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Capítulo 5

Termino de enviar as fotos para o e-mail da minha secretária e desligo o computador. Tem uma grande vantagem em ser seu próprio chefe, eu não preciso necessariamente ir trabalhar todos os dias.

Sorrio e desço as escadas indo até a sala. Missy já está na escola, Harry provavelmente está sobre os cuidados da mamãe, Walter trabalhando e só são uma da tarde e não tenho absolutamente nada para fazer.

Me assusto um pouco quando a campainha toca e me levanto com muito custo do sofá.

─  Oi Angel ─  sua voz grossa invade o local assim que abro a porta.

─  Se você veio saber sobre Harry, ele está bem. ─  respondo antes mesmo que ele possa dizer algo.

─  Eu não vim saber sobre o Harry, vim te convidar para dar um passeio comigo. ─  sorrir de lado e aponta para seu carro estacionado na rua.

─  Acho que não é uma boa ideia ─  o respondo de imediato.

É bom e ruim ao mesmo tempo ficar perto dele, todas aquelas lembranças que eu tento esquecer voltam e eu não quero ficar me torturando, não quero dar falsas esperanças para ele e nem para mim.

─ Vamos como amigo ok? não vou te morder. ─  ele rir.

Não morde mais faz coisas piores que isso, penso enquanto me seguro para não dizer isso a ele.

─  Tudo bem, mas não faça nenhuma gracinha eu não quero me arrepender depois igual da última vez ─  ele revira os olhos e rir concordando.

Tranco a porta antes de irmos  caminhando até seu carro parada em frente a sua casa.

─  Você pensa e fala de mais, o que acha de ser mais impulsiva e não pensar nas consequências? ─ Ele pergunta com uma sobrancelha erguida se virando para mim.

Como se fosse a coisa mais normal do mundo dizer isso.

─  Por que eu estaria sendo igual a você. ─ respondo sorrindo e ele se cala antes de se aproximar de mim.

Acho que fui dura demais com o Zayn, mas tudo bem ele merece.

─  Você acha mesmo que eu sou assim? ─  pergunta me olhando nos olhos enquanto tira uma mecha de cabelo do meu rosto e a coloca atrás da minha orelha.

Seu polegar desce pelo meu rosto e ele acaricia minha bochecha e foi só aí que percebi o quanto estamos próximos.

─  Você vai ficar falando ou vai me levar para passear? Eu disse sem gracinhas! ─  me afasto dele que rir baixo passando a mão nos seus cabelos.

Ambos entramos no carro e a primeira coisa que faço é por o cinto de segurança antes dele dar partida no carro.

─ O que foi? ─ pergunto ao ver ele olhando para mim.

─  Nada ─ responde e sorrir de lado.

─  Como você está hoje? ─ pergunta dessa vez prestando atenção na estrada.

─ Bem, eu acho. ─ respondo gentilmente.

Estranho, era muito estranho dividir o mesmo espaço com o Zayn. O dia hoje não estava simplesmente lindo bem ensolarado, mas o vento que batia em meu rosto era um pouco gelado, apreciar o vento é uma das sensações que mais me trazem o sentimento de liberdade. Nova York era muito tumultuada e barulhenta, mas o Zayn parecia conhecer a cidade muito bem, já que estávamos indo para a parte sem população da cidade, apenas uma  estrada que mais parecia ser infinita. Zayn acelerava tanto o carro que me fez perder a noção de quantos minutos já haviam se passado desde que deixamos a cidade.

─ Chegamos! ─  Zayn avisa me tirando dos meus pensamentos.

Assim que estaciona o carro me apressei em soltar o cinto e sair do carro. Me sinto incomodada quando Zayn me olha de uma forma intensa, como se estivesse planejando algo, mas esse clima estranho é quebrado por um sorriso aconchegante dele.

─  Por que você me trouxe aqui Zayn? não tem nada a não ser mato.

Zayn vem até a mim e segura minha mão ignorando completamente minha pergunta.

─  Vem! ─  manda me guiando para dentro da trilha.

Zayn não vai fazer nada comigo não é? ele não séria capaz, acho que estou com medo e não é para menos, os anos passaram, ele cresceu, está cheios de mistérios e aparece assim na minha vida como se nada tivesse acontecido.

─ A sua mão está suando muito Angel, você está bem? ─  para de andar e se vira para mim.

─  Sim é só o calor, por isso minha mão está suando. ─  minto.

─  Não precisa ficar com medo de mim Angel, não sou capaz de te machucar você já deveria saber disso ─ diz afetado andando como se pudesse ler meus pensamento. 

─  Não é isso, é que eu não te conheço mais, já faz muitos anos. ─  desabafo e ele aperta um pouco minha mão enquanto continua caminhando calado e fica assim por todo o caminho.

Abro um pouco a boca pela surpresa assim que chegamos no lugar, que mais parece um paraíso. As folhas secas caídas no enorme lago cristalino, onde podia ver perfeitamente os peixes no fundo, as árvores em volta cheias de folhas verdes e algumas completamente de folhas roxas me deixam maravilhada.

─  Que lugar lindo Zayn! ─ elogio sorrindo.

É um desperdício esse lugar não ser um dos principais pontos turísticos de Nova York.

Me pergunto como o Zayn descobriu esse lugar fantástico.

─  Senta aqui ─  me chama  apontando para o seu lado, num gramado um pouco grande pela falta de cuidado.

─  Como você descobriu esse lugar ? ─ pergunto curiosa o olhando e ele pega algumas pedrinhas para ficar tacando as mesmas dentro do lago.

─  É uma longa história e dramática Angel, não vamos estragar o clima ─  diz sem me olhar.

─ Mas agora eu estou curiosa ─ sorrio e ele me olha suspirando convencido.

─  Foi no natal de 2011, já fazia algum tempo que você tinha ido embora e meus pais pela primeira vez quiseram passar alguma data importante comigo, nós viajamos para Nova York, mas no natal eles estavam ocupados de mais com os negócios da empresa para se preocuparem com o natal do filho ─ Zayn dizia com tanto rancor.

─  Zayn nã... ─  me interrompe e continua falando:

─  Então quando já era natal, eu fui até um bar, eu me lembro de cada momento daquele dia. ─  continua jogando pedrinhas no lago.

Zayn parece tão chateado e perturbado, poderia ter sido tudo diferente.

─  Então eu peguei a minha moto e acelerei o máximo possível no meio de toda aquela neve, até eu encontrar esse lugar ─ conta olhando para o lago, como se estivesse lembrando de cada pequeno detalhe.

─  Eu tirei as garrafas de vodka da minha mochila e bebi o máximo que consegui, eu me lembro de querer me matar ─ o olho perplexa ─ E então fui até o centro do lago e comecei a pular em cima da camada fina de gelo, ela se rachou e eu cai no fundo do lago gelado, eu não me lembro de muita coisa, só me lembro do quanto eu queria que você estivesse comigo, não estou tentando por a culpa em você, tudo foi ficando escuro e eu não parava de engolir água, até que... ─  o interrompi o abraçando forte, foi mais como um impulso.

Não quero ouvir tudo isso.

─  Chega tá legal? ─ murmuro de olhos fechados enquanto o abraço apertado.

─  Já faz muito tempo Angel, eu era tão novo. ─  segura meu rosto passando seu polegar em minha bochecha, acariciando o local.

Nem percebi que tinha me sentado em seu colo, seus olhos amendoados olham os meus me passando tranquilidade.

─  Talvez você também devesse seguir em frente Zayn ─  digo da boca para fora e ele me olha inconformado.

─  Você não acha que eu já tentei fazer isso Angel? não é tão fácil assim como foi para você. ─ responde tentando não me olhar.

─  Não foi fácil Zayn, foi só a maneira que eu encontrei de te esquecer, esquecer tudo aquilo me machucou. ─ meus olhos se enchem de lágrimas e tento não chorar.

Eu não quero chorar, não quero que ele me deixe mais vulnerável do que já estou.

─  Talvez esse seja o meu problema Angel eu nunca quis esquecer você. ─ me olha nos olhos e os mesmos me transmitem tanta verdade.

─ Nós fazemos mal um ao outro Zaym, nós nunca daríamos certo juntos. ─  Zayn me encara e aproxima mais seu rosto do meu, sua mão desce do meu rosto até meu pescoço onde o puxa de encontro ao seu juntando seus lábios aos meus me pegando de surpresa.

Toda vez que nos beijamos é como se o mundo parasse para nós dois, sua língua entra em contato com a minha fazendo um grande arrepio tomar conta do meu corpo, seus lábios exploram os meus com agilidade, enquanto sua mão desce até minha cintura. Paramos o beijo por falta de ar e permaneço com os olhos fechados enquanto ele faz um trajeto de beijos pela minha bochecha.

─  Se isso não for certo, então eu não sei o que é. ─  sussurra em meu ouvido e me olha logo em seguida de uma forma tão intensa que a única coisa que faço é juntar meus lábios aos seus novamente e logo ele me deita sobre a grama, ficando por cima de mim, nosso beijo é sempre tão intenso, tudo entre nós é tão intenso e eu sei que sempre vou sair magoada, mas eu não consigo resistir a ele.

Sua mão passeia pela lateral do meu corpo, me deixando mais ofegante ainda, seus lábios quentes tocam a pela sensível do meu pescoço, me fazendo gemer enquanto minhas mãos entram por debaixo da sua blusa, queria poder resistir a ele, mas é praticamente impossível, a cada toque dos seus lábios em meu corpo me deixa ainda mais com vontade de o sentir dentro de mim.

─  O Walter nunca vai te tocar assim ─  ele sussurra no meu ouvido.

Por que ele está falando do Walter agora?

─ Para! ─  peço e ele que continua beijando meu pescoço.

─  Droga, Zayn para! ─  mando e o empurro o tirando de cima de mim e me levanto.

─  O que foi Angel? ─  pergunta confuso como se não tivesse feito nada de errado.

─  Você realmente consegue estragar as coisas, me leva pra casa agora! ─ mando irritada.

Como ele consegue sempre estragar tudo? ele nunca vai mudar.

─  O quê? não, por quê? ─  pergunta vindo até a mim e me afasto.

─  Eu quero que você me leve para casa agora! ─ peço irritada e ele segura minha mão.

─  Eu sei o caminho ─  tiro sua mão da minha.

─  O que você tem? ─ pergunta irritado.

─  O que eu tenho? não aguento passar mais um minuto sequer perto de você ─  respondo caminhando para longe dele.

─  Não era o que parecia a um minuto atrás ─  rir e continuo caminhando sem falar com ele.

Céus ele ainda se comporta como um adolescente de dezessete anos.

─  Droga Angel o que eu fiz de tão errado? ─  me puxa pelo braço me fazendo o olhar irritada.

─  Você não sabe o que fez? Falar do Walter enquanto a gente se beija é algo normal para você? ─ pergunto irônica soltando meu braço do seu aperto.

─  Me desculpa, eu não queria ter dito aquilo.  ─ pede levando a mão aos cabelos.

─ Me leva para casa! ─  digo sem olhar para ele.

Volto a caminhar, mas paro quando sinto meu celular vibrar em meu bolso, desbloqueio a tela do celular assim que o pego e vejo que recebi uma mensagem de um número desconhecido.

Desconhecido.

" Realmente deve ser muito bom estar com quem a gente gosta, mas você não está esquecendo de nada? Sua filha onde ela está? Ninguém é feliz por completo não é? "

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