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31 - Fantoche

☆Mas vocês tem que me dar muito amor mesmo viu??? Eu estava de bobeira aqui depois de um dia cheio e pensei, por que não né?? Vamos lá postar mais um capítulo de PDD!! E cá estou eu. Essa fase ah, adoroooooooo. Tenham uma ótima leitura meus amores, espero que gostem.

"Como se não houvesse amanhã.
Como se não houvesse próxima vez.
Tudo o que você faz na minha frente,
É uma completa escuridão.
Diga o que quer dizer.
No final, não podemos fazer isso.
Mesmo assim eu tenho esperança.
Para que no final, se você está comigo, eu estarei bem.

BTS - House of card

Um milhão de coisas passaram por minha cabeça em um único segundo, minha mente trabalhando debilmente em cima de centenas de possibilidades. Meu coração voltava a bater loucamente e a aflicão e ansiedade tomaram conta de mim, ele ainda nem tinha falado e eu já queria chorar, dramática e emotiva como eu era, acabaria no fim chorando, não haviam duvidas, só de pensar nos cenários mais desastrosos e que me fariam odiar ele.

Estaria ele me traindo? Estaria comprometido com outra pessoa? Estaria apaixonado por outra pessoa? Seria a Min Hye? Será que ele tinha deitado com outra e engravidado ela? Será que ele tinha algum problema de saúde? Será que era algum problema como o...? Balancei a cabeça tentando evitar as novas coisas que surgiam em minha mente.

- Apenas fale logo. - Não queria que soasse como uma súplica, mas foi como soou, pelo menos para mim. Ele inspirou pesadamente depois soltou o ar em forma de suspiro, não parecia que as coisas estavam bem para ele.

- Eu assinei um contrato com seu pai, sobre o nosso casamento e uma das condições para esse casamento acontecer era que eu não poderia tocar em você. - A palavra "pai" já fez de imediato meus ombros caírem, daí boa coisa não sairia. - Mas quando eu falo tocar eu não estou falando apenas tato, até porque seu pai sabia que tinhamos que fingir um casamento, eu estou falando de sexo. No contrato existe uma cláusula bem específica onde para preservar a sua integridade eu não poderia deitar com você. - Enquanto ele falava fiquei tentando absorver o máximo que podia, vendo todas as minhas teorias indo por água abaixo e me deparando com um verdadeiro pesadelo, mas que ao menos ia totalmente para o lado oposto às coisas que eu mesma imaginei. Um assunto não superado por mim e que voltava a tona com força máxima. Meu pai e esse contrato de casamento. O chão subiu por debaixo dos meus pés com o nervosismo que esse assunto me causava.

- Qual era a condição? - Perguntei. -Se você quebrasse o contrato, digo. - A falsa calmaria em minha voz assustou até a mim mesma tendo em vista que dentro de minha cabeça os pensamentos estão à mil.

- Eu teria que dar todas as minhas ações como pagamento de multa por quebra de contrato. - Soltei o ar que prendia em meus pulmões, as lágrimas vindo com força, fazendo meus dutos lacrimais arderem. Eu ri, sarcasticamente, mas eu ri. Então era isso? Era mesmo isso? Eu tinha mesmo sido uma barganha, uma moeda de troca? Um objeto de negociação entre minha família e a família Jeon? E eu não teria sequer o direito de fazer o que eu queria nessa história? Como ele tinha assinado tal coisa sem pensar nas consequências? - Eu não posso quebrar essa clausa, isso ia significar dar todo poder ao seu pai e...

- E eu não valhio o preço não é? - Completei. - Claro, - sequei minhas lágrimas. - Desejos sexuais não são mais importantes que essa empresa, nada é mais importante do que essa empresa. É tudo sobre empresa, empresa, empresa. Quer saber? - Me levantei dando as costas pra ele. - Você não é diferente do meu pai. Só quer saber de dinheiro, não se importou em como eu me sentiria a respeito disso. - Passei alguns segundos em silêncio. Da parte dele também não se ouvia som nenhum. - Eu vim aqui me desculpar por ter sido egoísta e vejam só... Me deparei com o egoísta em pessoa! - Acusei me virando para ele. Ele permanecia sentado encarando a parede sem dizer uma só palavra.

- Eu não posso discordar de você. - d
- Disse por fim e me encarou. Eu bufei. - Tudo isso de casamento foi muito egoísmo. Como acha que eu ia me importar com seus sentimentos se eu achava que você ia me odiar pra sempre?

- A culpa é minha então? - Eu quase gritei. - Verdade! A culpa é minha! Eu sou uma imbecil mesmo! Uma idiota e a maior culpada de tudo, eu me apaixonei por você como uma ridícula e achei que podia brincar de casinha com você, mas olha só! Você é como o meu pai, me enxergou apenas como um objeto. - As lágrimas começaram a jorrar e eu não consegui dizer mais nada. Virei as costas para ele, me sentindo uma patética, ele sabia que nada disso poderia acontecer e continuou dizendo para mim que gostava de mim, me iludindo e me fazendo de idiota, deveria ter sido honesto comigo. Talvez todas as minhas suposições no final das contas doessem menos que saber que ele estava só se divertindo um pouco comigo pra descontrair, mesmo sabendo que não poderia se envolver comigo porque ele não abriria mão de tudo por causa de mim. Os braços dele passaram em volta dos meus ombros em um abraço que colocou meu corpo ao dele.

- Eu juro que não planejei nada disso. - Falou perto do meu ouvido, mas quanto mais ele falava mais eu me machucava, porque mesmo não tendo planejado ele sabia de tudo e não impediu que a gente se envolvesse. Se ele tivesse contado a verdade desde o início agora não estaríamos tendo uma discussão como essa e eu não estaria profundamente magoada. Me soltei de seu abraço e me virei para encara-lo.

- Não planejou Jeon Jungkook, mas sabia de tudo e escondeu de mim. Sabia que a gente não poderia se envolver e mesmo assim seguiu em frente! Achou o que? Que ficaríamos apenas dormindo lado a lado até ficarmos velhos? - Questionei-o.

- Não, eu ia seguir com meu plano original. - Ele parecia tão calmo diante de todo esse caos. - Assim que conseguisse virar o presidente e ficasse estável eu te daria o divórcio e...

- E ia me descartar? - Isso realmente doeu, e eu quis desabar! Finalmente entendendo porque eu o odiaria com a verdade. - Você é a pior pessoa Jungkook. Frio, egoísta e malvado. Você estava certo eu odeio você. Bem feito se você também se apaixonou e não conseguiu lidar! Tomara que você sofra pra sempre com isso! - Dei as costas para ele caminhando em direção a porta, catando minha mochila no meio do caminho.

- Pra onde você vai? Eu Não terminei ainda. - Ele falou.

- Não fale mais nada. Eu não quero mais ouvir nada - falei pegando na maçaneta da porta. - Eu não quero me magoar mais. - Abri a porta e sai correndo pelo corredor pegando o primeiro elevador que vi em direção à saída. Correndo para fora daquele prédio de gente nojenta e egoísta o mais rápido que pude. Meu papel de trouxa nessa história ficando mais claro a cada segundo.

Ele sabia de tudo, ele sabia dos impecilhios e mesmo assim levou tudo à diante, mesmo assim me beijou no dia do meu aniversário, mesmo assim me beijou no dia do roubo, mesmo assim me levou pra viajar para ficarmos sozinhos. Ele sabia! Que droga, ele sabia! E mesmo assim me enganou, não falou a verdade e ainda me fez acreditar que eu poderia ser feliz e aproveitar o fato de sermos casados. Eu só não odiava ele mais do que odiava meu pai, que me usou pra conseguir poder na empresa, ele sabia que eu ia me apaixonar e mesmo assim colocou uma cláusula ridícula como essa à um preço tão alto.

Olhei para os lados e percebi que eu tinha parado em frente à estação de metrô depois de andar desnorteada pelas ruas de Gangnam. Entrei para me proteger do frio e sentei em um banco baixando a cabeça, minha mente borbulhava com tantas informações, meu coração sangrava com a atitude fria do Jungkook, ele não podia discordar? Isso doía mais do que todo o resto. Ele fez tudo conscientemente. Eu me sentia injustiçada por não poder nem sequer viver minha própria vida, não poder nem sequer decidir o que eu queria para mim, para meu corpo, porque fui tratada como um objeto por homens egoísta que só pensavam em dinheiro.

Mas isso ia acabar agora. Eu não ia deixar eles me controlarem, eu ia mostrar que eu podia viver minha própria vida. Eu não voltaria para casa, não queria ver a cara do Jungkook, porque isso doeria mais ainda.

Vasculhei na minha mochila minha carteira, eu iria tirar algum dinheiro e alugar algum lugar pra ficar alguns dias, longe de toda essa sujeirada e de todas essas pessoas que só pensavam no próprio umbigo. Joguei tudo no chão da estação sem me importar com as pessoas que passavam na rua e nada da minha carteira. Ótimo! Onde eu tinha deixado ela? Teria caído no escritório do Jungkook? Ah droga! Nem pra fugir de casa eu servia! Talvez fosse isso mesmo, eu tinha nascido pra ser um fantoche de homens capitalistas, não era capaz nem de cuidar de mim mesma, nem sequer de manter a carteira dentro da bolsa!

- Bin-ssi? - A voz que sempre me salvava em momentos ruins soou do alto, olhei para cima para encarar Kim Taehyung com as mãos nos bolsos da calça, me olhando curioso. - O que faz aqui? - Sem pensar me levantei e me atirei em seus braços desabando em choro, no final das contas ele era o único que conseguia ser sincero comigo, um amigo. Um bom amigo. Um porto onde eu poderia atracar quando estava passando por dificuldades. - Aconteceu alguma coisa? - Perguntou preocupado. Eu o soltei quando percebi que talvez estivesse sendo invasiva demais, limpando minhas lágrimas.

- Aconteceu. - Falei por fim soluçando.

- Você não tinha ido resolver um problema? O que houve? Deu errado? - Confirmei com a cabeça. - Vamos tomar um café, daí você me conta hum? - Concordei com a cabeça e o segui até um café ali mesmo no metrô, sentamos em uma mesa e eu contei para ele o que tinha acabado de acontecer e a forma como eu me sentia sobre tudo o que eu tinha ouvido. - Hey... Talvez você esteja sendo precipitada demais, não? Você não deixou ele terminar de falar e...

- Isso feriu meu orgulho Taehyung-ssi, como eu poderia continuar ouvindo a forma como eles decidiram que eu teria que viver? Isso dói, eu nem sei se ele realmente gostou de mim em algum momento, se... - Quanto mais eu pensava sobre, mais eu começava a achar que tudo não passava de mais uma atuação dele. - Me sinto uma idiota.

- Eun Bin-ssi, você não é idiota! E tenho certeza que tudo tem uma explicação, você precisa se acalmar e voltar lá pra resolver tudo isso de forma civilizada, tacar um foda-se não é a solução. Foda-ses não resolvem os problemas... - Eu funguei.

- Você poderia me fornecer abrigo por essa noite? Eu perdi minha carteira. - Fiz um bico.

- Você é bem teimosa hein? - Ele suspirou. - É, talvez seja bom mesmo você gastar uns dias longe para esfriar a cabeça, mas na minha casa não vai rolar mesmo. Se você não sabe meu pai é diretor na empresa do seu marido, ele foi no seu casamento. Te reconheceria imediatamente e não daria dois segundos pro seu marido ir te buscar. - Encarei Taehyung, ótimo, nada conspirava á meu favor.

- Pode me emprestar dinheiro? - Perguntei.

- Eu não tenho muito aqui, só dá pra uma corrida de táxi talvez, mas aonde você iria? Esta frio, já vai anoitecer e... Honestamente agora eu estou preocupado. - Confessou.

-Tudo bem Kim Taehyung-ssi eu sei me virar. - Assegurei.

- Vai pra casa dos seus pais? - Perguntou.

- Nem pensar. - Respondi automaticamente. - Minha casa, a casa dos meus pais e a escola são os últimos lugares no mundo aonde eu iria, são lugares aonde o Jungkook com toda certeza vai pensar em me procurar assim que perceber que eu não voltei pra casa... Eu quero que ele sofra, que ele perca o controle... Eu quero que ele experimente o que é não poder dominar as circunstâncias. - Minhas narinas inflavam de raiva. Eu não podia mais não ter o controle da minha vida desse jeito. Não podia.

- Tem algum lugar em mente? - Ele me olhava curioso.

- Tenho. - Respondi prontamente, mesmo não tendo a menor ideia do que eu faria. Ele me passou o dinheiro que tinha, não era muito mesmo, mas talvez desse pra eu me virar.

- Tenho que ir agora, eu estou mesmo atrasado. Fica bem tá? Me liga hum? - Eu concordei mesmo sabendo que eu não iria ligar de volta porque meu celular tinha ficado em cima da mesa de Centro da sala do Jungkook e eu lembrei disso há poucos minutos atrás enquanto conversávamos. Ele se levantou e eu o acompanhei até a estação, ele entrou em um metrô e eu aleguei que pegaria o oposto, mesmo sob desconfiança ele se foi.

Girei em meus calcanhares caminhando apressadamente para fora da estação, eu precisava espairecer, gastar as energias do meu corpo e pensar para onde eu iria. Parei no meio do caminho para comer algo porque minha barriga realmente doia de fome, caminhei sem realmente enxergar para onde eu ia, minha cabeça borbulhava de incertezas e eu já não sabia mais o que era verdade e o que era mentira nessa relação, eu estava perdida.

Parei para olhar aonde eu estava, olhei em volta. Quanto tempo eu tinha caminhado? Eu estava em um bairro residencial, olhei em volta reconhecendo aquele lugar. Meus pés tinham me trazido aqui por conta própria? Sem querer eu tinha caminhado até esse bairro que frequentei por tantos anos, um lugar que costumava aquecer meu coração. Apressei meus passos sabendo agora exatamente aonde eu iria. A quem eu pediria abrigo por um ou dois dias.

Não tinham se passado muitos meses desde a última vez que eu vim aqui. 5 talvez? A casa de muros altos permanecia igual, as luzes estavam acesas o que significava que tinha gente em casa. Toquei a campainha e a voz familiar de tantos anos falou depois de ter me visto através da camera:

- Eun Bin? - Eu sei que não deveria ser cretina de aparecer aqui, mas eu não tinha muitos lugares para onde pudesse ir.

- Você poderia vim aqui fora? - Perguntei. Não demorou nem 5 minutos e o portão foi aberto. Encarei aquela figura conhecida de tantos anos, querendo novamente chorar, fosse por me sentir cretina de estar aqui, fosse por me sentir magoada pelas coisas que tinham acontecido, fosse por perceber que senti muita falta dele.

- Eun Bin-ah, o que você faz aqui? - Ele me olhou confuso e eu conhecia bem aquele olhar.

- Park Jimin, eu posso passar a noite aqui hoje?

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