Capítulo 10
Na manhã seguinte em todos os jornais sairá a notícia.
Doutor Lucca Vargas morreu ontem (13/05) após um acidente de carro onde ele estava acompanhado da Senhorita Helena Paytton.
Testemunhas do local afirma que o acidente foi provocado pelo queridinho do momento Senhor Maximiliano Alvarenga, possivelmente futuro vereador da cidade.
Há relatos que o Maximiliano irá receber alta hoje. Já a senhorita Helena ainda permanece em coma.
Entrevistas com os mais próximos das vítimas ainda não foi possível o contato mediante ao caso ter ido parar nas mãos do delegado Marcos Roza.
Max recebe alta no dia seguinte do acidente. Como ele teve apenas um corte não tinha motivos para ficar em observação.
Dois dias depois policiais que haviam resgatados Helena e Lucca no local, vão até o encontro de Dona Rosa, mãe de Helena e lhe entregam uma carta.
Nesta carta dizia que a Dona Rosa tinha o total direito sobre o caso. Pois a justiça estava processando o senhor Maximiliano em nome de Helena.
A pobre senhora não estava em condições de pensar em algo assim. Mais um pouco sensata decidiu assinar os papéis e autorizar a ação.
Max estava enfrentando muitas coisas nos dias decorrente. Era pessoas falando mal dele por todos os lados possíveis.
Ele estava fazendo de tudo para continuar por isso é sobre por ao ocorrido.
Cinco dias após o acidente Helena ainda estava sendo tratada com possíveis más notícias futuramente.
Enquanto isso Max foi sentenciado. Ele foi julgado como não houvesse intenção de matar. Mesmo muitos irem contra, pois como ele havia bebido não foi comprovado. Algo possivelmente aconteceu em registros não divulgados.
As pessoas que estavam ao lado de Helena, acreditavam que Max ou seus promotores estavam escondendo tudo. E com isso conseguiram apenas uma sentença leve.
Max nos próximos 2 anos teria que conduzir e fazer tudo o que Helena precisaria após o hospital. Como também pagar consultas médicas, acompanhá-la em consultas, etc.
O agente de Max aconselhou que ele fosse fazer visitas semanalmente para Helena enquanto ela estava nesta situação.
Foi o que ele fez. Pelo menos duas vezes na semana ele ia ao hospital e sentava numa poltrona um pouco distante da cama de Helena e ficava observando. Quando passava alguém ele desviava o olhar e olhava para seu celular.
Ele não queria ser visto ali. Naquele lugar. Havia muito olhares torto pra ele e mais um não faria diferença, mais o incomodava.
Dias iam se passando e pra ele aquilo parecia uma tortura. Não aguentava mais ter que ir ao hospital fazer companhia para uma pessoa praticamente morta.
Um dia Max estava sentado fuçando seu celular quando Dona Rosa entrou. Em seguida a mesma pergunta.
- O que faz aqui? - ela fala um pouco fria pois ainda guardava um pouco de rancor.
- Eu.. - ele aperta um botão no celular e fecha a tela. Logo olha Helena se recompõe e olha Rosa. - Estou cumprindo com meu dever.
- Dever?! - lagrimas já rolam sem sua vontade - Você tinha o Dever de se manter bem longe da minha filha.
- Desculpe, a senhora sabe bem que não posso fazer isso. - ele percebe que até ele está falando em um modo estranho. - Alias não te devo satisfação. Venho aqui porque me obrigam. Não lembra?
Max pega seu terno em cima do braço da poltrona coloca e sai do quarto.
Dona Rosa fecha a porta, suspira e vai até sua filha.
- Desculpa minha linda. Estou tentando te proteger.. - ela falaria isso enquanto fazia carinho em sua filha.
Os dias foram se passando e a intriga que tinha Helena e Max agora era entre Dona Rosa e Max.
O dois não conseguiam ficar um momento sem brigar. Dona Rosa não queria ele por perto mais sabia que era impossível.
Cinco dias depois Max chega de manhã ao hospital para ver como Helena estava. Nada mudava em seu estado. De certa forma ele ficava incomodado em ve-la ali deitada todos os dias. Por um lado ele queria que ela saísse logo já de outro não queria.
Ele estava confuso por essa situação.
Chegou lá e se sentou no mesmo lugar de sempre.
Ele se lembra que sua filha Ana Clara disse que era bom contar histórias enquanto Helena dormia, isso ajuda a pessoa voltar.
Ele meio sem jeito. Achando que estava ficando louco por acreditar na filha que ele m cuidada mais fez. Retirou de sua pasta de documentos um livro.
Mesmo achando loucura se sentou ao pé da cama e começou a contar a história.
- .... Num reino distante havia uma princesa chamada Violeta, a princesa não tinha muito opção de escolha... Els era obrigada por seus pais a seguir as regras...
Max põe a mão na cabeça e desliza. E pensa consigo mesmo.
"Isso é loucura.. Quanta idiotice me fazem fazer, affs." - Ele fecha o livro e sai de perto dela.
Uns dias foram se passando e aos poucos Max foi continuando a história. Um dia ele teve uma leve impressão de ter visto a mão de Helena se mexer. Rapidamente chamou a enfermeira e contou o que viu.
Camila examinou mais nada foi comprovado. Ela disse que foi uma breve ilusão ou um nervo da mesma que contraiu.
Max sabia o que tinha visto mais não insistiu. Pegou suas coisas e foi embora.
Fez suas obrigações durante um bom tempo naquele quarto naquele hospital.
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