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Capítulo 3

Estou atrasada. Estou muito atrasada. Depois do café fui para o escritório trabalhar nos planejamentos reais junto com meu pai e Gael e estava tão entretida que me esqueci do tal chá das meninas. E neste momento, neste exato momento estou correndo pelos corredores para chegar em meu quarto e trocar de roupa o mais rápido possível. Se não fosse por meu pai eu teria perdido muito mais as horas.

— Querida que horas será o chá que sua mãe preparou? — Papai pergunta.

— Será as 10:30 mas ainda estou em tempo. — Respondo com os olhos focados nos relatórios em minha frente.

— Sinto em te dizer isso mas já são 10:29 meu sol. — Diz papai olhando no seu relógio.

Levanto o rosto apressadamente com os olhos arregalados, me levanto mais rápido que o normal puxo o braço de meu pai e olho em seu relógio dez e vinte e nove.

— Céus! Mamãe vai me matar! — saio correndo deixando meu pai e Gael aos risos para trás.

E aqui estou eu sem fôlego pensando no monte que irei escutar de minha mãe. Me viro no corredor de meu quarto quando sinto alguém puxar meu punho para trás. E isso me estressa. Olho para trás com o olhar cortante para, seja quem for, e ao ver a pessoa em minha frente me irrito ainda mais. Fuzilo Connor com o meu olhar e logo depois olho para suas mãos agarradas em meu punho. Elas ainda estão aqui! Elas ainda estão aqui! Não toque em mim. Não toque em mim!

"Eu vou contar até três para você tirar suas mãos de mim e se eu acabar e elas ainda estiverem paradas em mim eu faço você pegar uma estaca e enfiar no próprio coração"

Entro em sua mente. Imediatamente Connor me solta, minha respiração é cortante, meu peito está subindo e descendo com muita rapidez.

— Me perdoe Soberana é que eu precisava muito falar com a senhorita. — Connor diz com a cabeça baixa para mim.

— Connor não vê que estou com pressa? E o que eu te falei sobre tocar em mim? — Meu sangue ferve.

— Apenas com permissão Soberana. — Responde ainda com a cabeça baixa.

— Exatamente você só toca em mim quando eu mandar. Agora se me der licença eu tenho coisas importantes para fazer.

Tomar chá com um bando de garotas com os hormônios a flor da pele.
Volto a andar apressada torcendo para Lilibeth e Luanda serem rápidas.
Quando abro a porta de meu quarto dou de cara com um par de olhos pesados e pés impacientes batendo contra o piso do chão.

— Elaren!

— Mãe!

— Você está atrasada. Muito atrasada as garotas já estão chegando e você e eu não estamos no jardim. — Ela diz brava e ao mesmo tempo calma. Como ela faz isso?

— Bom eu tive alguns contra tempos mas já estou aqui, não? — Abro os braços para me mostrar.

— Se troque menina rápido! rápido! rápido! — Mamãe bate palmas para mim e eu saio correndo. — Ande Lilibeth arrume algo para esta menina ela tem que estar pronta em segundos.

— Sim senhora, majestade. — Lilibeth também corre. — Vestido preto? — Pergunta para mim.

— Preto? — Mamãe intervêm. — Claro que não! pegue aquele rosa bebê ficará lindo nela.

— Sério? Claro que não é sério, não é mãe? — Bufo. Rosa bebê?

— Olha o palavreado mocinha. — Gira nos calcanhares e encara Lilibeth. — Anda mulher! Anda!

O resultado final é desastroso. Amo vestidos mas com cores fortes, confesso que gosto dos claros também mas rosa bebê? É o fim para mim faz com que eu pareça delicada e frágil demais. Minha mãe fez Luanda fazer uma trança em meus cabelos enormes trazendo-os para a frente de meu ombro. Em minha cabeça uma das centenas de coroas de ouro que tenho foi escolhida para desfilar comigo hoje. Tenho que ficar impecável e me seguro para dizer a minha mãe que já sou impecável.

— Você está linda Elaren. — Mamãe segura meus ombros e deposita um beijo em minha testa.

Apesar de minha mãe ser mandona na maior parte do tempo e um pouco mais rígida comigo do que com os outros, no fundo sei que ela faz tudo isso apenas para que eu aprenda a ser não uma boa rainha mas uma rainha excelente. E eu a amo por isso. Amo com todo meu coração.

— Não vai chorar agora dona Melinda. — Sorrio para ela. — É só um chá mãe.

— Eu sei! Eu sei! Mas você e seus irmãos estão crescendo tão rápido que me assusto as vezes. Não vou chorar. Não vou chorar. Não quero borrar a maquiagem. — Ela diz abanando as mãos no rosto.

— Ok! Mãe.

— Está pronta? — Me oferece o braço.

— Eu nasci pronta. — Aceito.

Por conta do meu atraso chegamos no jardim e a maioria das garotas já estavam presentes. Quando eu e mamãe nos apresentamos no lugar todas se levantaram e curvaram as cabeças em sinal de respeito.

— Sorria monstrinho da mamãe. — Mamãe diz por entre o sorriso.

Fazia tempo que ela não me chamava de "monstrinho da mamãe" tenho muitos apelidos mas esse eu ganhei quando quebrei, sem querer, a perna de Elaut.
E agora tenho que ativar o modo "olá garotas amo todas vocês."
Foi colocado no grande jardim do palácio de Gardênia uma enorme mesa para acomodar as garotas durante o chá. E antes de nos servimos demos algumas voltas pelo jardim cumprimentando cada menina presente, com sorrisos e muitos "como está a sua casa?"
Elas não são tão insuportáveis. Não todas, apenas algumas. As coisas ficam piores quando os meninos decidem dar um "oi" para as visitantes.

— Óh! Costanza da casa Grasbathaly está aqui, vou falar com ela. — Mamãe sai me deixando com algumas meninas.

"Seu cabelo está espetacular." "Suas unhas estão super bem feitas, quem fez?" "E este vestido que escândalo de lindo!" "Você viu a nova fofoca do momento?" "Onde está seus irmãos?" "Bogdan é tão lindo. Acho Connor uma gracinha também." "Aalis está apaixonada ou gostando de alguém?" "Você viu o que ela estava usando?" "Lembra-se de minha amiga de Drofey...?" "Eu adoraria conhecer o palácio melhor." "Quando teremos outro chá?" "Preciso arrumar um namorado ou irei ficar para titia!" "Viu meus sapatos novos?" "Fiquei sabendo que Felix de Pontoy está solteiro novamente..."
Minha cabeça vai explodir. Não! Minha cabeça já explodiu.

— Com licença damas mas vamos roubar Aalis um pouquinho. — Diz Eliott puxando meus ombros para trás.

— Graças a Deus obrigada! Achei que fosse ser comida vida.

— Amigos são para essas coisas. — Eliott pisca para mim.

Eliott é um tipo diferente de homem e um tipo diferente de guerreiro. Digamos que ele se dá melhor com meninas do que com meninos e graças a Deus não tivemos problemas nenhum quando ele se assumiu, na verdade foi um alívio, posso tê-lo em todas as partes sem nenhum problema.

— Tudo está tão lindo aqui. — Marjorie diz olhando para toda a decoração.

— Mas nada ganha de Armena. — Eliott solta uma risadinha.

— Cale-se Eliott! — Armena braveja.

— Arm você está linda de vestido não ligue para as provocações de Eliott. — Digo a apoiando.

Armena não costuma usar muitos vestidos, para falar a verdade acho que ela nunca usou um mas realmente vestidos caem super bem em Armena e ela está linda.

— Parem com isso vocês. Estou fazendo isso pela tia Melinda. — Diz Armena se remexendo dentro do vestido.

— Bom meninas! — Minha mãe fala gentilmente sem precisar gritar para chamar a atenção de todas nós. 

Nos concentramos nela.

 — Quero convidá-las a se acomodarem em seus assentos, serviremos o chá.

Todas as meninas se organizaram e logo trataram de arrumar um lugar para se sentarem. A maioria delas brigaram delicadamente para se sentarem perto de mim ou perto o suficiente para chamar minha atenção.

— Calma garotas tem Aalis para todo mundo. — Eliott diz em voz alta se sentando ao meu lado.

— É verdade todas vocês terão a oportunidade de se aproximarem dela durante nossa confraternização. — Armena senta-se no assento do meu outro lado e em seu lado senta Marjorie.

Não consigo segurar o sorrisinho cômico com a brincadeirinha de Eliott e Armena com as damas presentes. O olhar delas de decepção é um tanto engraçado algumas ainda lutam para sentar-se perto de mim outras desistem e tentam rodear minha mãe.
O lanchinho e o chá até que foi bem agradável. As garotas não estão gritando umas com as outras para se comunicarem e nem falando alto demais. Tudo está na mais perfeita ordem. Ou pelo menos estava até eu escutar:

— Olá meninas! Será que nessa mesa cabem mais três rapazes? — Addy.

Levanto meu olhar e lá estão eles Addy, Bogdan e Didacus com sorrisos no canto da boca, suados, provavelmente estavam treinando. Eles estão com as camisas meio molhadas grudadas no peitoral, os cabelos jogados no rosto de certa forma deixando-os mais atraentes . Didacus passa as mão pelos cabelos. Addy sorri de forma sexy. E Bogdan encara cada uma das meninas com seu olhar de sedução. Não consigo segurar a vontade de revirar os olhos de tédio, não acredito que fizeram isso comigo, vou matá-los.
As garotas que estavam em perfeita harmonia se levantam animadas, gritando feito loucas, correndo para falar com os príncipes.
Olho para mamãe ela também revira os olhos com a cena que está presenciando. Me escapa um sorriso. Apenas eu, mamãe, Eliott, Armena e Marjorie continuamos na mesa comendo e bebendo como se nada tivesse acontecido.

— Meninos! — Minha mãe diz sem olhá-los diretamente bebericando seu chá.

Todos pararam, encararam e prestaram toda a atenção ao chamado da rainha de Gardênia.

— Sim mãe? — Didacus responde.

— Creio eu que nossas visitantes estavam ocupadas quando vocês apareceram. — Bogdan tenta falar algo mas é cortado. — E creio eu que vocês também precisam correr para cumprir seus afazeres.

— Senhoritas. — Bogdan se prepara para se despedir das damas presentes, sem nenhuma intenção de passar por cima da ordem indireta que minha mãe deu. — Vamos ter que nos ausentar.

Um grande eco sai do amontoado de meninas envolta de meus irmãos fazendo um único som... "Ahhhh" e consigo ouvir uma delas resmungar "que pena."
Para fazer todas elas se acalmarem foi bem difícil mamãe me lançou um olhar como que pedindo para eu interferir. Segundo mamãe todas essas meninas presentes me admiram e ela acha que seria ótimo se eu desse mais atenção para minhas futuras súditas. Me levanto da cadeira limpando a garganta prestes a fazer um convite para elas quando de repente do nada algo explode atrás de nós. Gritos desesperados por todos os lados, as garotas estão histéricas correndo sem direção e é óbvio que não vou ficar parada.

— Marjorie! — Grito rápido fazendo minha mãe se levantar de sua cadeira.

— Sim! — Ela responde mais depressa ainda.

— Leve todas para dentro e assegure que fiquem protegidas. Leve minha mãe contigo ela sabe o que fazer lá dentro.

— Sim! Sim! — Ela não espera e logo corre para fazer o que mandei.

— Eliott!

— Diga Aalis!

— Corra e chame meu pai e meus irmãos. — Ordeno tirando os sapatos de salto.

— Agora.— Eliott sai correndo.

— O que eu faço Aal? — Armena pergunta encarando o grande buraco no meio do chão do jardim causado pela explosão repentina.

— Guardas! Quero guardas aqui imediatamente. — Digo já indo em direção a grande fumaça que sobe do chão.

Caminho apressada para descobrir o que aconteceu. Cuidadosamente me aproximo do buraco no chão espantando as fumaças e caminhando com cautela e cuidado. Não sei o que tem ali dentro. Ergo meu pescoço devagar para ver melhor e sinto algo ou alguém puxar meu tornozelo. Caio de costas no chão batendo a cabeça e para não ser arrastada para dentro do buraco me viro de brusco e cravo minhas unhas na grama para me manter imóvel. A coisa continua me puxando para dentro do buraco, sem pensar duas vezes chuto com todas as minhas forças para me livrar, sinto dedos escorregando pelos meus pés. Suponho que é uma pessoa e não uma coisa. Consigo me livrar da mão, rápido me levanto do chão penso uma, duas, três vezes e decido o que fazer, corro para pular dentro do buraco, preciso saber melhor o que há dentro dele. Não enxergo nada há muita fumaça. A pessoa desconhecida me pega pelo ombro, em uma velocidade absurda pego suas mãos de meu ombro e giro para trás de suas costas. A pessoa geme de dor. De presente ganho uma cotovelada no estômago perdendo o ar por alguns instantes, minha visão embaça um pouco e a pessoa me pega pela gola do vestido me forçando a ficar de pé. Seus olhos são de um verde assustador não consigo parar de olhá-los, sem mais nem menos ele me arremessa tão forte que paro do lado de fora do grande buraco. Arregalo meus olhos e puxo o oxigênio para os meus pulmões com força. Sentindo dor nas pernas e nas costas me levanto com certa dificuldade e logo vejo o rapaz parado na minha frente me encarando, agora seus olhos são tomados por um preto Dark, parece um demônio. Vou acabar com isso. Corro em sua direção enquanto ele corre na minha pego impulso para jogar minhas pernas em seus pescoço, giro meu corpo para baixo o jogando no chão com minha força e assim que o faço o travo no chão com mais força ainda. Ele agora está desacordado. De onde ele saiu? Me pergunto a todo o momento. Estou o encarando com curiosidade quando meu pai, meus irmãos e os guardas resolvem aparecer de uma vez.

— Aalis! — Meu pai corre desesperado e logo atrás deles meus irmãos e os guardas.

— Está tudo bem pai. Eu estou bem. — Digo enquanto ele se preocupa em saber se ganhei algum arranhão.

Mesmo sabendo sobre meu poder meu pai ainda sim se preocupa quando algo assim acontece comigo.

— Guardas! — Meu pai grita.

Um deles me encara assustado não pelo meu cabelo bagunçado, muito menos pelos arranhões que ganhei ou por estar toda suja. Ele está assustado ao se deparar com uma cena tão improvável quanto essa "uma princesa com carinha de anjo que conseguiu derrubar um marmanjo com o dobro do seu tamanho." Ele provavelmente deve ser novato na guarda real. Consigo perceber porque ele ainda é novo e franzino.
Nem percebo que estou sendo levada por Didacus para dentro do palácio enquanto meu pai ordena para que os guardas levem o desconhecido para a prisão. Addy e Bogdan se aproximam para ver como estou.

— Aalis você sente alguma coi...

— Há algo de Errado Di. — Interrompo Didacus.

— Como? — Bogdan pergunta.

— Há algo de errado. — Repito.

— O que há de errado Aalis? — Addy segura minhas mãos e levanta meu rosto para olhá-lo nos olhos.

— O cara que chegou ele tinha os olhos verdes e logo depois eles ficaram todo escuro...

— Aalis calma diga devagar. — Bogdan se junta a Addy para me olhar.

— Enquanto eu tentava imobilizá-lo vi uma tatuagem... Uma tatuagem em seu pescoço eu juro que vi a tatuagem. — Tento explicar.

— O que era a tatuagem Aalis? — Addy pergunta.

— Era... Era uma... Uma... Espada de cristal. — O ar sai de meus pulmões não consigo respirar. Meus irmãos ficam chocados. — É o símbolo...

— De CastleCold. — Didacus diz sem acreditar.

— Mas como? isso é impossível! Ninguém da casa de CastleCold sai do reino de Drofey há anos...

— A não ser que seja...

— Ahzac Darkroon. — Repondo em um sussurro. — Ele está de volta. Ele voltou para me matar.

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