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Capítulo 6

As paredes são de concreto puro. No "confessionário" há apenas uma mesa e duas cadeiras. Uma de frente para a outra. No lado direito na parede ao invés de concreto se concentra um grande espelho. A sala serve para dar mais privacidade entre o acusador e o acusado mas sabemos que no outro lado do espelho há pessoas me olhando e me vigiando. Meu pai não me deixaria sozinha por livre e espontânea vontade com Kieran. Ele tem poder mesmo do outro lado. Estou segura. Ele seria capaz de ultrapassar os concretos se necessário mas acho que isso não acontecerá. Assim espero.

— Gostei do seu roupão é bem sexy. — Diz me observando enquanto me sento em sua frente.

— Na verdade é um robe. — Respondo sem olhá-lo.

— Hum! Que charme delicinha. — Levanto meu olhar imediatamente.

Ergo a sobrancelha.

— O que aconteceu com o "amor"? — Minha cabeça cai para o lado o analisando.

— Sente falta? — Sorri.

— Nenhum pouco. — Digo seca e sem emoção.

— Acho que não...

— Então vamos começar pela pergunta que eu realmente quero saber. Seu nome? — Pergunto séria.

Isso não é brincadeira tão pouco piada. Ativei meu modo rainha em ação o que eu deveria ter feito há muito tempo com ele. Mas eu não sou eu mesma com ele por perto. Ele tem algo que consegue me desestabilizar.
Ele não me responde por um bom tempo e antes de responder bufa e revira os olhos jogando as mãos presas nas algemas em cima da mesa.

— Adam! Adam Kieran. — Responde sem muito humor.

Adam, seu nome é Adam? É um nome bonito combina com ele e com sua petulância também. Adam é nome para homem turrão como ele.

— E de onde você é?

— Sou de Drofey da casa de CastleCold. — Segue me respondendo sem gracinhas.

Agradeço a Deus por ele estar colaborando e não tornando as coisas mais difíceis do que elas já são.

— E como você veio parar aqui? Como conseguiu atravessar os muros do palácio e cair diretamente aqui? — Me aproximo para prestar atenção.

Adam puxa sua cadeira mais para frente para ficar também mais perto de mim. Agora ele me encara bem no fundo dos olhos com um olhar penetrante e viciante e intimidador. Mas não desvio sustento até o fim, minutos se passam e Adam continua a me olhar.

— Se eu dissesse que não me lembro de absolutamente nada você acreditaria em mim? — Pergunta com a voz baixa como se quisesse que só eu o escutasse.

— Não. — Sussurro. — É claro que não.

— Pois deveria. — Ele se afasta e encosta na cadeira novamente. — Porque é a verdade delicinha.

— Se eu pedir para parar de me chamar assim você não vai parar não é? — Bufo.

— Não. Não. Não vou. — Ele balança a cabeça fazendo que não.

— Certo! Qual é o seu poder? — Volto as perguntas.

— Você já sabe qual é o poder da casa CastleCold. — Ele olha para o espelho, balança a cabeça negativamente e ri. — Ahzac tem os dois pois ele é o líder mas o resto é reencarnação ou magia do caos.

— E é justamente isso que eu quero saber qual dos dois você possui? Apesar de ter um chute de qual seja. — Me encosto na cadeira cruzando as pernas.

— Magia do caos? — Ele ri alto. — Sei que destruí seu coração quando cheguei mas não é esse o meu poder...

— Então seu poder é reencarnação? — O interrompo.

— Nenhum dos dois. — Responde.

— Impossível. — Por dentro estou totalmente descontrolada. Ele oficialmente consegue me confundir. Mas por fora mantenho minha dignidade de rainha.

— Não. Não é.

Olho para o espelho. Sei que meu pai está surtando com essa notícia do outro lado.

— Mas você é da casa de CastleCold o seu poder tinha que ser um desses dois. Isso não está certo. E se nenhum dos dois é seu poder, qual é? — Pergunto deixando escapar minha postura.

— Empatia. — Ele simplesmente diz.

— O quê? — Não escuto direito.

— Empatia. Meu poder é esse. — E como se tivesse lido meus pensamentos Adam explica. — Tenho o poder de sentir coisas, coisas que outras pessoas sentem. Ou seja eu consigo sentir as emoções de cada uma delas.

Tenho medo de respirar nesse momento.

— Sinto você agora. — Adam diz pela primeira vez com uma seriedade e um brilho no olhar que me assusta.

— Isso não é possível. — digo tão baixo que nem mesmo eu me escuto.

— Você está confusa. — Ele fecha os olhos para se concentrar, segura minha mão e sorri com sinceridade. — Está com um pouco de medo, assustada e com um pingo de raiva. Posso chutar que isso seja inveja?

Não consigo falar. Minha boca é um túmulo agora. A única coisa que faço é olhar para Adam e olhar ele me olhando. Se divertindo com minha reação. Não está certo. Eu não entendo porque ele é assim.

— Tem certeza de que você é de CastleCold Adam? — Busco uma confirmação.

— De nascença. — Confirma.

O ar sai de meus pulmões.

— Você se lembra de alguma coisa antes de tudo acontecer? Antes de você cair aqui?

— Não. Não me lembro de absolutamente nada.

Bato com a mão na mesa fazendo Adam saltar um pouco em seu lugar. Me levanto e ando de um lado para o outro.

— Olha delicinha a culpa não é minha se eu não me lembro Ok.

— Mas você tem que se lembrar! — Grito nervosa.

— Mas eu não me lembro caralho! — Adam grita de volta.

Volto a andar de um lado para o outro rindo dessa situação ridícula. Isso só pode ser brincadeira da pior espécie possível.

— Por que tentou me matar? — A verdadeira pergunta que estava me atormentando.

— Eu não tentei te matar.

Me aproximo da mesa estico meus braços em cima dela e o encaro ferozmente.

— Porque tentou me matar? — Repito.

— Não tentei te matar. — Olha nos meus olhos.

— Mas você lutou comigo! Você quase me matou e isso não acontece com muita frequência. Não comigo.

— Eu acho que eu estava meio que pedindo ajuda ou desesperado eu não sei eu só sei que eu não queria te matar. E não se gabe muito, não sei quais os outros que você tem mas não é motivo para se gabar.

Paraliso. Consigo ouvir barulhos atrás do espelho. Não consigo respirar. As batidas do meu coração chegaram no meu ouvido.

— Do... Do que está... F... Falando? — Minhas pernas tremem.

— Vamos lá delicinha eu sinto você esqueceu? Poxa eu te falei isso há poucos minutos atrás. Sinto seu poder de longe. Ele é diferente, impressionante, forte. — Ele para e ri impressionado. — E puxa vida faz meus ossos estremecerem e com certeza são mais de dois como eu disse eu não sei quais os outros mas são bem mais fortes que os de Ahzac.

Adam não para de me surpreender.

— Como você sabe que são mais fortes que os de Ahzac? Você o conhece? — Sou uma metralhadora.

— Sim conheço. Eu fui soldado do exército de Ahzac. — Adam declara.

Dou um pulo para trás e quase caio no chão duro e úmido. Adam se levanta rapidamente de sua cadeira, de alguma forma achou que ia me ajudar com as mãos presas. Acho que vou morrer. Meus olhos querem se apagar estou sentindo minha visão escurecer e me recuso a desmaiar neste momento. Com muito custo retomo minha postura e estou estendendo os braços para meu pai através do espelho sei que ele estava prestes a sair para entrar aqui a qualquer momento mas mostro que estou bem.

— Não sou mais do exército dele tem mais de um ano. — Quase tinha me esquecido de Adam.

— Como posso acreditar que você não é mais do exército dele? Como vou saber se não está aqui por causa dele? Como... Como vou saber que ele não te mandou? Que você realmente não está aqui por causa dele? Como Adam? — Pela primeira vez sinto vontade de chorar na frente de alguém.

— Não chora delicinha. — Ele me olha com um olhar que parece ser de pena.

Não idiota, não sinta pena.

— Pare de me sentir! — Explodo. — Pare de me chamar de delicinha! Pare com isso! E me responda!

— Eu já disse que não tenho nada haver com Ahzac eu não me lembro de nada antes de cair aqui em Gardênia mas eu me lembro do resto e sei que não sou mais soldado dele. Não posso te provar então você vai ter que acreditar em mim.

— É claro que tem uma solução melhor pra isso do que só confiar em você. — Dou a volta na mesa e me aproximo de Adam encaixo minhas duas mãos em seu rosto e olho bem no fundo de seus olhos.

— Delicinha vai me beijar agora? Tem certeza? Não é o melhor momento... — Adam olha para o espelho mais o puxo de volta para mim.

"Eu ordeno que você diga a verdade, nada mais que a verdade. Sem mentiras e sem esconder nada de mim. Você tem alguma ligação com Ahzac Darkroon?"

Entro em sua mente.

— Não. Não tenho nenhuma ligação alteza. — Ele responde sem nem perceber.

Me sinto aliviada.

— Uou! Que porra foi essa? — Ele se surpreende como se tivesse acordado de um transe.

— Eu entrei na sua cabeça. — Digo sem expressão.

— Resistência metal? — Pergunta.

— Parabéns! Você fez seu dever de casa. — Dou um sorriso amarelo.

Me viro para o espelho e dou um sinal.

— O que é isso?

— Acabamos por hoje. Não preciso mais de você. Por enquanto. — Digo saindo da sala deixando Adam para trás e tudo que eu descobri sobre ele.

Preciso respirar.

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