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Capítulo 13

Os dias estão passando rápido, quase não se vê o tempo ou as horas passarem. Temos tanto o que fazer e a cada dia que passa tenho milhões de afazeres para cumprir. São entrevistas, visitas, fotos para jornais e revistas, comunicados, chás com as damas dos reinos, relatórios para fazer, decisões para tomar, treinar, ser uma princesa impecável e sem defeitos, sorrir o tempo todo. Acene Aalis! Sorria Aalis! Fique aqui Aalis! Olhe para cá Aalis! Um pronunciamento Aalis! Aalis! Aalis! Aalis!
Nunca tive tanta preguiça de meu próprio nome na vida. Um dos meus afazeres mais complicados é treinar Adam todos os dias, mas confesso que treinar Adam tem sido uma das coisas mais reconfortantes para mim, apesar de ser complicado. Ele até que é engraçado e suas implicâncias comigo me faz esquecer todos os outros problemas que tenho para resolver e não posso me esquecer de dizer que estamos tendo resultados e descobertas, descobertas que fiz ao longo dos dias sobre este curioso rapaz. Adam além de sentir os sentimentos das pessoas ele tem a capacidade de possuir o poder delas, pegar para si como se fosse um pequeno e rápido empréstimo. Suspeitei que ele soubesse fazer isso quando ele tomou meu poder de força para se defender de mim em um dos treinos e ele consegue fazer com qualquer outra pessoa, com qualquer outro poder, testei isso também. A única coisa que ele não consegue pegar é a minha indestrutível capacidade de me curar sempre. Acho que para isso ele precisaria de bastante energia o que no caso ele não tem mas não deixa de ser um progresso. Adam e eu também estamos ficando mais próximos por conta dos treinos e por passarmos tanto tempo juntos o que é meio estranho. Depois do nosso beijo "acidental" e do meu pedido de desculpas temos nos esforçado para fazer isso funcionar e para não deixar a presença um do outro ser tão insuportável.

— Me diga, nunca se apaixonou? — Adam pergunta.

Estamos resfolegando, cansados e suados. Acabamos de parar para descansar do nosso treino pesado de hoje. Me sento no chão sentindo meu corpo meio cansado e dolorido, bebo minha água e reviro os olhos ao escutar a pergunta tosca de Adam que agora senta ao meu lado.

— Por quê isso te interessa tanto?

— Porque estou me esforçando e tentando não acreditar que você seja mesmo uma princesa do coração de gelo, pedra, aço, concreto...

— Ok! Ok! Eu já entendi. — Ergo as mãos para ele parar de falar.

— E então? — Insiste.

— Adam pare com isso. Minha vida não lhe interessa. — Insisto em mudar de assunto.

— Delicinha você não entende eu preciso saber que tipo de cara faz o seu tipo. Como eu irei me preparar para lutar por seu coração se não conheço meus adversários? — Adam me encara.

Reviro os olhos mais uma vez deixando um sorriso escapar de meus lábios.

— Cedric. — Digo.

— O quê? — Adam pergunta.

— Cedric e eu por incrível que pareça fomos noivos. — Revelo.

— Cala a boca! Não está falando sério? — Adam fica surpreso.

— Sim estou falando sério. Ele foi minha primeira e única e última paixão mas garotas como eu nunca se apaixonam de verdade. — Explico.

— Vocês parecem tão amigos. — Adam diz sendo sincero e um pouco mais sério para mostrar que se interessa no que eu digo.

— E somos. Claro. Somos muito amigos o amor e o carinho são os mesmos.

— Por isso ele é tão sincero com você. Me desculpa mas eu já vi várias vezes ele te dar esporro e sinceramente acho essa liberdade incrível.

— É! Acho que é o jeito dele de dizer que ainda se importa. — Dou de ombros.

— E por quê não se casaram? — Adam pergunta e eu demoro para respondê-lo.

Suspiro fundo para abrir a boca e responder.

— A maioria dos homens não foram criados para viver as sombras de uma mulher. O machismo ainda existe. Mesmo que me casasse com Cedric ele não seria rei, seria no máximo um conde, um duque ou um príncipe mas nunca um rei. E ele mesmo não queria ser rei ou algo do tipo. Cedric é livre demais para se prender à uma coroa. Há coisas que você não entende Adam, você me chama de tirana mas há muitas coisas por trás que pessoas como você não veem. Quando digo que não sou como as outras garotas eu falo sério. Não sou boa, não sou legal, não tenho frescuras, não tenho tempo para ligar para os meus sentimentos ou para os sentimentos dos outros. Cedric me amava mas eu amava, sempre amei e sempre vou amar... A coroa. Nasci para fazer isso e se um dia eu chegar a me casar talvez nem seja por amor, talvez seja apenas para procriar porque minha linhagem precisa de um herdeiro ou para deixar meus súditos felizes com uma falsa história de amor. — Desabafo.

— Isso parece triste. — Comenta.

— Não é para ser feliz Adam é para ser uma responsabilidade, um dever. Digamos que para Gardênia ou todo reino de Galwey serem felizes nós da realeza devemos ser "tristes." Esta é uma realidade nua e crua.

— Você fala da coroa como se ela fosse uma prisão Aalis. — Adam olha nos meus olhos.

Me ajeito no chão e me viro para ficar de frente para Adam, assim posso vê-lo melhor. Olhando em seus olhos começo a falar para que ele entenda.

— A coroa é uma prisão senhor Kieran. Você acha que se eu tivesse direito de escolha eu escolheria a coroa? Advinha só? Não. — Continuo olhando em seus olhos. — Antes eu chorava e reclamava todos os dias para os deuses ou para os céus, que seja, quem fosse necessário questionar do por quê que um de meus irmãos não nasceram primeiro que eu? Mas o tempo foi passando e eu me tornei prisioneira do poder porque é excitante, vicia. O poder, a coroa, o trono é capaz de mudar qualquer pessoa, por que você acha que Ahzac tentou matar uma criança anos atrás?

Adam não responde apenas me observa atento preso em meus olhos e em minhas palavras.

— Ahzac é tão prisioneiro quanto eu e é por isso que você está aqui. — Aponto para o seu peito. — Moeda de troca, guerreiro cobiçado, carta na manga. E é por isso que eu também estou aqui porque gente como eu usa pessoas como você para sustentar o vício e eu vou morrer se preciso for para defender meu trono e meu reino, e se estou disposta a usar minha própria vida para proteger o que eu amo também estou disposta a usar a vida de qualquer outra pessoa para chegar onde eu quero. E é por isso que não me apaixono e não perco tempo com essas bobagens de amor. — O olhar de Adam para mim é de fascinação.

Silêncio.

— Vou fazer você se apaixonar por mim. — Adam diz de repente.

— O quê? — Me surpreendo. — Adam! não ouviu o que eu acabei de dizer? Eu praticamente fiz um discurso...

— Não me interessa seu discurso idiota. Acho que estou apaixonado por você e sou tão insistente quanto você então para mim é questão de honra fazer você se apaixonar por mim. — Adam dá de ombros.

— Não seja tolo. — Ri de suas palavras.

— Não resista Aalis isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde. — Diz sério.

— Não tem graça Adam pare. Você não está falando sério. Nós nos odiamos como pode estar apaixonado por mim? — Caio na gargalhada enquanto Adam se mantém imóvel. Paro de rir.

— Estou falando sério. Não se esqueça que... — Chega mais perto de mim. — O amor e o ódio andam juntinhos... Delicinha.

— Pois eu pago para ver. — Me aproximo também. — Você não sabe com quem está lidando.

— Muito menos você. — Adam provoca.

Estamos tão perto um do outro que consigo sentir a respiração quente de Adam em meu rosto. Ele me olha diretamente nos olhos me despindo com o olhar. Sigo a observar seus olhos verdes até descer para sua boca e depois volto para os cristais verdes em minha frente. Adam se aproxima mais um milímetro para me beijar e eu repito seus movimentos quando ele esta prestes a encostar em meus lábios eu me afasto, me levanto e saio andando.

— Você é muito falsa. Volte aqui!

— Querido se você quer que eu me apaixone por você... corra atrás. — Sorrio. — Vamos ver se você tem fôlego para me alcançar.

                                                                                            ...

— Aali?

Me assusto ao ouvir tão de repente meu nome.

— Cedric? — Pergunto ao vê-lo. — O que faz aqui?

— Eu estava passando por aqui e vi você e o senhor Kieran juntos. Fico feliz que tenham se entendido. Como vão os treinos com ele?

— Bom, muito bom por incrível que pareça. — Sorrio. — Meu pai está feliz pelas descobertas que fiz sobre ele e fico ainda mais feliz por ter sido eu a descobrir.

— É claro que você ia ficar feliz assim você consegue méritos. — Cedric sorri por me conhecer tão bem.

— Sim não existe nada melhor do que ganhar méritos. — Brinco fazendo charme.

— Você acha que pode confiar nele? — Cedric já se coloca no modo seriedade.

— Não. Ainda não confio em Adam. — Sou sincera.

— Não quero ser intrometido...

— Você me ouviu dizendo a ele sobre nosso noivado falido não ouviu? — Cedric não responde. — Eu só queria que ele sossegasse isso não quer dizer que confio nele. Você achou ruim eu ter falado sobre isso?

— Não de jeito nenhum Aali. Claro que não.

— Ótimo.

Ficamos um pouco em silêncio.

— Cedric posso te dizer o que acho sobre um coisa que estou pensando? — Quebro o silêncio.

— Claro! No que está pensando Aali? — Sua atenção está toda em mim.

— Acho que fiz algo para Adam meio que indiretamente antes dele aparecer em Gardênia. — Digo pensativa.

— Impossível, você não conhecia Adam e Adam não te conhecia pessoalmente. Como você acha que teria feito algo à ele assim? — Cedric cruza os braços também pensativo tentando ter o mesmo raciocínio que o meu.

— Preste atenção na minha teoria. Adam quando chegou aqui no primeiro dia mesmo sem me conhecer pessoalmente disse que eu era uma tirana que o reino de Galwey morreria comigo no trono e que nunca, nunca se curvaria perante a mim...

— E daí Aali o que isso tem haver? — Cedric não entende.

— Espere! Deixe-me terminar. Você se lembra que alguns anos atrás meu pai deixou eu tomar a frente de algumas decisões sobre atacar uma cidade de CastleCold ou manter como estava e eu decidi atacar a cidade com explosivos tóxicos para acalmar o povo que estava nos atacando e fazendo arrastões aqui em Gardênia e em Pontoy?

— Sim me lembro.

— Então... Minha suspeita é que eu indiretamente feri ou matei alguém que Adam amava muito. — Confesso meu receio.

— Olha faz um pouco de sentido mas como você pode deduzir algo assim Aali? Milhões de coisas podem ter acontecido e Adam pode ter dito aquelas coisas apenas para te afrontar.

— Eu sei mas algo em mim diz que tenho 90% de razão nessa minha dedução, acho que é um sexto sentido ou coisa assim. — Tento me fazer clara.

— Ok suponhamos que você esteja certa o que quer que eu faça?

Cedric faz a pergunta que eu ansiosamente esperava que ele fizesse.

— Quero que descubra tudo Cedric absolutamente tudo sobre Adam Kieran. Onde ele nasceu? Quem são seus pais? O que ele fazia quando criança? O que seus pais faziam? Se ainda estão vivos? Se ele tem parentes ou amigos próximos? Tudo que puder conseguir. Eu preciso saber Cedric se de alguma forma eu o afetei com aquele ataque. Me ajuda.

— Eu vou te ajudar Aali não se preocupe. Vou te ajudar. — Cedric me abraça forte.

Que eu não tenha matado ninguém. Que eu não tenha matado ninguém.

Meu subconsciente grita na minha mente e temo ser ouvida por Cedric.
Não seria a primeira vez e nem a última pessoa que eu teria matado, não somente pelas minhas mãos mas por ordens minhas. Eu quero estar certa de que Adam não tinha razão quando me chamou de tirana só que essa certeza está cada vez mais longe de mim.

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