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twenty nine ᯽⊰ my best friend!

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Os dedos entrelaçados não tinham a menor pressa de se separarem um do outro.

Deitada no sofá de barriga para cima, com a cabeça apoiada nas coxas de Tae e brincando com seus dedos, pude notar o carimbo que Jungkook havia me dito. Cerrei minimamente os olhos para uma melhor visão e percebi ser vários números e simbolos confusos que se complementavam em três de seus dedos.

Já faziam meses que havíamos nos conhecido, e eu estava evitando tocar em assuntos que diz à respeito a vida de Taehyung na empresa do Japão. Porém, eu já não me sentia tão apta a esconder a curiosidade que se acendia gradativamente.

Levantei-me e ajeitei minha postura no sofá, outrora, Tae me encarou com um sorriso radiante nos lábios. Tentei esconder minha frustração momentânea com um sorriso calmo.

Faltavam apenas três dias para o fim das férias de Taehyung, depois disso ele voltaria para a casa de Jungkook e eu ficaria por mais um mês na casa dos meus avós, até minhas aulas se reiniciarem.

Eu me sentia profundamente infeliz cada vez que me lembrava que iria repetir o mesmo ano escolar, teria que enfrentar o terceiro ano médio pela segunda vez seguida. Mesmo que Taehyung tenha tentado me confortar com palavras encorajadoras e fofas, não consegui simplesmente esquecer a parte sombria de ter que ver a mesma matemática outra vez.

Tentei afastar minha frustração naquele momento e voltei ao foco da minha inquietação; A origem de Kim Taehyung.

ㅡ Tae...

Pigarreei. Eu não sabia como iniciar aquela conversa de forma que o mesmo se sentisse bem, porque o Kim parecia mesmo não gostar de falar sobre seu passado em uma empresa tão misteriosa. Eu não queria ter que tocar em tal assunto, porém julguei ser necessário, talvez eu pudesse ajudá-lo a amenizar seus aparentes traumas.

ㅡ O quê quer me dizer, Lou? - tombou a cabeça para o lado e tomou uma feição séria, talvez por notar minha hesitação.

ㅡ Você quer me falar um pouco sobre a sua vida? - perguntei, cautelosa.

ㅡ Sobre minha vida? - repetiu, baixinho.

ㅡ Sim, Taehyung! - pisquei algumas vezes sem parar de observar cada uma de suas reações.

ㅡ Meu passado é triste, Kate. Você quer mesmo saber? - abaixou o olhar e engoli a seco.

Aquilo foi como se um meteoro de medo e tristeza houvesse despencado sobre minha cabeça. Eu já não sabia se queria saber sobre o que houve consigo no passado, eu tinha certeza que meu coração iria doer como nunca antes, eu sabia que havia uma obscuridade que lhe causaram em algum momento de sua existência. Aquelas palavras de Tae me deixaram em alerta.

No entanto, eu sentia que um desabafo poderia ajudá-lo a superar seus próprios medos e pensamentos de angústia. Sem contar que deveríamos conhecer todas as consolações e desolações um do outro. Eu iria ajudá-lo e Tae iria me ajudar também.

ㅡ Se você se sentir bem...quer dizer...se estiver apto para me contar, eu estou aqui para te ouvir, meu anjo. - suspirei. ㅡ Mas só se estiver a vontade. Tudo bem?

ㅡ Eu acho que quero te contar, mas peço paciência, porque ainda é muito complicado para mim. - sussurrou enquanto brincava com os próprios dedos de forma tímida.

ㅡ Eu entendo! - apoei minha cabeça em seu ombro e segurei sua mão com carinho. ㅡ Eu irei ter paciência. Conte da forma que desejar, e quando não quiser falar, é só não contar, tá?

ㅡ Tá. - ele suspirou mais uma vez e começou a narrar com pesar na voz. ㅡ minha mãe assassinou meu pai quando eu tinha apenas cinco aninhos...

Um nó se formara em minha garganta e precisei afastar minha cabeça de seu ombro para o encarar, estacada pelo choque e a incredulidade. Pisquei várias vezes, completamente aturdida e compadecida de seu sofrimento. O ardor em meus olhos se tornara insuportável e as lágrimas já escorriam por minhas bochechas.

Porém, tudo se atenuou quando percebi o seu estado; os olhos presos em um ponto qualquer da sala, os lábios trêmulos e o rubor tomando suas bochechas e a pontinha do nariz. Ele iria desabar. Estava preso em suas memórias mais profundas.

ㅡ Ôh, Taehyung! - exclamei com tristeza o puxando para um abraço confortante.

Droga! Eu não deveria tê-lo feito falar sobre isso, era tão claro de que ele iria ficar ainda mais sensível. O afaguei com dedicação, acariciando os cabelos e suas costas. Porém, em nenhum momento Taehyung desabou em lágrimas, ele se manteve da mesma forma, apático.

Por algum motivo desconhecido, senti que algo estava muito errado. E minhas suspeitas foram comprovadas quando Tae se afastou e me encarou com os olhos úmidos e repletos de mágoa e rancor.

ㅡ Eu odeio minha mãe. Ela é muito malvada, Lou. Irina é uma mulher muito má...

Arregalei os olhos. Eu nunca havia o visto daquela forma, a voz carregada de rancor e desespero. Era claro que sua mãe havia feito coisas horríveis para conseguir o ódio de alguém tão bondoso e justo como Taehyung. Mordi os lábios com força e as palavras fugiram totalmente. Eu não conseguia dizer absolutamente nada.

Trouxe sua mão até meus lábios e depositei um selar singelo no dorso morno. Eu não sabia o que fazer para confortá-lo, talvez estivesse perdida tanto quanto ou mais do que o próprio garoto.

Cheguei a conclusão de que eu iria esperar o momento em que ele realmente se sentisse bem para contar sobre si mesmo. Eu o esperaria o tempo que fosse preciso, porque o que mais importava era o seu bem-estar, e o resto era apenas resto.

ㅡ Saiba que eu estou aqui sem intenção alguma de te julgar, Tae. Sua mãe...sua mãe matou seu pai...e...

Parei de falar, porque eu não sabia como me expressar naquele momento. De repente tudo se tornara tão complicado, tão melancólico e tenso. Se sua mãe havia mesmo matado seu pai, era um ódio com motivos realmente fortes demais, e eu nunca iria julgá-lo, afinal é bem mais difícil compreender quando acontesse com os outros do que conosco.

ㅡ Eu não quero continuar contando, Lou. Me desculpa! - murmurou, cabisbaixo.

ㅡ Tudo bem. - sorri reconfortante. ㅡ não precisa dizer nada mais, querido! Vamos mudar de assunto!? - propus.

Ele sorriu sem vestígios de humor e assentiu com um pequeno manear de cabeça. Levantei-me em um salto e espreguicei-me esticando os braços para cima.

ㅡ O que acha de um passeio na neve, uh? - propus tentando quebrar o clima melancólico que havia se instalado.

ㅡ Neste frio? - sorriu um pouco, parecia estar se animando com a ideia.

Eu faria de tudo para conseguir mais desses sorrisos. Taehyung merecia apenas sorrisos, lágrimas não combinavam com o mesmo de forma alguma.

ㅡ Sim. O que acha?

ㅡ Eu acho loucura. Mas...com você tudo se torna agradável, meu amor! - levantou-se e passou a ponta do dedo indicador em meu nariz, fazendo uma breve carícia.

ㅡ Não me faça derreter ainda mais por você, Taehyung! - reclamei, sem estar realmente chateada.

ㅡ Hm. Isso não é justo, Kate! - fez um bico nos lábios.

ㅡ O quê não é justo, Sr. Kim?

ㅡ Eu me derreter por você e você não querer se derreter por mim.

ㅡ Aigoo, seu fofo! O que eu faço com você, ein? - envolvi os braços em seu pescoço e acariciei sua nuca.

ㅡ Faça-me seu homem por todo o sempre. - sussurrou seriamente e meu coração foi ao delírio.

Afetada pela sinceridade de suas palavras, engoli a seco e o beijei com todo o meu amor. Simplesmente não haviam palavras no mundo que descrevessem minha felicidade em escutar tais palavras de sua boca.

Nos separamos depois de um bom tempo. O cheiro da comida surgiu em toda a casa e eu puxei Taehyung para a cozinha, onde vovó preparava o nosso almoço.

ㅡ Taehyung! Poderia mexer esse molho, querido? - vovó pediu para o castanhado e o mesmo o fez com dedicação.

ㅡ O quê iremos comer hoje, vovózinha? - questionei enquanto a ajudava a cortar os legumes como cenoura e batatas, ambos já cozidos.

ㅡ Iremos comer uma salada de legumes com orégano e maionese, um arroz cozido no caldo dos legumes, carne de porco cozida e apimentada e um molho de tomate cereja com queijo. - contou o menu com empolgação.

Lambi os beiços e Taehyung disse um "Wow" para o cardápio maravilhoso. Ajudamos em tudo, e quando terminamos, nos sentamos para comer.

Foi um almoço deveras animado. Meus avós já estavam familiarizados com meu namorado e conversavam como se se conhecessem a anos. Taehyung também os chamavam de vovó e vovô, e aquilo era muito adorável.

Aleatoriamente, recordei-me do dia em que fomos deixados na casa, sozinhos. Naquele dia fizemos amor várias vezes, tomamos banho juntinhos e fizemos, Tae fez chocolate quente e depois de tomarmos, fizemos amor mais uma vez. E ao cair da noite, meus avós chegaram e a timidez nos tomou novamente, então desde lá não tentamos mais nada.

Deixei meus pensamentos de lado e vi Taehyung lavando as louças sujas na pia. Vó Huana e vô Myuk já haviam saído para o descanso da tarde. O ajudei a organizar a cozinha e ao terminar, fomos para o quarto, descansar um pouco antes do passeio na neve que havia sido programada para o pôr-do-sol.

Iríamos em um restaurante bem simples que fica perto do ponto de trem, na verdade é o único que existe nas redondezas. As pessoas costumam frequentar quando os trens param para os turistas verem as montanhas e as árvores belíssimas cobertas pela neve.

O silêncio sempre presente acalmava o coração e o sono logo se instalava sem prévias. Deitados, abraçados na cama, deixamos o sono nos tragar por horas seguidas. Não havia nada mais a se preocupar naquele momento...

E quando abri os olhos e vi Taehyung sentado na beirada da cama, enfiado em roupas de frio e terminando de colocar as meias, eu soube que estava na hora do nosso passeio. Espreguicei-me e me pus sentada no colchão um tanto duro e antigo.

ㅡ Ainda que ir, Lou? - me encarou por cima dos ombros ao notar minha movimentação na cama.

ㅡ Quero! - sorri e saí da cama. ㅡ Vou tomar banho.

Peguei minha toalha e tudo que necessitaria para o banho e saí do quarto, caminhando preguiçosamente até o banheiro no corredor pequeno. Ao terminar, voltei e já o encontrei totalmente pronto; uma boina preta elliot na cabeça, um sobretudo da mesma cor e luvas de couro marrom nas mãos. A personificação da beleza.

Ele me encarou e esboçou um sorriso gostoso e contagiante. Tranquei a porta atrás de mim e engoli a seco, ainda extasiada pelo seu visual tão requintado e de bom gosto.

Deixei a toalha cair do meu corpo e testemunhei seu pomo-de-Adão se movimentando em uma engolida a seco. Taehyung ficara em silêncio enquanto eu vestia minhas roupas; íntimas, calça jeans, a blusa que Tae me deu, jaqueta de tecido quente e coturnos pretos.

ㅡ Estou pronta! - falei ao terminar e ele se aproximou me dando um beijo lento.

Você está linda, amor...

Paramos o beijo quando as roupas começam a esquentar demais. Não nos damos o trabalho de anunciar nossa saída, pois meus avós já sabiam sobre nosso passeio e também estavam no quarto e não queríamos incomodar.

ㅡ Está trazendo sua câmera? - Tae perguntou quando já estávamos saindo da casa.

ㅡ Não. Ah, eu estava me esquecendo! - falei em meio um sorriso. Corri de volta para a casa e fui até o quarto. Capturei a câmera fotográfica que ganhei de Taehyung e saí o encontrando no mesmo lugar onde havíamos parado.

ㅡ Deixe-me levar para você! - pediu e assenti rodeando o cordão da câmera em seu pescoço.

A câmera foi um presente que Tae pediu para minha avó comprar no dia que os mesmos nos deixaram sozinhos na casa. Lembro-me do quanto fiquei feliz ao ganhar algo tão belo e significativo que veio junto com um álbum de fotografias com estampas de frutinhas vermelhas.

Voltamos a caminhar e percebo o quanto o céu está bonito. Os raios alaranjados do fim da tarde se refletem de forma graciosa na neve. No horizonte, as montanhas se tornam desenhos escurecidos com um fundo em cores quentes. Uma emoção toma conta do meu ser, é tudo tão calmo e singelo.

Adentramos um bosque repleto de árvores da mesma espécie, os troncos extremamente longos e as copas com suas folhas revestidas pelo gelo. Alguns flocos brancos e leves caiam sobre nossas cabeças a todo momento e os raios do sol invadiam o bosque por entre as lacunas das árvores.

Taehyung estava silencioso ao meu lado, uma fumaça esbranquiçada e gélida escapava de sua boca em cada lufada de ar. Parei de andar e com efeito o garoto também parou, pois estávamos de mãos dadas.

Meus olhos se dirigiram para o lado de onde vinha o brilhar estonteante do sol, fechei os olhos ao sentir que um feiche de luz repousava em meu rosto timidamente.

Pela primeira vez em toda a minha vida, eu me senti mais próxima de alguém...

Alguém que por muitos anos foi apenas um nome para mim, um ser que se tornou apenas um desconhecido em minha existência.

ㅡ Você acha mesmo que para Deus é o suficiente, Taehyung? - minha voz saíra baixa, porém audível para o garoto.

Taehyung demorou um pouco para compreeder, mas pareceu se lembrar da conversa que tivemos certa vez;

...

ㅡ Qual o tamanho de sua fé, Kate? - perguntou e virei o rosto para o encará-lo melhor.

ㅡ Que pergunta difícil, Tae! - sorri nervosa e Tae manteve a feição séria.

ㅡ Qual o tamanho de sua fé, Kate? - repetiu lentamente.

ㅡ Acho que é do tamanho de uma... - levei o indicador ao queixo, pensativa. Era uma questão complicada. ㅡ ...de uma maçã, eu acho.

A verdade é que eu me encontrava distante de Deus. Meus pais não eram do tipo que me levavam para alguma igreja, sequer tinham tempo para me dar um "bom dia" ou "boa noite" quem dirá me explicar sobre Deus...

ㅡ Já é o suficiente, esse tamanho já é o suficiente para Deus. - sorriu feliz e desviou o olhar para algo à sua frente. Abaixei o rosto, ainda mais pensativa.

ㅡ E você, Tae? Qual o tamanho de sua fé? - devolvi a pergunta em um sussurro.

Observei o rosto de perfil atentamente, Taehyung sorriu nasalado, virou o rosto em minha direção e me encarou profundamente. Por fora eu me encontrava calma, mas meu coração palpitava em uma velocidade quase anormal.

ㅡ Minha fé é do tamanho ideal para acreditar que Alice irá mudar, que você e eu ficaremos para sempre juntos e que você irá me salvar, Lou...

...

Tae ficou ao meu lado e suspirou demoradamente, ambos agora olhavam na mesma direção, no adeus silencioso e ardiloso do sol.

ㅡ Claro que sua fé é o suficiente para Deus, neném.

ㅡ Meus pais nunca me ensinaram sobre ele, Taehyung. Eu não sei se acredito inteiramente em sua existência...

ㅡ Você não deve se sentir triste por achar que não acredita mais em Deus, Lou. Você têm todo o direito de escolher em quê acreditar ou não. Eu acredito nele, e continuo sendo o mesmo Taehyung de sempre. E você ainda está decidindo sobre acreditar ou não, e continua sendo a mesma Kate de sempre, bondosa e perfeita. Você entendeu o que quis dizer?

ㅡ Eu acho que entendi. Você quer dizer que não importa minhas escolhas, eu sempre terei minha essência e não deixarei de ser eu mesma...

ㅡ Exatamente. - sorriu cativante. ㅡ A falta de fé nunca deve significar que as pessoas que a têm são pessoas ruins, entende? Porque a falta de fé deve ser por escolha do quê a acreditar e nunca um decreto para se tornar egoísta, sujo ou malvado.

ㅡ Você está certo, Tae. As pessoas costumam associar a falta de fé em Deus com a falta de amor no coração. Isso é muito triste, não acha?

ㅡ Tenho certeza que sim. É triste. Para ter caráter não é preciso ser o maior religioso do mundo. Basta apenas ter os próprios princípios e a bondade no coraçãozinho.

ㅡ Você me assusta um pouco, sabia? - sorri impressionada. ㅡ de um jeito bom, claro! - corrigi.

ㅡ Por quê? - seu questionamento veio repleto de confusão.

ㅡ Porque você simplesmente parece conhecer o mundo melhor do que ninguém. Você me surpreende porque não sabia o quê era chocolate mas você sabe entender as situações espinhosas ao nosso redor de forma sábia.

ㅡ Eu acho que é porque eu presto a atenção em tudo ao meu redor...

ㅡ Isto é de fato incrível!

ㅡ É?

ㅡ É. Tae, você usa muito essa letrinha, está apaixonadinho por ela? - perguntei, de forma humorada.

ㅡ Acho que sim. - sua risada ecoou pelo bosque.

ㅡ Hm. Devo temer te peder? - falei risonha.

ㅡ Você nunca irá me perder.

ㅡ promete?

ㅡ Prometo.

ㅡ de beijinho de biquinho? - refutei.

ㅡ Sim. Vem cá! - diz já fazendo um biquinho nos lábios.

Selamos nossa promessa e ao notar que a noite já surgia, apressamos os passos até o restaurante. Por sorte, Tae foi atento o suficiente para levar uma lanterna em sua bolsa ladina de cor marrom. Avistamos um tipo de cabana iluminada e eu reconheci que havíamos chegado ao nosso destino.

Passamos pela ponte sobre o rio extenso e congelado e adentramos o ambiente pouco movimentado, porém aconchegante. Haviam algumas pessoas ali, as mesas de madeira polida deixavam o restaurante com uma aparência rústica. O cheiro bom da comida me fez abrir o apetite rapidamente.

ㅡ Boa noite. Sejam bem vindos! - um homem na média dos quarenta anos nos cumprimentou calorosamente.

Devolvemos as saudações com cordialidade e fomos guiados até uma mesa que ficava perto de um enorme quadro, cujo a pintura era uma árvore e um lago cristalino. Era uma das mais lindas gravuras que eu havia visto, então peguei minha câmera e registrei uma fotografia de Taehyung com o quadro logo atrás.

Tae sorriu quando o flash atingiu seus olhos e capturou a câmera de minhas mãos logo direcionando-a em minha direção e tirando uma foto minha. Fotografias a parte, pedimos a comida e a noite tinha absolutamente tudo para ser mais que perfeita.

ㅡ A comida daqui é deliciosa! - confessei enquanto comia um pedaço grande de carne de porco picante.

ㅡ Realmente! - Taehyung também comia com vontade.

Tentei segurar um riso quando pude perceber, depois de meses, a forma que Tae mastigava. Droga! Como eu nunca havia notado?

Ele mastigava com a boca entreaberta e fazia bicos grandes nos lábios à medida que sua mandíbula se movimentava, vez ou outra passava o dorso da mão pela testa na intenção de afastar os fios de seu cabelo que insistiam em se esparramar na área e atrapalhá-lo.

O garoto parecia sequer notar minhas análises minuciosas sobre seus movimentos tão adoráveis, mas parou de mastigar devagar quando, finalmente, notou meu olhar voltado apenas em sua direção. Sorriu.

ㅡ Eu não pensei que aqui era tão bonito. - contou olhando rapidamente tudo ao redor. ㅡ Você sempre vem neste restaurante quando fica na casa de seus avózinhos?

ㅡ Sim. Sempre.

ㅡ É tão simples e belo.

ㅡ Realmente.

ㅡ Eu gosto de coisas simples, Lou.

Sorri sem perceber, porque eu sabia que era verdade. Kim Taehyung jamais demonstrara interesses por coisas luxuosas ou supérfluas. Sua felicidade estava nas borboletas, nas estrelas, nas saboneteiras com formatos de bichinhos, no café com leite e na felicidade das pessoas ao seu redor.

ㅡ Eu sei que gosta, meu bem. - sussurrei em meio o sorriso.

Terminamos o jantar e tiramos diversas fotos um do outro. Taehyung foi até o balcão e pagou nossa comida enquanto eu o esperava do lado de fora. O frio me castigava, olhei em meu pequeno relógio de pulso e vi que já passava das nove.

Abri um sorriso ao vê-lo passar pelo portal e vir em minha direção. Abraçados, retornamos para o lar que nos esperava. O caminho de volta fôra calmo e mais frio do que nunca, eu sentia meus ossos doerem e meus dentes batiam freneticamente deixando Taehyung um tanto preocupado.

Agradeci aos céus quando avistei o chalé dos meus avós, eu ansiava pela lareira. E quando entramos, ficamos várias horas perto do fogo, nos aquecendo e conversando sobre o nosso jantar maravilhoso.

Depois olhei no relógio antigo acima da lareira e vi que já era bem tarde, então nos dirigimos ao nosso quarto e depois de estarmos devidamente prontos, deitamos um ao lado do outro e o sono nos tomou. Estávamos cansados pelo percurso e o frio agora se tornara aconchegante, pois eu tinha o corpo de Tae para me proteger dele.

.....꧁🍒꧂....

Os flash atingiam-me demasiadamente, o sol agora reluzia-se na camada branca de neve grudada ao solo. Era por volta das duas da tarde e felizmente o frio não estava tão ameçador, era um clima deveras agradável.

Taehyung insistira em tirar fotos minhas naquela tarde magnífica, pedia a todo momento para que eu olhasse diretamente para a câmera, no entanto eu não o fazia apenas para provocá-lo e ele reclamava mas depois acabava por rir, completamente desacreditado.

ㅡ Essa sessão de fotos está ficando muito chata! - falei depois de passar horas posando para as fotos. ㅡ Estou com fome, TaeTae!

ㅡ Eu sabia que você ficaria com fome. - falou abaixando a câmera. ㅡ Por isso trouxe isso!

Tae enfiou a mão em sua bolsa e ergueu um pacote de biscoitos de nata. Meus olhos brilharam. Caminhei em sua direção para pegar o pacote, mas o garoto a colocou de volta na bolsa rapidamente.

ㅡ Você só irá comer quando terminarmos as fotos, amor.

ㅡ Aish! Eu não entendo. Para quê tantas fotos? - cruzei os braços.

ㅡ Vão para o nosso album.

ㅡ Mas estamos a tanto tempo aqui. Estou desidratada pelo sol! - fiz birra.

ㅡ Desidratada? Pelo sol? - Tae franziu o cenho e elevou o rosto para o céu. O sol estava lá, mas sequer estava quente o suficiente para nos esquentar devidamente. ㅡ Mas o sol nem está tão quente assim, Lou.

Abri e fechei a boca diversas vezes ao perceber que minha desculpa era incabível. Dei de ombros e o deixei me fotografar mais um pouco. Minha mandíbula já doía de tantos sorrisos falsos que eu esboçava quando Tae me pedia para sorrir grande e bonito.

ㅡ Já acabou? - falei esperançosa quando o vi abaixar a câmera devagar.

ㅡ Não. - ditou e murchei instantaneamente.

ㅡ Estou com fome.

ㅡ Espere só mais um pouco, por favorzinho!

ㅡ Não dá. Meu estômago não sabe esperar. Me dá só um biscoitinho, Tae. Juro que deixarei você tirar quantas fotos mais quiser... - cruzei os dedos atrás do corpo.

ㅡ Meu coração está doendo em saber que você está com fome. Mas eu sei que se você começar a comer, não irá mais querer tirar as fotos, Kate.

Esperto.

Muito esperto.

ㅡ Eu desisto! - murmurei.

ㅡ Erga uma mão em direção ao sol como se estivesse se protegendo dele, dê um sorriso sincero e deixe a outra mão dentro do bolso da calça. - falou já apontando a lente em minha direção novamente.

Assim o fiz. O barulhinho irritante da câmera ao fotografar me fez fazer uma breve careta e Tae insistiu com o "sorria, Lou". Quando o acastanhado anunciou o fim da sessão, eu suspirei aliviada e andei pela neve até ficar bem pertinho de si. Ele olhava para a telinha do aparelho com uma das sobrancelhas franzidas.

ㅡ ficaram boas? As fotos...

ㅡ Eu não acionei o botão que salva as fotos automaticamente... - deu um sorriso sem jeito e arregalei os olhos abruptamente.

Uma risada desacreditada deixou minha garganta.

ㅡ Como é? - sibilei e ele sorriu ainda mais forçado.

ㅡ Quer biscoito? - pigarreou, tentando claramente fugir do assunto.

ㅡ Tae. - voltei ao foco. ㅡ Quer dizer que...nenhuma foto foi salva?

ㅡ Hm. Realmente o sol está quente demais. Também estou me desidratando! - riu nervoso e semicerrei os olhos.

ㅡ Kim Taehyung!

ㅡ Desculpa, neném! - fechou os olhos com força como se esperasse uma bronca.

Mordi o interior de minha bochecha, encarei sua bolsa e vi o pacotinho de biscoito. Eu o merecia, mesmo que as fotos não houvessem sido registradas na memória da câmera, eu havia cumprido a minha parte de ser a modelo particular de Kim Taehyung.

Então enfiei a mão na bolsa e puxei o pacotinho de uma vez, fazendo o garoto abrir os olhos e me encarar, confuso. Ao perceber que eu tinha capturado a embalagem, sorriu sem se conter.

ㅡ Eu mereço isso! - abri o pacote e comecei a devorar os biscoitinhos que derretiam-se na língua e no céu da boca.

ㅡ É para nós dois. - tentou pegar um, porém me afastei e sorri travessa.

Obviamente eu iria dar alguns para meu namorado, porém eu queria provocá-lo um pouco. Como um pequeno prêmio por ter esquecido de acionar o botão que salvaria automaticamente minhas fotos que me custara horas em pé sobre o gelo.

ㅡ Você não irá ganhar nenhum. Você me fez ficar horas fazendo poses cansativas só para no fim descobrir que estavam sendo em vão !? Ah, isso não se faz! - falei e ele segurou uma risada.

ㅡ Só unzinho !? - propõs fazendo uma feição de cachorrinho sem dono. Meu coração estava a um passo de derreter, mas me mantive forte.

ㅡ Não.

ㅡ Kate Lourence. Não se pode negar comida, viu?

Peguei uma boa quantidade na mão e os coloquei na boca. Tae se aproximou para tentar pegar a embalagem azul da minha mão, mas corri a tempo. Olhei para trás e vi que ele corria logo atrás de mim. A massa derreteu-se em minha boca e soltei uma gargalhada quando suas mãos quase alcançaram minha cintura, porém não conseguiram me segurar.

ㅡ Aish, Lou! Pare de correr. - tentou soar sério, mas gargalhou também junto comigo.

Algumas árvores nos cercavam e o chalé estava um pouco distante, nossas risadas ecoavam e era divertido fugir de Taehyung daquela forma. Mas parei abruptamente quando escutei um barulho logo atrás, virei-me e o vi caído no chão, fazendo uma careta de dor.

ㅡ Me ajuda, Kate. Eu tropecei em uma pedra...

Aproximei-me rapidamente, preocupada.

ㅡ Você se machucou? Como tropeçou? Onde dói? - me abaixei ao seu lado e segurei seu rosto. Meus olhos percorreram por todo seu corpo, em busca de qualquer rasgo nas roupas que indentificassem ferimentos.

Senti meu coração batendo rápido pelo susto e minhas mãos tremiam um pouco, mas já não era totalmente pelo frio. Meu susto fôra aonda maior quando o acastanhado segurou em meu pulso e me puxou, fazendo-me debruçar sobre seu corpo repousado na neve.

ㅡ Tae, você-

Fiquei ainda mais incredula quando o mesmo riu e pegou o pacote da minha mão. Ele havia forjado aquela queda para conseguir o que queria.

ㅡ Eu te amo! - me deu um selinho e rolou para o lado escapando de mim junto com meus biscoitos.

O sorriso travesso em sua face me deixou estática por um tempo, mas depois de segundos me ergui e segurei em sua jaqueta, usando força para puxá-lo, já que ele tentava fugir a todo custo.

ㅡ Volte aqui, seu travesso! - segurei em sua cintura e o mesmo se desequilibrou e foi de joelhos ao chão.

Estiquei o braço para pegar o pacote, mas ele negou com a cabeça e o colocou dentro da camisa. Uma pequena guerra se iniciou. As risadas eram altas e ressoavam sem censuras, minha respiração já estava ofegante e Tae não se encontrava diferente de mim.

A pequena luta corporal cessou, e foi quando percebemos nosso estado deplorável que nos desmanchamos em mais gargalhadas. Os cabelos de garoto estavam uma zona e creio que o mesmo estava pior, existia flocos de neve por todas as nossas roupas e o suor frio nos revestia devido os esforços para decidir quem ficaria com o pacote de comida saturada.

Por fim, meu corpo estava sobre o seu e o silêncio havia nos visitado de repente.

ㅡ Estou cansado! - riu de nossa situação.

ㅡ Eu também.

Apoiei o rosto em seu peito e senti sua mão repousar em minhas costas e depois subir a mesma até o próprio bolso da calça. Algo fôra tirado dalí, mas não vi o que era pois os punhos estavam fechados. Ele então levou a mão possivelmente até o próprio rosto, mas eu estava com a cabeça em seu peitoral e não conseguia ver nada do que o garoto fazia.

Poucos segundos depois, em um único movimento, Tae reverteu nossas posições e se pôs em cima de mim. Os cotovelos apoiados um em cada lado da meu pescoço, sustentando seu próprio peso.

Segurei sua cintura com força e nossos olhares se encontraram. Meu peito subia e descia violentamente pelo ar ainda desestabilizado e pela intensidade da aproximação.

Franzi o cenho quando meu olhar desceu até seus lábios. Meu corpo inteiro paralisou, meus olhos se arregalaram e o frio pareceu penetrar minha derme até chegar em minhas veias e todas as minhas células.

ㅡ O q-quê é i-isso? - atropelei minhas próprias palavras.

Taehyung segurava algo na ponta dos dentes, era prateado e continha uma pedra translúcida na cor azul ciano no centro.

Um anel

Um anel de brilhante...

Levei minhas mãos trêmula até seus lábios e toquei o pequeno objeto, o tirei cuidadosamente e um sorriso largo estampou-se em sua face. Pisquei infinitas vezes, perplexa, trêmula, nervosa, perdida...

ㅡ Kate Lourence...

Quase desabei em lágrimas quando o escutei me chamar com a voz sussurrada e um tanto estremecida. Encarei os lumes de Taehyung e vi o quanto ele estava nervoso e concentrado em suas próprias palavras.

ㅡ Diga, Tae...

ㅡ Você aceita se casar comigo?

.....꧁🍒꧂....


Taehyung já havia voltado para a cidade e faltava apenas mais um dia para minhas férias também chegarem ao fim. Consegui enviar uma carta para o mesmo, avisando que no dia seguinte estaria chegando por volta das oito da noite.

um mês inteiro sem vê-lo era uma sensação horrorosa e eu estava um tanto ansiosa para voltar, mas também doía saber que em breve diria adeus à meus queridos avós.

E quando o dia de deixar os mesmos chegou, eu chorei antecipadamente pela saudade. Os abracei por horas e agradeci por terem recebido Tae com tanto carinho e amor. Prometi voltar nas próximas férias e eles ficaram mais do que contentes em saber que eu iria voltar um dia.

Mais uma despedida aconteceu antes de embarcar no trem e meu coração se aqueceu ao receber acenos dos dois até quando foi possível. O trem havia nos afastado, mas estávamos juntos de alguma forma.

O relógio marcava oito e meia da noite quando desci e vi dois garotos me esperando em um dos bancos de espera. Jungkook havia abandonado a cor rosa do cabelo e agora estava com os fios escuros e um corte curto.

Taehyung ainda não havia me visto, estava tomando um sorvete tranquilamente. Me aproximei e ele levantou-se rapidamente ao que me notou alí.

Praticamente corri em sua direção, por vez, o mesmo jogou o sorvete na lixeira e veio ao meu encontro, me abraçando fortemente como se o mundo dependesse daquilo. Dei uma risada quando ele passou a depositar beijinhos por todo meu rosto.

ㅡ Já chega! - Jungkook gritou chamando nossa atenção. ㅡ Meu cabelo está preto, então eu não quero ser vela mais não, porque irão me chamar de vela de macumba. Vela preta é para fazer pacto com o tio Lú...

Tae e eu explodindo em risadas impetuosas. Jungkook cruzou os braços e fez uma feição azeda.

ㅡ Você não vai me abraçar não, Lourence? Quer que eu vá aí te abraçar sendo que você é quem mais sentiu minha falta?

ㅡ Aigoo. Você também sentiu minha falta que eu sei! - Tae me soltou e fui em direção ao moreno, dando-lhe um abraço apertado.

Depois de alguns segundos ele me afasta e tenta esconder um sorriso.

ㅡ Saí. Tá bom de abraços por hoje!

ㅡ Como foi suas férias, uh?

ㅡ Foram ótimas. Eu não precisei ficar assistindo beijos melecosos e nem ver vocês dois quase se comendo em algum lugar da casa. Eu até cantei: livre estou, livre estou... Por três dias seguidos de tão feliz que eu estava.

ㅡ Você é muito chato, Jungkookie! - sorri e Taehyung se aproximou carregando minhas malas.

ㅡ Vamos? - propôs e saímos da estação.

A jeoninha estava estacionada do outro lada da rua e quando entramos no carro dei um grito consideravelmente alto quando vi uma caixa de vidro no banco traseiro com uma aranha caranguejeira enorme dentro.

ㅡ De quem diabos é essa aranha? - questionei ainda tentando me acalmar depois do susto.

ㅡ Ah, essa é a Ariana. Meu novo bichinho de estimação.

ㅡ Você colou o nome de uma cantora famosa em uma aranha? - franzo o cenho, incredula.

Jungkook pega a caixa e caloca no banco da frente do passageiro, Tae e eu nos ajeitamos no banco de trás.

ㅡ Sim. Somos uma dupla agora.

ㅡ Você e a aranha?

ㅡ Sim. - falou simplista. ㅡ Ela é a Ariana e eu sou o...grande! - sorriu malicioso.

ㅡ Eu não entendi! - Tae confessou e sorri nervosa.

ㅡ Preserve sua inocência, meu bem. Preserve-a.

Jungkook sorriu nasalado e colocou seus óculos escuros antes de começar a dirigir. Quando paramos em frente a casa do moreno, resolvemos ficar mais um tempinho no carro e foi quando Taehyung resolveu abrir a boca linda...

ㅡ Agora que Lou está aqui posso te contar o segredo que te falei estar guardando, Jungkook-ssi!

Jeon virou-se abrutamente no banco e inclinou o rosto um pouco para baixo, fazendo o óculos escorregar até estar na ponta do seu nariz de forma engraçada, no entanto ele encontrava-se sério.

ㅡ Eu vou ser tio? - chutou e quase engasguei com minha própria saliva.

ㅡ Ainda não! - o Kim respondeu com um sorrisinho inocente.

ㅡ Graças à Deus! Ainda não estou pronto para cuidar de catarrentos enquanto vocês se pegam no quarto não.

Minhas bochechas coraram e desviei o olhar para o vidro do carro. Constrangimento era pouco perto do que eu estava sentindo.

ㅡ Jungkook-ssi...

ㅡ Joga a bomba, caramelo! Eu aguento qualquer barra, tá ligado? eu sou macho com H maiúsculo.

ㅡ Macho é com "m"! - corrijo-o e ele reflete por um tempo.

ㅡ Ah, foda-se! Você entendeu o que eu quis dizer.

ㅡ Lou e eu iremos nos casar! - Tae falou rapidamente e Jeon deixou o óculos cair totalmente.

O silêncio se instaurou e o moreno me encarou, pasmo.

ㅡ Como é que é, Lourence?

Sem coragem para repetir o que o acastanhado havia falado, ergui a mão direita lentamente, mostrando o anel de noivado em meu dedo.

Jungkook entreabriu os lábios, em choque. Sua mão tateou algo atrás do banco e o vi puxar uma bombinha de oxigênio. Ele a colocou no nariz e puxou o ar com uma força absurda.

Ótimo! eu iria matar meu melhor amigo.










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Nha, oiiiii! Tudo bem?

Amo vocês 💗

CASAMENTOOOO????? Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

A alincinha da nossa bebê Lou:

genteeeeeeeeeee, eu vou morrer de surto psicológico depois de ter escrevido esse capítulo💗

Sigam-me no twitter: @Mayavparkmin. Vamos interagir com #TaeLou #TOY e #procurandoclovis

Eu amo o Jungkook 💗💗💗💗

Ano que vem, teremos Toy traduzido para o inglês e espanhol 💗 uuhuuuu!!!!!

O link do grupo está fixado no meu perfil. Entrem 💗

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Beijos e até mais!!! 💗

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