'

ㅡ Eu faço isso?

ㅡ É.

ㅡ É?

ㅡ Aish. Vem aqui, seu fofo! - selei seus lábios e ele suspirou contra minha boca.

Suas mãos seguraram meu quadril com força e envolvi seu pescoço com meus braços, o trazendo para mais perto. Sua língua reivindicou espaço e o cedi sem hesitar, meu corpo sempre estremecia quando nossas línguas se encontravam em meio o beijo intenso que nos unia.

Torci mentalmente para que nenhum de meus avós surgissem na cozinha, mas naquele momento, nada poderia me impedir de apreciar o sabor dos lábios mornos e macios de Taehyung.

ㅡ Hm... - ele gemeu quanto mordi seu lábio inferior.

ㅡ Você é tão gostoso e suave, anjo! - murmurei sem forças contra sua boca.

Digamos que minha timidez estava se tornando cada vez mais rara quando eu estava com Kim Taehyung. Tentei me convencer de que era natural, nos amávamos e sentíamos necessidade um do outro. Meu corpo clamava por Taehyung, minha epiderme queria sentir o calor da sua.

Éramos jovens, quentes e apaixonados demais para se importar com o quê os outros iriam pensar. Sem contar que passamos mais de um mês sem sequer nos tocar intimamente. O último encontro que tivemos, fôra o jantar na casa de Jungkook, o mesmo onde havíamos presenciado o preconceito incabível de seu pai, e lá nos amamos de uma maneira inesperada no quarto do Kim.

Tae sorriu contra minha boca e passou a língua por meu lábios inferior, depois o sugou vagarosamente logo o soltando fazendo um estalo um tanto excitante.

ㅡ N-não podemos. - falou e tragou os lábios para o meu pescoço, fazendo o contrário de suas palavras.

ㅡ Vem comigo, por favor! - me afastei aturdida e segurei sua mão o puxando para fora da cozinha.

Andamos até o quarto e tranquei a porta atrás de nós. Taehyung parou no meio do quarto e caminhei lentamente em sua direção. Segurei seu maxilar e o beijei com necessidade, e em questão de segundos estávamos em um ósculo intenso e arrebatador.

Minhas mãos desceram para seu peitoral e as suas percorriam por cada pedaço do meu corpo ainda coberto pelas roupas. Separamos nossas bocas apenas para puxa o ar violentamente, encarei o maior e vi as pupilas dilatadas, os lábios vermelhos e inchados.

ㅡ Você me deixa tão louco, Kate Lourence.

ㅡ E o quê você faz quando fica assim, Taehyung? - perguntei, envolvida pelo momento.

ㅡ Você quer mesmo saber? - falou e arfei surpresa quando me pressionou contra a parede próxima.

Seu corpo me empurrava ainda mais contra a superfície rígida e suas mãos agora seguravam meus pulsos com firmeza, os mantendo contra a parede gélida. Um som erótico deixou minha garganta quando repuxou meu lábio inferior com os próprios dentes, de maneira selvagem, totalmente o contrário da sugada anterior.

ㅡ Taehyu... - gemi.

ㅡ Não faça barulho, Kate! - beijou meu maxilar. ㅡ Você não quer que nos escute, certo?

ㅡ C-certo.

ㅡ Então engula os gemidos, meu amor! - a voz grave terminou de me desestabilizar por completo.

ㅡ Por quê você é assim? - choraminguei baixinho, impressionada com a dualidade de Taehyung.

ㅡ Assim como? - passou a língua quente por minha jugular.

ㅡ A-ssim...tão fofo em alguns momentos e tão sensual em outros! - murmurei.

ㅡ Eu já te dei a resposta uma vez, meu amor. - soltou um de meus pulsos e trouxe a mão até o cós da minha calça.

ㅡ Mas eu não me lembro...

ㅡ A resposta que eu te dei foi que, é impossível ser totalmente fofo em momentos tão quentes como esse, está me entendendo? - arrastou a boca até encontrar minha orelha, mordeu o lóbulo e arrepiei com a sensação gostosa.

ㅡ Eu quero tanto você, Taehyung.

ㅡ Você me quer, Kate Lourence? - sussurrou no meu ouvido.

ㅡ Quero.

ㅡ Mas eu já sou todinho seu, neném! - afastou um pouco o rosto e me encarou profundamente.

ㅡ Você é meu? - mordi meus próprios lábios.

ㅡ Todinho, meu amor. De corpo e alma. - sorriu simplista.

ㅡ Eu também sou sua, Tae...

Depois de minha confissão inesperada, ele piscou algumas vezes e soltou meu outro pulso, mal tive tempo de recuperar o ar, pois Taehyung segurou minha nuca e uniu nossas bocas vorazmente.

Envolvi os braços em seu pescoço e me impulsionei para cima, Tae entendeu o que eu queria, segurou ambas as minhas coxas e me fez envolvê-las em sua cintura. Puxei os fios de sua nuca com força quando senti claramente a ereção entre minhas pernas, fechei os olhos quando ele me apertou ainda mais contra a parede e depositou beijos por todo o meu pescoço.

Minhas pernas estavam bem presas em sua cintura, então segurei na barra de sua camisa e a ergui, querendo sentir sua pele diretamente. Taehyung respirou desesperado contra minha pele quando remexi meu quadril e percorri a palma da mão por seu abdômen.

Mordi meus próprios lábios e quis buscar o que havia feito tanto efeito no garoto cujo os cabelos já haviam retornado para o castanho natural. Passei a mão novamente por sua pele e não vi nenhum efeito, então respirei fundo e movimentei meu quadril contra o seu, foi quando ele gemeu de forma sibilada contra meu pescoço sensível.

ㅡ Ah, por quê tão maravilhosa? - murmurou e fingiu uma penetração entre minhas pernas. Tae parecia não estar usando nada por baixo além da calça moletom, então eu o sentia perfeitamente.

Agarrei seu ombros e apoiei o queixo no mesmo, sentindo-o me pressionar contra a perede com força, em falsas estocadas, os gemidos insistentes tentavam fugir da minha garganta, então mordi meu punho levemente e tentei engoli-los como Tae havia me instruído.

Com a respiração descompassada e meu corpo em chamas, encostei os lábios próximos a seu ouvido e mandei minha timidez para os quintos dos infernos. Talvez tenha sido o desespero ou eu estava fora de mim, mas aquelas palavras brutas e que nunca haviam saído da minha boca, saíram sem prévias:

ㅡ Taehyung. Me foda agora!

Ao perceber o que havia dito, arregalei os olhos gradativamente e entreabri os lábios com força. Aposto milhares de dólares que eu estava mais vernelha do quê o próprio sangue que percorria minhas veias.

Droga! Por que eu era tão impulsiva as vezes?

Outrora, Taehyung soltava a respiração quente em lufadas fortes contra a lateral do meu rosto, eu não podia ver suas reações, mas ele estava paralisado, os pulmões se expandiam de maneira quase anormal, elevada.

ㅡ Kate? - me chamou, a voz baixa e mais grave que o habitual. Eu fechei os olhos subitamente, contrangida.

Céus. Ele com certeza havia perdido toda a vontade, os segundos se passavam e eu me sentia cada vez mais angustiada. Quando o mesmo fez menção de afastar o rosto um pouco, talvez para me encarar, segurei sua nuca e o mantive da mesma forma.

ㅡ Não olha para mim! - murmurei ainda com os olhos cerrados fortemente.

Mas ele não ligou para o meu pedido, trouxe as mãos para meus pulsos e os afastou de seu pescoço, então afastou o rosto vagarosamente, eu não o via, mas sabia que estava muito próximo devido a respiração quente chicoteando minha face.

ㅡ Abra os olhos.

ㅡ Não. - respondi.

ㅡ Veja o que fez comigo. - sussurrou. ㅡ abra os olhos. - repetiu.

Atendi o pedido, contragosto, e ao abrir os olhos arfei surpresa quando vi o suor escorrer em sua testa, os cabelos castanhos bagunçados e o olhar transpassando toda sua excitação e desejo.

ㅡ O quê...

ㅡ shiii! - sibilou trazendo o indicador até meus lábios, me calando.

Tirou o dedo e entreabriu os lábios, abaixou o rosto lentamente e encarou fixamente a união de nossos corpos, ofegou. Pisquei algumas vezes confusa e também abaixei o rosto, uma pontada de tesão incalculável alcançou cada célula do meu corpo.

Taehyung havia gozado.

A calça de tecido cinza estava com boa parte umedecida, só então foquei nos indícios da realidade. Seus músculos tremiam, um fio de suor percorria a lateral de seu rosto até desaparecer em seu pescoço longo e bonito.

Nossos olhares se prenderam um ao outro, meu coração batia rápido em ansiedade e eu o desejara como nunca antes.

ㅡ Kate? - a voz surgiu atrás da porta e Taehyung se afastou abruptamente me fazendo voltar a ficar de pé.

Eu quis chorar de frustração. Quis chorar por não poder ter um momento íntimo com meu namorado durante o único tempo que estávamos juntos todos os dias sem se importar com os problemas que nos cercavam.

Ele se virou rapidamente, tão aturdido quanto eu e passou a mão pelo cabelo de forma frustrada. O silêncio se instaurou até um segundo chamado me fazer abrir a boca.

ㅡ Oi, v-vovó! - respondi alto o suficiente para a mesma escutar do outro lado.

ㅡ Pode me ajudar com o jantar?

Odiei o hábito de minha vó fazer o jantar cedo, porém suspirei pesadamente e respondi:

ㅡ Já estou indo.

Ela disse um "tudo bem" do outro lado e eu esperei alguns minutos Taehyung dizer algo, mas nenhuma palavra fôra dita. Então saí do quarto e o deixei sozinho. Eu não estava chateada pelo seu silêncio, afinal, eu também estava frustrada demais para dizer qualquer coisa.

Ajudei minha avó com o almoço simples, fizemos carne de porco cozida com legumes, arroz, uma salada de rúcula com alface e um suco natural de maracujá. E quando a mesa estava posta, nos reunimos para comer.

ㅡ Se quiser posso fazer um chá para o senhor ! - falei para vovô. Myuk quando o mesmo disse que estava com dores de cabeça.

ㅡ Não, querida! não precisa, irei repousar e ficarei bem logo! - sorriu enquanto tentava garfar um pedaço de carne. ㅡ Mas mesmo assim, obrigado pela preocupação.

Ofereci um sorriso e ele o retribuiu.

ㅡ Não come salada, Kate? - vó Huana perguntou ao me ver com o prato apenas com arroz e carne.

ㅡ Eu não gosto.

ㅡ Mas faz bem para a saúde. Precisa comer para crescer, melhorar a imunidade e...

Bem típico de avós cuidadosos com a saúde dos netos.

Enquanto ela me dava um pequeno sermão sobre saladas e saúde, meus olhos se fixaram em Kim Taehyung. Ela estava sério, comia sem parar de encarar o próprio prato e vez ou outra batia os dedos longos de forma lenta sobre a mesa.

ㅡ ....por isso você deve comer muita salada, Kate! - a vi de soslaio colocar uma colher cheia de salada em meu prato.

Dei de ombros e comi tudo, as coisas estavam meio estranhas e minha vó era a única que tentava quebrar o silêncio com as histórias sobre sua juventude e como conheceu Myuk. Contou sobre as vezes que se encontraram escondido, sobre um barco que compraram para passear e vários outros acontecimentos que parecem ter marcado suas vidas.

ㅡ Mas só firmamos mesmo o nosso amor, quando nos casamos! - vovô Myuk confessou e vi Taehyung levantar o rosto e o encarar.

ㅡ É bom casar? - questionou depositando o garfo cuidadosamente sobre a porcelana.

Meus avós pareceram um tanto confusos diante da curiosidade do garoto, mas meu avô cuidou de repondê-lo com um sorriso simplista.

ㅡ Sim. Mas só vale a pena quando é com a pessoa certa.

ㅡ E como sabemos que encontramos a pessoa certa? - Tae estava com os lábios entreabertos, demonstrando sua curiosidade inocente.

ㅡ É bem simples, meu jovem.

ㅡ Mas...como?

Taehyung apertou os lábios após sua própria pergunta e os observei atentamente enquanto terminava de tomar meu suco.

ㅡ Você saberá que encontrou a pessoa certa quando você imaginar um futuro ao lado dela e desejar com todas as forças que se torne realidade...

ㅡ Mas...

ㅡ Lembre-se. Só dará certo com a pessoa certa.

Tae calou-se e pareceu pensativo por um bom tempo. Quis muito saber o que se passava por sua cabeça, mas o tempo passou e ninguém pareceu mais se importar com tal conversa.

.....꧁🍒꧂....

Mais três dias haviam se passado e apesar de vez ou outra Taehyung e eu nos beijarmos, as coisas estavam um tanto diferentes. Aquilo me preocupou. Ele estava deixando de sentir amor por mim? Estava perdendo o interesse?

Ultimamente ele estava muito pensativo, me perguntou diversas vezes se eu o amava e eu sempre o respondia positivamente, então ele sorria e ficava ainda mais pensativo, seus pensamentos era a principal causa da distância entre nós.

Saí da cama com cuidado para não acordá-lo e me retirei do quarto. cuidei de tomar banho e fazer toda a higiene matinal. E ao ir até a sala me deparei com meus avós mais agasalhados que o habitual.

ㅡ Bom dia? - falei, curiosa com o que via.

ㅡ Ôh, Bom dia, Kate! Dormiu bem? - foi meu avô quem me cumprimentou primeiro.

ㅡ Sim. Dormi.

ㅡ Bom dia, querida! - vovó sorriu e pegou a bolsa sobre o sofá. ㅡ Precisaremos ir para a cidade comprar alguns remédios para o seu avô. Se importa de ficar aqui sozinha com o Tae?

Gritei internamente, a felicidade me invadindo, mordi os lábios tentando conter meu maior sorriso. Céus, eu iria ficar sozinha com Taehyung, meu namorado. Obviamente não deixei de me sensibilizar pelo motivo pelo qual estavam indo, comprar remédios para meu avô.

ㅡ Está tudo bem, podem ficar tranquilos.

ㅡ Ôh que bom. Precisamos ir logo, o trem irá passar às oito. Até mais, Kate. Diga que deixei um abraço apertado em Taehyung. - Huanna já caminhava até a porta de saída. Meu avô apenas acenou e sorriu largo.

ㅡ Pode deixar. - respondi. ㅡ Boa viajem. - desejei sinceramente.

Então eles sairam.

Fiquei parada no meio da sala, sem saber o que fazer exatamente. Depois de um tempo fui até a cozinha e preparei o café da manhã. Deixei tudo pronto sobre a mesa e sentei-me em uma das cadeiras, esperando Tae acordar.

Já havia passado das oito horas quando ele apareceu na cozinha usando uma conjunto moletom na cor azul bebê. Senti o pefume esalar e os cabelos úmidos deixavam claro que ele já havia tomado seu banho matinal.

ㅡ Olá, neném! - apertou as laterais da minha bochecha e selou meus lábios demoradamente. Ao se separar, não contive o sorriso radiante.

ㅡ Oi, anjo! Está com fome? - perguntei e ele assentiu já se sentando ao meu lado. ㅡ Fiz café com leite para você, bem doce como você gosta.

ㅡ Aigoo. Obrigado, Lou!- segurou minha mão e sorriu largo.

ㅡ De nada.

Tomamos café com leite, comemos torradas com geleia e bolo de baunilha. E quando terminamos, apoiei os cotovelos sobre a mesa e uni as mãos logo apoiando o queixo nas mesmas.

ㅡ Meus avós saíram para a cidade logo cedo.

Tae pigarreou.

ㅡ hm, é?

ㅡ Sim. Eles foram comprar alguns remédios para vovô Myuk.

ㅡ Remédios?

ㅡ Sim.

ㅡ Ah! - virou o rosto para o outro lado e notei o sorriso nervoso em seus lábios.

Suspeito.

ㅡ Sr. Kim? - semicerrei os olhos.

ㅡ Hum? - me encarou com os olhos levemente arregalados e um bico nos lábios. Estava nervoso.

ㅡ Você já sabia que eles iriam sair, não sabia?

ㅡ Quê? - fingiu-se de desentendido.

ㅡ Não minta para mim.

ㅡ Aish, Lou! Eu sabia sim, fui em quem pedi para eles inventarem alguma viajem para a cidade e nos deixarem sozinhos. - falou tudo rapidamente e pisquei algumas vezes.

ㅡ E você disse para eles...é...o motivo...digo, de eles terem que sair?

ㅡ Eu disse que queria apenas ficar um tempo com você. Sozinhos, entende? Então eles dois não se importaram e disseram que iriam sim nos deixar à sós.

ㅡ Ok. - respondi. Eu não iria ficar brava, afinal eu também queria. E muito.

ㅡ Então....

ㅡ Er...

ㅡ Podemos...

ㅡ Vamos lavar a louça! - pigarreei e me pus de pé. Tae franziu as sobrancelhas e assentiu, aturdido.

Eu estava nervosa. Não era como se eu já tivesse transado milhares de vezes com Tae. Havia sido uma única vez e aquilo ainda me constrangia, então eu estava tentando fazer as coisas acontecerem naturalmente.

Lavamos a louça e deixamos a cozinha limpinha. Eram mais de nove horas quando caminhamos até a sala e nos sentamos juntos no sofá pequeno de couro, a lareira ocilava e nos aquecia devidamente. As cortinas brancas cobriam todas as janelas grandes e o clima era mais que perfeito.

Conversamos por um bom tempo, gargalhei alto com algumas palavras fofas de Taehyung e ele fazia um bico insatisfeito nos lábios bonitos, então eu pedia desculpas e o beijava docemente. Cheguei até a pensar que o mesmo o fazia de propósito apenas para ser adulado.

Depois de mais de uma hora, o silêncio se instaurou, eu estava em seu colo, deitada sobre seu peito e seu queixo apoiado em meu ombro. O sofá inclinável nos permitia ficar desta forma. Encarávamos a lareira.

Aquele era o momento.

ㅡ Taehyung? - virei o rosto e encontrei o seu, nossas bocas bem próximas e os narizes se encostando.

Seus olhos repousaram em meus lábios e engoli a seco. Paralisei quando ele ergueu a mão e pressionou meu lábio inferior com o polegar. Parecia hipnotizado.

Movimentou o dedo, arrastando a carne da minha boca para o lado. Fechei os olhos e senti que minha respiração já estava dificultosa.

ㅡ Eu quero dançar para você! - falei impulsivamente e ele me encarou, surpreso.

ㅡ Dance, meu amor. - falou quando conseguiu segurar um arfar desejoso.

Calmamente, saí de seu colo e alcancei a caixa de som que ganhara do mesmo sobre a mesa de centro, já estava conectada em meu celular, então deixei para tocar a playlist de Billie Eilish.

A música When The Party's over começou a tocar e quando fiz menção de trocar para uma mais apropriada, Taehyung se levantou e pediu para que eu a deixasse. Atendi a seu pedido e o vi se aproximar.

Me surpreendi quando ele segurou minha cintura e uniu nossos corpos, minhas mãos foram para seus braços e o encarei, ansiosa. Então começamos a dançar, juntos.

Era perfeita, a intensidade, os olhares conectados. Criando liberdade, me permiti girar em seus braços e trazer suas mãos até meu pescoço, como aprendi nas aulas de rumba*.

Ele desceu as mãos por meu pescoço e colou os lábios na lateral do mesmo. Fechei os olhos e me virei, me impulsionei e prendi sua cintura com minhas coxas, Tae beijou meu maxilar e joguei a cabeça para trás, lhe dando mais acesso.

Abri os olhos e abaixei o rosto. O encarei e desprendi sua cintura, voltando a ficar em pé sobre o piso frio. Era uma dança cheia de conexão e romance. Nossos corpos escontravam-se extremamente colados um ao outro, eu podia sentir seus peitoral se expandindo contra o meu busto.

Mantive minhas mãos em seu abdômen, apertei o tecido de sua camisa enquanto ele respirava com dificuldade. Suas mãos pararam em meu quadril, repousei as minhas em seus ombros e colei o rosto em seu peito, fechando os olhos em seguida.

Nos movimentávamos de um lado para o outro, em perfeita sincronia. Suas mãos grandes subiram por minha coluna até chegarem à minha nuca.

Taehyung deu alguns passos para trás, me soltando aos poucos.

Sentou-se no sofá e separou as pernas, bateu suavemente sobre as coxa, mostrando-me onde deveria me sentar. Me aproximei vagarosamente e sem parar de olhá-lo nos olhos, me coloquei sobre suas pernas, os joelhos em cada lado de seu quadril.

Meus lábios foram tomados em uma necessidade avassaladora, espalmei seu peitoral em busca de apoio, enquando seus dedos mergulharam pelo meu cabelo, me puxando mais para si. Sua língua circulava por todo interior da minha boca, se juntando com a minha de forma perfeita.

Puxei sua camisa e ele mesmo terminou de tirá-la, arremessando-a em um canto qualquer da sala. Percorri a palma por todo seu tronco nu, sentindo a pele quente e macia. Taehyung também tirou minha blusa e logo meu sutiã também fôra retirado de mim.

Um gemido alto meu quebrou o silêncio quando Tae se inclinou e sugou meus mamilos demoradamente, agarrei os fios de seu cabelo e meus lábios repousaram em sua testa, enquanto ele me fazia delirar com sua língua morna.

Seus beijos subiram por minha clavícula, depois meu pescoço e logo pararam em minha boca, onde iniciamos um beijo deliciosamente sensual. Minhas mãos percorriam todo seu abdômen e as dele desceram por meu bumbum.

Arfei surpresa quando o apertou com força, por impulso, remexi meu quadril e Tae gemeu baixinho contra meus lábios. Necessitados demais para qualquer coisa, nos livramos dos restos de nossas roupas e minhas bochechas coraram quando o vi puxar a camisinha no bolso da calça esquecida ao lado, abrir a embalagem e colocá-la em seu próprio membro.

ㅡ Eu te amo, Kate Lourence! - foi o que ele disse quando me puxou para mais perto e me encarou com ternura.

ㅡ Eu também te amo, Kim Taehyung.

Segurei em seus ombros e me posicionei corretamente sobre Taehyung. Ambos gememos quando deslizei devagar, o fazendo me invadir. Tentei controlar minha respiração e afundei o rosto na curva de seu pescoço, me mantive um tempo parada, me acostumando com a sensação de tê-lo dentro de mim.

Movimentei meu quadril de cima para baixo e ele arfou sôfrego contra meu ombro. Procurei seus lábios e o beijei enquanto me permitia subir e descer freneticamente em sua ereção. Tomando rapidez e força gradativamente. Taehyung segurou meu bumbum e afundou os dedos na carne me fazendo arfar de tesão.

Eu queria experimentar algo, então não hesitei em pedir:

ㅡ Bate, T-taehyung!

Ele suspirou desesperado e passou a palma por meu bumbum depois me surpreendeu com tapa estalado no lado esquerdo, era maravilhoso. Suguei seu lábio inferior e ele depositou outro tapa, agora no lado direito. Choraminguei de tesão.

ㅡ você é tão deliciosa, meu amor! - sussurrou e trocou as posições rapidamente.

Me colocou sobre o sofá de barriga para cima e se enfiou entre minhas pernas, me invadindo com força e bem fundo. Os gemidos se tornaram desesperados de desejo quando ele beijou meus seios e ondulou o quadril com destreza, me fazendo tremer em deleite.

Eu sentia que meu orgasmo não estava tão loge, porém tentei prolongar ao máximo o prazer de ter Taehyung depois de tanto tempo. Segurei em sua nuca e o encarei enquanto ele me tomava para si.

ㅡ Aish, droga! Eu acho que vou gozar. - Tae falou, insatisfeito com sua própria situação.

ㅡ Eu t-também irei. - falei e ele gemeu manhoso contra minha boca.

Taehyung saiu de cima e se afastou me deixando confusa. Fui puxada com delicadeza até a parede perto da lareira e fui colocada com as mãos apoiadas na superfície rígida, de costas para o acastanhado. Empinei minha bunda um pouco para trás e o senti duro atrás de mim, tremi em ansiedade.

ㅡ Eu irei ficar louco com você desta forma, Kate! - sussurrou afetado em meu ouvido.

Ao terminar de falar, o senti me invadindo com força, fechei os olhos e ele me estocou fazendo um barulho erótico e estalado ressoar por todo o ambiente. Ele deslizava bem fundo em minha intimidade, me dando um prazer ainda maior.

Murmúrios incompreensíveis saíam de minha boca e Tae gemia rouco rente ao meu ouvido, as mãos segurando meus ombros com força enquanto me penetrava freneticamente. Entreabri meus lábios, puxando o ar violentamente para os meus pulmões. Minhas pernas deram espasmos e o calor se espalhava por todo meu corpo aos poucos. Eu estava quase lá e Tae sabia muito bem.

Ele me girou e me fez ficar de frente para si. Minhas pernas se envolveram em sua cintura e Tae entrou em mim novamente, me empurrando contra a parede. Sua destra segurou meu maxilar e eu pisquei algumas vezes, tonta de prazer.

ㅡ Quero que olhe para mim quando estiver...você sabe. - sibilou com os olhos presos aos meus.

Assenti aturdida e arranhei suas costas quando a onda de êxtase me consumiu por completa. Minha barriga dava espasmos e minhas pernas tremiam pela fraqueza. Meus olhos capturaram o exato momento em que Taehyung também experimentava seu orgasmo.

Nos abraçamos, tentando acalmar nossas respirações e controlar as batidas eufóricas dos corações extasiados pelo momento tão intenso. Meu corpo estava suado assim como o seu, e eu soube que estávamos compartilhando as mesmas sensações quando dizemos ao mesmo tempo:

ㅡ Foi incrível!

ㅡ Foi incrível!

Taehyung foi o primeiro a gargalhar e depois eu também gargalhei. Depois das risadas cessarem, ele sussurrou no meu ouvido, com dificuldade devido o ar rarefeito:

ㅡ Você é a pessoa certa para mim, Lou....

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Rumba: um estilo de dança sensual e romântica de Cuba bem famosa por sinal por ser quente e envolvente e que combina muito com músicas calmas.

Taehyung. O que se passa por sua cabeça de cima?

O Grupo no zap de Toy voltou e o link está fixado no meu perfil.

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Estamos quase no fim da primeira fase [serão três fases], então preparem os corações acerejados e as borboletinhas no estômago.

O que acham de sabermos o que Jungkook anda fazendo nas férias? Hm... Querem uma narração do pai do Clovis? Yes or no?

Estão gostando de TOY?

beijos e até mais 🍒