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62 - Vislumbre de um futuro.

☆Oi. Eu nem ia atualizar hoje, mas me bateu aquela saudade básica de att, Aí tava aqui de bobeira eu e o Kalel (ele nem tanto afinal tá super ativo brincando aqui com a minha bexiga e mexendo como se tivesse rolando maior festa), sem fazer nada (to aproveitando enquanto posso hehehe rindo de nervoso) e revisei o capítulo pra postar. Adoro esse capítulo e quero desde já deixar uma mensagem pra vcs, enquanto se relacionam com uma pessoa (seja de forma amorosa ou não) percebam se é alguém que quer te ver crescer. Quem não quer teu crescimento não é bom pra se relacionar, incluindo vc mesmo! Queira o crescimento daqueles que você ama. Sejam seus maiores apoiadores, isso é a base do amor. Tendo dito isso, desejo à todos uma excelente leitura. Os amo.

"Amor, me deixe ser seu homem,
Para que eu possa te amar.
E se você me deixar ser seu homem, Então, eu tomarei conta de você, de você.
Pelo resto de minha vida,
pelo resto de sua vida.
Pelo resto de nossas vidas.
Dê-me seu corpo e deixe-me te amar como eu amo.
Chegue mais perto e deixe-me fazer essas coisas com você.
Este sentimento irá durar para sempre, querida, isso é verdade.
Deixe-me ser seu homem para que eu possa te amar."

Let Me - Zayn

Encarei os papéis a minha frente frustrada. Essas coisas eram difíceis! Eu jamais imaginei que fosse ser assim. Quer dizer, eu nunca tinha planejado uma festa por mim mesma. Eu tinha acabado de perceber que a melhor das escolhas que eu fiz foi esperar terminar o colégio para casar apenas porque decidir toalhas de mesas e cardápios era ridiculamente difícil.

O Jungkook sentou ao meu lado no chão com uma xícara de Caramel Machiatto feito na nossa propria máquina de café. Pleno sábado à noite e nós dois decidindo o que seria servido na nossa festa de noivado que seria daqui há uma semana exatamente. Essas coisas geralmente eram decididas pela família da noiva, mas meus pais sequer sabiam que a gente ia casar de novo então... Eu ia aproveitar a nossa festa de noivado para informar a todos a data do nosso casamento e claro informar aos meus pais. Porque mesmo depois de tudo eles ainda eram meus pais e no fundo eu percebi que não adiantava mais ficar em pé de guerra com eles. Eu só queria viver minha vida em paz ao lado do Jungkook.

  -Você devia ter pensado melhor no restaurante que iria me propor - reclamei olhando para ele. Mas nem dava pra ficar brava com as dificuldades quando eu via ele com esses óculos redondos que eram tão fofos.

  -Eu esqueci que aonde a gente propõe é aonde a gente comemora. Desculpa - ele bebeu um gole do café dele, depois franziu o cenho em uma careta. - Amargo. - Disse. - Muito amargo.

  -Tudo bem - suspirei. - No domingo a gente sai de férias, depois da festa porque graças a Deus o verão chegou. Espero que você esteja ciente de que seu celular vai ficar em casa - alertei. Ele riu.

  -Ferias de 15 dias. 15 dias longe de tudo, é muito difícil - explicou.

  -Veja bem, seu avô deixou isso em testamento. Testamento! Você tem que me obedecer. Eu sou a diversão dessa família, eu e o Aiseu - apontei para meu cachorro que estava deitado ao lado do Jungkook, como sempre fazia quando o Jungkook estava sentado no chão.

  -Por falar em diversão... O que decidiu? - Ele perguntou um pouco mais sério. Eu sabia do que estava falando, mas mesmo assim quis me fazer de desentendida.

  -Sobre o restaurante? Estamos decidindo agora. - Disse.

  -Não sobre isso. Estou falando do futuro. O verdadeiro futuro. Tem 3 meses que você me prometeu pensar sobre isso, o ano letivo acabou e você não me deu uma resposta - me cobrou. Endireitei minha postura para olha-lo melhor, vestido naquela camisa de flanela preta, enquanto me encarava atraves das lentes redondas dos óculos. O cabelo dele estava grande e senti vontade de dizer a ele que ele deveria corta-lo, mas desviar o assunto de novo só ia deixar ele irritado comigo.

Eu entendia a preocupação dele, 3 meses depois de noivarmos em frente a ponte Bampo, ele me perguntou o que eu queria ser, que curso eu queria cursar e eu não soube o que responder na época, mais 3 meses se passaram e cá estava eu de novo de frente para ele sendo indagada com praticamente a mesma pergunta. O Jungkook fazia o gênero controlador das coisas e até mesmo futuro e afins eram importantes para ele e eu sabia que ele estava apenas preocupado em me manter ativa e focada, me fazer refletir sobre coisas importantes, eu sabia que essa era a intenção dele, mas meu pensamento na primeira vez que conversamos era: terminar a escola e casar? Depois a gente vê? Não tenho pressa? Porque nessa época eu realmente pensava que não havia pressa para nada, eu estava e ainda estou na casa dos 19 anos. Tão cedo para decidir tudo, mas ao mesmo tempo eu sentia que o tempo voava e as vezes parecia tarde demais para decidir tudo.

Agora 3 meses depois da nossa primeira conversa, eu já tinha algumas coisas em mente e meu pensamento já estava mudado, o que eu faria depois de terminar o colégio? E depois do casamento? Por incrivel que parece as provas para o vestibular seriam daqui há pouco mais de seis meses e eu ainda me sentia insegura sobre tantas coisas, mesmo que com a trégua que a vida tinha nos dado, os últimos 6 meses passaram voando. A vida estava passando rápido demais, como eu disse, eu apenas continuava sentindo que tudo estava passando rápido demais.

  -E então...? - Perguntou quando me viu calada demais. Suspirei.

  - Eu... Pensei um pouco sobre isso e percebi que minhas ambições de antes não são as mesmas de agora. Quer dizer há pouco mais de um ano atrás eu estava combinando com o Jimin de abrirmos um escritório juntos de arquitetura e engenharia e agora... Está tudo diferente. - Dei de ombros. - Eu não quero mais ser arquiteta, mas o que eu quero ser? Sabe quando você não sabe aonde se encaixa? Sou eu nesse momento. Não sei aonde me encaixar, minha vida mudou tanto em tão pouco tempo que eu não acho mais o meu papel na sociedade... - Era um fato, as mudanças tinham sido repentinas e bruscas, a Eun Bin que o Jungkook conheceu em um restaurante há um ano atrás, totalmente dominada pelos pais e de mãos atadas diante das circunstâncias, não era mais a Eun Bin de agora, que tinha aprendido a lutar pelo que desejava e no meio dessas lutas havia perdido um pouco de mim mesma. Era um sentimento de literalmente estar perdida.

  -Não tem nada que queira fazer muito? Qualquer coisa - me indagou. Pensei um pouco. Tinha, claro que tinha, mas como eu mudaria o mundo? Porque essa era minha vontade, mudar o mundo, fazer algo de útil, ajudar pessoas, só que essa também era a vontade de metade da população mundial, o problema estava único e exclusivamente em como colocar esse desejo em prática. Apenas querer mudar o mundo, não mudava ele de fato.

  -Profissionalmente não... Mas...

  -Mas...?

  -Vai soar bobo - falei. Claro que soaria, afinal esse parecia um sonho idiota de uma criança que não sabia o que queria ser.

  -Diz o que é Eun! - Ele bebeu mais um gole do café amargo dele, franzindo o cenho da mesma forma de antes e eu quis rir, por que ele continuava bebendo se estava amargo demais para ele? Querer mudar o mundo soava tão infantil, era vergonhoso dizer isso em voz alta, era quase como dizer que sonhava em ser médica, veterinária e pediatra ao mesmo tempo, porque era o sonho de todo mundo quando criança.

  - Mudar o mundo - falei, mesmo me sentindo muito envergonhada de falar isso em voz alta. Ele piscou me encarando através dos óculos redondos dele, seus grandes olhos me encaravam um pouco surpresos.

  -Mudar o mundo... - Repetiu reflexivo olhando para além de mim, como sempre fazia todas as vezes em que precisava pensar. - Não é vergonhoso querer mudar o mundo. Mas o que exatamente você quer mudar no mundo? - Voltou-se para mim com aquele ar estranho que ele assumia quando falava de negócios. Era um Jungkook muito diferente do habitual.

  -Quero pode ajudar pessoas - eu disse. Ser uma Angelina Jolie da vida talvez... Mas apenas pensei.

  -Então você não quer mudar o mundo, você quer torná-lo melhor para as pessoas? - As indagações dele pareciam necessárias para acharmos um ponto de equilíbrio nessa conversa.

  -Pros animais também - disse. Ele sorriu inocentemente para mim. Como ele podia querer ter conversas reflexivas comigo quando parecia um bebezinho, que me dava vontade de apertar as bochechas? Essa dualidade dele era intrigante demais.

  -Você sabe que lá na empresa nós temos o setor que cuida das partes sociais, não sabe? - Perguntou.

  -Não. Não sei.

  -Pois tem. Tem uma área inteira voltada para projetos sociais fomentados por verbas privadas do conglomerado. E foi a minha avó quem fundou, começou com orfanatos em localidades mais pobres da Coréia aonde ela distribuía comida e roupas e que depois se estendeu para varias outras ramificações. - Explicou. - Você devia conhecer, quero dizer... Não existe forma melhor de mudar a vida de alguém do que oferecer-lhe dignidade, comida, educação e roupas no frio. - Fiquei encarando ele meio sem saber o que dizer ou pensar. Aquela carinha de criança não escondia só um homem incrível e sexy, escondia também um homem reflexivo e por vezes muito mais maduro do que sua idade exigia ser. O Jungkook tinha tantas faces diferentes. As vezes era só um bobão viciado em jogar Overwatch em seu tempo livre, as vezes era um vice presidente super dedicado e comprometido e as vezes era um namorado que dava bons conselhos sobre o futuro.

E ele estava certo, apenas ouvi-lo falar sobre isso me fez querer muito fazer parte de tudo isso. Do que me adiantava ter dinheiro se eu apenas ficasse aqui parada vendo a vida passar sem fazer nada de bom nela e por ela?

  -Eu ficaria muito honrado de vê-la tocando os projetos que começaram com o desejo da minha avó de mudar o mundo das pessoas - concluiu. Eu sorri para ele, mas na verdade eu queria mesmo era chorar, não de tristeza, mas de gratidão, novamente eu estava diante do melhor lado dele e todas as vezes em que eu enxergava a bela alma do meu namorado eu me emocionava.

  -Eu gostei - consegui falar. - Eu realmente quero fazer algo e... Eu gostei.  - Não consegui expressar o quanto aquilo me animou, um vislumbre de um futuro diferente começou a surgir.

  -Você poderia fazer faculdade de psicologia ou serviço social pra entrar nesse mundo mais informada, poderia se tornar a diretora desse setor na empresa, expandi-lo, alcançar novas frentes de necessitados - soava tão simples para ele, que me fez sonhar com todas as possibilidades instantaneamente. - Imagina só, nós dois sendo anfitriões de um leilão beneficente, como um casal  exemplo pros demais? - Eu podia ver através das palavras dele, eu e ele sendo fotografados enquanto ele usava um smoking preto de gala e eu um vestido de festa vermelho bem bonito daqui há alguns anos, soava tão certo, nosso nome atrelado a assuntos realmente importantes e não a fofocas bobas e flagras sem importância!

Essa Eun Bin ao lado do Jungkook vice presidente, era a Eun Bin que eu queria ser, uma mulher à altura das expectativas dele. Alguém que ele certamente tivesse orgulho de apresentar como esposa para todos. Alguém que não estava de mãos vazias, não era fútil e fraca.

  -Parece tão incrível, mas será que eu consigo? - Perguntei. A vida parecia tão louca as vezes, era dificil de saber se eu conseguiria chegar na Eun Bin que eu tinha acabado de vislumbrar, não só pelas dificuldades, porque dificuldades todo mundo tem, mas pelas minhas proprias limitações, que não eram poucas.

  -Eu vou apoiar você. Mesmo que você não queria seguir por esse caminho. Eu vou apoiar você! - Assegurou. A segurança em suas palavras fazia eu me sentir capaz de fazer qualquer coisa. Qualquer mesmo! O Jungkook tinha se tornado meu porto seguro e eu estava tão feliz com isso, meu coração se inflava de tanta satisfação.

  -Eu gosto da idéia e a partir de agora vou amadurece-la dentro se mim. Tenho 6 meses para fazer o vestibular então até lá terei decidido qual dos cursos se encaixa melhor para as minhas pretensões - sorri para ele.

Em questão de segundos ele saiu de onde estava e debruçou seu corpo sobre o meu me obrigando a deitar no chão, sendo pressionada por todo o seu comprimento.

  -Você é linda - sussurrou sobre mim.

  -O que é isso de repente? - Perguntei, mas não conseguia esconder a satisfação de ouvir o que ele tinha acabado de dizer. - A gente ainda tem que escolher o cardápio!

  -O cardápio pode esperar, já eu? Não aguento mais ser torturado por sua beleza! - Ok. O Jungkook tinha esse poder estranho de mudar de assunto e de clima rapidamente sempre que lhe convinha e sim eu queria muito dar a ele o que ele queria, mas depois, depois de resolvermos...

Meu raciocínio foi totalmente quebrado em mil pedaços quando os labios vermelhos dele roçaram nos meus. Ok, talvez um momento de distração seja válido diante de tantos assuntos sérios sobre futuro.

Fui tomada por um beijo apaixonado e cheio de devoção, a língua dele roçava na minha já conhecendo cada movimento que me deixava louca por ele. Não que eu não fosse, porque eu claramente era e nem me dava ao trabalho de esconder isso. Espalmei minhas mãos pelas costas largas dele puxando a camisa como um protesto porque ela nos atrapalhava, afastei minhas pernas e deixei que ele pressionasse seu corpo naquela região me fazendo arfar, mas como nada era perfeito meu celular tocou e eu sabia o que era, estávamos atrasados com a definição dos detalhes da nossa festa de noivado o restaurante era muito rigoroso sobre os detalhes e aquela ligação significava exatamente isso.

Ele soltou um gemido em protesto saindo de cima de mim e sentando no chão novamente. Peguei meu celular apenas para checar o número. E suspirei ao saber do tanto que ainda tinha que decidir.

  -Eu sabia que o cardápio não podia esperar - falei antes de atender a ligação ele sorriu para mim como quem diz que, mais tarde ele vai me cobrar por tê-lo feito esperar e tudo bem, eu estava disposta a pagar com juros e correções.

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