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6 - Uma maldita foto pra estragar tudo.

☆ Boa leitura amores meus.

"É tarde da noite e eu não consigo dormir.
A saudade de você só aumenta.
Oh eu não posso ficar pensando no seu sorriso."

Time for a miracle - Adam lambert

Eu passei a aula toda super ansiosa. Queria até focar, mas estava difícil. Meus olhos iam o tempo todo de encontro ao Jimin, decorando cada coisinha que ele fazia, meu coração morrendo de saudades dele.

Já tinha tratado de dispensar o motorista de manhã cedo alegando um projeto extra na escola. Tudo o que eu precisei fazer foi conseguir aguentar segurar minha ansiedade para o fim do dia.

E assim que o sinal tocou, olhei sujestivamente para ele, que parecia absorto nos próprios pensamentos, indicando que eu estava indo na frente. Caminhei algumas quadras para além do Colégio, tinha um café que costumávamos ir quando namorados, que eu gostava muito.

Sentei na cadeira e esperei menos de 5 minutos ate ele chegar, com sua mochila nas costas, iluminando todo o ambiente naquele cabelo loiro maravilhoso. Meu coração acelerou na expectativa de poder finalmente ficar cara a cara com ele honestamente. Ele sentou na cadeira de frente para mim. Sorri para ele, que devolveu com um meio sorriso de tirar o fôlego.

  - Eu... - falamos juntos. Rimos juntos. Eu estava nervosa.

  - Pode falar - eu disse.

  - Eu estive pensando... - ele me analisou. Mantive meus olhos fixos nos dele. - É tudo verdade? Quer dizer... Você está mesmo só fingindo? - ele mordeu o lábio inferior tão lentamente que me fez salivar. Tudo no que eu conseguia pensar agora era que tinha que beija-lo o mais rápido possível.

  - É. Fui forçada a casar pra meu pai não falir e agora estou presa ao Mr. Picolé... - falei absorta.

  - Mr. Picolé? - ele franziu o cenho.

  - Longa história! - eu tinha que parar de chama-lo assim ou eu ia me acostumar. - Nada que acontece entre a gente na frente das pessoas é verdadeiro. Nada. Só se passaram 5 dias que eu estou casada e já quero desesperadamente o divórcio, eu estou sempre sozinha, ele está sempre emburrado... sinceramente... É um inferno! - Park Jimin sempre tão paciente me encarava com uma expressão vazia.

  - E como a gente fica? - suspirei.

  - Na verdade não sei. Só sei que te amo e não paro de pensar em você. - minha urgência era grande em deixar ele saber o quanto eu o amava.

  - Quer que eu seja seu amante? - a pergunta soava ofensiva na boca dele, me perguntei se era isso o que eu realmente queria.

  - Não... - ponderei - Quer dizer...

  - Não acha isso meio absurdo? Eu como seu amante? - indagou-me.

  - Na verdade... não se pode ser amante de verdade de um casamento de mentira, pode? - ele me analisou, provávelmente pensando no que eu tinha dito. Eu mesma ponderei sobre o que eu tinha dito, tamborilando o pé no chão nervosa demais com tudo aquilo.

  - Talvez. - concluiu.

  - É só por um tempo. Eu vou arranjar um jeito de anular esse casamento. - falei com convicção.

  - Não sei...

  - Tudo bem se você não quiser ficar comigo, mas por favor não me odei - implorei.

  - Como posso odiar alguém que eu amo tanto? - ele me encarou. Park Jimin era absurdamente lindo e seu olhar me derretia inteira. Aproveitei que estávamos em uma parte mais reservada do café, fiquei em pé e sentei em seu colo passando meus braços pelo seu pescoço, em uma atitude um tanto imprudente, porém necessitada.

Levei meus lábios aos dele o beijando sutilmente aproveitando cada parte de sua boca. Nós nos amávamos. Era isso o que importava. Não sabíamos como, mas passaríamos por isso.

Me derreti em seus lábios carnudos sentindo o costumeiro sabor convidativo do seu beijo. Sua língua invadindo minha boca aprofundando o beijo e fazendo eu sentir que o mundo girava mais rápido. Aqueles lábios, aquele corpo, aquele homem eram minha salvação.

♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧

Eu fiquei até a hora que pude com o Jimin, eu estava com tanta saudade dele que chegava a doer e aproveitei o máximo que pude, mas sabendo mais ou menos a hora que o Mr. Picolé chegava em casa eu tive que partir.

Peguei o elevador e logo estava no apartamento. Joguei minha mochila no não e me joguei no sofá, suspirando satisfeita por estar sozinha aqui.

  - Aonde você estava? - a voz grossa e rouca do Jungkook veio de detrás de mim. Me virei no sofá para encara-lo. Ele ja estava em casa?

  - Pensei que só chegasse depois das 10! - aleguei.

  - Aonde você estava? - ele ignorou minha afirmação bufei com a emergência da pergunta, como se ele se importasse.

  - Por aí -  falei me endireitando  no sofá. Ele veio ate minha frente jogando um envelope em cima da mesa de centro, encarei o envelope e depois sua silhueta em pé na minha frente.

  - Por Ai...? Por Ai! - ele riu de escárnio mordendo o lábio inferior. - Pelo amor de Deus! Só tem 5 dias que a gente casou! - falou.

  - Não estou...

  - Olha isso... Olha você mesma - ele apontou por envelope. Depois de hesitar por um momento e com um suspiro profundo peguei o envelope e puxei os papéis que tinham dentro. Eram fotos.

Fotos minhas de uniforme e chegando no café hoje a tarde. Meu coração disparou. A sequência foi clara e objetiva, eu conversando com o Jimin, eu sentada no colo dele, eu beijando ele, a gente rindo, ele segurando minha mão... Boquiaberta olhei e olhei as fotos sem saber o que dizer. Ele tinha colocado alguém pra me seguir? Encarei ele que estava com as sobrancelhas úmidas parecendo muito irritado.

  - Você mandou alguém me seguir? - perguntei ficando de pé pronta pra começar uma guerra.

  - Antes fosse - ele colocou as duas mãos na cintura. - Antes fosse... - falou entredentes. - Sabe quem me mandou isso? - o encarei muda. - Um jornalista.

  - Jornalista? - repeti.

  - Sim um paparazzo fofoqueiro que te seguiu atrás de mais informações sobre a esposa do chaebol rico, aqui. - ele exagerou nas ultimas palavras - E advinha o que ele achou! Meu Deus! Infidelidade com 5 dias de casado? Você sabe que isso acabaria com a sua vida ne? E com a do seu pai!

Era informação demais pra assimilar assim. Um jornalista me seguindo? Como assim? Eu nem era famosa! Ele não tinha o que fazer não?

  - Eu... - Eu ate pensei em me justificar, mas não havia justificativa, Nem era necessário e mentir estava fora de cogitação. - Eu amo ele. - falei simplesmente.

  - Pode esquecer ele! - Eu já tinha visto o Jungkook sério, mas não como agora. - Eu não vou sacrificar tudo pra você jogar fora! Você aceitou casar, entrou no jogo, agora tem que seguir as regras.

  - Para de falar de regras! - praticamente gritei. - A vida não é um jogo. Eu fui obrigada! Não tive escolha. Não é tão fácil asim pra mim não.

  - Então não desconta em mim. Porque eu não tenho culpa de nada! - o tom de voz dele também subiu algumas oitavas.

  - Tem sim. Você me comprou! - acusei com lágrimas nos olhos.

  - Eu te comprei? - ele riu. - Não tenho culpa se seu pai perdeu tudo na mesa de apostas! - vociferou. Fiquei oca por um momento.

  - Você está brincando não é? - meu pai já tinha sido viciado em jogatina, mas tinha jurado a minha mãe que tinha parado com isso há anos. E não era pra ele saber disso. Era uma coisa íntima de família.

  - Não. Eu sinto muito você saber por mim, mas seu pai não teve coragem de admitir os erros...  e você quase colocou tudo a perder... - ele me deu as costas massageando o cenho. Limpei as lágrimas que caiam insistentemente.

  - Meu pai perdeu tudo no jogo Jungkook? - perguntei tentando não acreditar em nada. Ele se virou para me encarar.

  - Perdeu e veio pedir clemência ao meu avô. Foram milhões jogados fora, milhões! É óbvio que meu avô não ia entregar tudo de mão beijada... e inventou esse casamento pra obrigar seu pai a se sentir responsável todos os dias por manter o dinheiro da nossa família seguro. Você foi como uma garantia de que o dinheiro ia ficar na família... E eu o escolhido pra ter que carregar a responsabilidade de controlar o seu pai! - ele tomou fôlego e eu me joguei no sofá com as mãos no rosto.

Eu fui uma espécie de moeda de troca. Meu pai teve mesmo coragem de jogar tudo fora e me usar para recuperar? E ainda me chantagear? Eu não queria chorar na frente do Jungkook, mas não consegui evitar. Aquilo estava doendo mais que todo o resto. Porque eu simplesmente não podia crer que as coisas tivessem sido assim.

  - Você não pode se encontrar com esse cara das fotos. - ele falou baixo. - Você tem que respeitar o que foi prometido no altar! Eu sou uma pessoa pública e você também é agora. Tudo o que você faz é do interesse de todos. E se você não quer perder mais é melhor se afastar dele de vez.

  - Não posso - falei entre minhas mãos. Eu não podia mesmo, o Jimin era o único fio de esperança na minha vida.

  - Você vai ter que dar um jeito! - o  encarei.

  - Você nunca amou ninguém, não é? - solucei. - Você não sabe como dói não é? - era óbvio que ele não fazia ideia de como doía.

  - Não e pra ser sincero nem quero saber! - seus olhos negros me encararam com intensidade. - Eu estou falando sério. Se afasta dele, pro seu próprio bem e pro bem de todo o resto! - ele me deu as costas e saiu. Encarei o vazio.

Eu não estava sabendo lidar com tudo aquilo. Era informação demais, era coisa demais.

Encarei as fotos tiradas pelo tal jornalista de novo. Eu amava o Jimin. Não conseguiria abrir mão dele assim. Como eu faria Isso? Por que eu tinha que fazer isso? Só eu que tinha que pagar o preço?

Levantei e fui até a cozinha, lavei  meu rosto tentando me livrar das lágrimas idiotas que insistiam em cair, eu precisava pensar. Precisar mesmo pensar.

  - É melhor você mudar de Colégio - o Jungkook falou de detrás de mim. Não olhei para Ele, eu não queria que ele me visse chorando de novo.

  - Você se livrou do jornalista? - perguntei pausadamente. Ouvi ele suspirar pesado.

  - Dei uma pequena fortuna em troca do silêncio dele. Acho que com o que ele ganhou não vai mais ser um problema. - mordi o lábio tentando conter as lágrimas. Se era verdade mesmo que meu pai perdeu tudo no jogo as coisas eram mais graves do que eu podia imaginar, porque certamente envolviam agiotas, ameaças de morte e todo o resto. Da última vez meu pai quase tinha morrido por causa de jogo e dívidas, houve uma época em que ameaçaram até me sequestrar se ele não pagasse o que devia.

Se eu quisesse evitar todos esses problemas de novo era simples, era seguir o fluxo, era me manter casada. Mesmo sabendo que a única aqui a sacrificar seria Eu, era por causa da minha família. E por mais que eles não tenham pensado em mim, poxa, era meu pai.

  - Quando posso mudar de Colégio? - apoiei meu corpo na pia encarando  meu reflexo na água. Eu não podia envolver o Jimin nisso. Eu não podia faze-lo sofrer mais. Não era justo com ele. Ele não merecia.

  - Amanhã mesmo vou pedir ao secretário Kang pra conseguir um colégio de alto nível como o que você estuda atualmente. Ele vai resolver tudo pra você.

  - Tudo bem - tomei coragem e me virei para encara-lo. - Só peço uma coisa. - O Jungkook me encarou sem expressar nenhuma reação. - Me deixe falar com o Jimin um última vez. Eu preciso me explicar pra ele. - era bem verdade que os problemas tinham que ser encarados de frente, e todas essas complicações repentinas, tornavam impossível seguir com essa ideia de ter o Jimin como uma especie de "amante". Não importava o quanto fosse doer ser honesta com ele tinha que que ser uma prioridade.

  - Chama ele aqui - falou calmamente. Arregalei os olhos surpresa. - É o único lugar seguro o suficiente para uma conversa. - ele tinha algumas atitudes bem enigmáticas - Mas depois disso, sem excessões, não precisamos de mais complicações nas nossas vidas. - suspirei triste. Ele nao esperava que eu o agradecesse Ne? Por que eu não faria isso. De forma nenhuma. Não seria grata por estar nessa situação, não mesmo.

Com muito esforço sai da cozinha sem falar mais nada. Minha cabeça estava cheia e doía muito, eu não era capaz de raciocinar direito nesse momento, mas sabia que o Jimin não merecia toda essa sujeira e eu tinha que dar um fim em tudo isso. Para o bem dele.

Fechei a porta do quarto, tirei meu celular do bolso e disquei o número dele. O telefone chamou algumas vezes até que ele pudesse atender.

  - Jimin... - falei. - Você pode vir aqui na minha casa amanhã depois da aula?

  - Na sua casa? Quer dizer na casa do seu marido?

  - É - respondi.

  - Por que? Não é arriscado?

  - Não. Ele já está sabendo que você vem aqui. - suspirei.

  - Han?

  - Por favor. Só vem. Te explico tudo aqui. - desliguei o telefone e mandei uma mensagem com o endereço. Por mais que isso fosse doer mais  que arrancar minha própria alma eu precisava fazer. Por ele.

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