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10 - Suco de laranja com bastante gelo.

☆ Oi, voltei. Estive ausente esses dias, mas voltei com mais um capítulo. Espero que gostem, boa leitura.

"Estou mantendo a calma enquanto você continua sorrindo.
Dizendo tudo o que eu estou pensando.
Oh cara, oh cara, eu sou como você.
Então vou provar do que você está sentindo."

Nick Jonas - Close

Não fiquei pronta rapidamente. Só pra deixar o Jungkook irritado. Eu demorei. Demorei mais do que no dia do casamento. Cheguei na sala plena de satisfação por ter deixado ele irritado de verdade, só pra me vingar dos insultos dele sobre meus hábitos noturno.

  - Não precisa de mais meia hora não? - ele perguntou ficando de pé.

  - Acho que já tive suficiente - falei rindo de deboche. Ele semicerrou os olhos, antes de me dar as costas e chamar o elevador. Ele carregava uma mochila de raquete de tênis e comecei a me arrepender por não ter perguntado para onde íamos. Não sabia se meu vestido azul marinho era indicado para o local que iríamos, mas a julgar pela roupa que ele estava usando, um moletom escuro com o nome Puma no meio, eu estava sentindo que sim, talvez precisasse de uns minutos a mais.

A porta do elevador abriu e segui ele para dentro da caixa de metal.

  - Hmmm... Aonde estamos indo? - falei quando as portas fecharam. Ele não me olhou.

  - Ao clube! - falou friamente.

  - Podia ter me avisado ne? Tipo... acho que eu não estou vestida apropriadamente. - reclamei. Ele ficou calado. - Você vai jogar? - ele assentiu ainda calado. - Mas e a pessoa que quer me conhecer? - cruzei os braços. Ele virou o rosto para me olhar, antes de voltar-se para frente e as portas abrirem.

  - Ele vai jogar também - ele saiu pelas portas e eu o segui. Ele? Que Ele? Quem será que era a pessoa que queria me conhecer?

O alarme do conversível vermelho disparou, argh íamos sair nesse carro chamativo? Abri a porta do passageiro enquanto ele também entrava. Afivelei  o cinto e me recostei no banco enquanto ele dava a partida e saia do edifício. Uma chamada na tela do carro chamou minha atenção. Estava escrito Jin Hyung. Jin?

  - Jungkook-ah - a voz ecoou pelo carro, não tinha visto que o Jungkook tinha atendido. - Vocês já estão vindo? - era uma voz grossa, parecia de alguém mais velho, mas não tão velho, porém mais velho. Voltei toda a minha atenção para a conversa.

  - Hmmm hyung, eu tive um atraso, mas já estou a caminho - a voz cordial do Mr. Picolé me espantou em gênero, número e grau. Que gentileza era aquela? Desde quando ele era gentil?

  - Tenha cuidado - O homem falou.

  - Hmmm, vou desligar - espera! Ele anunciou que ia desligar? Quê? Encarei ele boquiaberta. Perplexa diante da pessoa que em poucos segundos havia me chocado com seu comportamento nada normal. Nem um pouco normal.

Meu choque foi tão forte que não consegui falar nada. Onde ele tinha aprendido a ser educado?

Desci do carro quando chegamos no clube em torpor. A gentileza na voz do Jungkook me acertando como um soco. Ele sabia ser gentil. Ele não era porque não queria. Filho da puta que tornava meus dias solitários. Onde morava a empatia Deus?

Caminhei atrás dele, irritada. Parabéns Jeon Jungkook você consegui me deixar irritada sem direcionar uma palavra a mim!

  - Hyung - ouvi ele falar e tive que olhar para além dele para ver um jovem rapaz de cabelos negros sentado em uma mesa próximo à quadra de tênis  ao lado de uma garota ruiva. Ele ficou de pé sorrindo e Deus como era bonito! Não era novidade que eu achava o Jungkook bonitinho, mas aquele hyung dele que sorria agora... céus por que não fui forçada a casar com ele?

  - Jungkook-ah - O rapaz falou animosamente.

  - Hyung não fale como se fizessem dias que não nos vemos - O Jungkook falou assim que alcançou ele. Novamente a animosidade na voz dele me acertou. Ah Jeon Jungkook você me paga! Como pode ser gentil assim com os outros e comigo um cavalo? Ah! Aish! O rapaz olhou para mim, seus pequenos olhos escuro fazendo uma linha única, ele tinha os lábios carnudos e bem avermelhados que torneavam seus dentes grandes em um sorriso convidativo. Não consegui não sorri de volta.

  - Ah! Ela é muito mais bonita do que você tinha falado - arregalei os olhos. Oi? Eu ouvi direito? Hein? Jungkook falava de mim? - Eu sou Jin, Kim Seok Jin. - Sorriu novamente.

  - Seo... - comecei a me apresentar, mas ele me interrompeu.

  - Eun Bin. Eu sei. Já obriguei o Jungkook -ah a me falar tudo de você. - Olhei para o Jungkook que olhava para além do amigo.

  - É mesmo? - perguntei. - Agora fiquei curiosa... Sobre o que falaram? - insitei encarando o Jungkook.

  -Oppa... - a garota atrás do tal Jin falou.

  - Min Hye? - o Jungkook soltou a bolsa que carregava e foi ate a garota a abraçando. Assisti a tudo me sentindo curiosa sobre. - Quando chegou? O Jin-hyung não falou nada sobre sua chegada.

  - Cheguei ontem a noite e... - ela jogou um olhar para mim. - Queria fazer uma surpresa, mas na verdade acabei sendo surpreendida quando o Jin-oppa falou que você casou. Kookie é verdade? - ele concordou.

  - Sim, já faz uma semana - ele me olhou gesticulando com a mão para que eu me aproximasse. Caminhei um pouco receosa até ficar ao lado dele e fui surpreendida por seu braço passando em volta da minha cintura e colando nossos corpos lado a lado. Olhei para ele assustada com o contato repentino. - Kim Min Hye essa é minha esposa Jeon Eun Bin - quem ouvia ele não teria dúvidas de que eu realmente era sua esposa. - Eun Bin-ah - ele me chamou carinhosamente, as vezes eu achava que ele nem sequer sabia o meu nome, nunca imaginei ouvir ele me chamar tão informalmente, pisquei algumas vezes minha cabeça girando com tantas informações. - Essa é minha amiga de infância Min Hye. - meus olhos, que não criam no que meus ouvidos ouviram, se voltaram para a garota ruiva, que usava lentes de contato azuis e roupas caras.

Sorri da forma que pude para ela, mas definitivamente meu corpo estava abalado com aquele contato extremamente próximo do Jungkook. Céus, ele era um puta ator. Como ainda não estava fazendo dramas? A garota não sorriu de volta. Na verdade ela até mesmo cruzou os braços enquanto me encarava.

  - Vamos ficar papeando ou vamos jogar? - o tal Jin falou atrás de nós, colocando uma mão no ombro do Jungkook a a outra no meu ombro. - Você joga? - ele falou apertando de leve meu ombro, olhei para ele e neguei. - Ah eu ia deixar você ganhar - sorrimos - Mas hoje você vai ver o Jungkook-ah ser humilhado.

  - Hyung conta outra - o Jungkook riu tirando o braço que me apertava próximo a ele. - Você quer beber algo? - ele tocou meu ombro chamando minha atenção para ele. O encarei.

Porra Jungkook como você não me avisa que tinha todo esse lance de fingir?

Eu não estava preparada e agora devia estar com a maior cara de idiota. Tudo estava indo rápido demais e todos esses toques inesperados me assustavam quase como se eu estivesse sendo invadida.

  - Hmmm... Suco... - murmurei tentando me recompor e pensar com clareza. - Suco de laranja com bastante gelo.

  - Tá vou pedir - antes de sair ele apanhou sua bolsa e me entregou. Encarei sua silhueta se afastando até um quiosque ali próximo ao lado do tal amigo. Suspirei colocando pra fora o ar que eu prendia. Definitivamente eu estava desconcertada, sem saber como agir.

  - Então... - eu tinha esquecido que tinha mais alguém aqui além de mim. Encarei a garota ruiva. - Você não parece muito familiarizada... O Kookie não falou de mim pra você? - sentei na cadeira de frente pra ela repousando a bolsa do Jungkook na mesa.

  - Na verdade não - analisei seu olhar frio em minha direção, teria algo sobre ela que eu precisasse saber? Preferi falar o máximo de verdades que eu conseguisse pra não me contradizer depois. Ela riu.

  - Não acredito que aquele bastardo não falou de mim. - ela olhou para além de mim, provavelmente vendo ele. - Estudamos a vida toda juntos, fazemos faculdade juntos, sabemos tudo da vida um do outro... É impressionante que ele não tenha mencionado você durante todo esse tempo. - Ele faz faculdade? Mas ele não vive na empresa? Como?

  - Foi tudo muito de repente - falei.

  - Kookie... - ela chamou ele, que percebi estar ao meu lado agora segurando um copo com suco de laranja e uma garrafa de água. Ele colocou o copo na minha frente e remexeu na sua bolsa tirando uma tiara de tecido de dentro da bolsa. - Como você não falou de mim pra ela e dela pra mim? Que tipo de amizade nós temos? - voltei minha atenção pra garota e depois pro jungkook que colocava a tiara na testa abaixo dos cabelos para proteger do suor.

  - Foi tudo muito de repente - ele falou. Nossa! A resposta dele foi igual a minha! O encarei tentando imaginar o que se passava na cabeça dele. Difícil, muito difícil. - Não tive tempo.

  - Sinceramente isso está muito estranho! - ela falou.

  - Estranho por quê? - o Jin interrompeu. Ela apenas os encarou. - Jungkook-ah achou uma garota legal e bonita e casou. Foi isso o que ele disse pra mim - o Jin jogou um sorriso para mim. - Vamos? - ele bateu no ombro do Jungkook que me encarou por alguns segundos antes de tirar a raquete da bolsa e entrar na quadra.

"Legal e bonita."

"Foi isso o que ele falou pra mim."

Era isso o que ele pensava de mim? Ou fazia parte da sua atuação impecável? Tomei um gole do suco, percebendo que minha garganta estava verdadeiramente seca. O Jungkook voltou correndo com o celular na mão.

  - Segura pra mim e se alguém ligar é só rejeitar - ele me entregou seu celular antes de voltar correndo para o seu lado da quadra. E o jogo começou. Eu não estava prestando atenção verdadeiramente no que estava acontecendo a minha volta. Na verdade minha cabeça girava com zilhões de novos questionamentos se formando. Quem era ele de verdade? O Jungkook frio que eu conhecia, aqui, dava lugar a um jovem de 20 anos comum jogando com seu amigo, o insultando e virse versa.

Pela primeira vez em mais de uma semana eu vi o sorriso dele, e foi quando ele fez um ponto engraçado em cima do amigo, ele tombou a cabeça para trás, a pele do seu cenho vincou e ele soltou uma gargalhada farta, mostrando os dentes de cima um pouquinho mais pra frente do que os debaixo.

O lugar estava sendo preenchido pela risada alta e escandalosa do Jin e pela gargalhada nada convencional do Jungkook, além do som da bola na raquete. Ele estava se divertindo. E eu nunca poderia imaginar ve-lo assim. Onde estava o frio Jungkook com quem eu casei?

Terminei de tomar o meu suco e continuei encarando ele. Algo surgindo dentro de mim como uma chama. Curiosidade. Eu estava genuinamente curiosa sobre ele. Percebi mais uma vez que não sabia nada sobre ele, absolutamente nada. E me senti tomada pela necessidade de saber quem ele era antes de julga-lo. Definitivamente eu não entendia os seus motivos, mas era provável que fosse porque eu não sabia os motivos de ele ser tão frio comigo.

Encarei a garota ao meu lado.

Será que ela era uma espécie de ex namorada? Ela parecia tão chateada e seus olhos não se desviaram um segundo sequer do Jungkook. Ela observava cada movimento dele. Voltei a olha-lo com o cabelo já molhado de suor e as bochechas vermelhas devido o esforço físico. Ele passou as costas da mão no rosto se livrando do suor antes de rebater um bola lançada pelo Jin mordendo o lábio inferior vagarosamente, como se soubesse de alguma forma que estava sendo observado. Tipo... Como se fosse de propósito. Voltei a olhar pra garota que derretia seus olhos no Jungkook. Eita. Talvez ela fosse mesmo ex do Jungkook.

  - Vocês tiveram algum tipo de relacionamento? - perguntei sem pensar e quando me ouvi falando quis me estapear. Como assim eu soltei essa pergunta do nada? Ela me encarou e sorriu.

  - Não. A gente tem um relacionamento - ela sorriu. Vinquei as sobrancelhas, confusa. - A gente estuda juntos. Somos muito próximos. Eu e ele e o Jin-oppa também, crescemos juntos, não estudamos em uma escola convencional, foi sempre só nós três. - deu de ombros - Ainda hoje, temos professores particulares que nos ensinam lá na empresa mesmo. O que nós temos é um vínculo muito além do emocional. Somos os herdeiros do conglomerado de empresas... Originalmente quem devia ser a esposa do Jungkook deveria ser eu mas... - ela tomou ar, tirando um gole da bebida que tinha a sua frente. - Acho que o avô dele preferiu você... - ela deu de ombros de novo.

  - Mas o Jin... - olhei para o rapaz de cabelos negros que ria alegremente parecendo tão juvenil quando o Jungkook. - Ele é mais velho não é?

  - Jin-oppa é alguns anos mais velho. Quando eu e o Jungkook nos juntamos a ele no ensino particular ele já estava na 6° série. O fato é... Não estamos acostumados com todas essas novidades. É estranho te ver ao lado do Jungkook. - ela me olhou com repulsa.

  - Eu entendo, é normal. - pelo visto ele tinha crescido longe do convívio com outras crianças.

  - Mas o engraçado é que... o Jungkook disse que está apaixonado por você-  engoli em seco, era mentira, com certeza era. - Mas ele nunca falou de nenhuma namorada. Como se conheceram? - ela me encarou. E agora?

Como eu saberia se ele já falou sobre isso antes de fato ou não? Como eu saberia se ela estava blefando ou não? Não tinha como. Pensei, pensei e pensei  tentando processar tudo rapidamente. Tentei usar a verdade ao meu favor.

  - Em um almoço de negócios entre meu pai e o avô dele. - falei. Ela me mediu.

  - Eu realmente não entendo como isso tudo aconteceu... Mas... - fomos interrompidas pelas risadas dos dois rapazes que se aproximavam. Eu não tinha percebido que a partida tinha acabado.

  - Você viu meu massacre? - o Jin sorriu para mim.

  - Hmmm, desculpa de quanto acabou o jogo? - falei.

  - Com certeza o Kookie ganhou, ele sempre ganha! - a ruiva falou.

  - Rá - o Jin debochou. - Pelo visto o Jungkook-a estava desconcentrado hoje. Eu ganhei. 3 á 1 pra mim.

  - Aproveita, estou cansado hoje porque dormi pouco na noite passada - o Jungkook soltou. O Jin riu após um silêncio constrangedor. Definitivamente aquilo tinha soado esquisito. Pigarrei me sentindo desconfortável com o ar "estranho" depois das palavras dele.

  - Tá bom garanhão - o Jin deu um tapa no ombro dele. - Vamos tomar uma chuveirada. - os dois saíram, fiquei encarando o celular do Jungkook entre minhas mãos, me sentindo envergonhada. Porra Jungkook de novo me colocando nessa situações sexual estranha com os outros!

  - Sabe. Definitivamente eu não estou convencida - novamente eu tinha me esquecido da tal garota. - Vou ficar de olho. Tem algo muito errado nessa história. - ela levantou catando a bolsa. Fiquei encarando ela me dar as costas e sair.

Eu não sabia porque tínhamos que parecer um casal diante de todo mundo, ate mesmo os amigos mais próximos dele, mas eu precisava entender qual era a real situação se ele quisesse a minha ajuda. Definitivamente eu tinha que estar preparada daqui por diante quando fosse sair com ele. Essas interações só tendiam a piorar daqui pra frente. Suspirei. Demorou um pouco, mas enfim eles voltaram do banheiro. O Jungkook estava com os cabelos molhados e caminhava sozinho em minha direção. O Jin caminhava na direção oposta, virando apenas para  dar o tchauzinho pra mim de longe. Acenei de volta.

  - Vamos? - ele falou colocando seus pertences dentro da bolsa. Fui invadida pelo seu perfume.

  - Hmmm, precisamos conversar - soltei. Ele parou o que fazia e me olhou.

  - Que foi dessa vez? - o tom frio de todos os dias estava ali de volta.

  - Definitivamente você precisa me explicar o porquê de termos que fingir até para os seus amigos que somos casados - o encarei quando terminei de falar. Ele suspirou.

  -O que houve exatamente? - questionou-me.

  - Sua amiga não acredita no nosso casamento. E é obvio que a culpa é minha, mas não me sinto confortável em fazer algo que definitivamente eu não sei o porque. - ele continuou me olhando e mordeu o lábio inferior antes de falar.

  - Você tem razão. Tem muitas coisas por trás... Mas... Não é seguro conversamos aqui. A gente conversa quando chegar em casa. Agora apenas segure em minha mão e não me questione tá? - ele ficou de pé pegando sua mochila e eu fiz o mesmo. Ele estendeu a mão pra mim e olhei para ele por alguns segundos antes de entrelaçarmos nossos dedos.

Caminhei lado a lado com ele segurando a sua mão muito maior que a minha, me sentindo perdida naquela sensação estranha que agora me revirava por dentro. Era provável que fosse pelo contar o físico novamente. Ou porque finalmente eu teria as minhas explicações.

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