Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

V E R D A D E S

O estúdio está quieto. por hora, já se passa das 5 da tarde, e nos horários não havia nenhum job marcado.

Por ser uma estagiária, meu trabalho consistia em estar sob a supervisão do senhor ladrão de cafés o tempo todo mas, por algum motivo ele me pediu que escolhece as melhores fotos do ensaio de hoje de manhã e saiu sem dar mais explicações.

Trabalho de verdade!

É isso que ele quis dizer com trabalho duro de verdade?

Isso ficou na minha cabeça por horas.

Escolho as melhores fotos, e separo-as em pastas como "principais" para a edição. As que eu havia tirado estavam boas mas, as dele eram superiores, ele controlava a câmera com uma facilidade invejável.

— Selena? Oi? — Diz Vanessa estalando os dedos na frente do meu rosto. — Terra chamando, Selena.

— Oi. — Sorrio, terminando de selecionar as fotos.

— Qual é? Você está ai a horas, todos já estão indo embora. — Vanessa diz pegando minha bolsa enquanto eu desligo o computador.

— Eu acho que me empolguei. — Me levanto da cadeira com um sorrisinho no rosto. — Essas fotos estão muito boas.

— Nós trabalhando para Bieber's Magazine! — Ela fala como se fosse óbvio.

— Onde está Ash?

— Ashley já foi a horas, Justin à liberou. — Responde Vanessa.

Já se passará uma semana desde que começamos a trabalhar na Bieber's Magazine e o responsável pelo estágio de Ashley ainda não havia voltado de viagem, então ela estava recebendo ordens de Justin.

Começamos a sair do estúdio, que já estava praticamente vazio e com as luzes em meia fase.

— Em pleno fim de semana e você já está mais obcecada do que na faculdade. — Ela ri.

— Haha! Quanta graça. — Digo sarcástica. — Por que não vira comediante?

— Quem sabe um dia. — Ela da de ombros e eu rio. — Claro, se você me der aquela sua bota preta que vai até a coxa.

— Nem se você virasse astronauta. — Digo e ela faz uma careta.

Andamos até o elevador e eu aperto o botão, não demora muito e as portas se abrem.

— Meninas esperem! — Chris grita correndo em nossa direção e Vanessa segura a porta. — Obrigado Vanessa. — Ele diz adentrando no elevador.

— Selena, eu não sei se você já foi apresentada ao Chris. — Diz Vanessa.

— Na verdade, acho que só nos conhecemos de vista, não é? — Chris diz e eu assinto sorrindo. — Bem, eu sou o Chris e você é a menina do café, certo? — Ele sorri. — Justin falou de você.

— Falou? — Questiono.

— Sim. — Ele responde e logo muda de assunto. — Esfriou ou é essa caixa de metal?

— Acho que não tem aquecedor no elevador. — Digo olhando para o teto abraçando meu próprio corpo.

— Selena, cade o seu casaco? — Vanessa questiona e percebo que estou sem meu casaco.

— Ai, não! — Murmuro colocando a mão na testa. — Ficou naquela sala perto dos escritórios.

— Na sala dos acessórios? — Perguntou Chris.

— Acho que é, deixei sobre a mesa, quando eu e Vanessa estavamos guardando as coisas hoje de manhã.

— Se eu parar aqui ainda da para você voltar de escada. — Chris afirma de imediato. — Pode ser?

— Sim, claro. — Respondo e ele aperta o botão para parar no 12° andar.

Quando as portas se abrem eu saio e começo a andar em direção as escadas.

— Sel, esquece isso. — Grita Vanessa segurando a porta do elevador. — Segunda você pega.

— Eu não vou passar frio, só para não ter que subir degraus. — Retruco e volto a andar em direção as escadas. — Te vejo lá em baixo.

— Teimosa! — Ela grita soltando a porta do elevador.

São só alguns degraus. Subo de dois em dois, abraçando meu corpo com força tentando espantar o frio.

Um, dois... Um, dois... Um, dois...

Vejo a porta do 13° andar e suspiro por ainda ter que subir.

Deus! Preciso começar a jogar sudoku.

O frio se perdeu de mim, dando espaço a um calor de 200 graus.

Okay! Isso pode ter sido um pouco exagerado.

Alguém da um premio para o gênio que criou o elevador.

Já ofegante chego a porta do 14° mas antes de entrar me escoro na parede e respiro fundo.

Não posso esquecer de colocar na lista de ano novo que vou virar fitness.

Depois de me recompor abro a porta e entro no estúdio.

O 14° andar era uma enorme estúdio do lado esquerdo, com 4 escritórios r uma sala do lado direito do prédio, infelizmente não tive tempo para questionar o porque de 4 escritórios.

Uma música instrumental tocava de fundo mesmo não havendo ninguém ali, a maioria das luzes estavam apagadas e parecia deserto.

Ignoro minha imaginação e vou direto ao ponto. Meu casaco na sala de acessórios.

Abro a porta - que range alto - sem nem pensar antes do ato, as luzes estão baixas mas consigo ver plenamente o cômodo e o loiro sentado a frente do computador que me encara como se nunca tivesse me visto antes.

— Veio trazer café? — Ele pergunta e um sorriso se abre no canto de seus lábios.

— Vim buscar meu casaco. — Digo adentrando na sala. — Pensei que você já tivesse ido embora.

— Digo o mesmo sobre você. — Ele diz com os olhos fixos na tela. — Boas escolhas.

— Só fiz o que me foi ordenado. — Dou de ombros e pego meu casaco. — Por que ainda está aqui à essa hora? E por que não está na sua sala?

— Trabalho duro de verdade Selena. — Ele pisca. — E você estava trabalhando lá, não quis atrapalhar.

— As vezes eu penso que você tem tique no olho. — Digo sem pensar e dou risada.

— E quem disse que não tenho? — Ele começa a piscar freneticamente me fazendo rir mais.

— Idiota.

Justin me encara e sinto minhas bochechas formigarem, olho de imediato para o relógio em meu pulso tentando desviar minha atenção.

— O expediente acabou a dez minutos. — Alerto. — E hoje é final de semana.

— Eu sei. — Ele da de ombros. — Mas preciso adiantar algumas coisas para a semana que vem.

— Ham! — Murmuro jogando meu casaco de volta na mesa, dessa vez junto com a minha bolsa.

Pego meu celular e começo a digitar quando o loiro me enterrompe.

— O que está fazendo? — Ele questiona.

— Sou sua estagiária. — Termino de digitar uma mensagem para Vanessa dizendo para ir sem mim.

— Vai me trazer café?

— Vou te ajudar a adiantar o trabalho. — Dessa vez sou eu quem pisco para ele.

— Deus! Obrigado por não ser o único a ter tique no olho. — Ele diz se esticando sobre a cadeira me fazendo rir. — Pegue uma cadeira.

— Qual é o tão anunciado "Trabalho duro"? — Questiono puxando uma cadeira para o lado dele.

— Edição e um pequeno marketing para a Coca-cola. — Ele da de ombros.

— Eu pensei que só tiravamos fotos para a revista.

— Era assim no início. — Ele diz focado na tela do computador — Mas outras empresas começaram a procurar nossos serviços também.

— Isso quer dizer que ganhamos coca-cola grátis? — Perguto quase pulando da cadeira.

— Sim, está no frigobar. — Ele diz enquanto edita uma das fotos que eu selecionei.

— Normal?

Zero. — Ele responde.

Vou até o figobar e pego duas latas, uma preta e a outra vermelha.

— Devo te chamar de moça da coca-cola agora? — Ele me questiona pegando a coca.

— Café está bom para mim. — Sorrio fraco me sentando ao seu lado quando meu celular vibra sobre a mesa.

Justin me olha de canto de olho e em seguida indica o celular com a cabeça.

— Oi V? — Digo atendendo o celular depois de ver a identificação.

— Oi, você está bem? — Ela questiona.

— Sim. — Respondo. — Onde você está?

— Estou em casa. Porque não quis que eu te esperasse?

— Ham... — Murmuro observando a concentração de Justin no computador. — O escritório estava trancado.

Justin olha para mim de imediato, e sussurra um "que?"

— O porteiro não tinha a chave e teve que dar um jeito. — Dou de ombros enquanto o loiro me olha fixamente. — Não queria que ficasse plantada esperando, como eu estou.

— Tudo bem, então você não vai sair pra dançar conosco hoje? — Ela diz desanimada e ouço Ashley resmungar ao fundo.

— Eu sinto muito, vamos deixar para a semana que vem? — Digo com pesar eu adorava as noites de sextas quando saíamos para dançar.

— Não demora a ir para casa. E quando chegar manda mensagem. — Ela diz.

— Pode deixar. — Digo finalizando a ligação enquanto Justin ainda me encara.

— Por que mentiu? — Ele questiona.

— Ela ia pensar coisa errada. — Respondo e ele começa a rir. — Eu estou falando sério, conheço minhas amigas.

— Tudo bem Selena. — Ele diz tentando comprimir o riso. — Pega meu notebook que ficou na mesa do estudio? — Ele pede e eu saio do escritório indo atrás do notebook.

Demoro um pouco para encontrar por causa da pouca iluminação do estúdio.

Quando finalmente resolvo ligar o interrupitor, e volto a procurar o notebook estava o tempo todo sobre a mesa, embaixo de algumas revistas.

— Aí está você! — Murmuro quando encontro o notebook.

Ando devolta a sala, que está com a luz mais forte dessa vez.

— Justin? — Digo quando entreabro a porta e não tem ninguém sentado a frente do computador.

Vou até a mesa e deixo o notebook, me virando para fechar a porta e encontrando um loiro com uma câmera na frente do rosto.

— X! — Ele grita me fazendo rir e o flexe da câmera invade minha visão.

— O que está fazendo? — Pergunto entre o riso com as mãos na frente dos olhos.

— Eu disse que você fica melhor na frente da câmera. — Ele diz entre a câmera, faço um expressão de brava e o flexe surge outra vez.

— Não temos que trabalhar?

— Eu estou fazendo o meu trabalho, agora faça o seu. — Outro flexe me invade.

— Para de tirar fotos. — Digo entre o riso. — Vamos terminar as edições.

— Eu sou o fotografo e você é a estagiária. — Ele diz tirando a câmera do rosto com um grande sorriso. — Então faça o seu trabalho.

— E as edições? — Volto a questionar com as mãos na cintura.

— Eu já terminei. — Ele diz e outro flexe surge. — Você demorou demais para voltar.

— Vamos para o marketing!. — Gritei fingindo empolgação.

— Selena, meu pai já me disse que você não gosta de marketing! — Ele diz deixando a câmera se pendurar no pescoço, com uma expressão duvidosa no rosto.

— Não gosto, mas eles deram coca-cola grátis. — Digo pegando minha lata que estava sobre a mesa e colocando ao lado do rosto como nas propagandas.

Outro flexe.

— Já tenho a campanha. — Justin diz sorridente olhando a foto que havia acabado de tirar na câmera.

— Se vamos fazer Marketing para a Coca-cola vamos fazer direito. — Digo fazendo-o me encarar.

— O que você quer dizer?

Vou até o frigobar e pego uma garafa de vidro da coca-cola e um canudo. Sento em uma das varias cadeiras espalhas pela sala.

— Vamos fazer a melhor campanha que a Coca-cola já teve. — Dessa vez faço uma careta com o canudo entre os lábios e o flexe volta indicando que ele tirou outra foto.

— Só se você aceitar ser a modelo. — Ele diz sério.

— Nem pensar — Respondo de imediato.

— Então só mais uma última foto. — Ele pede com uma carinha de cachorro sem dono e eu rio colocando a garrafa ao lado do rosto.

Mais um flexe.

...

Justin fotografava a garrafa de vidro enquanto eu ajudava com a iluminação.

Algumas milhares de fotos minhas foram tiradas enquanto trabalhavamos.

— Tenho uma novidade. — Ele diz sério e eu o olho curiosa. — Também não gosto de Marketing. É tão sem graça, você estuda fotografia para fotografar vida, não uma garafa de vidro ou um bolinho qualquer.

Fico impressionada quando ele solta a câmera - que se pendura no pescoço - e começa a falar tudo o que vem a mente.

— Não que marketing não tenha sua beleza, as fotos ficam boas mas acaba sendo tudo mais sengraça do que fotografar aniversário de criança.

— Nem me fale de aniversário de criança. — Digo lembrando da última vez que fui paga para fotografar um evento infantil. Quase virei um bolo humano e nenhuma das fotos ficaram realmente boas.

— Acabam com toda a diversão do trabalho. — Ele suspira. — Por isso que cobramos mais caro quando trabalhamos com marketing e festa de crianças.

— Se você também não gosta por que não deixa para os outros? — Questiono como se fosse óbvio já que tinham mais dois fotografos profissionais ali.

— Pelo dinheiro. — Ele da de ombros e meio sem jeito volta a fotografar a garrafa de vidro.

— Seu pai é o dono de uma das maiores resvistas de Nova York e você faz isso por dinheiro?

— Preciso de dinheiro para trabalhar com o que eu quero, Selena. — Ele diz entre a câmera. — Eu gosto de fotografar a vida, e não quero depender dos meus pais para isso. Quero que seja mérito meu.

— Como assim?

— Eu trabalho com marketing até conseguir o dinheiro que preciso para viajar por aí. — Ele sorri como uma criança que acabou de ganhar um presente inesperado. — Ver a vida, sabe?

— Sim, eu sei. — Afirmo observando ele enquanto anda até a garafa e a muda de posição.

— Fazer o que tiver vontade de fazer, pelo menos um mês por ano. — Ele sussurra.

Ele volta a fotografar como se aquilo fosse a coisa mais tediante do mundo e uma ideia engraçada se passa pela minha cabeça.

— Vou te ajudar com isso. — Digo sorrindo e corro para a sala de acessórios.

— O que você vai fazer? — Ele grita quando eu estou abrindo a porta da sala, olho para trás com um sorriso no rosto e sem reponder entro e fecho a porta.

Pego em minha bolsa, meu estojo de maquiagem e vou para o banheiro no canto da sala.




〰〰〰

Espero que tenham gostado, e que não tenha ficado sem sentido. Não esqueçam de votar sz
Beijão.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro