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Capítulo 22

— ... E você deve ser Frederico o mais novo.

Frederico está atrás de Matt agarrado em suas pernas como se tivesse vergonha ou com medo de mim. Frederico balança a cabeça confirmando que ele é mesmo o caçula de Adam.

— Ela sabe nossos nomes Matt. — Frederico sussurra para o irmão mas todos ouvem. — Você é tão linda.

Fico espantada com seu elogio, para mim Frederico havia ficado cego.

— Você consegue me ver? Quer dizer você... — Tento não ser indelicada mas falho completamente.

— Fred não ficou totalmente cego, apenas de um olho mas foi o bastante para não o aceitarem mais na escola por invalidez. — Adam responde enfezado me olhando feio.

— Invalidez? — Sussurro para mim mesma.

— Mas não tem problema eu não gostava mesmo de ir a escola. — Frederico já se sente a vontade comigo e sai das sombras do irmão.

Fico pasma com o que Frederico diz e no fundo meu coração se parte, eu causei isso nele, eu o impedi de ter uma vida normal e ele parece não ter nem se quer resquícios de que me odeia.

— É um prazer conhecê-la. — Frederico se curva e faz uma reverência a mim.

Todos ficam olhando pasmos assim como eu, sem acreditar na maturidade de um garoto de tão pouca idade.

— Eu sinto muito Frederico...

— Pode me chamar de Fred e eu não sou tão...

— Adam! — Matt vocifera alto. — O que ela ainda faz aqui?

— Matt! — Adam o repreende.

— Não! — Grita de volta. — Eu não tenho culpa se Fred é um fraco que não entende que ela acabou com a nossa vida.

Fico em silêncio um pouco em choque.

— Ela vai ficar uns dias...

— Eu não fico aqui enquanto ela estiver.

Matt sai as pressas passando por mim me dando um esbarrão.

— Eu vou falar com ele fiquem a vontade. Volto logo. Fred recepcione nossos convidados.

— Pode deixar comigo Adam. — Fred bate continência para o irmão mais velho.

Adam sai mas não sem antes me lançar um olhar que não pude decifrar, ao sair ele bate a porta atrás de mim e de Cedric.

— Bom... Poderia ter sido pior. — Eliott nos lança um sorriso amarelo.

Silêncio.

— Ei! Alguém quer água? — Fred quebra o silêncio.

— Ai eu quero!

— Com certeza!

— Eu quero também.

— Bom eu vou aceitar, não quero ficar...

— Só venha pegar a água Eliott... Calado. — Armena o puxa e todos seguem atrás de Fred.

— Eliott tinha razão poderia ter sido muito pior. — Bogdan tenta me animar.

— Como assim Bogdan? Como poderia ser pior que isso? — Aponto para a porta.

— Bom não sei Aalis nossa vida virou uma bagunça, está tudo uma bagunça.

— Eu sei, eu sei, complicado demais. Eu sabia que não deveríamos ter vindo até aqui. Todos eles me odeiam.

— Fred não te odeia. — Bogdan observa.

Não o respondo apenas olho para ele e depois desvio para o que deve ser a cozinha da casa. Estou com a cabeça cheia demais para conversar agora.

Adam e Matt ficaram mais ou menos uma hora fora de casa enquanto isso todos nós nos sentamos na minúscula sala de estar espremidos no pequeno sofá esperando o dono da casa chegar.

— ...Aí cara vai ficar tudo bem. — Adam entra sorridente e abraçado ao irmão.

Todos olhamos para a porta.

— Desculpem a demora. — Adam se desculpa.

— E me desculpa alteza pela péssima recepção. — Matt diz mais descontraído.

— Me chame de Aalis.

Matt não responde apenas acena a cabeça para mim.

— Bom vocês devem estar cansados principalmente a delicinha. Vocês podem tomar banho se quiserem, a água é gelada mas acho que dá. E Armena, delicinha... Tem alguns vestidos da minha mãe no armário podem usar, não é fino como do palácio mas acho que serve. — Adam oferece.

— Odeio vestidos. — Armena bufa.

— Desculpa Armena mas minha mãe não tinha condições de ter calças. — Adam dá de ombros.

— Para mim está ótimo. Não aguento mais esse vestido está com cheiro horroroso de sangue e estou com ele há dias. — Dou uma olhada no meu vestido preto extravagante e decotado.

— Eu vou mostrar onde estão os vestidos. — Fred sai correndo na frente.

— Obrigada Adam. — Digo com sinceridade.

— Agora você agradece? Que ótimo. — Diz ironicamente.

Tento me conter e não gerar uma confusão ao ouvir o comentário de Adam, o dia já está péssimo o suficiente não preciso piorar as coisas. Simplesmente o deixo para trás e sigo Fred que já está lá na frente.

Finalmente um banho, a água fria relaxa meus ossos, enfio a cabeça debaixo da água, fecho os meus olhos e mentalmente repasso os últimos dias em minha cabeça. Um desastre, um grande desastre. Não suporto estar aqui debaixo da água enquanto meus pais e meu povo estão presos e cercados por Ahzac. Quero agir e quero agir logo, não temos mais tanto tempo.
Saio do banho dando espaço para Armena se lavar. Respiro fundo e é bom sentir o meu próprio cheiro. Fred deixou o vestido de sua falecida mãe em uma cadeira velha, ele é longo e um pouco bufante, sua cor é de um branco meio amarelado com detalhes em dourado, as mangas são compridas e o decote é devidamente respeitável. Olho bem para o vestido e o aliso imaginando em como a mãe de Adam deve ter sido linda e com certeza de bom gosto. O coloco e quando me sinto pronta volto para a sala. Os olhares de todos principalmente de Adam caíram sobre mim me deixando curiosa pela reação deles. A melhor reação foi de Adam seus olhos ao longe se encheram d'água mas ele se apressou em se conter e virar o rosto para outra direção.

— Aalis você está linda. — Addy me elogia.

— Obrigada irmão. — Agradeço.

— Você também está uma graça Armena. — Eliott diz aos risos.

Olho para trás e lá está Armena com um vestido quase parecido com o meu só que de um azul musgo. Sua cara está fechada e se não fosse pela pouca luz da casa daria para ver perfeitamente suas bochechas coradas.

— Eliott não me faça usar meus poderes em você. — Esbraveja.

— Por falar em poderes alteza Aalis, será que poderia me mostrar o seu? — Fred gruda na saia de meu vestido me olhando de baixo para cima com aquela carinha de criança.

— Fred! Deixe-a em paz. — Adam o puxa para longe de mim.

— Não tudo bem. Eu mostro para ele já que está tão curioso. — Jogo um olhar para Adam de "solte o menino."

— Tudo bem. — Adam revira os olhos.

— Bom o que quer ver primeiro Fred? — Pergunto.

— Como assim primeiro? — Sua cabecinha cai para o lado sem entender.

— Ela tem mais de um poder F...Fre...

— Frederico, Owen, o nome do menino é Frederico. — Bogdan o ajuda.

— Claro isso! Frederico! Fred!

— Isso é impossível. — Matt cruza os braços incrédulo.

Me agacho em frente a Frederico e com muita calma e gentileza o abordo para mostrar meus poderes. Por algum motivo sei que dentro de mim quero que Matt e Fred gostem de mim e isso é um pouco novo para mim, nunca precisei impressionar ninguém.

— Fred o que você odeia fazer? — Pergunto.

— Odeio comer carne de javali e Adam antes de sair para Galwey abasteceu a geladeira inteira. — Reclama.

— Olhe bem nos meus olhos. — Digo e ele o faz.

"Frederico quero que vá até a geladeira e coma o maior pedaço de carne de javali que encontrar."

Fred sai como se estivesse dormindo com os olhos abertos em direção a geladeira. Matt fica totalmente impressionado.

— O que você fez? — Matt me encara.

— Ele vai comer carne de Javali. — Respondo.

— Impossível ele odeia.

Olhamos para a pequena mesa da cozinha e lá está Fred devorando a carne que ele tanto odeia.

— Acorda! — Grito.

— O que é isso? O que aconteceu? Isso é demais! Eca! — Fred tem um misto de emoções.

— Resistência mental. — Digo com um sorriso no rosto.

— O que mais? — Pergunta animado pulando sem parar sem ter se importado de tê-lo feito comer o que mais odeia.

Olho ao meu redor procurando algo pesado o suficiente para mostrar minha super força e que os façam acreditar que realmente sou capaz. A cadeira onde Fred está sentado.

— Com licença. — Peço.

Me preparo e aqui estou eu levantando apenas com uma mão a cadeira em que Fred está sentado.

— Eiii!

O coloco no chão.

— Eu vi isso mesmo? — Matt olha para o irmão mais velho e arranca um sorriso dele com sua expressão surpresa.

— Agora para fechar com chave de ouro. 

— Essa eu quero ver de perto. — Addy sorri.

— Pegue aquela faca ali. — Peço para Fred.

— Aqui! — Ele volta correndo.

— Certo! Agora passe a ponta da faca em meu braço.

— O quê? Não!

— Vai! Você vai gostar.

Fred tremendo passa a faca pelo meu braço deixando o sangue escorrer abrindo uma ferida.

— Alteza...

— Olhe.

Matt e Fred puderam ver a ferida que Frederico me fez sendo fechada lentamente, se curando como se não houvesse acontecido nada.

— Como fez isso? — Matt me olha sem expressão.

— Ok! Ok! Já chega! Já fizeram algazarra demais. Vamos nos organizar para dormimos pois amanhã é cedo e temos que colocar o plano do rei Valentino em ação. — Adam coloca todos para se mexerem.

— Plano? Que plano? — Me sinto por fora de tudo.

— Amanhã conversamos irmã agora você precisa descansar.

Addy me puxa para ir com Adam e o resto dos meninos.

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