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13 - Leopardo

☆Oie, cheguei!!!
Nuuuuuu tô muito ansiosa para trazer esse capítulo. Tava precisando de um capítulo divisor de águas por aqui e finalmente chegamos nele, onde a gente parte mais pra ação. Aaaaa espero que gostem, tenham uma boa leitura. Comentem TUDOOOO, vou responder todo mundo.

Eu tenho uma foto sua
Mas, meu bem, eu preciso de mais que isso
Preciso conhecer seus lábios
Nada nunca me importou mais do que isso (sim, você!)
Olhe para mim agora, estou me apaixonando
Não consigo nem falar, ainda estou gaguejando
Essa nuvem em qual estou fica balançando
The vamps - somebody to you

— Sério, preciso desesperadamente sair para comer algo gostoso e encher a cara até não lembrar mais do meu nome, porque dos problemas sei que não me livro nem em coma alcoólico — JanGi tagarela e se senta em cima da minha mesa.

— Sai de cima da minha mesa, se alguém ver pode dar ruim — a repreendo.

— Queria ter nascido herdeira, uma burguesa filha da puta bem safada que passa o dia postando as coisas caras nas redes sociais e passando na cara do proletariado como é delicioso ser uma burguesa filha da puta safada — divaga enquanto morde a minha caneta. Rio do que diz enquanto digito um email.

— O que rolou?

— O mais impressionante é que essas burguesas safadas são cheias de seguidores que passam o dia babando nelas e exaltando aquilo que elas já sabem que tem, dinheiro — observa.

— Claro, que pobre vai ficar vendo podre fazer pobrice nas redes sociais? — questiono.

— Pobrice? Essa palavra existe? — ignora minha pergunta.

— No meu vocabulário de dura, sem nenhum centavo na carteira, existe sim — rimos juntas.

— Falta muito pras minhas férias? Queria ser demitida, não aguento mais. Mas nem posso desejar isso porque teria que arranjar um emprego tão ruim quanto esse para pagar as contas, porque viver vendendo missanga na rua não dá dinheiro, infelizmente. Devia me prostituir, será que pagariam muito? Podia arranjar um velho rico, só preciso convencer o Namjoon...

— Meu Deus, JanGi, o que rolou com você? — largo o que estou fazendo e a encaro. Ok, ela ganhou toda a minha atenção com seu blá-blá-blá sem sentido.

— Só estou cansada, essa porcaria de sexta-feira não acaba nunca, tô sem nenhum won no bolso e pra completar de TPM — que pacote atômico.

— Tudo bem, você quer sair para comer com que dinheiro então?

— Cartão de crédito — responde prontamente. — Só se vive uma vez baby e eu mereço. Trabalho igual uma desgraçada, tenho direito de pelo menos comer e beber o que quero.

— Eu uso a mesma desculpa pra enfiar o pé na jaca — brinco e rimos. — Sério, desce da minha mesa antes que alguém veja — apesar da careta em minha direção, ela obedece.

— Então vamos? — seus olhos são enormes em minha direção. Rolo os olhos.

— Tô precisando sair um pouco mesmo, todo esse drama em que a minha vida entrou tá me matando — aquiesço. JanGi contorna a mesa e me agarra pelo pescoço em um abraço torto e desajeitado.

— Te amo, sabia?

— O que seria da sua vida sem mim? — brinco.

— Nadinha — faz um bico e uma voz fofa que a deixa irreconhecível. — Nos vemos mais tarde.

Sorrio para a minha amiga e depois me volto para o computador novamente, preciso redigir alguns e-mails importantes, começar a organizar a agenda de Jimin do mês que vem e marcar a reunião com os diretores que ele pediu, a fim de apresentar sua nova proposta de modelagem da revista, principiante a versão digital que no momento é infinitamente mais consumida que a versão física.

Então, passo a tarde me empenhando fervorosamente em meus afazeres, gosto do meu trabalho com meu novo chefe, tenho muito mais liberdade e conforto para fazer o que é preciso, obviamente há cobrança, horários, metas e tudo o que o trabalho exige, mas não há assédio moral, sem palavras ruins em minha direção, nem trabalho até tarde da noite, pois Jimin não me sobrecarrega de tarefas.

Trabalho muito mais feliz.

Apesar de tudo o que circula a minha vida pessoal, no trabalho realmente não há muito do que reclamar. Observo Jimin se aproximando, volta de um compromisso externo, fico de pé para recebê-lo, meu chefe tira o terno que usa e carrega na mão, a blusa branca está com as mangas levantadas e um botão aberto. Tão bonito...

— Nari-ssi? — chama movendo a cabeça em direção de sua sala. Me apresso para segui-lo. — Avise ao estilista Hyo que desfaça tudo, vamos repensar na coleção inteira para a revista do próximo mês, manda mensagem para os colunistas também pedindo ideias de matérias, as que temos atualmente são ruins. Seja sucinta, são ruins — Jimin não parece estar de bom humor.

— Aconteceu alguma coisa? — pergunto e ele se joga na cadeira enquanto me encara.

— Os anunciantes não gostaram da proposta atual, sério que gente chata — reclama. Hoje pelo visto é o dia mundial dos reclamões.

— Já comeu? — Estou compromissada em arrumar a bagunça na vida alimentar de Park Jimin, ele aquiesce positivamente. — Precisa de mais alguma coisa?

— Não, por hora não — saio sem dizer mais nada. Volto para meu lugar e agilizo tudo o que me pediu, tendo em vista que já tinha terminado os serviços anteriores.

"Tem problema se o Namjoon
for com a gente?"

Recebo uma mensagem de JanGi.

"Desde que eu não
sirva apenas de vela,
por mim, tudo bem."

"

Você devia chamar o
Jimin para ir com a gente"

"TA LOUCA?
Jimin não está no
nosso patamar de amizades."

"

Como assim não?
Vocês até moram juntos já.
Tem essa não"

"Nem vou tentar"

"

Você devia"

"Vai cagar na moita JanGi"

"

Só se você ficar
vigiando pra mim"

Rolo os olhos. Olha a ideia dela! JanGi e suas viagens em tudo o que se relaciona a Park Jimin. Sempre tendo essas ideias mirabolantes e colocando caraminholas em minha cabeça. Mas dessa vez nem cogito a possibilidade.

Termino meus afazeres no final da tarde e vou até a sala do meu chefe perguntar se ele já vai embora, para que eu possa ir também. Aquela pressão leve. Jimin mexe no celular distraído.

— Atrapalho?

— Não, imagina. Já estou me preparando para ir — diz. Ótima notícia. — Você também já vai?

— Sim.

— Estava pensando em pedir pizza pra gente hoje, que tal? Sexta a noite pede um negócio diferente — tento conter o riso ao perceber que ele havia feito planos para nós. Existia uma espécie de nós, meu coração aperta ao ter que cogitar dispensar seu convite tentador.

— Tenho algo marcado para hoje — não quero que soe que estou o dispensando.

— Claro, sexta feira à noite é dia de sair com os amigos, ir a um encontro... 

— Não é um encontro, é com a minha amiga e o namorado dela. Meio que vou ficar de vela, mas ela estava reclamando que queria sair para beber e ultimamente não tenho dado a devida atenção que merece — percebo que falei tudo de uma vez só e suspiro recobrando o fôlego.

— Entendi, bom queria ter algo planejado para hoje, acho que vou ter que comer pizza sozinho então — ouço a voz de JanGi em meus pensamentos, falando: chama ele. É a sua deixa. Balanço a cabeça levemente tentando recobrar a consciência sobre tudo o que está acontecendo.

— Quer vir comigo? — acaba saindo automaticamente. Não consigo me conter, pois o demônio JanGi grita no meu ouvido falando o que eu deve ou não fazer. E nesse caso acabo escolhendo ouvir o que diz, de novo. Jimin sorri minimamente parecendo satisfeito com o convite.

— Não vai ter nenhum problema se eu for? — questiona.

— Acho que não. Mas vou avisar a minha amiga só para não pegá-la desprevenida — digo já pegando o celular para mandar uma mensagem.

— Tudo bem, vou só desligar o computador já saio — lhe dou as costas me perguntando o que eu fiz? Sair com Park Jimin para beber entre amigos definitivamente não estava nos planos. Sento em minha mesa para desligar o computador enquanto espero JanGi.

— Finalmente esse dia acabou — a ouço falar se aproximando enquanto espreguiça as costas, nem deu tempo de lhe mandar uma mensagem. — O Nam vai nos encontrar lá.

— É... Tem um...

— Que foi, você tá amarela, tá passando mal? — me interrompe.

— Estou pronto para irmos. Ah, olá Hong JanGi-ssi, como vai? — Jimin cumprimenta rapidamente a minha amiga.

— Editor chefe — ela se curva para cumprimentá-lo também. — Vou bem e você?

— Estou bem também. Vamos? — JanGi olha do Jimin para mim, para o Jimin depois.

— A-ah, o Jimin-ssi vai conosco também. E-eu o convidei — explico e vejo o sorriso de JanGi ficar enorme em minha direção.

— É mesmo? Que prazer tê-lo conosco — diz. Suspiro soltando todo o ar que prendo. Tenho até medo do que pode acontecer. Jimin sorri minimamente para a minha amiga.

— Vamos no meu carro — anuncia e cato a minha bolsa para segui-lo para o estacionamento.

Não costumo andar no carro de Jimin, apenas porque sinto que seria estranho que nos vissem chegando juntos. Não queria que ninguém soubesse que estou morando com ele e por isso, prefiro vir de metrô todos os dias como sempre fiz. Sair da empresa em seu carro já era chamativo demais, os funcionários que estavam por perto nos encaram embasbacados, mas felizmente não estou sozinha. Com JanGi ao menos o impacto e fofocas seriam menores.

Apesar do trânsito caótico e pesado do fim de expediente, não demoramos muito para chegar no restaurante que JanGi escolheu para iniciarmos os trabalhos. Ela queria porque queria comer tripa com cerveja e cheguei a pensar que o Jimin não se juntaria a ideia, porém ele logo pareceu animado.

Avistamos Namjoon que já nos esperava sentado em uma mesa. JanGi se apressa e sela os seus lábios rapidamente. Ele é o mais alto de todos nós e sua figura de terno e gravata se destaca dos demais, ficam lindos juntos porque um homem corpulento como Namjoon não combinaria com uma garota cem por cento padrão.

— Namjoon-ah esse é o Park Jimin — anuncia assim que terminamos de nos aproximar dele.

— O Park Jimin da Nari-ssi? — pergunta e fecho os olhos com força exagerada, que ótima ideia eu tive. JanGi dá uma gargalhada alta tentando disfarçar como pode.

— O Park Jimin chefe da Nari, é sim, é ele sim — continua sorrindo tentando disfarçar.

— Mas você disse...

— Eu sei, eu disse que ele é o chefe da Nari, lembra? — o pressiona e Namjoon parece entender. — Park Jimin-ssi editor chefe, esse é meu namorado Kim Namjoon — se apressa em terminar as apresentações.

— Oh, muito prazer em conhecê-lo — meu namorado diz. Namjoon o cumprimenta rapidamente também.

— Tá, vamos parar de tagarelar porque eu quero tripa hoje, nada melhor pra espantar o estresse de uma semana de trabalho bosta — JanGi juntas as mãos em uma palma sádica antes de lembrar que Jimin está ali. — Não tô reclamando do trabalho, tá? Só...

— Tudo bem, sinta-se à vontade. — Jimin é muito gentil para repreendê-la fora do trabalho.

Acho que não me lembro da última vez que passei um tempo de qualidade entre amigos, Jimin é muito sociável e logo fica confortável ao lado de Namjoon, sorrimos, contamos histórias uns para os outros e o ambiente é leve, a comida é boa e me sinto feliz. Tantas vezes sonhei com esse momento de aproveitar a vida ao lado de Jimin, viver isso é surreal. Meu coração não descansa um minuto sequer, a boca seca entrega o quanto fico nervosa perto dele.

Me sinto dentro de um dos meus sonhos, aqueles em que eu acordava triste no dia seguinte por não ser verdade, mas olha onde estamos! É real sim, muito real. Me pego sorrindo feito boba enquanto vejo minha amiga e seu namorado sorrindo e conversando com o homem que eu amo, um encontro de casais perfeito, mesmo que não sejamos um casal, ainda.

— Que foi Nari-ssi? — Jimin se volta para mim. Estou sentada ao seu lado e o encaro de perto cheia de emoções. Não sei descrever exatamente o que sinto pois estou totalmente em êxtase.

Jimin está com o cabelo penteado para trás de uma forma elegante o que dá muito destaque para a boca carnuda e bonita e também para as sobrancelhas bem desenhadas, usa um terno xadrez que lhe cai muito bom e é tão bonito que não consigo achar nenhuma palavra que possa descrever melhor, nada pode descrevê-lo melhor, terei que inventar palavras novas só para definir a sua beleza que realmente é de outro mundo.

— Na-nada — me obrigo a falar qualquer coisa pois estou meio perdida. — Só estou feliz de estarmos aqui, faz tempo que não saio entre amigos — completo.

— Nem me fale, meus amigos são todos amigos do Taehyung então quando me chamam para sair sei que chamaram ele também, fico constrangido em aceitar por causa da namorada dele. A garota que achei que fosse a minha namorada — sorri tristonho enquanto fala.

— Ah, por isso estão sempre te ligando e você desligando? — solto, mas depois percebo que talvez não seja da minha conta tal detalhe.

— Hm, não tenho muitos outros amigos e estou evitando os que são em comum com o Tae. Tô muito feliz de sair com você hoje, seus amigos são pessoas incríveis — Jimin me encara sem reservas, ele é bom em sustentar o olhar e eu ótima em fugir dele, porque se não fugir provavelmente acabo em síncope. Meu chefe repousa o braço descontraído em cima do repouso da minha cadeira se inclinando para ficar mais próximo de mim antes de sussurrar: — Obrigado pelo convite Lim Nari-ssi.

Suspiro pesado me afastando um pouco, ok o ar está se esvaindo de mim e preciso lembrar como respirar. Jimin próximo demais significa colapso mental, físico, emocional, estou em pane no sistema total.

— Ima-magina — preciso parar de gaguejar perto dele, só não sei como.

— Vou ao banheiro — de repente ele anuncia e solto o ar que prendo quando finalmente sai de perto de mim.

— Vocês ficam tão bonitos juntos, socorro faz isso acontecer logo Nari-ah — JanGi bate no meu braço chamando a minha atenção. Meu rosto queima, o sangue pulsa e o coração bate tão rápido que preciso levar a mão ao peito tentando de forma estúpida acalmá-lo.

— Você viu isso? Ele está totalmente à vontade perto de mim — constato incrédula.

— Pega essa boy de jeito Nari, pelo amor. Te chuto daqui até o Japão se perder essa oportunidade — minha amiga toma um gole da cerveja que está diante de si.

— Que oportunidade? — me pergunto se estou deixando passar algo importante aqui. Porque não consigo raciocinar muito bem quando Jimin se aproxima demais como fez agora a pouco.

Meu chefe volta e senta ao meu lado novamente.

— Estava pensando, que tal se formos para outro lugar depois daqui? Norebang? — sugeri.

— Ai Jimin-ssi, te amo — JanGi diz, aparenta estar bem alta já.

— Eu não canto muito bem — Namjoon alerta e Jimin ri disso.

— Com licença — o garçom se aproxima com um drink na bandeja. — Aquela jovem mandou essa bebida para você — diz a Jimin enquanto aponta para uma moça sentada perto do balcão. Meus olhos imediatamente vão até ela e depois voltam para meu namorado esperando a sua reação.

Ele também olha para a moça, mas depois volta a olhar para a bebida.

— Diga a ela que muito obrigado, mas não vou aceitar — Jimin responde prontamente de forma muito educada. — Tô acompanhado dos meus amigos e não acho legal aceitar a bebida de alguém com quem não vou trocar nem o número. Obrigado — rapidamente o garçom se retira levando a bebida de volta, coloca diante da moça e transfere a mensagem. Ela nos olha parecendo decepcionada, mas Jimin sequer dá atenção ou a olha de volta, apenas pega a cerveja que está diante de si e entorna de uma vez só. — Vamos pedir a conta e ir para o Norebang?

Sorrio satisfeita com sua atitude e respeito conosco. Apesar de que, tecnicamente, nada o impedia de aceitar a bebida que a moça enviou, pegar o seu telefone e marcar um encontro para depois, mas ele simplesmente não queria e isso me encheu de esperança. Jimin não está aberto para conhecer outras garotas no momento.

{...}

A

cho que nunca me diverti tanto em um norebang na minha vida.

JanGi bebeu todas que podia, Namjoon era o mais sóbrio entre nós, mas também o mais engraçado. Quase fiz xixi nas calças duas vezes de tanto rir dele tentando alcançar as notas mais altas das músicas e falhando miseravelmente. Foi realmente difícil de segurar.

Jimin dançou e cantou várias músicas e fizemos o dueto de Something da Girls Day, um clássico e foi muito divertido.

Já era madrugada quando pedimos um motorista para nos levar de volta para casa. Primeiro deixamos JanGi e Namjoon, depois o motorista nos levou para o apartamento de Jimin. Cambaleamos para dentro do elevador, quase que não lembramos qual era o nosso andar.

Jimin se inclina diante da maçaneta digital para colocar a senha e acho a cena engraçada, começo a rir sem motivo nenhum, apenas porque estou pra lá de feliz e bêbada também.

— Shh — meu chefe se volta para mim e põe o dedo em meus lábios me silenciando. — Vai acordar os vizinhos.

— Shh — o imito, colocando o dedo em seu lábio também. Estou muito bêbada para conseguir controlar meus impulsos. Seus lábios são macios e estão avermelhados depois de algumas muitas doses de álcool.

— Nari-ssi, hoje foi muito divertido — repete o que já havia dito, quando finalmente abre a porta. Sentamos lado a lado no único degrau do hall para tirar nossos sapatos.

— Também achei, acho que foi o dia mais feliz da minha vida — asseguro, repousando as mãos atrás de mim e olhando para o teto por um momento.

— Fazia tempo que eu não saia com uma galera tão legal, você é uma companhia incrível — desço meu olhar até encontrar o dele.

Jimin tem essa coisa de não ceder. Ele mantém o olhar totalmente fixo no meu, sinto que para ele é como se fosse importante se impor, como um leopardo caçador de olhar perigoso. Olhos que avisam sem ressalvas que são predadores, mesmo quando nem estão caçando.

Me sinto como um cervo que nota o seu predador, encurralada, mas diferente do cervo, não estou muito interessada em fugir. Sou um cervo maluco e suicida o suficiente para querer conhecer toda a capacidade que o leopardo tem.

Vê-lo em ação.

Salivo só de pensar em toda a selvageria que ele tem dentro de si. Todas as nossas conversas mais íntimas vêm à tona em minha mente, as fotos trocadas, os áudios com gemidos roucos e todas as promessas que me fez.

Engulo em sexo. Seco, me corrijo. Porque pensei sexo, mas era pra ser seco. Não há a menor possibilidade de terminarmos essa noite em sexo, por mais que eu quisesse muito.

Só que seu olhar não sai do meu, continua ali me desafiando, avisando que é um predador faminto e eu continuo hipnotizada como a sua presa mais fácil. Quero ser devorada por ele, se possível.

— Nunca tinha reparado como você tem os olhos bonitos — ele diz totalmente aleatório, sorri ladino roubando alguns vacilos de meu coração. Esse sorriso ladino é injusto pra caralho. Se eu estivesse de pé, certamente precisaria sentar, pois minhas pernas ficam molengas. Viram gelatina diante de seu elogio casual.

— Obrigada — baixo a cabeça sem jeito. Sinto o toque sutil de seu dedo em meu queixo, me guiando para olhá-lo novamente, uma aproximação súbita que me assusta. Nem sei mais como se engole, em seco ou em sexo, Jimin me toca sutilmente e isso é tudo o que importa.

— É um belo olhar para se encarar — sua voz é muito mais grave quando sussurra, tenho vontade de rolar os olhos só de ouvi-lo sussurrando tão próximo a mim. Ok estou com o tesão nas alturas. Bêbada e com tesão eu não raciocino.

— Você... Tem uma boca... — nem sei mais o que estou fazendo. Totalmente embaraçada diante daquele olhar que me derrete inteira, falo a primeira merda que penso. Literalmente a primeira coisa que me ocorre — Você tem uma boca muito bonita.

Jimin umedece o lábio inferior com a língua em uma lentidão proposital que me faz salivar, agora não estou mais engolindo em seco. Tô salivando de desespero.

— Obrigado — o dedo que estava em meu queixo se afasta lentamente, mas continuamos nos olhando. — É bem macia, quer experimentar? — a pergunta me pega de surpresa. Um zumbido toma meus ouvidos causado pela adrenalina em meu corpo. Que proposta é essa?

Tem momentos na vida em que você apenas tem que ir, seguir o fluxo e fazer o que tem que ser feito. Não importa a merda que isso signifique depois. Uma porta aberta bem na sua cara, é uma chance de passar por ela e viver todas as merdas que tem que ser vividas sem arrependimentos.

Umedeço meus lábios pronta para aceitar a sua proposta, mas Jimin é mais rápido que eu e aproxima seus lábios dos meus.

Pane no sistema.

Nem consigo acreditar no que está acontecendo, só sei sentir. Sinto, sinto e continuo sentido tudo o que posso, enquanto os lábios — verdadeiramente — macios de Jimir se entreabrem, para que eu sugue o inferior entre meus dedos. Chupo o lábio dele como se fosse o doce mais delicioso do mundo todo, o que de fato é. Nada nesse mundo é mais gostoso.

Não consigo respirar e se eu desmaiar e morrer por falta de oxigênio no cérebro foda-se, estou beijando Park Jimin. É isso!

EU TO BEIJANDO PARK JIMIN!

Quando percebo isso, faço menção de me afastar, mas a ponta de sua língua encontra meu lábio superior fazendo uma carícia ali. Me chamando para mais e eu vou, envolvo a sua língua na minha e aprecio o seu sabor. Imaginei tanto esse momento, fantasiei tanto esse beijo, não posso deixar passar nada.

Sinto a mão do homem que me beija em minha coxa, subindo e descendo por cima da calça que uso, mas não passa disso. O Park se afasta lentamente e quando abro os olhos, ele ainda está de olhos fechados, lambendo os próprios lábios, apreciando o nosso sabor. Meu Deus.

Então os abre, me encara e sorri minimamente.

— Isso foi interessante — diz. Logo depois suspira pesado e fica de pé. — Boa noite Lim Nari-ssi — ainda estou sentada e o encaro de onde estou, posso ver o volume em sua calça e um arrepio percorre todo o meu corpo. Desvio o olhar dele.

— Boa noite Jimin-ssi — sussurro o vendo se afastar de mim até entrar em seu quarto e sumir do meu campo de visão.

O que diabos acabou de acontecer aqui?

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