Na manhã seguinte... Helena estava dormindo tranquila.. Até que Max entra no quarto. Sem ao menos saber que Helena já tinha despertado do coma.

Como todas as manhãs ele chegava e trocava as flores.. sentava na poltrona ao lado da cama e ficava a admirando. Sem dizer uma palavra se quer.

Ele olhou o livro no criado mudo, pensou em pega ló mais desistiu. Suspirou profundo e se aquietou.

Uma hora depois a moça responsável pela alimentação entra.. empurrando um carrinho todo barulhento isso fez com que acorda se a Helena.

Max ficou branco no momento. Viu que a enfermeira nem se assustou ou correu pra fazer algo. Apenas ela disse.

- Bom dia senhorita Paytton...

Helena sem ao menos perceber a presença de Max respondeu calma enquanto passava a mão em seu rosto dispertando.

- Bom dia senhora Brenda.

Brenda, sorriu e logo comprimentos mais uma vez.

- Bom dia também para o senhor, Alvarenga.

Helena estalou os olhos olhando pra quem ela se dirigia. Em seguida viu Max sentado.

- Você!? - em sua voz era possível sentir o tom de ironia e magoa. - O que faz aqui!!

- Estou cuidando de você.. horas, pra que mais perderia meu tempo? - ele sorri provocando.

- Não te pedi ajuda nenhuma.. - ela revira os olhos bufando.

- Como se eu precisar se de alguma permissão sua.. - continuava a dizer cada vez mais sinico.

- Por favor parem vocês dois!! - Brenda interfere antes que Helena o respondesse - Senhor Maximiliano, creio que o seu tempo já deu... Ela irá fazer alguns exames de rotina agora...

Max se levantou. Ajeitou a gravata e disse.

- Tudo bem, já estava mesmo na minha hora.. - ele vai andando em direção a porta. Até onde para e diz ainda de costas para elas. - Até amanhã senhorita Paytton. -sai do quarto.

Brenda ajusta a cama para Helena se sentar, com muitas dificuldades por conta de ainda não estar sentindo suas pernas. Em seguida ela murmura baixo.

- Até amanhã uma ova.

Brenda acaba tudo e sai do quarto. Helena passou a manhã e tarde sozinha. Estranhou por sua mãe não vir te ver mais não questionou.

Ela estava cansada de passar dias ali sem poder sair ou outra coisa.
Foi enterrompida em seus pensamentos quando Camila entra na sala.

- Bom dia Helena. Como está hoje?

- Parada. Como sempre... - resmunga olhando pro lado.

- Bom.. não se preocupe, seu tratamento começa hoje. - sorri. - preciso que você vá se acostumando com a cadeira de rodas antes de sair daqui. Enquanto isso você pode ir acompanhada da Brenda ir ao jardim dos pacientes e tomar um pouco de sol das manhãs.

- Cadeira?! Desculpa.. mais não quero. - retruca.

- Helena por favor não dificulta. Só assim pra você poder sair daqui meu anjo.

- Estou cogitando não sair mais. Assim ninguém vê a minha desgraça.

O humor de Helena muda por completo. Parecia outra pessoa.

Camila se espanta e fica seria.

- Mais não funciona como você quer. E não vejo desgraça nenhuma aqui. Você deveria agradecer aos céus por estar viva... Pelo menos isso é o que seu amigo, Lucca queria agora.

Camila pega pesado em suas palavras mais queria que ela caísse na realidade.

Helena fica quieta fecha os olhos e não diz uma única palavra se quer.

- Pense nisso. - Camila guarda a prancheta e sai do quarto.