Helena uma jovem de cabelos escuros meio ondulados parecendo as vezes que rebeldes, pele clara como a neve deixando assim as cores de seu olhar serem vibrantes e não deixar passar sem chamar atenção. Seu corpo remetia uma estrutura quase que perfeita aos olhos de quem trabalha com tal profissão.

   A jovem vive em uma cidade praticamente turística, levantava cedo todas as manhãs e seguia rumo a sua rotina.

   Helena dedicou a vida toda para sua paixão, ela vivia e respirava sobre o balé. Dança desde que se entenda por gente.

  Herdou e  deu continuidade ao trabalho de sua mãe em seu estúdio balé.

   A jovem acordava cedo todos os dias, se arrumava as pressas para não perder um único momento. Helena gosta de afirmar que cada minuto da vida é importante e é um minuto a mais para ajudar alguém.

   Assim que tudo pronto a mesma saia com sua bicicleta no tom de lilás, com uma cestinha na cor preta a frente da mesma onde colocava geralmente sua bolsa e ia trabalhar. Helena até gosta de luxos mas gostava mais de preservar o meio ambiente.

  No estúdio de balé trabalhava meio período dando aulas para as criancinhas de quatro a doze anos. E na sua outra metade do tempo ela fazia ações comunitárias em um hospital infantil, onde organizava pequenos teatros, contava histórias e muito mais para as crianças internadas.

  Por onde ela passava conseguia encantar qualquer um.
  Mesmo não querendo chamava atenção até de pessoas de má índole. Diziam que era impossível a jovem ser tão perfeita assim.

Dona Maria sempre incentivou e deu apoio a sua filha a ser assim. Pois ela sempre afirmava que estas pessoas que muito falava nada fazia de bom.

Helena filha única, seu pai foi embora quando ainda era bem pequena, logo construiu outra família e nunca mais deu sinal de vida.

  Dona Maria como dito antes foi uma grande bailarina. Até ser deixada por seu ex marido. Pai de Helena.
  Ela entrou em uma depressão forte quase não saia de casa. Só se manteve firme pois na época Helena tinha apenas cinco anos.

  Helena desde pequena já entendia muito bem a situação. Não deixou sua mãe ser vencida pela doença.

  Com ajuda de sua filha a mesma tomou forças e abriu um estúdio a qual anos depois foi passado para sua filha.

   A bondade e beleza atraía muitos olhares. Mais a jovem não ligava muito pra isso. Helena quase que não pensava em si. Ela vivia pelo que amava.

   Numa segunda feira um pouco nublada com aquele arzinho de querer ficar em casa, Helena faz sua rotina normalmente e quando estava prestes a sair de casa ela nota uma carta caída  ao chão perto de sua porta. A qual a mesma abre e lê.

"Cara srta Helena Paytton,

     Gostaríamos de avisar que a senhorita foi convidada para participar do elenco do concerto de Best Silves aguardamos ansiosamente por uma resposta, confirmação de que irá participar.

Agradecemos desde já, Sr. Leonard.

   Helena ficou tão feliz com a notícia. Era o sonho dela de participar de um evento desses. Ela não acreditava que isso estava acontecendo.
  A carreira de Bailarina não era uma jornada longa e tudo que pessoas de tal função sonha é  demonstrar seu talento a todos como se fosse seu último grande dia. Já que não sabemos o dia de amanhã.

   Ela aceitou o convite imediatamente conforme as instruções no envelope. Com isso Helena passou a treinar muito para que o grande dia chegasse. Muitos tinham orgulho dela, pois a mesma administrava uma turma de crianças, ainda tinha tempo pra ajudar os necessitados e ainda treinar.

  Dona Maria se enchia de orgulho. Ver a filha seguir seus passos não tinha sensação melhor para uma mãe.