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38 - Ele era uma decepção.

☆Voltei só pra lembrar que nada nem ninguém vai me derrubar, nem mesmo uma desocupada me plagiando (e nem isso faz direito já que a fic estava cheia de erros). Eu sobrevivi a dores reais, dores emocionais que me rasgavam no meio e estou aqui, não vai ser uma qualquer que vai me desanimar. Tenham uma boa leitura meus amores.

"Não há limite no céu que eu não ultrapassaria por você.
Não há quantidade de lágrimas que eu não choraria por você.
Ooh, não.
Com cada respiro que dou.
Eu quero que você compartilhe esse ar comigo.
Não há nenhuma promessa que não manteria.
Eu escalaria qualquer montanha, nenhuma é íngreme demais.
Quando se trata de você, não há nenhum crime.
Peguemos nossas almas e nos entrelacemos.
Quando se trata de você, não seja cego.
Veja-me falar do fundo do meu coração.
Quando se trata de você, quando se trata de você."

2U - Jungkook Cover

Meu pai me encarou curioso após minha última frase. Era fácil entender porque ele me olhava curioso, eu estava mudada e era muito perceptível isso, até mesmo meu tom de voz deixava óbvio a minha mudança. Ele provavelmente esperava que depois de tanto tempo eu apenas fosse ser a mesma de antes ou a mesma de sempre. Meu pai só não contava com o poder dos sentimentos que agora eu carregava pelo Jungkook.

Ele não imaginava, mas sem querer ele tinha ajudado a criar um monstro que estava preste a se voltar contra ele.

Sentei na poltrona de frente para meu pai cruzando as pernas elegantemente e sorrindo para ele de forma teatral e sarcástica, o mesmo analisava meus movimentos com certa cautela.

  - Hoje foi bom, não foi? - Perguntei amenizando meu tom, tentando soar inocente.

  - Foi ótimo, fazia algum tempo que eu queria nossa família reunida. - Ele sorriu, meu pai era aquele típico coreano comum, não tinha nada especial na aparência dele, a não ser as rugas que se formavam em seus olhos agora.

  - Você quer que seja sempre assim? - Falei informalmente, o que pareceu mexer com ele sua expressão inspirava cautela à cada movimento meu. Nunca vi meu pai ser cauteloso comigo, eu ri, mas para mim mesma.

  - Filha eu só quero ter bons momentos com minha única família - concluiu.

  - Ótimo, eu vou ser bem direta porque é mais fácil para nós dois certo? - Dei uma pausa reunindo minha coragem e tentando acalmar meu coração, minha voz queria sair trêmula pelo nervosismo, mas eu queria me controlar. - Se você quer que tudo volte a ser como antes é simples, eu quero que você, pai, anule uma cláusula específica do contrato de casamento, que você, meu proprio pai, elaborou - dei de ombros. Meu pai se endireitou na caseita rindo.

  - Não estou entendendo - ele disse. - Por que precisamos anular algo?

  - Por que eu quero - respondi simplesmente.

  - Não posso anular algo só porque você quer - retrucou. - Que cláusula específica seria essa? - Minha hora de brilhar.

  - A cláusula 8 do contrato. - Tinham 10 cláusulas e eu já tinha analisado a cópia que eu mesma tinha recebido, mas que tinha ignorado no começo de tudo, quando não tinha cabeça para pensar nisso muito menos ler.

  - A cláusula 8... - Ele parecia não lembrar. - Resfresque-me...

  - O ponto aonde o Jungkook não pode me tocar - Expliquei. Meu pai deu uma gargalhada de escárnio agourenta de imediato e naquele momento soube que não seria nem um pouco fácil essa negociação.

  - Você enlouqueceu? Ele te tocou? Quebrou a parte dele no acordo? - Meu pai soou entusiasmo demais com a hipótese.

  - Isso Não é o que importa, o que importa...

  - Claro que importa! - Me interrompeu. - Se ele quebrou a parte dele do acordo, tem que sofrer as consequências de acordo com o contrato.

  - Você parece entusiasmado demais para alguém que teve um contrato rompido, não? - Ironizei.

  - Eu fiz o que fiz para proteger você, não sabia que tipo de gente ele era, mas veja só eu não estava errado afinal, ele quebrou mesmo o contrato. - meu pai falou.

  - Bom, tecnicamente fui eu quem quebrou o contrato - Eu me sentia indignada com a ganância do meu pai,  coisa que fez até mesmo eu não me sentir intimidada em contar que praticamente eu que tinha tomado a iniciativa para transarmos, mas me mantive no controle. - Isso muda um pouco as coisas, não?

  - Bom... - Ele falou parecendo ponderar meu questionamento e depois de alguns segundos em silêncio, pareceu surpreso com minha resposta - Você é casada com ele, seus atos são de responsabilidade dele, ele sabia disso, ele assinou consciente! - Senti minhas bochechas queimarem de indignação.

  - Eu não estava consciente de nada disso - falei entredentes.

  - Era obrigação dele te falar. - Fiquei em pé, minha respiração carregada. Meu pai era um cretino! Que droga!

  - Chega! - Falei dando as costas para ele - Chega! - Me virei para encara-lo depois de tomar uma certa distância. - Pai, as coisas tem limite sabia? Você está passando de todos os limites aceitáveis. - reclamei realmente chateada com a cara de pau do meu pai, minha voz algumas boas oitavas à cima do normal.

  - Quem passou dos limites estabelecidos foi o Jungkook, eu só estou reinvidicando meus diretos. - O encarei.

  - Que direitos? A fortuna dos Jeon não é sua! - Lembrei à ele.

  - Bom, com a quebra do...

  - Chega! - Falei mais alto fazendo minha garganta arder. - Chega! Já deu. Para com isso, eu sou sua filha e não a porra de um produto lucrativo - Ele ficou de pé e veio em minha direção. Parando bem em frente a mim.

  - Isso não é jeito de falar com seu pai! - Repreendeu-me.

  - Que pai? O que me vendeu? O que se aproveitou de mim? O canalha que não me respeita? - Bradei e um segundo depois a mão do meu pai batia contra meu rosto, fazendo meu corpo inclinar para o lado com a força do tapa que havia acabado de levar. Levei minha mão imediatamente para onde agora ardia fortemente o encarando surpresa demais com o que tinha acabado de acontecer. Segurei as lágrimas que queriam sair, eu não podia acreditar que ele tinha feito isso mesmo, em nenhum dia em toda a minha vida eu tinha tomado uma tapa e era verdade, a sensação de humilhação era real, dóia psicologicamente mais do que fisicamente. - Não acredito que você acabou de me bater - murmurei em choque.

  - Eu devia ter batido em você quando era pequena, assim você aprenderia a ser submissa e respeitar os mais velhos - ele falou me dando as costas parecendo tão irritado quanto eu e nenhum pouco arrependido pelo que fez.

  - Submissa? - Debochei rindo ainda com a mão no rosto. Eu jamais pensei que pudesse sentir tanto ódio do meu pai como eu sentia nesse momento, estava superando todas as minhas expectativas para sentimentos ruins na vida toda. Ele costumava ser um herói para mim.  - Ok! Você não quer do jeito fácil, então vai do jeito difícil - alertei.

  - Você não pode lutar contra isso! Por que não aceita e pronto? Até pra cama vocês foram? Não está satisfeita? Que inferno! - Ele levantou os braços parecendo bravo enquanto falava.

  - Se amanhã esse contrato não estiver cancelado, na terça eu divulgo tudo na internet e pra mídia e então acabou! - Ameacei. Ele me olhou de olhos arregalados.

  - Você está blefando! - Riu. - Seu marido tem muito a perder com isso. Você não faria tal coisa.

  - É só me testar - ameacei novamente. Meu pai riu mas alto, parecia debochar de mim.

  - O nome dos Jeon vai ficar manchado - ele apontou em direção à sala. - Seu marido nunca vai deixar você fazer isso.

  - Ele concordou! - Eu tinha mesmo o aval do Jungkook para seguir com o  que fosse necessário para me livrar do meu pai. - Sabe por que? Porque é melhor perder um pouco e me livrar de você de uma vez por todas, do que perder tudo e ainda ter que olhar pra você pra sempre! - Cuspi as palavras ásperas e amargas que inundavam meu coração de ódio pelo meu pai. - Você que sabe... Você, pai - debochei - é quem mais vai perder com a divulgação na internet e com a repercussão na mídia, sem contar na investigação que vão fazer e talvez até descubram suas falcatruas com a prefeitura. - Ele me analisou por um longo momento parecendo perdido em pensamentos, era provável que estivesse   ponderando o que era melhor para ele. Porque ele sempre pensava apenas nele.

  - Você está me chantageando? - Sua conclusão pareceu chatea-lo um pouco.

  - Você não me deixa escolhas - cruzei os braços endireitando minha postura.

  - Isso é baixo e sujo filha! - Me repreendeu como se o próprio não estivesse nesse nível.

  - Não me importo. Infelizmente essa é a sua linguagem e o seu nível - alfinitei.

  - Você não faria isso! - Falou por fim, negando com a cabeça, provavelmente queria convencer a si mesmo de que eu não faria isso.

  - Foi difícil chegar até aqui! Acredite eu não tenho nada a perder, só quero ser livre pra fazer o que eu quiser, com quem eu quiser, aonde eu quiser, sem ter medo de infrigir a porra de um contrato que eu sequer assinei. - Suspirei. - É o justo! - Ele engoliu em seco me olhando. Os minutos se passaram e o silêncio começou a incomodar, mas eu não seria a primeira a falar.

  - Como ele vai fazer isso? - Perguntou depois de um longo silêncio. Apenas me virei, abri a porta e chamei o Jungkook, pedindo que ele viesse até o escritório. Nem um minuto se passou e o Jungkook apareceu na porta.

  - Explica pra ele como vai funcionar a anulação do contrato. - O Jungkook olhou para mim um tanto surpreso e em seguida para o meu pai, e depois seus olhos correram pelo meu rosto e eu sei que ele percebeu o vermelhidão em minha bochecha, devia ter ficado marcado porque o tapa foi realmente forte. Mais forte do que eu jamais imaginei que seria. Me segurei para não chorar como uma criança desamparada na frente dele.

Então foi o que o Jungkook fez, explicou que amanhã um advogado procuraria meu pai para ele assinar a anulação da cláusula do contrato em questão, seria simples e rápido de forma que acabariamos  com as amarrações do contrato e esse pesadelo finalmente teria fim.

  - Não acredito que você vai usar minha filha para se livrar de uma cláusula que você mesmo concordou - meu pai falou para o Jungkook. Meu marido encarou ele sério, unindo as sobrancelhas, parecendo ameaçador.

  - Não acredito que seja tão ganancioso ao ponto de colocar seus objetivos na frente da felicidade da sua filha - soltou. Meu pai riu.

  - Quando você assinou o contrato não estava pensando na felicidade dela também. O que mudou? Afinal não é tudo sobre negócios? - Questionou.

  - Se o Sr. soubesse como sua filha é uma pessoa incrível, doce e inocente teria protegido ela de tudo isso - o Jungkook falou entredentes.

  - Não venha me ensinar como criar minha filha, moleque. - Meu pai esbravejou.

  - Posso ser moleque, mas ao menos não vendi ninguém - retrucou. Meu pai soltou uma gargalhada.

  - Você fez pior, você comprou - cuspiu as palavras.

  - E me arrependo disso, por isso recebi o direito de redenção por parte dela e tenho a oportunidade de desfrutar do amor de alguém tão puro, já o Sr. não se mostra nenhum pouco arrependido, pelo contrário...

  - Ah para de falar asneiras, não sou obrigado a ficar ouvindo duas crianças me darem sermões sobre amores bobos - meu pai falou passando entre nós dois em direção à sala.

Dei uma breve olhada para o Jungkook que afagou meu rosto antes de também se direcionar para a sala. Eu, ignorando tudo e todos corri para meu quarto, batendo a porta atrás de mim com certa força. Me joguei na cama e desatei a chorar liberando toda a raiva que reprimir nos últimos minutos, me sentindo uma pessoa incapaz de não ser atingida pela atitude fria do meu pai, mesmo que em minha mente eu tivesse me preparado muito para isso, acabou sendo pior. Eu tive que usar dos artifícios mais baixos e descer até o nivel de uma chantagem para resolver meu problema, mesmo sabendo que provavelmente era isso que eu teria que fazer desde o início, eu tive esperanças do meu pai colaborar. Tive esperanças que o amor dele pudesse influenciar, mas que amor?

Eu só queria que ele fosse um pai protetor e amoroso. Que ele nunca tivesse me vendido, que ele me ajudasse, me oferecesse abrigo. Não era isso que os pais deviam fazer? Por que tinha que doer tanto? Ele era uma decepção. Meu pai que deveria me amar e me proteger apenas queria me usar!

Não demorou nem 5 minutos e eu senti alguém sentando na beirada da cama, não precisei olhar pra saber que era o Jungkook apenas por causa do cheiro do seu perfume, tão característico dele e que preenchia todo o quarto. Suspirei tentando me controlar, mas não levantei o rosto, quando eu chorava meu nariz ficava muito vermelho e até meus lábios inchavam, eu ficava horrorosa.

Senti sua mão afagando minhas costas levemente e o conforto que aquilo trazia era inexplicável, eu podia ter perdido o que achei que um dia tinha vindo do meu pai, seu amor e proteção, mas em contra partida eu tinha ganhado o amor e proteção do Jungkook, ele não tinha vergonha de lutar por mim, de me defender, de até mesmo ir atrás de mim estivesse eu certa ou não.

Aos poucos eu fui capaz de me acalmar e mesmo relutante sentei na cama, de frente para ele, mas ainda de cabeça baixa. Ele colocou dois dedos no meu queixo e usando de delicadeza ergueu meu rosto até que nossos olhos se encontrassem. Eu funguei infantilmente olhando para o lindo rosto sério dele.

  -Deve ter sido difícil para você - falou com a voz doce e analasada e as lágrimas surgiram automaticamente em meus olhos me cegando e escorrendo, ele secou uma a uma todas as que caiam, e não eram poucos. Me joguei nos braços dele buscando alento. Novamente sua mão fez um afago em minhas costas. - Não precisa mais se preocupar, amanhã a gente acaba com isso. - Me tranquilizou.

  - Eu nunca mais quero ver meu pai - falei. - Eu não consigo - funguei de novo afundando meu rosto em sua camisa preta cheirosa e macia.

  - Você não precisa se não quiser - falou.

  - Eu posso confiar? - Ergui meu corpo e o encarei. - Eu posso confiar que acabou? Que seremos livres para vivermos nossas vidas?

  - Pode! Nada mais vai nos atrapalhar. - Com uma mão em meu rosto ele se inclinou para selar nossos lábios em um beijo doce e tranquilizador. Apesar de que seus beijos mais me deixavam agitada do que tranquila.

Apesar de no fim do dia ter conseguido realizar meus objetivos, apesar de ter sido difícil encarar meu pai para resolver essa situação, apesar de saber que o Jungkook estava do meu lado e me apoiava e apesar de agora estar deitada em seus braços, sendo embalada pelo seu amor e proteção, eu me sentia estranha. Era como se na verdade isso não tivesse sido o fim, por não tinha como ter fim, tinha?

Todos os problemas realmente eram sanados com a conversa que tivemos? Eu não conseguia dormir porque só conseguia pensar que eu ainda não podia comemorar o fim de tudo, não até o papel estar assinado.

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