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Capítulo 19

Antes de abrir completamente meus olhos sinto alguma coisa puxar meus pulsos. Dói. Minha audição vai voltando aos poucos e os ruídos vão ficando mais realistas a cada segundo.

— Povo de Gardênia!

Darkroon.

— Eu lhes ordeno, saiam de suas casas e venham aproveitar a festa! — Ele grita.

As pessoas não querem sair. Homens que antes eram palhaços se transformam em homens mascarados como em um passe de mágica. Eles entram nas casas, nos armazéns, em todos os lugares chutando, quebrando e destruindo tudo que veem pela frente, todos são tratados assim desde os menos privilegiados até os mais ricos nobres de Gardênia, assim eles vão tirando meu povo a força para presenciarem a morte da rainha deles.

— Venham! Se aproximem! Não tenham medo, não vou machucar vocês... Não hoje! — Ahzac ri que ecoa quase no reino inteiro.

O olhar de espanto de cada uma das pessoas me assusta mesmo não conseguindo ver direito. Eles estão com medo, apavorados. Mães agarram seus filhos, os maridos as suas esposas e devagar as pessoas vão se achegando, todos com os olhos cravados em mim. E só assim, vendo a expressão deles que me esforço para ver onde realmente estou.
Uma engenhoca enorme com a simples função de me segurar através de correntes que terminam na argola grudada em meus pulsos. Estou suspensa presa apenas pelos braços, agora sei de onde vem tanta dor. Estou erguida em um ponto alto. Estratégico. Ahzac é bem esperto pois assim todos poderão me ver sem dificuldade nenhuma, bem lógico e para falar a verdade começo a sentir inveja de sua inteligência para jogos de manipulação. Eu deveria manipulá-lo, afinal este é o meu poder mas Ahzac faz isso muito bem e ele consegue manipular não apenas Gardênia mas a mim também. O feitiço virou contra o feiticeiro.

— Boa tarde senhoras e senhores.— Começa todo cínico. — É um prazer tê-los aqui presente nesta tarde maravilhosa e linda.

Neste momento um trovão reverbera nos céus assustando grande maioria das pessoas.

— Gostaria de me apresentar a vocês... — Ahzac faz um suspense ridículo. — Sou o grande e magnânimo Ahzac Darkroon! De CastleCold rei do caos e da desordem humana.

Mais olhares de desespero alimentam a felicidade de Ahzac, seu plano está dando certo. Por que não dar um show de espetáculos horrorosos antes da minha morte?

— Bom isso está ficando chato vamos logo com isso e partir para o que interessa. Elaa! — Ele chama.

Só de ouvir esse nome me dá vontade de querer morrer antes do tempo. Ainda estou em chamas de raiva pela atitude de Elaa, como ela pôde? Ainda não acredito que nos traiu da pior forma possível depois de tudo e tanto tempo. 
Elaa se aproxima toda pomposa com a pele brilhante e um vestido de rainha roxo escuro. Rainha que ela nunca foi e sempre quis ser. Cabelos presos em um coque e o que me impressiona e ao mesmo tempo me irrita é que Elaa desfila em sua cabeça uma de minhas coroas. Seu ar de soberba e superioridade é simplesmente nojento.

— Sim Darkroon? — Diz toda submissa mas com a voz firme.

— Comece. — Ele ordena.

Ahzac se movimenta e caminha até um trono improvisado bem enfrente a engenhoca que me prende. Ele senta em uma pose triunfal com uma postura absurdamente correta, apoia o queixo nos dedos e me observa de longe com um olhar diabólico e sangue nos olhos.
Como um sinal Elaa bate palmas duas vezes e algo embaixo de mim começa a se abrir. O vapor é quente ainda estou distante e mesmo assim consigo sentir o calor em minhas pernas. Olho para baixo. Água fervendo. Volto meu olhar para o de Ahzac sem acreditar que é assim que ele irá me matar.

— Infelizmente não será uma morte rápida. — Ele sorri. — Agora! — Grita de repente.

Uma das correntes se soltam tão rapidamente que meu corpo cai um pouco em alta velocidade mas logo para, graças a outra corrente que me segura, fico pendurada apenas por um braço. Meu povo entra em estado total de desespero.

— Deus tenha piedade!

— Por Gardênia Deus salve a rainha! Deus salve a rainha!

— Eu não quero ver, não quero.

— O que este monstro está fazendo?

— ...Não nos desampare em momentos difíceis, amém.

Tento fazer força para me puxar para cima mas não tenho sucesso. Olho para baixo e a altura me deixa tonta mais tonta do que eu estava antes.
Talvez eu não caia no caldeirão de água fervente, talvez eu caia no chão, talvez não seja tão ruim cair no chão me curarei rapidamente mesmo.
Estou tão alto que cientificamente e fisicamente é quase impossível me soltarem e eu cair exatamente dentro do caldeirão ou seria possível?

— Quais são suas últimas palavras? — Ahzac chama minha atenção para ele.

— Água fervente? — Ergo a sobrancelha. — Esperava mais do "grande e magnânimo rei do caos e da desordem humana."

Sua expressão muda para a raiva fulminante.

— Como ousa?

— Eu sou a rainha deste lugar, amada, adorada. Os quatro cantos de Galwey e Drofey sabem quem eu sou e você simplesmente esperou anos da sua miserável vida para me matar com água fervente? — Debocho. — O que a história dirá de você no futuro "Ôh grande magnânimo"? 

— Desgraçada! irá se arrepender de suas palavras. Elaa! — Esbraveja.

Elaa sem nem pensar duas vezes obedece Ahzac batendo palmas mais uma vezes.

Minha vida pode ter passado por mim neste momento devagar e sem pressa. Olho para cima e vejo a corrente lentamente se soltar fazendo meu corpo cair livremente como uma pluma em direção ao caldeirão onde serei queimada até a morte. Certo. Cheguei ao fim. Este era o meu pensamento até sentir um corpo se chocar ao meu batendo com força me deixando sem ar. Braços abraçam minha cintura me jogando pelo impulso para longe do caldeirão de água fervente. Juntos batemos no chão com tanto impacto que sinto como se minha cabeça fosse explodir. Recupero o ar e com dificuldades tento encarar o louco que salvou minha vida. Adam.

— Você tem que parar com essa mania de ficar caindo do céu. — Sorrio.

— E você tem que parar com essa mania de ser odiada por todos delicinha.

— O que faz aqui? — Pergunto curiosa.

— Slaver's! — Ahzac corre em minha direção e atrás dele os homens mascarados.

— Acho melhor te explicar uma outra hora. — Adam me levanta e juntos corremos para algum lugar.

Por conta da pancada sinto meu corpo querer parar de funcionar, apagar por inteiro para ser sincera, meus olhos as vezes escurecem, minhas pernas falham, sempre fui atlética e avivada  desconheço esse cansaço e essa falta de força. Estou vulnerável e isso é horrível.
Adam percebe minha lentidão e agarra minhas mãos me puxando com força para não parar e continuar correndo. Olho para trás e vejo que Ahzac e seus homens estão quase nos alcançando.
"Olhe para frente Aalis, foque no seu objetivo, sair daqui o mais rápido possível e com vida." Encaro Adam dando a ele o sinal de que não irei conseguir por muito mais tempo e é neste momento que Addy, Bogdan, Armena, Owen, Eliott e Cedric aparecem montados a cavalos.

— Adam solte-a! Vamos pegá-la! — Bogdan grita montado em seu cavalo cavalgando ao nosso lado.

— Não vou soltá-la ela não consegue! Irá ficar para trás! — Adam esbraveja enquanto corremos.

— Adam solte-a! Isso é uma ordem! — Addy grita sempre olhando ora para trás e ora para Adam.

— Adam me solte. — Digo resfolegando por ainda estar correndo e desgrudando os meus dedos dos seus para incentivá-lo a me soltar.

Adam revira os olhos revoltado com a decisão da maioria. Ao soltar meus dedos Adam desata a correr e para o meu azar troco as perna e caio no chão rolando feito um novelo de lã parando com o rosto voltado para o chão.
Adam tenta voltar para me alcançar mas Cedric o puxa para cima de seu cavalo. Quem vem atrás de mim é Addy ele gira com seu cavalo dando a volta para seguir em minha direção.

— Ora! — Ouço Ahzac.

Lentamente levanto minha cabeça para cima e lá está ele novamente diante de meus olhos olhando para baixo com superioridade, ele pega uma espada e pressiona em minha garganta fazendo meu rosto se levantar um pouco mais. Engulo seco.

— Você não me parece tão valente quanto me disseram. — Diz me examinando.

— E mesmo assim ainda perde seu tempo tentando me matar? — Sorrio.

Ahzac finge um sorriso e quando parece que está pronto para afundar a espada em minha garganta Addy se aproxima com seu cavalo se curvando para baixo me puxando pela cintura me colocando junto a ele, no movimento rápido aproveito para ganhar alguns segundos de tempo e tirando forças de algum lugar dentro de mim assim que sinto os braços de Addy ao redor de meu corpo impulsiono minhas pernas para frente chutando Ahzac para trás. Debochadamente dou um pequeno aceno como adeus para Darkroon.

— Você não irá muito longe! Eu vou te encontrar novamente Grandini. — Ahzac não se dá ao trabalho de gritar pois sabe que o ouvi.

Mas não quero pensar nisso estou livre, mais uma vez me livrei de Ahzac e isso tem que significar alguma coisa. Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, é o que eu espero.

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