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18 - Feliz Aniversário.

☆Oi voltei. Eu sou festeira mesmo gente, não tem jeito. 7 anos compromissada, agora que tô solteira estou beijando mesmo várias bocas, imaginárias claro! É pq esse mês tá cheio de aniversários e por isso, nem sempre vou conseguir atualizar regularmente. A boa notícia de hj é que as fortes emoções vão começar. A má notícia... Não tem, hj eu tô de bom humor. (Milagre) rs.

Boa leitura meus amores.

"Tanto quanto meu coração voa, estou preocupado.
O destino está com inveja de nós.
Assim como você, estou tão assustado.
Quando você me vê.
Quando você me toca."

BTS - Serendipity

O Jungkook ouvia atentamente a tudo o que o médico falava, todas as indicações e fez ate perguntas sobre os remédios que eu deveria tomar, como se realmente fosse necessário, eu só tinha torcido o tornozelo, meu pé foi enfaixado e com poucos dias ficaria bom. Depois de receber o medicamente adequado fui liberada para ir para casa.

Ele passou o braço em volta da minha cintura para me ajudar a me locomover melhor. Agora mais calma depois da raiva que eu tinha sentido eu podia pensar com clareza. O carro disparava pela Seoul iluminada pela tarde enquanto eu apenas tentava colocar minha cabeça em ordem.

O que o Jin tinha feito não era certo. Eu não menti por escolha, mais ou menos, tá! Talvez tenha sido escolha minha mentir, mas isso não dava a ele o direito de se vingar dessa forma. Graças a ele eu sentia todas as paredes que eu e o Jungkook tínhamos derrubado, voltando a ficar entre nós.

Sim.

Graças a mim as paredes estavam voltando. Porque nesse momento eu só conseguia pensar que ele era extremamente perigoso. Era perigoso ficar perto dele, falar com Ele, tocar nele, pensar nele. Jungkook transbordava perigo e eu não podia simplesmente me perder nos detalhes perigosos dele, porque não era certo. Nosso destino estava traçado dessa forma. Casar, nos ajudar e depois divorciar. Qualquer coisa fora disso estava errada.

E a única forma de manter isso dessa forma era erguendo as paredes que nunca deviam ter sido derrubadas. Suspirei sabendo que essa era a melhor decisão.

O Jungkook logo estacionou o carro e acionou o elevador. Entramos em silêncio no elevador que fechou as portas. Eu estava evitando olhar para ele, apenas pra não ser traída pelos meus próprios pensamentos que nesse momento estavam nublados com tantos acontecimentos. Logo o elevador parou e uma massa de pessoas entrou de uma vez só, fazendo com que eu fosse para o canto tentando evitar qualquer contato, para não machucar meu pé, imediatamente o Jungkook se pôs na minha frente.

Ele colocou uma mão na parede de ferro do elevador na altura na minha cabeça e com seu corpo me protegeu para que ninguém se aproximasse ou pisasse no meu pé. E o tempo parou. Meu coração parou. Minha respiração parou. O mundo todo parou.

Seu corpo estava a centímetros do meu ocupando o pouco espaço disponível no elevador. Mirei seu peitoral que subia e descia um pouco mais rápido dentro do moletom preto que ele ainda usava. Meus olhos lentamente subiram da fenda em sua blusa para seu pescoço, chegando em seu queixo travado e seguiram as linhas do seu maxilar bem desenhado passando por suas argolas prateadas, até alcançar os olhos dele. Um erro. Um enorme erro.

E por mais que dentro de mim a razão gritasse para que eu não fizesse eu o fiz. Eu encarei. Mergulhei no marrom chocolate amargo dos olhos dele. Ali tão próximo, tão minimamente próximo de mim, me jogando na cara todas as sensações esquisitas que me causava e que eu desesperadamente fugia nesse momento.

Jeon Jungkook era uma incógnita, uma bela incógnita, que me intrigava e fascinava, somando a confusão e ânsia no estômago que novamente me tomavam. Por que ele fazia isso? Por que me proteger? Por que cuidar de mim? Busquei no escuro de seus olhos uma razão, encontrando apenas seu rosto se inclinando para o meu lentamente, hesitante. Ele também me olhava com intensidade e cheguei a pensar que talvez as mesmas confusões passassem por ele, mas era o Jeon Jungkook, o mr. Picolé, ele nunca sentiria as mesmas coisas que eu.

Minha respiração desregulada entregava o quanto aquela proximidade me afetava. Toda aquela eletricidade entre nós que era tão estranha e intensa estava ali de novo pra me lembrar qual era a minha razão de querer fugir disso. Ele era perigoso e eu quis me estapear por não conseguir tirar os olhos dos dele. Foi então que o elevador parou e eu pude perceber que na verdade tínhamos chegado em casa e que agora estávamos sozinhos no elevador. Quando isso tinha acontecido?

O Jungkook também pareceu perceber, mas hesitou por um momento frente a mim, ainda me encarando. Semicerrei os olhos sem tirar os meus dos dele. Eu queria entende-lo, por que era tão difícil de imaginar o que ele pensava? Ainda olhando para mim ele pegou as duas malas e saiu do elevador repousando elas no chão em seguida veio me ajudar a sair do elevador, caminhei vagarosamente e me joguei no sofá. Meu coração tão inflado que parecia não caber no peito trazendo uma dificuldade enorme para respirar. Que merda estava acontecendo?

  - Você... - Ele quebrou o silêncio ensurdecedor entre nós. - Você ainda não comeu nada. Vou pedir algo pra gente comer - anunciou.

  - Pra mim não precisa - fiquei de pé. - Eu só quero tomar banho e ir dormir, estou cansada - tradução, eu só quero me trancar no quarto e fugir de você e dessas sensações ridículas que eu estava tendo. Caminhei vagarosamente subindo as escadas até meu quarto.

Deixei que a água escorresse pelo meu corpo e me ajudasse a relaxar, era provável que um bom banho e uma boa tarde de sono me ajudassem a me sentir melhor, eu só queria me sentir melhor. Só isso.

Já deitada na cama vasculhei em meu celular uma foto do Jimin de quando ele estava de cabelos escuros, suspirei deixando que uma lágrima solitária escorresse pela lateral do meu rosto. Eu sentia falta dele, o tempo todo, e me sentia tão estranha agora, não estava me reconhecendo, nem reconhecendo meus sentimentos e atitudes. Eu já não estava sabendo mais o que pensar ou o que sentir. Novamente eu me encontrava um caos.

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Estava escuro quando finalmente eu abri os olhos, depois de muito rolar na cama. Eu tinha dormido até de noite? Peguei meu celular para olhar a hora, a luz praticamente me cegou, já passava das 22 horas. Nossa. Me remexi na cama percebendo então que o Jungkook estava lá.

Deitei de lado de frente para ele observando seu sono. Ele conseguia ser bem bonito enquanto dormia, a luz fraca do abajur me ajudava a enxergar os detalhes, seu cabelo pendendo dos dois lados da Testa deixando-a exposta, mostrando suas quase desconhecidas sobrancelhas bem desenhadas. Os lábios dele formavam o "bico" fofo, e eu quis rir. Até mesmo o desenho do nariz dele, que não era pequeno nem delicado, parecia proporcional a todo o resto, como se ele tivesse sido previamente planejado.

Ali dormindo, ele parecia tão inocente. Percebi então que não era o Jungkook que era perigoso, eram meus sentimentos, ele talvez não tivesse toda a culpa de eu estar me sentindo assim  afinal, era eu quem estava me sentindo assim. Talvez no fundo a estratégia de todas as pessoas a nossa volta estivessem enfim funcionando, me empurrar para cima dele como o avô dele estava fazendo, minha mãe e até mesmo o Jin, de alguma forma as estratégias dessas pessoas pareciam estar me atingindo. Não importava o quanto isso era ruim, eu tinha que admitir que de fato talvez estivesse mesmo funcionando.

Levantei tentando não fazer muito barulho e mesmo com o pé doendo fui direto para a cozinha, a última coisa que  eu tinha comido era meu dejejum que nem tinha descido bem devido as fortes emoções daquela manhã. Em cima do balcão tinha um bilhete com uma boa caligrafia, que de imediato doeu pelos garranchos que eu chamava de escrita.

"Não esqueça do seu remédio, eu comprei mingau - JK"

Suspirei.

Lendo e relendo aquilo inúmeras vezes. O que aquele pedaço de papel significava afinal? Não podia ser apenas jm bilhete despretensioso, nao podia! Levei minha mão peito sentindo meu coração inflado de novo tornando difícil ate mesmo respirar. Amacei o papel, que coisa mais idiota, ser atingida por um bilhete desses. Nem era nada demais! Era só um recado, era apenas um lembrete.

Engoli o comprimido sem água mesmo. Peguei a garrafa térmica onde estava o mingal e despejei o conteúdo em uma vasilha, me escorrei nas grandes janelas de vidro olhando a brilhando Seoul. Tirando algumas colheradas do mingal ainda quente. O gosto era bom, e soava estranhamente reconfortante.

Era cedo demais pra pensar que talvez fosse hora de deixar o Jimin ir de vez? Por mais que doesse em mim pensar em nunca mais poder vê-lo, talvez o melhor a fazer fosse apenas limpar o meu coração, esses sentimentos, esse estranheza que tomava conta de mim perto do Jungkook, era algo que eu não podia denominar porque meus sentimentos pelo Jimin nublavam esses outros sentimentos. Eu não me sentia no direito de apenas colocar outro no meu coração, por mais que estivéssemos casados.

O que eu tive com o Jimin foi forte e bonito, eu não queria que caísse no esquecimento, mas Não conseguia mais me sentir da mesma forma em relação ao Jungkook e eu precisava admitir isso de uma vez por todas ou viver no inferno de não reconhecer esses sentimentos. Definitivamente eu não me sentia mais a mesma. Eu não era mais a Eun apaixonada pelo Jimin. Agora eu era a Jeon Eun Bin, esposa do Jungkook e que se sentia desconfortável em querer descaradamente beijar ele, mesmo ele sendo meu marido.

Encostei a testa no vidro. Que frustrante! Por que diabos o Jungkook tinha que ser um cara interessante e cuidadoso? Ele devia ter permanecido frio comigo, assim eu não sentiria esse peso, o peso de não querer admitir que estava atraída por cada detalhe estúpido dele. Por cada sinal, por cada cicatriz, por cada ondinha no cabelo dele quando ele fazia permanente, por cada moletom preto que ele usava e por cada camiseta branca dele. Até mesmo pelas inúmeros blusas brancas sociais. E pelo seu perfume idiota, ambarado quente, encorpado, amadeirado e levemente doce. O cheiro que eu podia sentir mesmo de longe. Suspirei.

Lavei a louça que estava suja apenas pra tentar me distrair. Passei pela sala para voltar pro quarto e me deparei com o porta retrato que minha mãe tinha me dado há uma semana atrás. Encarei a nossa foto juntos, sorrindo de leve ao me lembrar de como seu toque fazia eu me sentir estranha e do enorme medo que eu tive de tocar seus lábios. Tudo parecia tão distante, ate mesmo os acontecimentos de hoje de manhã pareciam distantes.

Droga ele era tão bonito. Por que tão bonito? Por que não me obrigaram a casar com um cara feio que não me chamaria a atenção desse jeito? Balancei a cabeça sabendo que eu já estava pensando bobagens além das normais. Voltei para o quarto e fiquei em pé na soleira da porta do closet, olhando ele dormir. Aquilo trazia alívio para minha mente bagunçada, mesmo voltando a sentir aquela vontade de beijá-lo.

Tirei meu celular do bolso passando pelas galeria de fotos, encarando as dezenas de fotos que eu tinha com o Jimin e depois olhei para o Jungkook e novamente encarei as fotos. Eu fui feliz, mas agora aquilo estava no passado e as verdadeiras paredes que eu deveria erguer agora eram as de proteger essas memórias e seguir em frente. Selecionei todas as fotos minhas com ele, enviei para meu e-mail e então apaguei. Esse era o último ato para enfim deixar o Jimin de vez. Talvez fosse bom me jogar no desconhecido ou talvez fosse realmente uma péssima idéia, eu não sabia, tudo o que eu estava sabendo no momento era que eu estava submersa na vontade de descobrir tudo sobre o Jungkook.

Deitei na cama lentamente tentando não acorda-lo, pensando bem eu nem sabia porque ele estava dormindo na cama hoje, o avô dele nem estava em casa. Repousei minha cabeça em minha mão, me senti consumida pela vontade de passar a mão no seu rosto e tocar seus detalhes que despertavam tanto interesse em mim. Mordi o lábio tentando reprimir minhas vontades, e com um suspiro pesado me dei por vencida, isso era uma droga mesmo. Tudo isso, péssimas ideias, péssimas momentos e por fim péssima ocasião, mas eu senti que eu ia pro inferno mesmo, então não custava nada me queimar o pouco logo.

Inclinei meu rosto em direção a ele com uma lentidão exagerada, eu queria, desde de ontem eu quis e não fiz, mesmo tendo a oportunidade eu não fiz, porém agora convencida de que era uma idéia  idiota e muito ignorante eu selei meus lábios no dele, porque eu quis, mesmo sabendo que ele estava dormindo e eu estava me aproveitando disso, eu o beijei. Colei meus lábios nos lábios imóveis dele, que não me responderam, meu toque tinha sido sutil, o suficiente para apenas eu saber que tinha tido  uma ideia estúpida e que não deveria ter executado ela.

Esse ato também soava como uma recompensa, eu tinha estragado o dia do seu aniversário com minhas atitudes desastradas e meu mal humor, não era justo com ele no final das contas.

  - Feliz Aniversário -  sussurrei no escuro para ele, desejando que ao menos em sonhos ele pudesse saber que eu não era uma pessoa tão horrível por não ter desejado isso a ele antes.

Sorri para mim mesma no escuro do quarto sabendo que eu estava muito encrencada por ter feito isso, mas eu Não aguentava mais lutar contra esses sentimentos estranhos que se apossaram de mim nas últimas 24 horas. Eu precisava descobrir o que aqueles sentimentos estranhos significavam.

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