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·𝐎𝐧𝐞-𝐒𝐡𝐨𝐭🍿〫ꨶ⿻·

Olá mentes brilhantes, temos a nossa escolha da primeira sessão! Então aproveitem e se divirtam pois esse momento foi criado para vocês.

• Sejam respeitosos.
• Os créditos vão para a equipe do Moment.
• Lembrando que iniciamos com ela por ser uma escolha da maioria.
• Tentaremos atualizar no mínimo de dois em dois dias.
• Revisão feita pela administração.

Desejamos uma boa leitura e uma boa sessão!

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Uma Noite De Estrelas E Amores

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A fina e fofinha neve caia sobre Seul, que por conta da época, estava movimentada. Pessoas andavam tranquilas, outras apressadas, crianças brincavam na praça, sorriam e riam à toa, seria difícil encontrar alguém tristonho e cabisbaixo por aqui. Mas eu sei que, se alguém da rua olhasse neste exato momento para minha janela, poderia ver meus olhos inchados, ouvir meus soluços e murmúrios sem nenhuma dificuldade, mesmo eu morando no quinto andar.

A temporada de ano novo é uma época onde a maioria das pessoas sorriem e comemoram mais um ano completo em suas vidas, família reunida, mesa farta e a visão incrível do céu colorido pelos fogos de artifício. Mas comigo é diferente, infelizmente, eu nunca tive esse final de ano.

Minha mãe morreu de câncer, enquanto estava com oito meses de gestação. Eu sobrevivi por pura sorte, já que os médicos tiveram de fazer um "aborto cesariano", digamos assim. Meu pai bateu o carro bêbado no meu aniversário de nove anos, resultando em eu ficar na responsabilidade dos meus tios, que pagavam o aluguel de um apartamento para eu morar, e faziam as compras mensais.

Com dez anos eu conheci Beomgyu, que morava na frente de meu apartamento, ele sempre batia em minha porta com um sorriso estampado no rosto e com sua famosa blusa de moletom azul marinho. Ele foi, e ainda é, o motivo dos meus sorrisos. Quando ficava ao seu lado, parecia que não existia mais nada, apenas o meu coração batendo o mais rápido, como se fosse explodir.

Eu não sei explicar o efeito que ele tinha sobre mim.

Mesmo já tendo confirmado esse sentimento forte por Beom, eu nunca tive coragem para dizer aquelas três palavrinhas, que mesmo sendo tão penas, continham um grande significado. É até engraçado o modo que eu sempre mudava de assunto, quando ele dava ênfase nessa frase.

A pergunta que deve estar rodeando sua cabeça agora é, mas por que raios você está chorando? E a resposta é simples. Ele foi para o exterior no semestre passado, e nunca mais falou comigo.

Eu me sentia vazio, não tinha alguém para conversar, desabafar, pedir conselhos. E eu ainda não consegui me aproximar de ninguém, pois eu sentia como se estivesse traindo Beomgyu.

— Se eu pu-pudesse ver ele u-uma última vez... — sussurro para mim mesmo — talvez, só talvez, falaria tudo que sentia e sinto. — fungo, já sentindo as lágrimas quentes caírem sobre o meu rosto — e me despediria melhor... — fechando os meus olhos, imagino o seu sorriso mais uma vez — Queria poder vê-lo uma última vez, só assim, poderia ir em paz...

Eu não tinha nenhuma doença, mas, ainda sim, era como se eu tivesse. Minha vida não tinha mais cor, ou sentido. Por isso pensava em suicídio.

Eu simplismente estava vivo por fora, mas morto por dentro.

Uma música ecoava por meu quarto, música clássica era o meu porto seguro, era só ouvir as melodiosas notas de um piano que fechava meus olhos, tombava a cabeça para trás e deixava tudo que sentia sair. Era um momento frágil meu, deixava tudo de lado, e só analisava a doce melodia.

Lembro como se fosse ontem, eu e Beomgyu tocando a música All That Glitters, na casa dele. Ele tocava calmamente, balançando seu corpo para a direita e para esquerda, sem desviar os olhos das teclas. Já eu o olhava, e não deixava de sorrir bobo. Aquele era o nosso passatempo, o garoto tocava, e eu o observava e decorava cada traço seu.

Abri meus olhos assustado quando o som da campainha ecoou pela casa, franzi o cenho enquanto limpava os olhos. Suspirei lentamente e levantei da cama, caminhando até a porta de entrada.

Minha cabeça começou a doer — Aish, a enxaqueca vai atacar de novo — murmurei massageando as têmporas logo olhando a câmera.

— Não...— Arregalei os olhos e corri até a porta a abrindo. Com uma energia que já não preenchia o meu coração a um bom tempo.

A famosa eufória.

Lá estava ele com a blusa azul e o sorriso, depois de dois anos sem conversamos. Parecia um sonho, e se fosse, eu não queria acordar.

Não dei tempo para ele falar algo, apenas o abracei com toda minha força, não havia o que esconder, apenas deixei fluir.

Como um vento levando as folhas para longe, o sorriso de Beomgyu levou o mar de tristesa que estava no meu coração.

— Eu... voltei? — Falou com a voz transbordando saudade, conseguia sentir seu batimento cardíaco acelerado, seu peitoral já estava molhado com minha lágrimas, mas nenhuns de nós ligamos.

— Me diz que não é um sonho — o apertei com mais força — Se for, eu não quero acordar.

Ele riu e negou, me apertando mais forte ainda em seu abraço, como se quisesse tornar nossos corpos em um só.

E eu pude escutar aquela risada que eu tanto amava, a risada que me deixa bobo em qualquer situação.

— Hyung, você não sabe como senti sua falta. — murmurou, apoiando o queixo em minha cabeça — Achei que nunca mais iria te ver...

Quase que isso acontece...

— Vem, entre. — Me afasto lentamente dele, dando espaço para que o mesmo entrasse.

Ele olhava tudo, como uma criança curiosa, e sorria ao olhar nossas fotos.

Como sempre, adorável.

Eu o observava, tentando guardar em minha memória cada movimento dele, para nunca o esquecê-lo.

— Tudo continua do mesmo jeito. — Se senta ao meu lado, rindo fraco — Você — Me olhou — Continua igual.

— Nem todos mudam em dois anos — fito minhas mãos — Você cresceu mais — sorri fechado. 

— Não, foi você que diminuiu — Fala risonho, e mee abraça de lado — Mas então é hoje, não é ?

— O que ? — Tombei a cabeça o olhando.

— Hoje, dia trinta e um? — Me olhou como se fosse óbvio — Dezembro? Nada?

— Ah, você quer dizer o ano novo? — Ergo uma de minhas sobrancelhas.

— Que susto, achei que havia esquecido de um feriado tão famoso. — gargalhou, se encostando no sofá. — Enfim, você vai naquele lugar? — Olha para a mesa de centro.

— Antes de você aparecer, meus planos eram ficar aqui mesmo. — Suspiro — Mas acabei de mudá-los.

Ele volta a me encarar, e sorri como se estivesse esperando eu falar algo, mas quebrando esse meu pensamento, ele se levanta, e vai em direção ao meu quarto.

Alguns segundos se passaram, e eu ainda olhava na direção onde ele estava. Desperto assim que ouvi um murmúrio vindo do corredor, me levantei e segui caminho até o local onde meu amigo estava.

— Você não faz compras não? Todas as suas roupas são as mesmas do ano retrasado — Reclama remexendo em meu guarda-roupas.

— Eu não cresci, e nem engordei. Sem contar que essas roupas estão em ótimo estado. — cruzei os braços.

— E isso virou motivo para não comprar roupas? — arqueou uma de suas sobrancelha.

Ele começou a andar em direção a saída, e eu o segui, esperando que ele falasse onde ia, mas sem sucesso.

— Ya, aonde vamos? — Questiono de uma vez.

— Vamos as compras, meu caro. — Se vira, me puxando mais rápido para a porta.

Era uma mania dele, sempre tentando me fazer feliz. Mal sabia ele que só de ele estar ao meu lado, meu dia já se tornava melhor.

[...]

Estávamos em uma butique, eu apenas o observava pegar uma blusa e ajustá-la em meu tronco, para ter noção do tamanho, e negar com a cabeça.

— Beomgyu-ssi, Precisamos mesmo fazer isso? — Suspirei — Eu já tenho muita roupa guardada, não preciso de novas.

— Nem vem, eu vou comprar, pelo menos, um conjunto novo para você. — Falou pegando uma jardineira jeans e uma camiseta branca — Acho que isso vai ficar ótimo em você — Disse, já indo em direção ao caixa.

— Ya, eu já disse que não é necessário. — Bufo enquanto corro atrás do mesmo — Não gaste seu dinheiro comigo.

— Hyung, saiba de uma coisa. — Se virou para mim, me obrigando a parar bruscamente — Se eu quiser te dar o mundo, eu vou te dar o mundo. E não será você que irá me impedir.

Meus músculos relaxaram, e como de costume, minha respiração ficou acelerada, posso ser lento as vezes, mais essa frase foi bem explícita.

— Beom-ssi, eu... — levo meu olhar para o chão.

— Vem, temos que voltar logo, já são seis horas — Comenta olhando seu celular.

O garoto continuou sua caminhada até o caixa e não demorou muito para voltar com uma sacola na mão.

— Você vai usar essa roupa hoje — Sorri, abrindo a porta de vidro para eu passar.

— É claro. — concordei, se eu não usasse hoje, não iria usar nunca.

Andávamos vagarosamente pelas ruas movimentadas, eu sabia que nós dois queríamos curtir o momento, mesmo que em silêncio. Eu olhava de relance para Beom algumas vezes, e percebi que o mesmo estava inquieto, mexia as mãos constantemente, enquanto mordia os lábios.

— Beomgyu-ssi, você está bem? — O encaro, parando de andar.

— Bem? Eu estou ótimo — Sorri fechando os olhos, enquanto passa a mão nos cabelos.

— Então por quê você parece está tão inquieto? — Ergo a sobrancelha direita. 

— Eu não estou inquieto. — Franze o cenho.

— Claro que está. — Aponto para sua mão — Está abrindo e fechando as mãos rapidamente, estava mordendo os lábios e olhando ao redor constantemente. — olho para seu peitoral.

— Então você fica me observando quando estou distraído? — Crispou os lábios, contendo a risada.

— Não muda de assunto. — cruzo os braços — Me fala, por quê está assim?

— N-não é nada. — Negou com a cabeça voltando a andar.

— Aish, Beom, fala logo. — Seguro seu braço, o puxando de volta.

Ao puxá-lo, ele vem com tudo em minha direção, ficando centímetros de mim. Seus olhos levemente arregalados e sua boca meio aberta. É, novamente palpitações dentro de meu peito se aceleraram. Queria ficar assim com ele o resto de minha vida, dizer o quanto o amo. Pisquei repetidamente, enquanto me afastava lentamente.

— Vamos para casa logo. — digo voltando a andar de cabeça baixa.

Minha cabeça estava em outro mundo, enquanto vários pensamentos rondavam dentro da mesma

Será que ele tinha algo muito ruim para me contar?

E se ele disser que está namorando?

Calma respira.

Estava desesperado, como nunca. Aquela reação era muito vaga. 

No fim, depois de uma caminhada em silêncio, porém dessa vez, um silêncio constrangedor, chegamos em casa.  

[...]

Seus olhos brilhavam enquanto olhava para a paisagem de Seul, será mesmo real? Sua boca entreaberta, ele realmente estava admirado, apoiei minha mãos no capô do carro, me inclinado um pouco para trás. 

— Sabe, Hyung, quando estava fora, conheci uma garota. — Falou, ainda olhando para frente — Eu me aproximei dela, estava achando ela legal e tudo mais. — riu fraco — Aí eu descobri que ela era lésbica, quando a vi beijando outra menina. — Negou com a cabeça — Por isso estou inquieto...

— "Só um tolo testa a profundidade da água com os dois pés." — Cito sério, e ele gargalhou mais alto.

— O que quer dizer com isso? — Se ajeita no capô do carro.

— Você foi idiota de se aproximar de uma garota, com a intenção de namorar sem saber se ela gostava de garotos. — murmurei sem tirar os olhos da passagem — Por isso de "testar a profundidade da água com os dois pés".

Ele deita sobre o carro

— Eu nunca disse que queria namorar com ela, muito menos que gosto de garotas.

Eu congelei, os batimentos do meu coração aceleraram, fazendo minha respiração ficar ofegante.

Desviei o olhar da paisagem para o meu colo, e ajeitei a postura fechando os olhos.

Queria ter um buraco para enfiar a cabeça agora.

— Não vai falar nada? — Se levanta, me olhando — Assim eu fico constrangido... — sorri mínimo.

— E-eu não sei o que dizer... — Maldito gaguejo.

— Você fica fofo quando está com vergonha, Hyung. — Coloca uma de suas mãos em minha bochecha.

Todo meu corpo se arrepiou com o seu toque, engoli seco, começando a tremer, sentindo tudo esquentar.

— Então v-você também me observa? — tento para de tremer.

— Não tanto quanto você me observa — Gargalha — Mas eu presto atenção em você, o suficiente, para saber exatamente qual vai ser sua reação com a frase que irei dizer agora.

— Que fras...

— Eu gosto de você. — me corta sorrindo.

Meus ombros relaxaram, minha respiração desregulou mais que o normal, minha visão embaçou, e contive um grito que queria sair.

— M-mas, e seus pais!? Os meus...

— Você fala de mais. — Me corta de novo.

Sua mão sobe para minha nuca,me aproximando do seu rosto, e selando nosso lábios em um beijo, nosso primeiro beijo. Foi então que ouvi o som dos primeiros fogos se estourarem, e me afastei lentamente, quebrando o toque suave de nossos lábios, olhando o garoto a minha frente.

— Não vai dizer que você não é...

O calei voltando, a beijá-lo, mas dessa vez, aprofundando mais com as nossas línguas.

— Eu também gosto de você, posso até dizer, que eu te amo, Beomgyu.

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Escrito por: Kookiezinha_2020
Plot por:Moon_Aly

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❤️Um até logo❤️

Equipe Project Brilliant Creation.

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