25 - Serendipity.
☆Oie gente, voltei!!! Haha eu esqueci de agradecer os views em Pdd 11k já? Obrigada por não permitirem que eu morta no flop. Eu amo vcs e as mensagens lindas que vcs me mandam. É sério, se eu não desisti ainda é tudo graças à vocês.
Agora em Pdd é um tiro atrás do outro, portanto preparem -se sempre. Deixei no meu perfil o link do grupo de whats onde a gente fala muito de fanfic, quem quiser se juntar, sintam -se à vontade. Hahahaha tenham uma boa leitura.
"Quando você me chamou,
Eu me tornei sua flor
Como se estivéssemos esperando.
Nós florescemos até que nós soframos.
Talvez seja a providência do universo.
Tinha que ser isso.
Você sabe, eu sei.
Você sou eu, eu sou você.
Tanto quanto meu coração voa, estou preocupado.
O destino está com inveja de nós.
Assim como você, estou tão assustado.
Quando você me vê.
Quando você me toca.
O universo se mudou para nós.
Não havia nem uma pequena falta.
Nossa felicidade.
Deveria ser.
Porque você me ama e eu te amo."
Serendipity - BTS
O Jungkook demorou muito para voltar para casa e também não mandava notícias, eu sentia um misto de coisas dentro de mim, mas o que realmente reinava agora era a preocupação, eu estava mesmo preocupada com ele. Mandei uma mensagem para o seu celular e ele não respondeu. Sentei no sofá encarando o elevador, já passava de uma da manhã e nada de ele voltar, nem mandar notícias. Agora eu estava arrependida de não ter pego o número do telefone do Jin.
Minha mente criava um amontoado de ilusões sobre coisas ruins que poderiam ter acontecido, passando de um tiro até um acidente de carro, indo de um pneu furado até um sequestro, nesse momento eu estava um pilha de nervoso. Resolvi ligar para ele, mas o celular deu desligado. Ótimo. Agora sim eu piraria, era oficial. Jeon Jungkook me deixava louca de todas as formas possíveis.
O som do elevador chegando fez eu saltar do sofá e assustar o Aiseu que estava deitado. Quando as portas do elevador abriram e ele surgiu com o olhar distante, eu soltei um suspiro pesado. Droga! Eu estava mesmo assim tão na dele?
- O que houve? Por que você não respondeu minha mensagem? - perguntei. - Você disse que mandava notícias.
- Desculpa, a bateria acabou - falou balançando o celular desligado na mão.
- Ah! Ainda bem, eu estava tão preocupada. - Deixei que meus ombros caíssem me sentindo aliviada.
- Estava preocupada comigo? - Ele perguntou sorrindo, o encarei séria querendo jogar meu chinelo nele por estar fazendo graça comigo depois de eu quase morrer de tanta preocupação.
- Não - respondi. - Estava preocupada com a empresa, meu patrimônio está lá também. - Cruzei os braços e dei as costas para ele me sentindo chateada por ele tirar sarro de mim e da minha tola preocupação.
Arregalei os olhos ao sentir seus braços passando em torno nos meus ombros, me abraçando por trás, ele era tão largo e aconchegante que fez qualquer preocupação e irritação derreter imediatamente. E meu coração disparar com o contato despreocupado dele. Eu não estava acostumada com essa proximidade repentina.
- Era com a empresa mesmo, hum? - Perguntou na altura do meu ouvido com sua voz mais grossa do que eu jamais me lembrara de ouvir. Os pêlos do meu braço se enriçaram com o hálito quente dele perto da minha nuca.
- Não, idiota, era com você. - Me rendi, graças as inúmeras sensações que ele me causava. - Passei as últimas 4 horas pensando um monte de merda, porque você não deu notícias... - Travei meu queixo.
- Desculpa hum? - Ele deu uma chacoalhada de leve em mim. - Eu precisei ir na delegacia e chamar o advogado, essas coisas chatas. - Me soltei de seu abraço e fiquei de frente para ele, encarando seu jovem rosto tão carregado de preocupações.
- Vamos tomar um chocolate quente? Aí a gente pode conversar sobre o que aconteceu hum? - Dugeri, desejando desesperadamente que ele desabafasse e se aliviasse um pouco dos problemas, que pareciam muitos. Ele concordou. Apontei para ele sentar na banqueta do balcão da cozinha enquanto eu preparava para nós dois a bebida. - Então... Me conta o que aconteceu? - Falei enquanto ele me assistia manusear uma panela derretendo um pouco de chocolate no banho Maria.
- Alguém entrou na empresa depois que todo mundo tinha ido embora e revirou algumas coisas, mas... Não levou nada de valor. - O encarei. Ele estava debruçado sobre o balcão e mordia a lateral da bochecha.
- Mas então... Não... Não foi grave? - questionei.
- Foi pior do que se ele tivesse levado algo de valor, porque tivemos que descobrir o que essa pessoa queria, por isso demorou, mas a pessoa foi na minha sala e roubou alguns contratos muito importante de dentro do meu cofre pessoal, sem arrombar, o que significa que a pessoa estava atrás especificamente disso e sabia a senha do meu cofre. - Ele encarava o nada enquanto falava, depositei a xícara de chocolate quente na frente dele e me debrucei sobre o balcão de frente para ele mostrando interesse na conversa.
- Então... Foi alguém de dentro? - Perguntei tirando um gole da minha bebida e queimando levemente minha língua.
- Mas quem? E por que? - Indagou tirando um gole grande do chocolate também.
- Eu devo me preocupar? - Perguntei, ele me encarou.
- Não, mais cedo ou mais tarde vamos descobrir as razões, eu nesse momento estou mais preocupado mesmo é com meu avô, ele é velho e doente e não quer parar de trabalhar, mas desde de que eu me... - Ele suspirou.
- Pode falar... - O encorajei.
- Desde de que eu me tornei maior de idade são problemas em cima de problemas, tenho medo de isso acabar matando ele. - Ele massageou o cenho parecendo chateado, eu queria aliviar o clima, mas não sabia exatamente como. Ficamos em silêncio por um momento olhando para lugares aleatórios até que uma ideia me ocorreu.
- Por que a polaroid estava nas suas coisas? - Perguntei de repente. Ele sorriu soltando o ar ao mesmo tempo.
- Eu guardei lá. - Respondeu despreocupadamente me encarando.
- Ei, sem chances! Você queria mesmo ficar olhando pra gente se beijando? - Zombei.
- Pior foi você que vestiu a minha blusa enquanto eu não estava aqui. - Arregalei os olhos surpresa com a acusação.
- Minhas roupas estavam sujas. - Me defendi.
- Claro... E que história era aquela de Mr. Picolé? - Ah Não! Ele Tinha mesmo ouvido, eu tinha mesmo deixado ele saber do apelido! Que burra que eu sou! Fiz uma careta.
- Foi... Um... Apelido! - Respondi desviando os olhos dele.
- Sem chance! - Ele levou a mão até a à boca fingindo surpresa - Não me diga que... Não...
- O que? - Ele tinha um sorriso travesso no rosto.
- Aiseu... - Ah droga! Como ele era esperto. Por que tinha que ser tão esperto?
- Não, não é assim... Eu só... - Comecei a gaguejar, não queria que ele soubesse que eu estava morrendo com a falta dele no dia em que coloquei o nome do Aiseu.
- Claro que é... Aiseu é por causa do apelido? - Ele me olhava com os olhos grandes, odiava quando ele me olhava assim, porque era bonito demais. - Então quer dizer que o nome dele é em minha homenagem?
- É... - falei vencida murchando os ombros. - Pode me zoar.
- Eu não vou! Eu gostei. - Nos encaramos em silêncio por um momento, meu coração a mil novamente, como sempre ficava quando eu estava perto dele ou era encarada daquela forma tão profunda.
- Desculpa pelo apelido - quebrei o silêncio.
- É engraçado - ele falou.
- Se você quiser... Se você quiser a gente pode ir morar com o seu avô. - Mudei totalmente o assunto novamente tentando encerrar meu constrangimento, fazendo ele ficar sério, eu estava gostando tanto dele que agora não me importava mais aonde eu estaria desde de que estivéssemos juntos de alguma forma. Droga! Eu estava mesmo muito na dele.
- Não precisa.
- Jungkook... - O chamei. - Se eu posso fazer algo para ajudar eu quero, talvez faça bem pro seu avô estar com você todo dia, estar com Aiseu e até mesmo comigo, ter alguém para conversar... Pode fazer muito bem a ele.
- Você, faria isso? - ele me encarava sério, era tão bonitinho como o lábio dele entortava minimamente para o lado direito quando ele falava.
- Hum - respondi. Comecei a contornar o balcão até estar de frente pra ele, que girou a banqueta para ficar de frente para mim. - Eu prometi que te ajudaria no que eu pudesse lembra?
- Lembro, mas... Em troca a gente se divorciaria lembra? - Nos encaramos, aquilo parecia tão distante agora, mesmo tendo sido a pouco mais de um mês, antes eu desejava minha liberdade e agora tudo o que eu queria era estar presa a ele. - Você ainda quer? Digo... Fazer isso pelo divórcio? - Questionou-me. Eu sabia que novamente ele estava me testando, sendo que de alguma forma o único a expor sentimentos ali tinha sido ele, da minha boca ainda não tinha saído o que meu coração sentia.
-Quero. - Respondi vendo suas sobrancelhas se unirem por baixo do seu cabelo castanho. Levei minhas mãos até o seu rosto, para fazer algo que secretamente desejei muito, acariciando a maçã do seu rosto tão lisa e alva. - Quero fazer isso... Porque quero estar mais perto de você! - Falei.
- Sério? - Ele sussurrou.
- Eu gosto de você Jeon Jungkook - falei. - Eu nunca imaginei que eu diria isso, mas eu realmente gosto de você. - Ele sorriu ladino e baixou a cabeça por um segundo, voltando seu olhar para mim, parecendo tímido diante de minha declaração. Tirando meu ar com tanta beleza. Tirou minha mão de seu rosto e levou diretamente até seu peito esquerdo, por cima da camisa eu podia sentir seus batimentos fortes e descompassados, quase atravessando a camisa de algodão que ele usava. Uma satisfação tomou conta de mim ao perceber que eu não era a única afetada aqui.
- Eu que nunca imaginei que sentiria isso. - Ele falou. - Você pode sentir? O que você faz comigo? - Eu queria chorar, na verdade, de alguma forma, mesmo eu não entendendo qual forma, as coisas tinham acabado assim, com nós dois apaixonados. Como se fosse o nosso destino desde de sempre, como se... Como se tivesse sido planejado, como se fosse tudo o que passamos até aqui fosse uma espécie de providência do destino para que pudéssemos chegar nesse momento.
Alguém, que agora eu não lembarava quem, tinha me dito há algum tempo atrás que mesmo se esse casamento não tivesse acontecido, a gente ia acabar encontrando uma maneira de ficar juntos, e eu me perguntava se isso era verdade, se realmente éramos destinados um ao outro. Se realmente tinha que ser assim, a única coisa que eu tinha certeza nesse momento era que eu queria que fosse assim.
- Eun Bin-ah eu realmente... Gosto de ter casado com você. - Eu sorri para ele me perguntando se ele tinha pensado o mesmo que eu. Passei meu braço esquerdo por cima do ombro dele encurtando a distância entre nós e selei meus lábios nos dele. Com minha mão ainda em seu peito pude sentir seus batimentos fortes ficarem realmente rápidos enquanto ele passava os braços em volta da minha cintura, diminuindo ainda mais qualquer espaço entre nós. Fazendo todo o meu corpo entrar em combustão, e o mundo desaparecer diante de mim.
Uma de suas mãos veio até minha nuca segurando alguns fios do meu cabelo tornando o beijo mais quente e mais necessitado. Nossas linguas se tocavam como se tambem desejassem isso a todo custo. Me derreti em seu abraço e em seus lábios realmente querendo provar mais dele, querendo aproveitar que agora eu podia toca-lo, espalmei minhas mãos em suas costas explorando cada nó de seus músculos, gostando do que sentia. Gostando de tudo o que eu sentia.
Totalmente sem fôlego ele quebrou o beijo com pequenos selares. Encostei minha testa na dele, por cima do seu cabelo liso, sorrindo, nesse momento eu me sentia muito feliz.
- Você realmente vai? Se eu for? - Ele perguntou.
- A gente vai. - Respondi encarando ele. - para onde voce for eu e o Aiseu também iremos.
- A gente pode ir amanhã? - Ele parecia tão ansioso, acariciei novamente seu rosto sem conseguir acreditar em como me sentia sobre ele e em como ele se sentia sobre mim.
- Pode, amanhã não ne? Hoje! - falei sorrindo.
- Obrigado - ele falou.
- Não por isso. - Sorri para ele. Voltando a beija-lo, porque isso era o que eu mais queria fazer agora, aproveitar mais dele. Aproveitar que agora eu era dele e ele era meu.
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