Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

C O M E Ç A N D O

Desperto entre o silêncio vazio do quarto mas, não ouso abrir os olhos. Um pingo de esperança me abita, dizendo que posso voltar a dormir e assim faço mas, antes, estico o braço e tateio a cama sentindo-a vazia.
Justin não estava mais aqui.

Não me importo em pensar no que está acontecendo. Não agora.
Me viro na cama, sentindo meu corpo todo doer e pesar, como se algo me puxasse para baixo.

Maldita gravidade.

Em minha cabeça tudo está como um apagão, sinto-me como da primeira vez em que acordei de ressaca, porém, dez vezes pior.

Não penso duas vezes antes de voltar a dormir e me ausentar de qualquer problema que possa acontecer assim que eu abra meus olhos.

▪▪▪

Acordo desnorteada sentindo meu corpo ser chacoalhado e balbucio um "para" quase inaudível, que nem mesmo eu entendo.

— Selena? — Mais um chacoalho. — Selena?

Com dificuldade tento abrir meus olhos, que ardem, me forçando a fechá-los novamente.
Era como se estivessem pegando fogo quando os abri, tanto, ao ponto de formar lágrimas assim que os fechei.

— Você esta bem? — Ouço a voz de Justin e murmuro um "uhum". — Não é o que parece.

Sinto a mão dele em meu pescoço e, em seguida, em minhas bochechas. Seu toque era leve e minha pele parecia, já, estar familiarizada com a ponta de seus dedos. A mão dele se desloca até minha testa e eu a sinto mais fria que o comum.

— Acho que você ta com febre. — Ele murmura, afastando a mão do meu rosto e sinto vontade de puxar sua mão de volta.

O que está acontecendo?

— Que horas são? — Questiono ainda de olhos fechados, sem me importar muito com o que ele havia dito anteriormente.

Eu quero a mão dele.

— 11:36 AM. — Ele informa.

Vazio.

É isso que se passa em minha mente, um grande e silencioso vazio. Não sei o que dizer ou o que sentir, meu cérebro parece não estar funcionando, nada parece ser real. Tento me recordar dos dias anteriores e um turbilhão de fragmentos, emoções e sensações me invade tão rápido e ao mesmo tempo, como se fosse possível, tão devagar, que me sinto dopada.

O que eu faço agora?

Passo as mãos pelo meu rosto, com certa força, tentando abrir meus olhos mais uma vez em outra tentativa falha, trazendo atona uma forte dor de cabeça.

— Você quer comer alguma coisa? — Ouço a voz de Justin se sobressair a minha confusão.

— Eu perdi o café do hotel, de novo, não perdi? — Resmungo com uma careta e o ouço rir fraco.

— Perdeu. — Ele diz risonho, me provocando um breve sorriso. — Você tem algum tipo de alergia a aspirina?

— Não, mas... — Murmuro e tento abrir meus olhos mais uma vez, me arrependendo fortemente.

Arde. Arde muito, mas eu resisto os mantendo entreabertos, até que parem com a sensação de queimação.

— Eu vou pedir na recepção, pra você. — Ele diz, sobre aspirina, se levantando da cama, mas eu o impeço.

— Não precisa. — Digo segurando seu braço, enquanto luto contra a vontade de fechar meus olhos, novamente. — Eu só dormi demais.

Justin me encara, em seu rosto uma expressão duvidosa e ao mesmo tempo convicta, que parece analisar cada centímetro do meu rosto.

— Não precisa. — Repito e quase em um ato involuntário deslizo minha mão pelo pulso dele, até a palma de sua mão a segurando firme, ele olha para nossas mãos juntas e em seguida volta o olhar para mim, um pouco mais indeciso agora.

O que eu realmente estou fazendo?

A forma como ele me olha, parece saber tudo que estou pensando agora, ou que já ousei pensar algum dia. Ele não me conhece tão bem, mas está agindo como se me conhecesse melhor que ninguém.
Não tenho forças pra sustentar seu olhar e acabo por desviar o meu para o outro lado.

De primeira não percebo.

Talvez não olhei com a atenção que deveria, talvez não estava realmente prestando atenção no restante do quarto, talvez, talvez.

Mediante a todos os talvezes inimagináveis, a mesa de meio porte, ao lado da janela estava montada para o café da manhã, - mesmo já se passando das 11AM - de longe eu não identificava quase nada do que havia ali, além uma leve fumaça que saia de uma xícara, indicando que o café ainda estava quente, mas de algum modo, eu não conseguia sentir seu aroma.

— Isso é o café do hotel? — Digo apontando para a mesa.

Justin olha para a mesa sem esboçar expressão, como se não fizesse diferença.

— Eu vou pegar a aspirina. — Ele diz, soltando minha mão e se distanciando.

O observo dar passos calmos, em direção a porta, e sair do quarto sem dizer nada. Nenhuma palavra. Nenhum murmuro. Nenhuma se quer expressão.

Ele simplesmente sai do quarto, como se jamais tivesse entrado e eu tento imaginar o que há de errado.

Levanto meu tronco da cama, ouvindo o estalo da minha coluna e sentindo todo meu corpo pesar, em um terrível cansaço. Passo minhas mãos pelos meus cabelos prendendo-os em um coque e respiro fundo, logo em seguida, percebendo que meu nariz está congestionado.

Ótimo, é por isso que não sinto o cheiro do café!

Persisto em me esticar em busca do celular no criado mudo, ao lado da cama, sentindo cada articulação do meu corpo doer como se eu tivesse 87 anos. Assim que alcanço desbloqueio o aparelho e vejo que haviam três ligações perdidas de Tio Patrick, retorno. Aguardo ansiosa, esperando que ele atenda a ligação, mas a mesma vai para caixa postal. Tento novamente e nada.

Desisto de telefonar para Tio Patrick e desligo o celular, me levantando da cama e pegando minha camisola que estava jogada no pé da mesma. Depois de pegar uma calcinha limpa na mala, passo pela mesa montada, pegando um pedaço de pão e colocando na boca enquanto me direciono ao banheiro, a cada passo que meus pés davam parecia um martírio.

Quando entro no banheiro, não ouso me olhar no espelho. Depois de fazer minha higiene matinal, coloco o celular sobre a tampa do vaso e entro no box do banheiro, ligando o chuveiro e molhando meu corpo.
Não demoro muito pra sair do banho com a cabeça cheia de paranoias.

Eu queria saber por que tio Patrick me ligou, eu queria saber por que ele não atende e eu queria saber o que estava acontecendo. Me pergunto o que o homem da promotoria poderia querer comigo sábado, se era algo sobre o despejo ou mais a fundo. Não sei mais o que pensar a respeito.

Depois de me vestir com a camisola novamente, pego meu celular e tento retornar a ligação de tio Patrick, que mais uma vez não atende.

Saio do banheiro enquanto entro no aplicativo de mensagens do celular, notando que haviam duas mensagens, ainda não lidas de Taylor, da noite passada.

Oi, tudo bem? (11:03 PM)

Onde vc ta? (11:16 PM)

Não sei o que responder, então resolvo telefonar. Não quero ter tempo pra pensar ainda mais sobre o que tio Patrick tem a dizer, ou o porque dele ter me telefonado três vezes durante a madrugada.

— Boa tarde...? — Ouço a voz de Taylor do outro lado da linha e fecho os olhos com força, sentindo minha cabeça latejar pelo tom alto da chamada.

— Eu acabei de acordar. — Murmuro subindo na cama e engatinhando em direção aos travesseiros, me jogando de costas, enquanto ouço ela rir.

— Sorte a sua. — Diz, ela. — Tudo bem ai?

— Eu acho que estou gripada. — Digo coçando o nariz. — Mas, fora isso tudo bem, e ai?

—Tudo bem. — Ela diz simples. — Mas, ontem fiquei preocupada.

— Por que? — Questiono, receosa.

— A mãe do Justin me ligou ontem... — Taylor diz calmamente. — Parece que ela queria saber onde ele estava.

— Oh! — Digo entre dentes, sentindo a dor em minha cabeça se expandir para as laterais. — E o que você disse?

— A verdade. — Taylor ri fraco e eu travo, em seguida ouço uma voz masculina, esterna na ligação, dizendo algo como "a sua conta, srta." — Obrigada. — Ela responde.

Taylor fica em silêncio e eu não sei o que pensar sobre o tipo de verdade que ela poderia dizer, mas, por alguma razão meu coração se acelera, descontroladamente.

Depois de alguns segundos de espera e já sem ideias para mais paranóias, cujo as quais eu não tinha noção do porque estavam surgindo, pigarreio e ouço Taylor dar uma risadinha.

— Sobre o que eu estava falando, mesmo? — Ela indaga e parece pensar um pouco. — Ah tá, a verdade... Que eu não tinha ideia de onde vocês estavam.

— Foi por isso que você me ligou ontem? — Indago, voltando a me deitar embaixo dos lençóis, assim que meu pequeno estado de alerta já havia passado. — Pra saber onde Justin estava?

— Liguei, mas não por isso. — Ela diz e começo a ouvir vozes e barulhos de carros ao fundo. — Miranda também me ligou na noite passada, eu não entendi direito porque eram 1:30 da manhã, e você já deve ter percebido que não sou uma pessoa muito matinal, mas tenho a sensação de que ela sabe que seu namoro com Justin é uma mentira.

— Também tenho essa sensação. — Murmuro e um silencio se forma na linha, novamente.

Taylor não diz nada, talvez por não ter mais o que dizer ou por estar pensando no que falar, de qualquer forma o silencio dela é tanto, que se não fosse pelo barulho existente ao fundo, eu chegaria a pensar que a ligação havia caído.

— Selena? — Ela diz depois de alguns segundos.

— Sim? — Respondo.

— Que horas você volta? — Ela questiona, curiosa.

— Em algumas horas já embarcamos.— Informo. — Por que?

— Preciso falar com você. — Taylor diz em um tom sério, que me faz pensar em tudo que fiz desde que a conheci, o que foi a cinco dias atrás.

— Estou ouvindo... — Digo fitando o teto.

— Quero que seja pessoalmente. — Ela diz depois de um pigarro.

— Okay. — Assinto. — Você quer ir lá em casa mais tarde?

— Não. — Taylor ri fraco. — Vocês devem estar cansados, que tal amanhã?

— Não acredito que você vai me deixar curiosa até amanhã. — Digo incrédula e a ouço rir.

— Aproveita o boy, Selena. — Taylor diz em tom sarcástico.

— Você viu o instaram, não viu? —Digo escondendo o rosto com as mãos.

— Eu e mais 11.000 pessoas. — Ela ri. — Agora eu tenho que ir, você sabe, trabalho.

— Ah, eu sei. — Sorrio. — Vou te aguardar amanhã, tenha um bom dia.

— Pra você também, Sel. — Ela diz, com um sorriso na voz e em um simples movimento, percebo Justin entrando no quarto.—Tenha uma boa viagem de volta, até mais.

— Até. — Sorrio desligando o celular, enquanto ele se aproxima.

Justin da passos lentos e cuidadosos pelo quarto, enquanto lê o frasco de aspirina com atenção.

— O cara que tava na recepção, disse que você tem que tomar um comprimido de quatro em quatro horas. — Justin diz ainda concentrado no frasco. — Mas, ele tinha uma cara de que tava chapado e eu não entendo nada disso.

— Chapado? Mas ainda está na metade do dia. — Digo rindo da forma como ele falou.

— E tem hora pra se estar chapado? — Ele questiona me encarando com um olhar sugestivo.

Não respondo.

Justin começa a abrir o frasco e retira algumas pilulas, deixando uma e devolvendo as outras de volta ao recipiente.

— Isso não é necessário. — Murmuro enquanto ele me entrega o comprimido.

— Vai por mim, você está acabada. — Justin diz risonho e eu o olho incrédula.

— Você ta me chamando de feia? — Questiono, enquanto ele vai até a mesa do café pegando um copo de suco.

— Não coloque palavras na minha boca, Selena. — Ele diz sorrindo maroto e entregando o copo pra mim. — Acho que é de laranja.

Coloco o comprimido embaixo da língua e em seguida bebo um gole de suco, sentindo o gosto cítrico da laranja deslizar amargamente por minha garganta.

— Isso ta horrível. — Digo com uma careta, entregando o copo a Justin e limpando a boca com a mão.

— Você ta doente. — Ele diz como se fosse óbvio, colocando o copo no criado mudo e se sentando ao lado do meu quadril na cama. — Tudo vai estar horrível.

— Nem tudo parece tão ruim assim. — Murmuro e ele sorri.

— Eu gostaria de perguntar se você dormiu bem mas, acho que já sei a resposta, pelo estado que você está agora — Ele diz parecendo sincero com suas palavras.

— Na verdade, eu dormi bem. — Digo surpresa por mim mesma. — E você? Quando acordei da primeira vez você já não estava.

— Dormi, mas acordei cedo com a minha mãe me ligando. — Ele coçando o pescoço levemente. — Parece que meu irmão caiu das escadas, correndo, e cortou a cabeça.

— Ele ta bem? — Indago assustada. —Eu não sabia que você tinha irmãos.

— Sim, foram só cinco pontos. — Ele diz, apoiando a mão direita ao lado da minha cintura. — E eu tenho 4 irmãos.

— Eu realmente não sabia. — Digo e o vejo sorrir.

— Não te culpo. — Diz, ele. — Não tinha como você saber, se eu nunca contei.

— Bem, eu não vou a lugar nenhum até as... — Digo ligando a tela do meu celular e vendo a hora, me tocando que não sabia o horário do nosso voo.

— 1:30 PM. — Justin completa sorrindo sem mostrar os dentes.

— Até as 1:30 PM. — Confirmo, retribuindo o sorriso. — E estou disposta a te ouvir contar.

— Então, quer dizer que você está interessada na minha vida particular, Selena? — Ele diz sarcástico se inclinando em minha direção.

Percebo minha respiração - que já não estava 100% por causa do meu nariz congestionado - se acelerar conforme ele se aproxima do meu rosto.

Minha visão se fixa em sua boca entre aberta, enquanto ele apoia uma de suas mãos na minha cintura, ainda coberta pelo lençol.

Justin para a centímetros da minha boca e parece estar debatendo os prós e contra da sua próxima decisão.

Sinto sua respiração sair do ritmo contra meu rosto e quando penso que ele finalmente vai me beijar, Justin vira o rosto e beija minha bochecha demoradamente.

— Você ta doente. — Ele murmura, fazendo uma careta e eu reviro os olhos, enquanto ele passa por cima de mim e se joga ao meu lado esquerdo, na cama.

— Vai me contar sobre seus irmãos, ou não? — Questiono e ouço ele rir se mexendo para entrar embaixo dos lençóis.

— Eu tenho 4 irmãos... — Ele diz me puxando para deitar sobre seu peito. — Minha mãe sempre quis ter muitos filhos mas, por conta da idade e dos riscos, só conseguiu ter 4. Quando ela teve a oportunidade adotou mais uma menina pra fazer companhia a Jazmyn.

— Nem consigo imaginar como é ter 4 irmãos. Sempre fui sozinha. — Digo ouvindo ele rir fraco e sentindo a leve vibração do seu tórax, sob minha cabeça.

— É complicado, são muitas pessoas numa casa só. — Ele diz e sinto sua mão acariciar meu ombro. — Somos em três meninos e duas meninas, acho que você consegue deduzir que nem sempre nos damos bem... — Ele ri. — Eu sou o segundo mais velho, fui o ultimo a sair de casa e minha mãe é um tanto... Protetora demais...

▪▪▪

Quando o avião começou a descer eu já havia desistido de tentar respirar pelo nariz, já que o mesmo estava terrivelmente congestionado, e minha garganta parecia doer a cada palavra solta por mim.

Eu apoiava minha cabeça no ombro de Justin, abraçando seu braço esquerdo como um coala se abraça a uma árvore. Minha cabeça doía como nunca e minhas articulações pareciam queimar a cada leve movimento.

Droga de imunidade!

— New York! — Justin diz e, sem pressa, levanto minha cabeça de seu ombro o encarando logo em seguida.

Ele se curvou pegando seu celular - que havia guardado na minha bolsa - e começando a mexer no mesmo, enquanto os outros passageiros caminhavam em direção a  saída do avião com pressa e tumulto, exceto por uma senhora sentada ao lado direito de Justin.

Depois de muito o observar me viro para a janela, ao meu lado esquerdo, tendo a visão de uma pequena parte do aeroporto, com o enorme Empire State ao fundo, começando a se iluminar perante o por do sol, no fim do dia.

— Lar doce lar. — Murmuro entre um pequeno sorriso, apoiando meus dedos na janela.

— É lindo, não é? — Justin diz chamando minha atenção e eu o olho brevemente.

— Quando eu era criança meu pai costumava me levar lá em cima para ver o por do sol, de alguma forma, nós nunca precisamos enfrentar a fila enorme que leva para o topo. Eu acho que ele conhecia algum guarda de lá, por que sempre saíamos depois que já estava tudo fechado... — Digo ainda admirando pela janela. — É simplesmente um dos meus lugares favoritos no mundo.

Quando o olho de volta, percebo que ele havia prestado atenção em cada palavra que eu dissera e me sinto um pouco tagarela demais.

— Desculpa, eu acabo falando demais, as vezes. — Digo tirando meu cabelo do rosto, enquanto ele me olha sério.

— Eu gosto de ouvir você falar. — Ele diz simples e em seguida seu celular começa a tocar. — É a minha mãe, preciso atender.

— Tudo bem, daqui a pouco eu desço. — Sorri sem mostrar os dentes.

Justin assente, atendendo o celular enquanto se levantando da cadeira e caminha em direção a saída, com certo cuidado para não trompar em ninguém.

Eu estava feliz por ter voltado pra casa, mas ao mesmo tempo receosa sobre o dia de amanhã. Eu sabia que o que tinha acontecido nessa viagem, de alguma forma, me desorientou, me mostrando outro ponto de vista sobre meus sentimentos mas, eu não sei o que se passa na cabeça de Justin, não sei se signifiquei algo pra ele e não tenho ideia do que ele planeja.

Tudo está inseguro na minha vida, praticamente fora dos trilhos, e se algum dia algum trem decidir voltar a passar por aqui, o desastre será um massacre eminente.
Ainda não sei ao certo quais serão as mudanças, mas tenho certeza que ocorrerão.

A senhora sentada ao lado da cadeira que ele estava sorri pra mim e eu sorrio de volta.

— Seu namorado é muito bonito. — Ela diz simpática.

— Oh, não... — Digo segurando o riso e ela parece se surpreender com as minhas palavras. — Ele não é meu namorado.

— Sério? — Ela diz e sua expressão ainda é de surpresa, estampada.

— Sim, nós trabalhamos juntos. — Digo e ela sorri. — Somos só amigos.

— Ele parece ter muito cuidado com você. O voo inteiro checando como você estava se sentindo, ou se estava em uma posição confortável, já que dormia. — Ela diz e agora é a minha vez de me surpreender com suas palavras. — Vocês se conhecem a muito tempo?

— Menos de um mês. — Respondo sem muito esforço pra pensar.

— Oh, querida! — Ela sorri satisfeita, antes de se levantar de sua cadeira. — Vocês só estão começando.

Vocês só estão começando...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro