S/N agora fazia parte da DEO como comandante da principal Força de Tarefas em National City. Sua chegada era um assunto quente entre os agentes da equipe Supergirl, especialmente para Kara, que não conseguia ignorar a ansiedade crescente. Ela estava ansiosa para trabalhar ao lado de S/N, mas a ideia de ter que lidar com seus sentimentos a deixava em um estado de nervosismo.

Enquanto os agentes faziam piadas sobre o novo comando, Kara tentava se concentrar em suas tarefas, mas sua super audição a traía, captando cada sussurro. "A S/N é perfeita para a Supergirl," um colega comentava, e Kara se sentia as bochechas quentes. A palavra "perfeita" ressoava em sua mente como um eco.

"Vamos lá, Supergirl. Não precisa continuar com a negação, todo mundo aqui sabe o quanto a S/N mexe com você," disse Alex, sua irmã e confidente, com um sorriso malicioso.

"Isso não é verdade," replicou Kara, nervosa, olhando para o chão. Mas sua voz estava um pouco mais alta do que pretendia.

"E desde quando?" Alex questionou, cruzando os braços e levantando uma sobrancelha.

"Hum, d-desde..." Supergirl gaguejou, os olhos vagando para onde S/N estava apoiada no corrimão da passarela, observando a equipe com um leve sorriso. "Sempre."

O sorriso sutil de S/N era como um raio de sol atravessando as nuvens. A forma como ela se apoiava, confiante e ao mesmo tempo relaxada, apenas aumentava a atração que Kara sentia. "Ela parece tão..." Kara pensou, mas interrompeu o pensamento. Não poderia se deixar levar.

S/N, percebendo a troca de olhares, negou com a cabeça, um gesto que a fez parecer ainda mais intrigante. Kara sentiu o coração acelerar. Seria uma má ideia deixar seus sentimentos emergirem agora, especialmente com S/N tão próxima. Ela sempre foi uma mulher inteligente e determinada, e isso a atraía ainda mais.

"Você deveria convidá-la para um café," Alex sugeriu, com um sorriso provocador. "Acho que vocês teriam muito a discutir."

"E-eu não posso," Kara respondeu, a voz falhando. "E se eu estragar tudo? E se ela não sentir o mesmo?"

A ideia de se abrir para S/N parecia assustadora, mas também emocionante. Ela queria conhecer S/N melhor, não apenas como comandante, mas como mulher. No fundo, Kara sabia que a conexão estava lá, mesmo que não pudesse reconhecer plenamente.

"Você não vai saber até tentar, certo?" Alex provocou, dando-lhe um empurrão encorajador.

Kara respirou fundo, olhando novamente para S/N. "Talvez... talvez eu deva apenas ser honesta."

Com o coração batendo forte, Kara decidiu que era hora de agir.