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33 - Um mundo de espaço entre nós.

☆Oi, voltei. Nem vou falar muito hoje? Obrigada pelo apoio e carinho. Boa leitura.

Eu só posso ver você,
Eu só consigo ver você e mais nada
Olhe, eu sou justo com todos os outros mas com você não.
Eu não posso viver um dia sem você, por favor
Me abrace forte, me abrace
Você pode confiar em mim? Você pode confiar em mim? Você pode confiar em mim?
Me puxe pra perto
Me abrace forte, me abrace, oh
Você pode confiar em mim? Você pode confiar em mim?
Você pode confiar em mim? Você pode confiar em mim? Você pode confiar em mim?
Por favor, por favor, por favor, me puxe e me abrace.

BTS - Hold Tight

Desde do momento em que eu acordei eu tive certeza que esse não seria um bom dia, derramei café na manga da minha blusa e eu nem tomava café com frequência, não sei porque raios resolvi tomar café, provavelmente um sinal de que as coisas dariam errado nesse dia, só sei que manchou minha blusa nova e eu ficava irritado quando isso acontecia. Ir trabalhar irritado era péssimo. Tudo parecia caminhar para um daqueles dias, aqueles em que realmente você não devia levantar da cama. E eu tive a certeza de que esse dia tinha sido o escolhido quando vi a Eun em frente a porta da minha sala, bem quando o Jin-hyung e eu estávamos falando sobre ela.

A primeira coisa que passou pela minha cabeça foi, o que ela estava fazendo ali. A segunda? Se ela tinha ouvido minha conversa com o Jin-Hyung. A terceira? Eu estraguei tudo!

Sim, eu estraguei tudo. Meu jeito nada convencional de falar só tinha feito ela ficar mais chateada comigo. Porra Jungkook! Você não era capaz de colocar em palavras o que pensava ou sentia. Não! Eu não era. Não importava como eu tentasse eu não conseguia colocar para fora as coisas que eu estava sentindo com clareza e isso estava afastando ela de mim, era um preço muito alto para pagar por palavras não ditas.

Vez ou outra saia alguma coisa, mas eu não conseguia encarar aqueles olhos escuros que me fascinavam e dizer o quanto eu estava perdidamente apaixonado por ela. Ela tinha razão de estar me odiando, toda razão, eu não podia discordar, não tinha coragem de discordar dela, de dizer que eu tinha uma explicação porque minhas explicações eram péssimas.

A verdade é que quando assinei esse contrato eu não imaginava que acabaria me apaixonando por ela. Eu não previ isso porque passei os últimos 20 anos da minha vida bem com a ideia de que nunca iria me apaixonar. Em minha mente estava tudo bem assinar, porque nós não nos apaixonariamos, eu porque não queria me apaixonar e ela porque certamente gastaria os dias da vida dela me odiando pelo casamento arranjado.

Era o que eu pensava, mas eu estava totalmente enganado. A Eun sempre fazia com que eu estivesse errado.

Eu não só me apaixonei por ela, como não encontrava uma forma de viver sem ela, tudo em minha mente agora girava em torno dela, o cheiro dela, o corpo dela, eu não conseguia frear meus pensamentos e sentimentos, não conseguia parar de me inclinar para ela e isso me deixava louco. Eu sabia que tinha que ser franco com ela, mas me envolvi sem perceber, aconteceu! Quando eu finalmente percebi que eu tinha feito as escolhas erradas, ela estava em meus braços beijando meu corpo em nossa casa de praia depois de algumas doses de cerveja e soju.

E eu congelei.

O homem racional em mim impediu a tempo o homem emocional em mim de estragar tudo. Porém o homem racional em mim tinha estragado tudo o que o homem emocional estava tentando construir. Em segundos o homem racional estragou tudo. Se eu queria deitar com ela? Era óbvio que sim! Não só queria como desejava isso intensamente e rejeita-la foi uma das piores coisas que fiz na vida, doeu em mim físico e emocionalmente. Eu não queria magoa-la, mas não me sentia no direito de deixar todas as minhas responsabilidades de lado apenas para obter o prazer que nós dois queríamos.

Eu não fui criado assim.

Era óbvio que ela não entendia, ela não carregava a vida de mais de 10 mil funcionários nas costas, não carregava a responsabilidade de fazer uma empresa render milhões por ano, não sabia o que era lutar para manter um posto que ainda não era meu e fazer todos acreditarem que era possível sim eu gerir tudo aquilo com apenas 20 anos. Eu queria ser compreendido por alguém, mas nesse momento tudo o que eu tinha era a obrigação de compreender. Era frustrante.

Me joguei em minha cadeira afrouxando minha gravata, ela tinha acabado de sair daqui com raiva de mim e eu não consegui mover um músculo para ir atrás dela. Em partes porque sabia que agora não adiantaria e em partes porque eu mesmo estava magoado com a forma com a qual ela sequer me deixou falar. Era tão fácil assim mesmo acreditar que eu era um monstro egoísta ou eu realmente não tinha conseguido me expressar corretamente? Eu só queria que ela entendesse que eu não planejei nada disso!

  - Jungkook-ah - o Jin-Hyung entrou na minha sala depois de bater na porta. - A Bin-ssi já foi? - Ele analisou minha sala percebendo que ela já tinha sim ido. Concordei com a cabeça. - E então? Contou para ela? Como ela reagiu?

  - Contei... - Suspirei girando minha cadeira e dando as costas para ele, olhando para as nuvens escuras no céu através das janelas da minha sala.

  - Ih! Pelo visto não foi nada bom... - Concluiu.

  - Eu sabia que seria assim, não sei porque estou chateado. Esses sentimentos são um merda mesmo! - Eu nunca tinha sentindo isso antes, era tudo tão novo para mim e era difícil de lidar.

  - Mais tarde vocês conversam, quando a cabeça dela esfriar, a Bin-ssi é muito jovem, ela não entende as coisas que passamos e...

  - Tudo bem hyung, eu sei de tudo isso. - O interrompi.

  - Bom... - Ele pigarreou - A reunião com a diretoria é em uma hora, portanto esteja pronto ate lá. Te enviei o email com o resumo. - Poucos segundos depois eu ouvi a porta se fechando atrás de mim. O Jin-Hyung me conhecia, sabia que eu queria ficar sozinho. Girei minha cadeira novamente pegando o porta retrato, recém colocado em minha mesa, com a foto dela e o encarei. Que merda! Por que eu tinha que gostar tanto dela ao ponto de esquecer as minhas responsabilidades, ao ponto de querer jogar tudo para o alto? Seria mais fácil para nós dois se as coisas tivessem saído como eu pensei e planejei.

Eu nunca errava quando se tratava da empresa, mas quando se tratava dela... Era um erro atrás do outro, um cálculo mais errado que o outro, um passo mais em falso que o anterior.

Eu sequer consegui revisar os papéis para a reunião, estava preocupado com a Eun Bin, depois que percebi que ela tinha esquecido o celular e a carteira em minha sala. Teria ela ido para casa? Ou ela estava por ai irritada em algum lugar? Sem dinheiro ela não iria muito longe, era provável que já estivesse em casa. Peguei meu celular e disquei o número de casa.

  - Ahjumma, - Falei assim que a Ahjumma atendeu. - Quando a Eun Bin-ah chegar em casa você liga me avisando? Pode ser a qualquer momento, eu só quero saber se ela esta bem.

  - Sim. - A mulher mais velha respondeu do outro lado da linha.

  - Obrigado. - Desliguei o telefone, tentando pensar tranquilamente agora.

A reunião foi longa e cansativa, de 10 em 10 minutos checava meu celular e  nenhuma nova ligação, a ahjumma teria esquecido do meu pedido? E a reunião se arrastou e arrastou até que foi encerrada. Juntei meus pertences e comecei a sair da sala caminhando lado a lado com o Jin-Hyung e a Min Hye-ssi.

  - Jungkook-ssi. - Alguém no corredor me chamou. Me virei para ver quem era, era o diretor Kim. Suspirei me preparando para algo relacionado à trabalho.

  - Sim, diretor Kim, - dei uma batida no ombro do Jin-Hyung para que ele continuasse o seu caminho sendo seguido pela Min Hye.

  - Ah! Eu sei que pode ser estranho, mas meu filho quer falar com você. - Ele apontou seu celular em minha direção, encarei o aparelho por um momento sem entender nada. O homem sacudiu um pouco o celular e eu o peguei com as duas mãos levando a minha orelha.

  -Alo? - Falei hesitante depois de alguns segundos.

  - Eu sei que pode parecer estranho mas... - Era uma voz verdadeiramente grossa, o diretor Kim tinha filhos mais velhos que eu? - Me chamo Kim Taehyung, - um nome vagamente familiar. - Sou presidente do concelho de classe e estudo com sua esposa a Eun Bin-ssi. - Enrrigeci minha postura ao ouvir o nome dela. - Eu encontrei sua esposa á pouco no metrô e bom... Nós conversamos e ela me contou o que aconteceu. - Não consegui evitar me minhas sobrancelhas se unissem confuso. Eu não imaginava que ela tinha esse tipo de relacionamento com ele, senti raiva ao perceber que ela se abria sobre a nossa relação com um cara que eu nem conhecia.

  - Sim e daí? - Falei rispidamente.

  - Eu pensei que talvez devesse avisar já que aparentemente ela não vai avisar à você, ela não vai voltar para casa hoje, ela é muito teimosa e mesmo falando meia dúzia de vezes para ela que...

  - Você sabe para onde ela foi? - O interrompi.

  - Não, eu só emprestei dinheiro à ela, ela disse que ia para a casa de alguém conhecido e então pensei... Que ela estaria segura, mas resolvi avisar mesmo assim porque algo me diz que eu devo me preocupar. - Olhei para o diretor Kim tentando imaginar que tipo de filho ele teria criado. Será que ele estava apaixonado pela minha esposa? Mas se tivesse não estaria me ligando, estaria?

  - Tudo bem. De qualquer forma obrigado por ter me avisado, eu provavelmente enloqueceria sem notícias. - Não era mentira, apesar da desconfiança, eu estava realmente agradecido pela atitude solicita dele.

  - Se me permite vou dizer-lhe algo, - ele limpou a garganta antes de falar - Dê um tempo para ela, um ou dois dias. A Bin-ssi é muito impulsiva, teimosa e está confusa e chateada, ela nem sabe ao certo de quem ficar com raiva em quem descontar suas frustrações... Então... Quando ela estiver pronta ela definitivamente vai te procurar. - A ligação foi encerrada. Suspirei entregando o celular para seu dono, acho que no fundo todos sabíamos da impulsividade dela, eu deveria simplesmente ignorar tudo e aceitar a atitude dela de fugir assim?

  - Agradeça à ele mais uma vez por ter me ligado. - Falei para o diretor Kim.

  - Tem algum problema? Quer dizer... Não entendo porque me filho pediria para falar com o diretor administrativo  da empresa. - Eu sabia que na verdade ele queria saber o que estava acontecendo, mas eu por mim mesmo não diria, ninguém aqui, salvo algumas exceções, queria o meu bem. Apesar de que talvez ele fosse descobrir através do próprio filho.

  - Não era nada. Ele só queria contatar minha esposa. Mas ela foi para a casa dos pais, então não tem como falar com ela agora. - Falei a primeira coisa que me veio à mente dispensando o homem e voltando para minha sala. 

♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧

Eu não sei o que era pior.

A falta que a Eun estava fazendo, eu me sentindo culpado por todas as coisas que estavam nos acontecendo, ficar sem notícias dela, ou ter que ir trabalhar com a cabeça em outro lugar. A ausência, a culpa, a falta de notícias e a distração estavam me matando de dentro para fora.

Quatro dias tinham se passado sem nenhuma notícia sequer, que garota do coração frio! Como ela ousava fazer isso comigo?

Eu já tinha mandado gente ir atrás dela em todos os lugares que pensei ser possível ela estar e nada, eu não estava conseguindo dormir, comer, me concentrar em nada, isso era horrível! A cada novo segundo um pensamento sobre ela me invadia, eu não conseguia me controlar, focar, não conseguia acreditar no que as pessoas à minha volta falavam, sobre ela aparecer em breve com a cabeça fria, até as minhas unhas eu roí. Eu não roia unhas, mas me peguei no fim de semana com meus dedos na boca roendo as unhas em uma ansiedade que me era estranha.

Tudo era estranho! O mundo era estranho. A dependência da presença dela era estranho. Eu não me sentia mais eu mesmo, eu tinha mudado. Jeon Eun Bin tinha me mudado e se isso era estar apaixonado, eu estive certo esse tempo todo em me manter distante desse sentimento, eu estava amordaçado por esses sentimentos que dominavam tudo. Me sentei em minha cadeira suspirando, para mais um dia em que eu me forçava a vim trabalhar, minha cabeça nublada de outras preocupações.

Se eu não tivesse nenhuma notícia da Eun nas próximas horas colocaria a polícia, os bombeiros, detetives particulares, a marinha, aeronáutica, o que fosse para achar ela. Não aguentava mais esperar e dar-lhe espaço. Ela precisava de um mundo de espaço entre nós? Não dava pra conversarmos resolvermos e seguir em frente? 

Meu celular tocou e em um movimento rápido eu atendi, sem nem ao menos checar quem era. Eu precisava parar com isso. Essa ansiedade estava errada e não era de mim.

  - Alô - falei.

  - Jeon Jungkook? - Era a voz de um homem, murchei um pouco, eu esperava ouvir a voz dela.

  - Sim, quem fala? - Perguntei sem interesse.

  - Park Jimin, - a pessoa do outro lado da linha falou, franzi o cenho demorando alguns segundos para lembrar da pessoa que o nome pertencia. Me ajeitei em minha cadeira, surpreso com a ligação. Algo estalando em minha mente instantaneamente. Claro. Era até mesmo meio óbvio.

  - Hum - falei, sentindo algo queimar dentro de mim, cerrei meus punhos com a constatação que estava por vim. Merda!

  - Talvez seja do seu interesse saber que a Eun Bin-ah está na minha casa. - Cerrei os dentes me sentindo irritado por ele ter dito isso, era melhor que ele não tivesse dito. Meu peito queimava com um tipo novo de angústia que eu junta tinha sentido antes. - Acho que está na hora de vocês dois se acertarem, essa brincadeira já foi longe demais. - Em que categoria do ridículo eu me encaixava ao ouvir o ex da minha esposa me dizendo que ela estava na casa dele e que estava na hora de ir busca-la?

Já não bastava ela ter dormido com ele na cama que tecnicamente era nossa? Já não bastava eu ter deixado isso passar por na época realmente não me importar? Agora ela parecia querer me rebaixar. Foi de propósito? Foi pensado?  Meu silêncio pareceu incomodar a pessoa do outro lado da linha.

  - Relaxa, não é nada disso que você está pensando. - Ele disse. Soltei o ar que prendia, mas mantive meu corpo em alerta.  - Apenas apareça na minha casa hoje e resolva as coisas com ela, ok? - Fiquei em silêncio e a ligação foi encerrada, dois minutos depois uma mensagem com o endereço dele chegou. Suspirei pela milésima vez. Eu tinha que admitir, estava triste e um tanto decepcionado porque no fundo esperava que ela não tivesse essa atitude de procurar o ex namorado.

Eu precisava pensar e me alcamar, ou então estragaria tudo de vez com ela, mas esse sentimento de indignação estava realmente me incomodando e até que eu pudesse ver ela eu tinha certeza que não passaria. Por que ela confiava em qualquer um menos em mim? Por que ela procurava outros e não à mim?

Definitivamente tínhamos que colocar os pingos nos is de uma vez por todas.

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