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Capítulo 28


Faltam menos de 24 horas para a nossa partida. Os cavalos já foram preparados e alimentados. Na noite passada Eliott e Marjorie os mais discretos do grupo conseguiram roubar mais dois cavalos sem muita dificuldade, um dom que conquistaram com o passar do tempo. Eliott com certeza deu seu jeitinho de manipular a mente de qualquer indivíduo que pudesse o atrapalhar e Armena tem seus truques.

As roupas que nos foram arranjadas não são tão ruins quanto pensei que seriam. No meu caso calça, corpete com uma camisa branca de mangas longas e rendadas com linho simples por baixo, um cinto para guardar as armas que conseguimos e botas de pele de búfalo. Uma capa enorme foi dada para cada um com o objetivo de cobrir os cabelos e boa parte do rosto, proteção para os punhos feito de um metal meio pesado que agora não recordo o nome e um xale cowl para o caso de maiores necessidades de nos cobrirmos ainda mais e completar o disfarce.
As bolsas foram abastecidas com alimentos e água o suficiente para todo o trajeto. Pegamos mapas e bússolas que estavam perdidas e espalhadas pela casa de Adam. Tudo preparado para o começo do que eu espero que seja o caminho para o fim de Ahzac Darkroon.

— Alteza eu gostaria de ir junto com vocês nessa jornada.

Quando me virei me deparei com Matt ajoelhado em minha frente esperando minha benção. Adam deu um passo para dizer algo ao irmão mas o parei apenas com o levantar dos dedos.

— Levante Matt. — Pedi. — Seria um prazer ter você conosco. De longe você é um dos mais inteligentes mas acredito que seu irmão precise que você fique principalmente para cuidar de Fred.

— Sim eu entendo porém...

— Matt... — Lancei um olhar firme.

— Tudo bem. — Ele acenou a cabeça com uma pequena reverência tristonha.

Sei que Matt gostaria de ir e ajudar da melhor forma que pudesse mas ainda sinto a culpa de ter sido responsável pelo acidente de Fred, se algo acontecesse com Matt indo nessa viagem inesperada e desconhecida Adam jamais me perdoaria e eu também não.

— Nós vamos voltar logo irmão. — Adam o abraça puxando o caçula junto. — Só tenham cuidado.

— Acham melhor partirmos antes ou depois do pôr do...

— Shiii... — Calei Owen, levando um dos dedos a boca para pedir silêncio. — Estão ouvindo isso?

— Ouvindo o que Aalis? — Bogdan veio atrás quando disparei para uma das janelas.

— Matt leva o Fred para dentro. — Ordenei sem muitas explicações.

— Aalis o que está havendo? — Adam perguntou confuso.

— Eu estou ouvindo. — Addy correu para pegar suas armas.

— As trombetas... Ahzac deve estar perto. — Disse ainda olhando pelas janelas.

— Impossível! — Gritou Armena correndo para se preparar também.

— O cara das armas. — Lembrei exasperada. — Eu perguntei se era de confiança.

— E ele é! — Adam rebateu nervoso.

— É agora! temos que fugir... Bogdan leva Aalis pelos fundos enquanto...

— Não mesmo! Vamos sair pela porta da frente. Cedric eu não vou fugir. — Engatilhei uma pistola e posicionei dentro do meu cinto ao lado de uma espada, mesmo sabendo que não precisarei usar, porém de algum modo me deixa mais confiante.

— Então vamos todos juntos! — Disse Adam confiante.

— Confio em vocês. — Disse antes de abrir a porta e sair.

O caos que sempre é instalado quando um seguidor de Darkroon aparece começou a se manifestar ao passo que um grupo de homens armados até os dentes se aproximavam. Ele não está aqui apenas seus homens, não pude deixar de soltar um sorriso sarcástico. Por algum motivo me senti cheia de energia e com uma sede enorme de sangue. O ódio da semana inteira se transformou em uma vontade infinita de matar e aqueles homens eram um prato cheio para mim. Iriam me satisfazer sem mesmo que soubessem.

— Fiquem atentos e atrás de mim...

— Aalis não acha perigos...

— Prestem atenção e assim que eu ordenar ataquem, usem o que for melhor para vocês armas ou seus poderes. — Cortei Marjorie sem tirar os olhos da multidão furiosa vindo ao meu encontro.

Todos confirmaram com a cabeça e se posicionaram com uma confiança que me deixou ainda mais animada.

— Adam! — Chamei.

— Delicinha. — Me deu um sorriso no canto da boca.

Ele sabia o que eu iria fazer. Eu tinha o treinado muito bem, o tempo que passamos descobrindo o que ele poderia fazer com seu poder não tinha sido em vão, odeio ter que admitir mas meu pai estava certo Adam seria de grande ajuda em algum momento. E esse momento chegou.

Adam se preparou estralando os dedos com um simples aperto das mãos e o pescoço só com uma jogada de cabeça de um lado para o outro. Eu odiava quando ele agia como se fosse o mais poderoso do lugar com sua pose de homem mal e cínico tentando derrubar sua vítima a tirando do sério com sua prepotência mas quando ele usava com terceiros era de um charme avassalador.

— Quando você mandar amor. — Sussurrou.

A rua da casa de Adam estranhamente estava vazia. Fui a primeira a me movimentar indo de encontro aos homens enquanto minha elite permanecia atrás esperando meu comando. O único próximo o suficiente de mim era Adam.

— Ei! Onde está o líder de vocês? — Gritei colocando a mão nos olhos fingindo forçar as vistas para achar Ahzac no meio deles.

— Sua punição será severa bruxa! — Gritou um dos homens.

— Posso perguntar qual de vocês será capaz de fazer isso? — Ergui os braços. — Estou bem aqui pronta para ser punida!

— Adam! Pelo visto você se bandeou para o lado errado.

— O único que está no lado errado aqui é você Cander. — Adam respondeu alto suficiente para todos escutarem.

O homem gargalhou alto. Cander. Não me lembro de ouvir esse nome mas julgando o passado de Adam, o pouco que eu sei, e o fato do homem alto e forte em nossa frente o reconhecer, arrisco dizer que esse possa ser o tal capitão braço direito de Ahzac que comanda o mesmo exército que treinou Adam quando ele ainda era soldado de CastleCold.

— E o que sua vadiazinha vai fazer? — Disse aos risos.

Foi o bastante. O último fio da minha paciência arrebentou e no lugar da minha frustração se apossou a ira em cada célula do meu corpo. De relance puder ver a mandíbula de Adam estralar e seu punho fechar com força. Sem dizer nenhuma palavra me concentrei no que viria a seguir fechei os olhos e ordenei.

"Apontem as armas uns para os outros."

Só consegui ouvir o barulho das armas sendo levantadas contra a vontade da maioria.

— Que merda é essa? Abaixem as armas, agora! — Cander esbravejou. — Pare com isso Bruxa!

Abri meus olhos e encarei Cander com fúria me sentindo mais poderosa do nunca havia me sentido ao ver uma ponta de medo em sua feição. Ele disfarçou bem mas eu vi e ouvir os homens tremerem por estarem apontado as próprias armas para seus companheiros me deu força. Puxei o ar em meus pulmões com força. "Sinta o cheiro do poder, ele vem de você." E mais uma vez ordenei.

"No três ataquem."

— Pelas ordens do novo rei eu Cander capitão supremo do exército real ordeno que pare com sua magia seja lá o que pretende fazer!

"Um... Dois... Três. Agora!"

Em questão de segundos atacaram uns aos outros. Sangue por todos os lados e homens caindo lentamente ao chão como se fosse um belo e perfeito efeito dominó. Cander se virou para trás para ver meu estrago, sua raiva era nítida dava para ver em seu rosto mesmo com todo aquele sangue o cobrindo. Ainda restavam mais homens mas derrubar a maioria tão facilmente me fez rir. Cander balbuciou algo que não entendi limpou o sangue de seus homens do rosto e veio correndo em minha direção.

Enquanto Cander e seus homens corriam em minha direção Adam e eu corríamos para a deles. Bastava um gatilho e Adam tinha total acesso aos meus poderes era só ele me sentir e pronto outro de mim estaria bem ali. Enquanto corríamos Adam segurou minha mão esquerda causando um choque. Estava feito. Assim que ele apertou meus dedos em um movimento rápido e quando estávamos perto de bater de frente com Cander a força de Adam me jogou para cima fazendo com que eu passasse por cima de Cander em um salto perfeito. Os olhos de Cander me seguiram e quando sua atenção voltou para Adam em sua frente já era tarde demais. Adam se abaixou o suficiente para pegar impulso e com os punhos fechados depositou um soco no estômago de Cander que o fez ser arremessado para longe.

Quando pousei no chão foi minha vez de enfrentar os caras que vinham para cima de mim. No meio do caminho de alguns eu podia ver uns caindo automaticamente no chão feridos. Já sabia. Era Addy e Bogdan agindo somente com a mente deles. Enquanto lutava com um grupo de três homens Cedric passou por mim com um vento frio o seguindo como sombra, ele soltava raios de gelo por todos os lados congelando quem quer que entrasse em seu caminho. Marjorie lutava bravamente com sua força descomunal indo de um lado para o outro como se estivesse dançando com sua espada. Ao seu lado estavam Eliott e Armena os dois se juntavam para derrotar seus adversários, quando uma espada quase passou pelo corpo de Eliott Armena foi mais rápida e atingiu o homem primeiro com seu movimento preciso e firme.

Owen saiu de seu corpo como uma alma penada e lá de cima lançava seu poder. Quem era atingido por Owen caia imediatamente no chão espumando e tendo uma série de convulsões, morrendo logo em seguida sem tempo para pedir perdão por seus pecados. Queimariam no inferno. Malditos mexeram com as pessoas erradas.
E assim seguimos derrubando um por um de nossos inimigos com nossa força e poder. Não restaria um para contar história mas eu queria poupar um. Cander. Quero que ele sobreviva e que saia correndo para os pés de Ahzac contar o que ele viu acontecer nesse lugar hoje. Seria um aviso. Eu estou mais que pronta.

— Não matem Cander! Não matem Cander! — Gritei no meio da luta.

Meu pai ficaria orgulhoso de mim se me visse agora. Todos os anos de treinamento estão fazendo efeito. Ele criou uma líder, uma guerreira e sinto raiva de mim mesma por ter duvidado por um segundo sequer do que eu sou capaz de fazer.
O resto da luta passou na minha cabeça em câmera lenta, cada um se esforçando para sair vivo. Adam usando meus poderes e os poderes de Cedric ao mesmo tempo para agilizar. Cedric deve ter deixado Adam dividir sua energia. Owen continuava flutuando no ar como um anjo.
Cortes e mais cortes eram feitos em minha pele nos braços, no rosto, nas pernas e alguns até no rumo da minha barriga fazendo alguns rasgos pequenos em minha roupa pelos adversários que tentavam me atingir de alguma forma em vão mas em questão de segundos eram curados.

O tempo passou e não me lembro em qual foi o momento em que eu parei para ver que não havia sobrado mais ninguém. Respirava com dificuldade, ofegante e cansada mas me sentia muito bem principalmente depois de olhar para os homens mortos atrás de mim.
Cander estava de joelhos ao lado de Adam todo suado e sujo de sangue. Estava rendido mas seu orgulho estava intacto. Peguei a espada em sua cintura e apontei no rumo de sua garganta, pude ver sua saliva sendo engolida em seco fazendo seu pomo de Adão subir e descer.

— Sabe o que acaba com a dignidade de um homem Sr. Cander? — Perguntei.

Ele não respondeu apenas cuspiu na minha direção. Sorri.

— Morrer pela própria espada e foi isso que aconteceu com seus homens hoje.

— Se vai me matar sugiro que faça logo. — Disse baixo.

— Não vou te matar.

Cander jogou a cabeça para o lado incrédulo. Me abaixei para ficar alinhada com seus olhos e ordenei.

— "Você vai até o seu senhor e vai contar tudo o que você viu e também vai lhe dar um recado meu: A rainha virá atrás de você Ahzac Darkroon e quando ela chegar torça para ser piedosa."

— Agora vai! — Mandou Adam.

E o homem saiu totalmente desnorteado como um zumbi sem rumo.

— Bom trabalho delicinha. — Adam estendeu a mão para um aperto.

— Bom trabalho senhor Kieran. — Aceitei o cumprimento.

— E então ainda estão com disposição para pegar a estrada? — Disse Owen enquanto voltava para o seu corpo.

— Eu estou mais que disposto. — Addy sorriu ao passar o braço pelo meu ombro.

— E essa bagunça? Eu não vou limpar nada. — Eliott se aproximou passando com cuidado por cima dos corpos mortos.

Rimos.

— Deixe aí Ahzac limpa. — Brinquei.

Mais uma onda de risos. Fazia tempo que eu não ria assim. Me sentia viva pela primeira vez em dias.

— Então cambada de arrogantes vamos! Antes que apareça mais homens querendo brincar de lutinha. — Bogdan saiu na frente.

— Só vou me despedir dos meninos. — Adam voltou correndo para a casa.

— Bom vamos pegando os cavalos enquanto isso. — Ordenou Addy.

— Só para deixar claro... — Armena me abraçou andando do meu lado. — Eu achei um máximo você e Adam lutando juntinhos.

— Ai, sim! Eu fiquei tão orgulhosa. — Marjorie também entrou na conversa.

— Eliott! — Berrei. — Você contou para elas?

— Aí meu Deus era pra ser um segredo? — Fingiu surpresa.

— Eu apoio esse casal. — Armena piscou para mim.

— Eu sempre apoiei desde sempre. — Marjorie saiu pulando.

Não pude deixar de sorrir com sua reação empolgada. Eu poderia repreende-las mas eu estava me sentindo tão bem depois dessa luta e de tão bom humor que não fiz nada, deixei que ficassem felizes também. Eles precisavam mais do que a mim.

Dessa vez estávamos preparados de verdade para partir. Não havia nada que pudesse nos impedir, não neste exato momento. Tivemos tempo para passar um pano no rosto e nos braços limpando a sujeira e alguns vestígios de sangue e foi aí que eu notei algo estranho. Addy e Bogdan checavam uma última vez as celas dos cavalos ao lado de Armena que já estava montada pronta para seguir.

— Posso falar com vocês por um instante?

Addy e Bogdan se entreolharam por um tempo para no fim afirmarem um "sim" balançando levemente a cabeça. Me afastei um pouco do resto para que só os meus irmãos pudessem ouvir o que eu tinha a dizer.

— Há algo errado irmã? — Bogdan foi o primeiro a falar.

— Eu acho que não mas...

— O que foi Aal? — Addy segurou meus ombros me fazendo olhar bem para ele.

— Sempre que eu me machucava e o meu poder se encarregava de curar minhas feridas papai me levava a Eva por precaução. Ele tinha medo de que eu pudesse estar me curando apenas pelo lado de fora então ele precisava se certificar.

— Sim sabemos disso mas o que tem isso agora? — Addy cruzou os braços concentrado e assim como Bogdan não tirava seus olhos de mim. 

— É que de todos os machucados e ferimentos que ganhei hoje dos homens de Cander... — Engoli em seco. Eu não sabia o que aquilo poderia significar.

— Anda Aalis estou começando a ficar preocupado. — Bogdan sussurrou se aproximando mais para mim.

— Um não se curou até agora. — Respondi esticando meu antebraço para que eles pudessem ver.

Minha regeneração é e sempre foi instantânea, tudo se fecha e volta ao normal em questão de segundos mas já faz um tempo que enfrentamos aquele bando horripilante e mesmo assim a ferida insiste em continuar aqui e isso nunca aconteceu antes, pelo menos não que eu me lembre, de todo modo é raro, o que me deixa com receio.

Addy pegou meu braço para analisar de perto. O corte não é muito grande mas aparentemente é fundo, em algumas partes o sangue já está seco mas em outras ainda dá para ver que escorre um pouco de sangue mesmo depois de eu ter limpado. Eu não tinha percebido de imediato só consegui sentir a ardência quando a adrenalina do momento passou e meu corpo se esfriou.

— Addy... — Bogdan o olhou apreensivo depois de encarar a ferida por um tempo.

— Isso não deveria acontecer. — Vi uma preocupação gigante transparecer na expressão de Addy.

— Sim não deveria acontecer! — Bogdan se exaltou um pouco mas logo se recompôs e abaixou o tom de voz. — O que isso quer dizer? Que o poder dela não funciona mais, é isso?

— Quê? — Exclamei assustada.

— Eu não sei Bogdan. Não sei o que isso quer dizer eu... Eu não sei. — Addy arregalou os olhos ainda encarando a ferida.

— Calma, vamos ter calma. — Bogdan passou as mãos pelos cabelos. — Talvez... Seja por conta de todo o estresse dos últimos dias. Aalis passou por muita coisa e tudo de uma vez então pode ser que esteja tendo algumas alterações mas só isso.

— Addy. — Eu queria a manifestação dele se ele confirmasse as palavras de Bogdan seria mais fácil de aceitar que pudesse ser verdade e não algo pior.

— É. — Piscou algumas vezes e soltou meu braço com toda delicadeza do mundo. — Deve ser só isso mesmo.

— Então não devo me preocupar?

Os dois ficaram em silêncio.

— Você já tem muito com o que se preocupar agora Aal. Nós vamos ficar de olho e se tiver algo de errado vamos descobrir. Ok? — Bogdan me abraçou.

Fiz que sim com a cabeça e retribuí o abraço de meu irmão enquanto observava Addy que estava com o pensamento distante. As pessoas costumam dizer que gêmeos conseguem sentir o que o outro está sentido e a vida inteira foi assim comigo e meus irmãos. Tínhamos e ainda temos uma conexão incrível e por algum motivo sinto que Bogdan se esforça para acreditar na sua teoria e sinto que Addy tem grandes motivos para temer. Se o meu super poder de ser indestrutível falhar ou por algum motivo desconhecido sumir de mim ficará muito mais fácil para Ahzac e seu exército me atingir. Eu sou a arma surpresa do meu grupo, a carta na manga e o motivo de sempre estarmos na vantagem ou um passo a frente de todos mas isso terá fim se eu for ferida de verdade ou até mesmo morrer. Me arrepio. Isso não pode acontecer.

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