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Run against the time

Oi, meus dengos! 🤍 Como vão? Espero que bem, de verdade. Enfim, trouxe mais uma história! Dessa vez, esta tchutchuquinha é uma versão yeonbin de uma outra história minha, porém soogyu (a versão soogyu não se encontra mais disponível) e espero que gostem! Eu adoro ela, principalmente o Soobin daqui, que é simplesmente--- AAAAA )#+##+

Mas enfim, leiam e descubram. 😈😈😈

Créditos da capa e banner: FKUWXY. MINHA NOSSA, NOSSA, NOSSA!!! O TANTO QUE EU AMEI, CORAZÓN! Sério, você é extremamente talentoso! Eu adorei cada detalhe bem pensado, cada coisinha dos designs e tô até agora abobado pelas palavras que me disse. Não sabe o quão grato sou. Sei que já disse isso mil vezes para ti, mas: muito obrigado! VOCÊ É INCRÍVEL! 🤍💕

Contudo, como sempre, antes de irmos para o capítulo, deixarei os avisinhos da história abaixo!

⚠️ AVISOS: é uma fanfic YEONBIN, ou seja, couple principal é Choi Soobin e Choi Yeonjun. A história se passa num universo alternativo, então não estranhem algumas coisas serem diferentes do que realmente são na vida real. Há menção de palavras coreanas e outras coisas, porém sinalizadas por *, e explicadas no finalzinho de cada capítulo.

Por fim, boa leitura e até mais! 💕

"This is all your fault"

Um dia ensolarado se iniciava, calmo, fresco e com pássaros cantando lindamente nos galhos das árvores, as quais, inesperadamente, ainda estavam cheias de vida, localizadas no centro ou no parque da grande cidade de Ansan, interior da Coreia do Sul. Essa que evoluía sua tecnologia a cada dia, fazendo os jovens pararem um pouco com as antigas crenças, sendo elas envolvidas na mitologia do lugar, e terem novas motivações com as quais se preocupar, fosse ir para seus trabalhos, escolas ou universidades sem chegarem atrasados.

E esse era o caso do impulsivo Choi Yeonjun, um universitário de apenas vinte completos e recentes anos, de olhos apertados e castanhos, um cabelo azul chamativo e uma personalidade dócil e gentil, já esperada de um futuro professor.

Mas bem, ainda que professores tenham de ser responsáveis com seus horários, Yeonjun vivia perdendo os seus, o que acarretava a ele ligando para seu amigo, Beomgyu, e afirmando que chegaria atrasado e que ele deveria justificar sua ausência na primeira aula daquele dia para que não adquirisse mais problemas do que os que já tinha, ou estaria completamente acabado.

No entanto, ainda que Yeonjun tivesse esse pequeno empecilho, ele era muito esforçado em sua área, uma vez que, de qualquer forma, sempre foi o seu grande sonho e podia, por fim, realizá-lo, estudando em uma das melhores universidades da cidade, com apoio dos seus pais e acompanhado de seu melhor amigo.

Não havia coisa melhor, certo? E nada poderia atrapalhar aquilo. Absolutamente nada.

[...]

— Yeonjun hyung! De novo você 'tá chegando atrasado! — repreendeu Beomgyu, pondo a mão na cintura e franzindo as sobrancelhas, chateado. Yeonjun suspirou, rendendo-se às broncas do mais novo de fios castanhos. Sentia-se um pouco patético por isso? Sim. Mas não podia fazer nada. Assumia sua culpa.

— Desculpa, Gyu... Eu juro que tentei acordar mais cedo hoje, mas passei quase a noite toda estudando — explicou o mais velho entre os dois, tentando, inutilmente, convencer o outro. No entanto, Beomgyu não era bobo.

— Não venha com essa de "estava estudando", porque eu sei que não é verdade! Você estava conversando com o Wooyoung, isso sim — esbravejou, começando a ditar todas as vezes que a mesma coisa ocorreu.

Yeonjun suspirou pela décima vez no dia, exausto, parando um momento de escutar seu dongsaeng e focando nas lembranças do dia anterior, no qual realmente ficou conversando pelo aplicativo de mensagens com Jung Wooyoung, sua paixonite desde o ensino médio e que, por uma coincidência maravilhosa do destino, estava estudando na mesma universidade que si. Ambos se trombaram no primeiro dia de aula e trocaram números e poucas palavras. Depois disso, passaram o restante dos dias conversando assim que tinham tempo, sendo normalmente à noite. Mas diferente do Jung, Yeonjun não tinha um sono tão leve para acordar facilmente.

— Você está me escutando?

Voltou a si quando o tom de Beomgyu aumentou e olhou diretamente para o outro, abrindo um sorriso torto ao mesmo tempo que balançava a cabeça em afirmação.

— Desculpa de novo, Gyu... Eu só 'tô distraído. Mas prometo seguir seus conselhos e ser mais responsável com a hora, também cuidar do meu sono.

— Hum, não sei se posso acreditar em você, já que disse a mesma coisa da última vez e olha onde estamos...

O mais velho riu de leve e usou sua arma secreta, assim fazendo um biquinho exagerado, tentando convencê-lo. Beomgyu suspirou, acenando em um gesto de "pode parar, eu já entendi".

— Ok, ok, vou confiar em você dessa vez. — Yeonjun sorriu vitorioso. — Mas não me decepcione. Agora presta atenção, hyung, que a aula vai começar.

— Certo, Gyu.

E o resto do dia seguiu como sempre. As aulas eram interessantes, mesmo que às vezes um pouco cansativas, e tudo melhorava ao estar ao lado de Beomgyu, o qual tagarelava naquele intervalo sobre sua sobrinha e o quão fofa ela era ao lhe dar de presente de aniversário — que tinha sido uma semana antes — um pingente de ursinho. Contudo, o de fios azuis não conseguia se concentrar completamente na conversa, havia algo incomodando sua mente. De alguma forma, aquele dia estava diferente, algo tão pequeno que até podia ser considerado dispensável.

No entanto, Yeonjun conseguia sentir e era uma aura estranha, quase como se estivesse sendo teletransportado para outro lugar. Seus braços, instintivamente, rodearam seu próprio torso ao que um calafrio passou por sua espinha e, então, de uma hora para outra, viu como tudo ao seu redor e até mesmo seu amigo congelava. Deu um grito e saltou da cadeira que estava anteriormente sentado, olhando para todos os lados, buscando algum mísero movimento de alguém — pensando até que podia ser alguma brincadeira, a qual ele estava de fora —, mas se deparando com uma bandeja flutuando no ar, o que gerou olhos arregalados e um forte tremor em seu corpo.

Estava assustado, muito assustado.

Merda!

O de fios azuis escutou o barulho de algo caindo ao chão e alguém praguejando atrás de si, logo virando-se em direção ao cujo, avistando uma espécie de pessoa que nunca imaginou ver em sua vida.

— O-o que é você? — perguntou o Choi, apavorado, afastando-se daquela criatura de cabelos vermelhos, altura descomunal e olhos verdes a curtos e tremidos passos.

— Oh, me desculpe, não queria te assustar. Prazer, me chamo *Jeolmda, ou Hueningkai, ou apenas Kai, deus do tempo e da juventude, e serei seu guardião em sua jornada. — Fez uma reverência de impecáveis noventa graus, causando um certo estranhamento em Yeonjun, já que não era necessário ser tão formal.

— E-eu... Isso é uma brincadeira de mau gosto — exclamou o Choi, nervoso, apontando para a criatura, a qual o observou, um sentimento em seu olhar que não conseguia identificar.

— Não é uma brincadeira, Yeonjun. Tenho uma missão para você. — Suspirou o de estranhos fios avermelhados. — Por favor, vamos conversar. Não temos muito tempo.

— O-ok... Me acompanha.

Após pensar por rápidos segundos, Yeonjun se deu por vencido, indicando com a mão o corredor que direcionava para o pátio, já que o refeitório era interligado com tal. Logo ambos saíram do lugar em um incômodo silêncio, no qual o Choi só conseguia raciocinar o fato de que todos tinham perdido os movimentos como se fossem apenas objetos inanimados. Horripilante. Contudo, seus pensamentos foram interrompidos ao chegarem em uma parte mais afastada do lugar, com uma visão para bancos de madeira e jarros de flores, juntamente a uma grande árvore que cobria da luz solar quem se sentava naqueles bancos.

Yeonjun e o outro — "era Huening seu nome?", pensou o de cabelos azuis, em dúvida — se sentaram e permaneceram assim por um período, até o Choi intervir, perguntando de forma ansiosa:

— Então... você vai me explicar o que está acontecendo?

Houve um pequeno instante, o qual o deus virou-se em direção ao menor, em questão de altura, entre eles, respirando fundo e observando-o com intensidade.

— Eu não irei repetir, logo, peço que me escute com atenção, certo? — pediu, rapidamente recebendo um aceno afirmativo em resposta, prosseguindo: — Sei que as coisas estão acontecendo rápido demais para você neste tão belo dia, mas há algo que tem de ser resolvido com extrema urgência. Você, Yeonjun, teve muitas vidas e, em uma delas, recebeu uma maldição que só pode ser quebrada quando encontrar o causador de tal, ou do contrário...

— Do contrário...? — falou o Choi, temendo as seguintes palavras do deus.

— Irá morrer.

Olhos arregalados, mãos suadas, coração descompassado, tudo isso podia definir Yeonjun após ouvir o que Hueningkai lhe disse. Foram precisos dois minutos para que voltasse a respirar com tranquilidade, mas ainda assimilando a situação. Aquilo deveria ser uma brincadeira... tinha que ser.

— Não, isso não pode estar acontecendo comigo... — exclamou, exasperado, sentindo seu interior remoendo-se em desconforto.

— Por favor, se acalme... Me deixe terminar — pacientemente, o deus demandou, sorrindo reconfortante. — Veja, sua maldição consiste em dois pontos: seu dom de voltar ao passado e retornar para o presente, logo, o futuro. Mas também em corrigir aquilo, o seu erro, que lhe colocou em maus bocados.

Por um momento, o Choi quis rir da fala alheia.

— Não sabia que deuses falavam expressões populares — zombou.

— Eu sou novo. Na idade humana, tenho apenas dezessete anos, então conheço muitas expressões populares, até mesmo esses palavrões, como porr...

— Ok, ok, chega. — O Choi impediu, com sua mão pondo-se em cima dos lábios rosados do Huening, corado. "Este deus ainda é um adolescente", pensou. — Aqui, no mundo humano, não é bom que fique dizendo esses tipos de palavras abertamente, sabe?

— Oh, entendo... Mas continuando, você precisa voltar alguns anos no tempo, onde tudo aconteceu. Mais especificamente, por volta dos anos sessenta.

— Ok... — Franziu as sobrancelhas. — Mas como eu vou fazer isso e qual foi meu erro nessa vida?

— Primeiro, seu nome era Park Jungwon, tinha vinte e cinco anos, trabalhava como carteiro e namorava o empresário Choi Soobin — explicou o de fios vermelhos, mirando atentamente a face do menor.

Yeonjun assentiu com um aceno, compreendendo, até perceber um detalhe que o fez virar a cabeça para observar o deus, surpreso.

— Calma, um homem? Nos anos sessenta, aqui, na Coreia? — indagou, totalmente estupefato com a nova notícia. Hueningkai balançou a cabeça positivamente e suspirou.

— Sim, e por isso você recebeu essa maldição — esclareceu, formando uma expressão ainda mais séria, como se tivesse experimentado algo azedo. Ou melhor: relembrado algo ruim.

— Então, como posso resolver isso? — O tom trêmulo na voz de Yeonjun era perceptível e não passou despercebido pelo deus, que respirou fundo antes de prosseguir com o diálogo.

— Já expliquei o primordial, mas o que verdadeiramente deve fazer é não se relacionar novamente com Soobin. Você não pode trocar mais que três palavras com ele.

— Ou seja, eu tenho que voltar ao passado, fingir ser Jungwon, não namorar e nem falar com Soobin? — perguntou, engolindo em seco.

Aquilo era loucura.

— Exatamente, Yeonjun. Vamos, vou te dar as roupas e preparar todo o restante das coisas precisas para você.

Espero que seja tudo um pesadelo... — murmurou, voltando a sentir um grande incômodo no peito.

Tudo tão rápido, tão surreal. Uma hora estava conversando como sempre com seu melhor amigo, outra organizando sua ida para o passado para quebrar uma maldição que podia lhe matar. Claro que só acreditava nas palavras do ser divino de dezessete anos perante ele porque via com seus próprios olhos como esse controlava o tempo, assim mantendo todos imóveis. Mas por mais que estivesse permanecendo calmo, sua mente se encontrava a mil, seu coração disparado e suas mãos tremendo como um pinscher com raiva. Era simplesmente assustador não ter mais o controle de sua própria vida, tendo que tomar uma atitude tão imprudente e desesperada para viver.

Yeonjun odiava Choi Soobin desde então e, por sua vida, não se apaixonaria por ele, não seria igual ao Jungwon.

[...]

— Está tudo pronto para minha partida? Ver meu amigo petrificado não é muito legal, sabe? — resmungou Yeonjun, observando ao longe a forma que Beomgyu permanecia, sendo essa cômica: olhos bem abertos e a boca fechada em uma linha.

"Parece um boneco", pensou, rindo por um momento, mas logo batendo em seu próprio rosto, repreendendo-se. "Deixe de pensar bobagem, cérebro".

— Sim, está — respondeu o de fios vermelhos. O Choi, então, pegou a mala, com pertences dos mais variados, das mãos do Huening, sorrindo cabisbaixo. — Mas antes, há uma coisa que deve saber... Soobin sabe que Jungwon é você, ou seja, ele está ciente sobre sua ida.

— Espera, mas se ele sabe, por que você não conversa com ele e pede para que não se aproxime de mim? — o Choi indagou, e o outro suspirou, balançando negativamente a cabeça.

— Não é assim que funciona, Yeonjun. Ele pode tomar suas próprias decisões, não controlamos isso. Você só deve manter-se afastado, certo?

Yeonjun confirmou, ainda que preocupado com tudo aquilo. Sua ficha não tinha caído completamente de que voltaria para o passado, iria viver por poucos dias a vida de outra pessoa, estando no corpo de outra pessoa, na casa de outra pessoa, na mente de outra pessoa... Era insano demais!

— Bem, está na hora de ir. Tenha uma boa viagem e, em qualquer situação mais grave, tente se comunicar comigo.

Após as palavras de Kai, o Choi não teve tempo de respondê-lo, já que uma forte dor de cabeça se apossou de si, fazendo-o perder as forças e cair sobre o chão frio, mas nunca chegando realmente a sentir sua frieza, nem mesmo o choque de seu corpo, ao invés disso, sentiu-se flutuar entre ondas, como em uma praia. Suas pálpebras estavam pesadas, permanecendo fechadas, enquanto recordações passavam por sua mente. Contudo, elas não eram suas. Quem estava ali era Jungwon, às vezes junto a um homem alto, de fios escuros e olhos profundos, extremamente encantadores. Mas em sua maioria, ele estava em uma sala de aula bem antiga, daquelas onde se sentava no chão, com uma mesinha, e escrevia os assuntos em um caderno pequeno.

Se o de fios azuis não estivesse em um sono profundo, teria feito uma expressão de desagrado.

Em outro lugar, enquanto Yeonjun dormia tranquilamente, Huening roía as unhas, nervoso. Seus longos cabelos vermelhos moviam-se de acordo com seus movimentos, andando de um lado a outro.

— Você acha que termos ocultado o fato de Soobin ser Habaek foi bom? — perguntou para a presença, até então, desconhecida.

— Sim. Ele tem que descobrir sozinho, é o melhor — respondeu o ser, sorrindo ladino. — De qualquer forma, eles não poderão ficar juntos, nem se quiserem, você sabe.

— Sim, eu sei que Yerim prometeu ele a você nessa vida. — Revirou os olhos. — Mas por favor, Wooyoung, não está nem um pouco preocupado de algo ruim ocorrer?

Wooyoung engoliu em seco, respirando fundo e virando-se em direção a uma espécie de espelho grande, indo do chão ao teto, o qual refletia Yeonjun, sonolento, acabando de acordar, com um bico nos lábios cheinhos e observando a sua volta. Uma visão adorável e privilegiada.

— Na verdade, não. Ele irá tomar as decisões corretas. Confio nele.

[...]

"Paradise, your paradise"

Yeonjun acordou confuso, levando longos minutos para se adaptar ao ambiente que se encontrava. O que era aquele lugar? Ele não saberia dizer. Mas era como um apartamento, contudo, bem menor e com móveis muito antiquados para um jovem moderno igual a si. Tudo possuía um toque de antiguidade, e se olhasse um pouco mais de perto, tinha certeza de conseguir visualizar a poeira.

Ali parecia um local abandonado, mas que durou incrivelmente bem, mesmo com alguns mofos em certos pontos. Enfim, Yeonjun suspirou, finalmente percebendo: era a casa de Jungwon. Ele reconheceu ao olhar para a foto desse em um quadro colado na parede. Suas vestes eram antigas também, bastante lindas, contudo, antigas.

"Pelo menos ele tinha bom gosto", pensou, dando de ombros. Naquele momento, precisava se concentrar em arrumar aquele lugar ou poderia ter uma crise alérgica a qualquer momento.

Logo, levantou e saiu pela casa, à procura de produtos de limpeza, os quais não demorou muito para encontrar e, rapidamente, começou a higienizar todo o ambiente, limpando até a última migalha de poeira que podia sobrar.

Quando acabou, nunca se sentiu tão feliz e cansado ao mesmo tempo. Os seus olhos pesavam, suas mãos doíam, assim como suas costas, mas a emoção de ter feito tudo aquilo era maior, crescente, surgindo por todo seu corpo e infiltrando-se em suas veias. Yeonjun sentia-se bem até demais. Mas ainda precisava tomar banho.

Sendo assim, o de fios azuis seguiu até a mala que o Huening fez para si e dali tirou um sabonete, um xampu, um condicionador, uma toalha e algumas peças de roupa. Sua cabeça ainda estava meio lenta, mas já conseguia refletir com mais clareza e, para qualquer ser humano, é sempre bom se banhar nesses momentos, pois pode pensar melhor. E foi o que o Choi fez, não demorando a ir em direção ao banheiro.

Então, com um forte suspiro, começou seu banho, parando para pensar com paciência e entender tudo o que estava acontecendo consigo dentro de poucas horas: primeiro, ele tinha conhecido um deus; segundo, tinha sido teletransportado para o passado; terceiro, ele realmente estava no passado.

Não era brincadeira. Não era mentira. Ele não estava alucinando, muito menos sonhando, e aquilo sim era ridiculamente tenebroso. No entanto, não podia mais apenas se assustar e ficar meditando durante horas, precisava agir e quebrar a maldição de uma vez por todas se não quisesse morrer. O problema era que Yeonjun não sabia por onde começar, não fazia a mínima ideia, não tinha absolutamente nada em mente de como solucionar seu problema sobrenatural. Pelo menos, não quando estava, por fim, enfrentando a situação de cara.

Porém, como um feixe de luz passando por sua mente, conseguiu visualizar algumas das lembranças com as quais sonhou, finalmente recordando com claridade quem era o tal Soobin, e após lembrar de sua aparência, entendeu o porquê de Jungwon não resistir ao outro, uma vez que a beleza desse era indescritível, quase como a de um deus... Mas isso era impossível, não é? Óbvio que Jungwon não seria suficientemente idiota para se envolver — além de um homem — com um deus...

Ou seria?

Yeonjun travou, praticamente estático, sentindo como a água gelada chocava contra o seu cabelo, respingando sobre seu corpo e pelas paredes. Naquele momento, algo se encaixou, a peça do quebra-cabeça que faltava, a que não tinha sido relatada a si.

"Choi Soobin não pode, não é e nunca será um humano".

Foi o que escutou em sua última lembrança de Jungwon.

Mas... por quê?

Porque Choi Soobin era um deus.

Yeonjun engoliu em seco. Sua cabeça estava explodindo. Aquilo era tão claro, como não percebeu desde o início? O Huening só podia ter ido até si por um motivo extremamente importante, que era a maldição, que não só aprisionava a si, como a Soobin, fazendo ambos estarem incapazes de seguirem em frente.

Mas diferente de si, aquele homem alto era uma divindade.

Entretanto, havia uma nova pergunta rondando pela mente de Yeonjun: conseguiria resistir a Soobin? A um... deus?

Isso só o tempo poderia responder, e ele estava disposto a tomar todo o tempo que precisasse para que os dois pudessem sair daquela "prisão" em paz. Portanto, ainda que reflexivo e temeroso, para dar início ao seu plano, finalizou suas devidas higienes, vestiu-se com a roupa escolhida, saiu do local e voltou para a sala, sentando-se no velho colchão que permanecia ali, rapidamente organizando seus pertences e tirando da mala uma manta que o jovem Kai havia deixado para si. Logo, cobriu-se até o pescoço e conectou os fones de ouvido ao celular, sabendo que a única coisa que poderia fazer naquele momento era escutar música para acalmar sua mente e coração.

De qualquer maneira, se Soobin sabia sobre sua condição, já deveria estar ciente de que ele estava ali, então iria ao seu alcance a qualquer minuto.

Bastava esperar, por mais que... o tempo corresse...

Quisesse você, ou não.

*jeolmda = novo.

E aí, o que acharam? Realmente espero que tenham gostado! Vou me despedindo por aqui. Se cuidem e até mais, nenéns! 🤍💕

Qualquer dúvida, podem fazer nos comentários!

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