42 - Sensação de expectativa.
☆ Oie, finalmente voltei a ter internet, sai da era jurassica e voltei para a civilização. Sentiram a minha falta? Mas olha só, PDD chegou em 40 MIL VISUALIZAÇÕES, isso é muito mais do que eu poderia sonhar pq sinceramente pensei que seria extremamente flop aqui no watt, Só que eu já entendi que PDD nasceu para ser um sucesso!!! Independe do meu chama pra flop hahahahaha. Tenham uma boa leitura amores.
"Imagine coisas rudes.
Está tudo bem levar isso adiante.
Apenas para mim.
Fale comigo, baby.
Fale comigo, baby.
Eu farei do meu jeito, ainda que você me repreenda.
Ao final, seus lábios estarão sobre a minha bochecha.
Livre-se dos seus pensamentos inúteis.
Não aja como se estivesse tímida quando está sozinha.
Me conte sobre o que você fantasia.
Não abra seus olhos, yeah.
Eu te levo para a lua."
JongHyun - Moon
Era uma viajem longa e silenciosa.
Por que que todas as vezes em que íamos para a casa de praia, sempre eram viajem silenciosas e estressantes? Não dava para irmos apenas para nos divertir? Tinha que ter algo que me deixasse nervosa e apreensiva?
Um milhão de coisas passavam pela minha cabeça e o silêncio do Jungkook piorava e muito as coisas. Eu tinha que pensar em algo que amenizasse o clima, mas eu mesma estava tensa demais e era difícil começar uma conversa.
Não tinha uma forma menos ruim de começar o ano não?
- Você está com fome? - Ele que quebrou o silêncio, me deixando surpresa, o Jungkook era bom em não falar nada, quando assim o queria.
- Não - suspirei. - Jungkook por que mesmo estamos fugindo? - Perguntei impaciente com toda a situação. Eu tentava mentalmente calcular os estragos que isso traria, mas na real não conseguia mensurar muito.
- Você quer mesmo passar os primeiros dias do ano sendo assediada por paparazzis famintos por respostas sobre aquela foto? - Indagou. Olhei para a estrada escura através do parabrisas do carro. De fato a mídia amanhã estaria enlouquecida com tal notícia, não importava como, isso era o tipo de bomba que as revistas de fofocas adoravam.
- Não. - Concli, eu não queria ser um bixinho de circo exposta para que todo mundo apenas usasse para rir. - Mas fugir vai adiantar? - Voltei meus olhos para ele, que dirigia o carro prata totalmente focado na estrada, suas sobrancelhas estavam vincadas, quase unidas de tão próximas.
- O secretário Kang vai limpar essa sujeira e descobrir quem fez isso, mas até lá é melhor nos mantermos afastados, por precaução - ele desviou um olhar da pista por um segundo e olhou para mim.
- Me sinto errada sobre isso, sobre essa exposição eu... - Era como andar nua no meio da multidão, ter algo tão íntimo vazado, quer dizer, as pessoas não sabiam o que eu tinha passado e elas me julgariam como se tivessem razão de tudo, mas elas não sabiam, elas não tinham razão. Não entendiam o que eu tinha passado, o que eu tinha sentido.
- Tudo bem, você não tem culpa - ele tratou de me acalmar.
Eu não quis mais falar nada então dei o assunto por encerrado por ali mesmo. Me recostei no banco do carro e fechei meus olhos, era realmente ruim o que eu estava sentindo, era como... Como se eu fosse a única errada nessa história.
Abri os olhos quando senti que o carro tinha parado, eu não adormeci, mas fingi, não queria que o Jungkook se obrigasse a me acalmar, porque eu sabia que ele próprio estava com mil coisas na cabeça nesse momento. Desci do carro e encarei a mansão gigante à nossa frente.
- Tem alguém em casa? - Perguntei me juntando ao Jungkook em frente a porta.
- Não, os funcionários sempre saem no fim do ano - ele disse digitando a senha. A porta abriu e logo ele ascendeu as luzes. Estava tudo tão calmo e o silencio ironicamente ecoava pelos cômodos. Tirei meu sapato caminhando pela casa em seguida. - Vou ligar o aquecedor. - Ele falou sumindo do meu campo de visão em segundos. Afundei no sofá me sentindo cansada. - Talvez um banho te ajude hum? - O Jungkook falou voltando de onde tinha ido, tirando o terno que usava e jogando em cima do sofá, desabotoando as mangas da camisa social.
- Tá tão na cara assim? - Perguntei.
- Eu sou bom observador, não se esqueça disso - na verdade não é não, mas eu não ia querer iniciar um debate sobre como ele não era observador. Talvez em uma próxima.
- Tudo bem eu aceito o banho - falei.
- Da próxima vez temos que trazer roupas suas para deixar aqui - disse.
- Eu visto uma camisa sua, não tem problema - me arrastei pela escada já começando a me desmontar, tirei minha roupa e entrei no banheiro.
Deixei que a água quente escorresse pelo meu corpo, buscando esvaziar a mente e relaxar, eu não queria pensar nos problemas que toda essa exposição causariam, não só para mim, mas para ele também. Era difícil para mim associar todos aqueles olhares tortos em minha direção sabendo que eles sabiam sobre a foto e me julgavam, sem entender verdadeiramente tudo.
O maior choque em mim mesma, foi perceber que meu discurso de "eu não ligo para o que os outros pensam" estava caindo por terra, porque nunca imaginei que os pensamentos alheios me afetassem tanto. Talvez eu já estivesse ficando velha e o instinto rebelde estava se esvaindo de mim. Não sei.
- 10.000 wons pelos seus pensamentos - o Jungkook falou detrás de mim no chuveiro, o susto de sua voz fez eu sair da minha bolha de culpa e olha-lo. Eu não tinha percebido que ele tinha entrado no box do chuveiro também. As duas mãos grandes dele escorregaram pelos meus ombros massageando meus músculos rígidos delicadamente.
- Nada demais - menti - eu só... Estava aqui pensando como essas fotos foram parar na internet - suspirei.
- O secretário Kang vai descobrir e nós vamos processar quem fez isso ok? Eles não tem o direito. Não somos figuras públicas. Não podem usar a imagem de uma menor assim - ele vociferou ainda massageando meus ombros, deixei minha cabeça tombar para trás de olhos fechados.
- Não sou mais menor - alertei, desligando a água do chuveiro e virando para olha-lo. - Acabo de completar 19 - lembrei-o.
- Verdade - ele sorriu, pousando sua mão na lateral dos meus cabelos molhados.
- E você 21, é praticamente um adulto - eu disse. Ele franziu o cenho.
- Ser adulto parece assustador - confessou.
- A gente vai dar conta - o encorajei, tentando aliviar o clima. Ele inclinou-se para me beijar e eu não pensei duas vezes ao aceitar seus lábios macios sobre os meus. Me completando, me fazendo sentir viva e me teletransportando para um mundo bem menos ruim.
Passei meus braços por baixo dos dele tocando a pele de suas costas. O Jungkook era espadaúdo e eu sempre gostava de explorar isso. Em um segundo todo o momento de tensão se esvaiu e eu só conseguia pensar no corpo nu dele colado ao meu e as inúmeras coisas que eu pensava em fazer quando o tocava. Uma delas inclusive nós ainda não tínhamos tentando.
Empurrei todo e qualquer pensamento que me distraísse pra algum canto obscuro da minha mente e tracei um caminho de beijos pelo corpo dele, partindo do queixo, descendo pelo pescoço, pelo peitoral avantajado dele, pela divisão de sua barriga que me encantava e me excitava ao mesmo tempo e fui me abaixando.
- Eun o que...? - Ele falou entrecortado. Eu sabia que nunca tínhamos avançado até essa parte. Ainda estávamos explorando a vida sexual e haviam coisas específicas que eu queria experimentar, mas não achava momento propício, mas que momento mais propício do que esse existiria? Eu queria me distrair e queria desestressa-lo e dar-lhe prazer. Melhor momento não haveria.
Eu não falei nada, apenas fiquei de joelhos em frente à ele e encarei seu membro rígido pulsando em expectativa, ele sabia e eu também, que eu nunca tinha feito aquilo antes e por um momento fui tomada pela vergonha.
- Feche os olhos - ordenei. Ainda encarando seu membro rígido coberto por veias finas e delicadas em toda a sua extensão que causavam a sensação de ainda mais imponência. Não olhei para ver se ele me obedecia, apenas umideci os lábios segurando seu falo pela base e colando a glande muito desajeitamente em minha boca. Um gemido rouco saiu de seus lábios e em seguida sua mão agarrou meus cabelos empurrando minha cabeça para um contato mais profundo.
Me desvencilhei de sua mão em meus cabelos. Eu queria comandar aquilo, controlar, tornar o mais prazeroso possível. Queria descobrir o quão bom aquilo poderia ser para nós dois. Ele apenas aceitou a meu pedido mudo sem protestar. Comecei a movimentar minha cabeça, massageando o falo dele com a mão, sentindo toda a rigidez pulsando sob meus dedos.
Era prazeroso controlar a situação e mesmo desajeitada e sem saber direito o que fazer apenas segui meu instinto. Fazendo movimentos contínuos e repetitivos, me guiando pelos gemidos dele que ecoavam lindamente pelo banheiro. Me afastei por um momento para relaxar os músculos da minha boca e enquanto massageava o falo dele ele acabou chegando ao orgasmo e não houve muito o que eu pudesse fazer sobre. Apenas deixei que ele se derramasse em cima de mim. E depois ainda ofegante ele me ajudou a ficar de pé.
- Isso foi... - ele falou ofegante, um sorriso torto brincava em seus lábios. Eu sorri satisfeita de ver sua expressão de satisfação. - Incrível. - Soltou um suspiro pesado em seguida.
- Era só algo que eu queria tentar- dei de ombros ligando o chuveiro e lavando meu corpo.
- Ah, mas eu também quero tentar - ele disse me abraçando por trás, desligando o registro do chuveiro e me carregando até a cama.
- Jungkook eu tô toda molhada - o repreendi quando ele me jogou na cama completamente nua e encharcada.
- É bom desse jeito - disse sacudindo a cabeça para o lado para empurrar os fios molhados que estavam em frente aos seus olhos, me olhando felinamente. Eu amava quando ele me olhava assim.
Diferente de mim ele começou os beijos pelo meu pé e veio subindo pela perna, coxa, ventre, seio até chegar em meus lábios e fazer todo o caminho de volta até estar sobre meu monte Vênus, meu corpo inteiro arrepiou. Eu não sabia o que esperar daquilo. Era bem louca a sensação de expectativa, mas sem hesitação, como se soubesse exatamente o que fazer, ele beijou os lábios da minha vagina, como se me beijasse. Introduzindo sua língua ágil e certeira, fazendo eu me contorcer com o toque. Eu quis fechar as pernas por reflexo, mas com as duas mãos ele impediu.
E então começou a fazer movimentos de vai e vem, girando em torno do meu clitóris, me torturando, fazendo com que meus gemidos saíssem altos e desordenados, eu não conseguia me conter. Não conseguia fazer ou falar nada. Estava tomada pela sensação ímpar que era sua língua dentro de mim. E não demorei quase nada para relaxar e me entregar a um orgasmo que eu nunca tinha sentido antes e encara-lo em seguida com o olhar de satisfação.
- Eu gostei disso - ele disse passando as costas da mão na boca. Eu sorri envergonhada.
- Eu também... - Ele riu abertamente, deitando ao meu lado na cama e passando o dedo em minha barriga. - Você as vezes me assusta, parecendo tão experiente. - Confessei. Ele deu de ombros.
- Eu só faço o que tenho vontade. - tendo dito isso o silêncio se instalou entre nós. - Vai ficar tudo bem - falou de repente.
- Espero - eu disse ainda ofegante.
Depois de alguns minutos voltei para o banheiro e tomei outro banho, depois procurei uma blusa dele que eu pudesse usar para me aquecer já que estava frio e me deitei ao seu lado na cama, embalada por seus braços eu pude enfim esquecer um pouco a forma como eu me sentia sobre tudo o que tinha acontecido.
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Ao fundo eu podia ouvir a campainha da casa tocando, mas eu não queria me levantar de fato, gemi em prostesto, estava tão bom da forma que estava que definitivamente não queria me mover. Mas o Jungkook levantou da cama rapidamente, vestiu um de seus costumeiros moletons, e se dirigiu para fora do quarto em direção da porta, a atividade dele fez com que eu despertasse do meu sono de preguiça.
- Quem deve ser? - perguntei sentando na cama enquanto esfregava meus olhos.
- Não sei, mas fica ai ok? Pode ser algum jornalista não quero que te vejam - ele disse abrindo a porta de vez e saindo por ela a fechando em seguida. Levantei da cama e esguerei-me pelo corredor para fora do quarto tentado ouvir alguma coisa, mas só obtive algum sucesso mesmo quando cheguei ao topo da escada. Era uma voz alta e familiar, de imediato desci as escadas para recebe-lo, me esquecendo que eu não estava vestida apropriadamente.
- Jin-Hyung não precisava ter vindo - o Jungkook falou animosamente.
- Você não atendeu o telefone, fiquei preocupado - o Jin falou.
- Eu estava, é...
- Jin-ssi - falei na soleira da escada interrompendo a sentença do Jungkook.
- Ah Bin-ah, trouxe suas coisas e comida! - Ele balançou a sacola para que eu visse. Sorri para ele feliz por ele ter pensado nesse detalhe. Já que eu estava com muita fome.
- E companhia - a garota que saiu de detrás dele aparecendo no meu campo de visão fez meu sorriso se desfazer instataneamente. O que ela estava fazendo aqui?
- Min Hye? - Sussurrei para mim mesma desgostosa enquanto a via entrar na casa.
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