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Capítulo 5

— Alteza. — Sinto uma voz feminina sussurrar em meus ouvidos.

— Só mais cinco minutos. — Viro me para o outro lado da cama.

— Por favor alteza se a senhorita não acordar agora o seu pai irá me matar. — Reconheço a voz, é de Lilibeth.

Arregalo meus olhos acordando imediatamente sentindo meu coração acelerar. Volto para a direção de Lilibeth e estudo seu rosto. Será que aconteceu algo grave?

— Que horas são? O que aconteceu? Ande Lilibeth não me esconda nada! — Mal consigo respirar com tantas perguntas que tenho.

— São 3:00 da manhã e não sei o que aconteceu seu pai não quis me contar eu apenas...

Me levanto apressada não vou nem trocar de roupa um robe e pares de pantufas estão ótimos. Minha curiosidade misturada com aflição está aguçada agora pela necessidade de saber o que está acontecendo. Sem deixar Lilibeth terminar abro a porta do quarto e saio correndo.
Não sei para onde ir, não deixei Lilibeth terminar de dizer o que ela tinha para dizer então acho melhor eu arriscar um palpite. Sala do trono. Dou meia volta e sigo em direção a sala do trono e acertei em cheio. Quando finalmente chego sou surpreendida não só com a presença de meu pai mas com a presença de meus irmãos e Gael.
Olho para cada um deles confusa tentando ler suas mentes para adivinhar o que se passa já que mesmo estando presente após a solicitação de meu pai ninguém fala absolutamente nada.

— E então o que fazemos aqui? — Pergunto à eles.

Meu pai silenciosamente sai do meu campo de visão apenas para que eu veja o que estava atrás dele. O prisioneiro sentado em uma cadeira com os braços para trás presos em uma algema. Sua cabeça está baixa mas quando ele percebe um ar diferente no lugar ele levanta bem devagar o seus olhos verdes para mim me lançando um sorriso no canto da boca. Ele mais parece um assassino que tem orgulho do crime que cometeu.

— Olá delicinha. — Meu coração para.

— Cuidado com a boca! — Didacus tem que segurar Bogdan que avança no homem em minha frente.

A única coisa que penso é... Delicinha? Quem diabos ele pensa que é?
Me forço para tirar meu olhar do dele e encaro meu pai ainda incrédula.

— Pai. — Digo saindo da sala do trono. Meu pai entende e me segue. 

— Fazendo as coisas pelas minhas costas agora meu pai?

— Claro que não Aalis...

— E quem é que faz um interrogatório às 3:00 da manhã, Céus? — Digo exasperada.

— Tentamos interrogá-lo mas o filho da mãe não diz nada. Absolutamente nada! — Papai diz revoltado e nervoso ao mesmo tempo.

Observo sua expressão e percebo pela sua frustração que neste momento ele queria ter concordado comigo e acabado com tudo logo no começo. Mas ele não vai fazer isso, meu pai é justo demais. Por isso ele é um excelente rei.

— Eu sei. Eu tentei arrancar alguma coisa dele mas não me disse nada também. — Deixo escapar.

Meu pai me olha furioso agora.

— Você entrou na prisão Aalis? Eu disse que eu não queria você perto dele.

— Eu sei pai mas o senhor me conhece mais do que ninguém jamais conhecerá. Eu não ia ficar parada. Eu queria saber de mais coisas mas aquele infeliz não diz nada. — Me sinto irritada também.

Ele suspira fundo e descansa sua expressão de raiva ele conhece a filha que tem e já deveria ter se acostumado com isso. Agora um pouco mais calmo ele tira a coroa passa as mãos pelos seus cabelos e me pergunta calmo:

— Tem certeza que ele não disse nada?

— Nadinha meu pai. A única coisa que ele deixou escapar é que ele estava fraco quando caiu do céu ou de sei lá de onde ele veio. Disse que eu só consegui desacordá-lo daquele jeito por esse motivo. E eu estou começando a acreditar que é verdade. — Explico para meu pai me lembrando da cena.

— Mas eu não entendo. — Meu pai coloca a coroa na cabeça novamente. — Ele não quis falar com você de jeito nenhum?

— Não! E ainda me chamou de tirana. O que é ridículo. Não entendo, por quê estou aqui?

— Engraçado. — Meu pai diz olhando para a porta da sala do trono. — Quando fomos interrogá-lo ele disse que só abriria a boca se fosse você.

Minha cara de surpresa deve estar ridícula neste momento. Minha cabeça está dando nós e se emaranhando dentro de mim. Meu pai me olha como se quisesse descobrir o que estou pensando e como se quisesse respostas para o tal prisioneiro exigir minha presença. E não tenho respostas. Não tenho nada. Apenas dúvidas, confusões e perguntas não respondidas sobre este indivíduo que está me enlouquecendo com seus jogos psicológicos. E odeio me sentir assim, nunca me senti assim antes, sempre estive no controle de tudo e isso agora está escorregando pelos meus dedos.

— Que jogo doente é esse? — Pergunto quando voltamos para a sala do trono.

— Foi bem constrangedor ficar aqui esse tempo todo preso com esses caras me olhando. — Ele muda de assunto achando que tudo é uma piada.

— Por que quer falar comigo se você disse que não queria falar comigo? Sou uma "tirana" esqueceu? — Ironizo fazendo aspas na palavra tirana.

— Eu mudei de ideia você é bem mais atraente de se olhar do que eles. — Encara os homens atrás de mim. — Sem ofensas majestade o senhor é um rei muito pomposo mas sua filha faz mais o meu tipo.

"Faz mais o meu tipo?"

Frustrada me viro para trás e coço meus olhos e encaro meu pai dando a ele controle de tudo. Não suporto esse idiota.

— Se eu fosse você tomava mais cuidado ao se referir a minha filha senhor Kieran. — Meu pai se aproxima e o encara com um olhar impassível.

Kieran?

O sorrisinho debochado de Kieran vai embora assim que meu pai pronuncia seu nome em voz alta. Agora ele engole em seco não se desviando do olhar de meu pai com medo de algo.

— Você achou mesmo que eu não ia conseguir nem que fosse uma miséria de uma informação sua? — Meu pai se aproxima ainda mais dele. — Eu sou o rei nada é escondido de mim e o que você ainda esconde eu vou descobrir a decisão é sua se você vai colaborar ou não comigo. Olhe bem para mim meu rapaz pois você nunca mais conhecerá um rei tão esperto quanto eu.

Kieran não se move e não diz nada apenas encara meu pai mas o que parecia medo se tornou uma afronta. Ele é mesmo corajoso de fazer isso na presença de meu pai. Mas papai não parece perceber e se percebe prefere ignorar.

— Talvez você conheça uma rainha tão esperta quanto eu. — Meu pai me dá uma piscadela. — Mas um rei? Não! Não! Só eu mesmo.

Não consigo evitar de dar uma risadinha silenciosa. Addy e Bogdan também soltam pequenas risadas silenciosas e discretas.

— Eu vou te dar uma oportunidade de ouro e você terá uma chance apenas. Você não queria ser interrogado pela minha filha? Pois bem você será! Mas eu estarei de olho em você e se ela perguntar até quantas vezes você foi ao banheiro ontem eu quero que você responda. E saiba que na primeira gracinha seu pescoço já estará a metros de distância da sua cabeça. — Papai dá as costas para Kieran. — Eu sou muito justo e piedoso mas não tolero vacilo e quando isso acontece não tenho medo nenhum de castigar. Lembre-se disso meu caro.

— Aalis venha vou levar vocês para o confessionário. — Gael me chama.

— Confessionário? — Kieran pergunta. — Que merda é essa?

— É apenas um apelido carinhoso. — Digo sem olhar para trás. — Era isso ou chamar de câmara da tortura. Preferimos algo mais "acolhedor."

Digo dando uma olhada rápida para ele por sobre os ombros. Até que valeu a pena acordar as 3:00 da manhã porque isso vai ser divertido.

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