8- Antônia e o passado .
- Eu saí, fui tirar satisfação com aquele maluco... Nossa... Falou a normal né? Haha...
- Eu saí e encontrei ele olhando preocupado para a televisão móvel.
- Eu: O que aconteceu...? -Eu disse sonolenta e tapei os olhos. Odeio claridade e está claro demais.
- Adrian: Shh... Presta atenção...
- Jornal On-
- Repórter: Como se sente após ter sido atropelado por aquela maluca? -Disse apontando um microfone na cara de um rapaz numa cama de hospital, que já ia ser colocado na ambulância.
- Rapaz: Pô, olha pra mim, o que você acha?!
- Break -
- Adriane: Repórteres fazendo pergunta besta, normal... -Disse me segurando pra não enfiar a cara do Adrian na terra.
- Adrian: Espera.
- Return-
- Apresentadora: Pelas investigações pudemos descobrir algumas coisas sobre a suposta motorista louca.
- Apresentador: Seu nome é Antônia, e ela afirma estar à procura de uma maníaca assassina adolescente. -Ele tentou segurar o riso mas falhou- Isso é patético! -Caiu na gargalhada.
- Apresentadora: Pedimos que os moradores de Mauville e das cidades próximas tomem cuidado, para não acabarem como o rapaz entrevistado. Essa mulher o atropelou e saiu gritando pela rua dirigindo um fusca sem prestar socorro. Voltaremos logo mais com novas notícias . Seguem as imagens de um estabelecimento próximo de onde ocorreu o atropelamento.
( Em uma filmagem, aparece uma mulher baixinha, gordinha, branquela e de cabelos cacheados escuros. Ela dirige o fusca e são gritando: "EU VOU TE ENCONTRAR! VOU ATÉ O FIM DO MUNDO SE PRECISO!!!" )
-Jornal Off-
- Eu: P*TA M*RDA!!!!!!!
- Essa é a Antônia. Uma antiga professora, que nunca foi com a minha cara. Ela fazia de tudo pra me prejudicar. Sempre fez. Ela me perseguia... Depois de uma longa investigação descobriu dos homicídios. Não sei ao certo o que ela viu, mas sabe de uma considerável parte dos crimes que eu cometi. E eu matei uma sobrinha dela também... Sei Que, há algum tempo ela me caça, mas não sabe onde me encontrar. Meus amigos sempre me ajudam... Meus amigos pokémons.
- Quando Jeff morreu, fomos enterrar seu corpo no Mt. Pyre. Desde lá, senti a presença dos pokémons fantasmas.
- Naquele dia, começamos a nos aproximar. Duskull, Banette, Shuppet... Durante uma viagem que fiz com minha família á região de Kanto, conheci vários Gastly, Haunter, Gengar e Marowaks fantasmas. Eu sempre tive uma conexão com os pokémons do além, mas lá ela se fortificou. Nós saíamos juntos em dias como Finados, Halloween, Sexta-feira 13 e tals, pra botar medo nas pessoas. Matamos alguns do coração, não foi intencional. Mas agradava o mestre... De qualquer forma, fazíamos por diversão . Me ajudavam com a maquiagem e eu me juntava a eles.
- Caveira mexicana, zumbi, palhaços assassinos, criatura das trevas... tudo era válido . Eu gostava de vampira porque era simples e eu só precisava clarear os lábios . O mestre me ajudava com as presas e com os poderes . Nos outros disfarces a mesma coisa . Eu podia me teletransportar, ficar invisível... O mestre me transformava em um ser mítico da minha escola, por uma noite.
- Acho que Antônia deve ter visto alguma dessas vezes. Minha habilidades fixas dadas a mim pelo mestre não se comparam á aquelas...
- As vezes me perguntam o que eu ganho com os tratos com o mestre.... Eu troco saúde e serviços por habilidades incríveis... Vantagens e desvantagens... As criaturas das trevas do submundo se aliam à mim no combate... Tenho dons obscuros em relação à luta... Meus olhos, minhas orelhas nekas, e outras coisas estão sincronizadas com meus tratos.
- Antônia sonha em me matar e por minha cabeça na parede, empalhada. Ela já disse isso várias vezes.
- Meus fantasmas já me ajudaram a dar tantos sustos nela... É divertido.
- Ela está em Mauville. Não faz idéia de onde me encontrar. Mas de qualquer forma, estarei bem. O mestre vai me ajudar se precisar, e eu não tenho medo. A mulher não tem nem um metro e meio, é nervosinha e acha que põe medo em mim... Eu não tenho medo nem dos caras de 1,80 que o mestre encomendava... Ora essa...
- De qualquer forma, é melhor evitá-la por enquanto. Na tarde anterior à minha partida de Littleroot, passei horas conversando com o Luiz, ele me fez prometer pegar leve nos serviços e esquemas. Ao menos por enquanto... Quebrar promessas não é comigo, principalmente pro Luiz... Eu vou tentar... Por ele, por mim tanto faz. Mas se o mestre mandar eu vou, desobedecer ele está fora de questão, sou uma Grunt leal.
- Bem... Eu e Adrian conversamos um pouco, depois nos arrumamos e arrumamos as coisas. Voltamos a caminhar. Zorua veio comigo e Treecko com o Adrian.
- Caminhamos por um tempinho, e chegamos perto de uma praia.
- Adrian: Que vista linda! -Disse olhando de cima de um pequeno barranco.- Ei, vamos lá?
- Eu: Na praia? Tem certeza?
- Adrian: Sim...
- Eu: Não era você que não gostava de praia?
- Adrian: Ah, vamos lá...
- Eu: beleza.
- Isso tá estranho. Ele tá tramando alguma coisa... ele não gosta de praia, prefere Rio... confesso que eu também prefiro, mas de qualquer forma... É suspeito.
- Alugamos uma mesa com guarda-sol, e colocamos nossas coisas debaixo dele. Eu e Adrian nos vestimos com nossos trajes de banho. Treecko sentou-se na areia. Zorua transformou-se em humano, e ajudou a passar protetor solar. Entramos no mar. Adrian ficou sentado mexendo em sua pokénav por algum tempo.
- Eu: Zorua... Acho que Adrian está aprontando algo.
- Zorua: É, está mesmo.
- Eu: O quê?
- Zorua: Haha! Eu não vou contar! -Riu.
- Eu: Filho d'uma mãe. ~~ -Joguei água nele.
- Zorua: Sou mal Haha.. . Mal nada eu tô sendo é bonzinho de não contar... :/
- Eu: Então conta.
- Zorua: Tarde demais. -Ele sorriu, olhando para algo atrás de mim.
- Senti apenas uma respiração em minha nuca, e duas mãos apalpando meus......... apalpando coisas que não devem. ~~
- Antes que eu pudesse reagir, sussurrou no meu ouvido:
( Pov Adriane Off )
"Saudades, Dryka-Senpai?"
Continua...
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