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18 - Cha AeRa era a única que conseguia me apoiar.

☆Oi tudo bem? Não esqueci de vcs não hein? Só que a vida tá uma loucura, corrida e eu ainda não me acostumei bem com as mudanças do meu corpo. É tudo tão novo e lindo ao mesmo tempo em que é dificil hahahaha. Enfim, eu adoro esse capítulo e adoro mais ainda o próximo muahahhaha. Tenham uma boa leitura. Tamo chegando, o próximo é 100% inédito. AMO. Só queria dizer que o Yoongi é lindo demais. Só isso mesmo.


Era um ótimo dia para talvez dormir.

Tinha coisa melhor da vida para fazer que não fosse dormir e comer? Talvez tivesse, mas para mim, não tinha.

Infelizmente um belo dia poderia ser facilmente estragado com obrigações das mais variadas e isso valia para qualquer ser humano, incluindo eu mesmo, que teria que ir prestar esclarecimentos sobre as acusações que foram feitas contra mim na delegacia de Gangnam.

Sinceramente, no alto dos meus 26 anos nunca imaginei algo assim. Eu sou um cidadão, posso ter feito algumas coisas das quais não me orgulho muito no passado, mas eu seguia a lei, um empresário produtor, trabalhador que empregava dezenas de pessoas na empresa criada com muito suor e lágrimas e que estava perdendo tanto tempo útil derrubado por uma lei que na verdade deveria me favorecer.

Do tanto que isso era frustrante, acabava sendo preocupante também.

Eu acabava tendo pelo menos a sorte de ter encontrado algum tipo de apoio, porque não importa o quanto eu pense nisso, estou certo que sem apoio eu não teria saído do buraco em que eu tinha me enfiado e apesar de não externar isso, eu tinha plena consciência disso o tempo todo.

  -A gente já pode ir, eu pedi o Namjoon-ssi para me cobrir no trabalho hoje - A Cha AeRa descia as escadas da vila enquanto falava.

Eu não ia dizer abertamente para ela e seria discreto sobre minha forma de olhar, mas eu realmente gostei como os jeans que ela usava nesse momento, caíram bem na silhueta do corpo dela. Sorri minimamente feliz que ela tenha insistindo em me acompanhar.

  -Obrigada por ter me convidado para ir com você - falou quando me alcançou. - Significa muito para mim.

  -Você que insistiu para ir - retruquei, lhe dando as costas e sorrindo para mim mesmo na sequência, enquanto caminhava em direção ao meu carro.

  -Ah pelo amor, nem vem! Você que me chamou. - reclamou me seguindo.

  -Chamei porque você insistiu para ir - expliquei.

  - Eu não disse nenhuma palavra sequer sobre isso. - Ela parecia um pouco irritada de me ver tirando sarro dela, me virei para encara-la tentando segurar o riso.

  -Você falou, abre aspas, "Eu vou te apoiar", fecha aspas, eu entendi, abre aspas, "Quer que eu vá com você?" , fecha aspas - falei. - Entra senão a gente vai se atrasar e eu ainda tenho que passar em casa. - emendei na sequência. - Está tudo na sua mente. - conclui, sentando no banco do motorista. Eu não era de dirigir muito, mas dado ao fato de que ninguém podia saber do segredo que eu guardava em Mapo-Gu, eu mesmo fui dirigindo.

  -Ta bom, Min Yoongi, realmente está tudo na sua mente - ela disse de forma debochada.

Nossa viajem foi silenciosa, mas eu sabia que era apenas pela tensão do momento e se ela não falasse nada, eu também não iria, apenas para economizar a minha energia, principalmente a psicológica, eu tinha momentos difíceis pela frente, onde apenas a minha palavra não bastava sendo julgado por pessoas que sequer me conheciam ou sabiam da minha história.

  -Espero que minha tia possa ficar bem com a HyeRin-ah durante um dia inteiro. - ela falou depois de um tempo.

  -Elas vão ficar bem. - assegurei. - Se eu consegui lidar com a HyeRin-ah a sua tia também vai conseguir. - olhei para ela rapidamente enquanto o sinal não ficava verde, ela me olhava de volta com um sorriso brando no rosto.

  - Eu tô feliz de ver você falando o nome dela - disse.

  -Mas por que eu chamaria ela de outra coisa, oras? - questionei.

  - Voce se dirigia à ela apenas como, menina, bebê... Não pelo nome. - observou.

  -É porque eu não lembrava o nome dela antes. - Menti, eu não precisava dizer meus reais motivos para ela, porém eu sabia que era, em parte, receio de me apegar, coisa que eu ainda tentava a todo custo evitar, mas não conseguia evitar de me sentir próximo à ela. Não depois de termos convivido intensamente nos últimos 2 meses.

Tenho que confessar que era fofo de ver ela crescendo e agora começando a dar seus primeiros passos e a querer balbuciar palavras. Era missão impossível não sentir o coração queimar de alegria ao ver seu desenvolvimento.

  -Você se lembra do apelido que eu te dei na infância? - disse de repente. - Suga? Era isso não era? - o assunto mudou de repente bem no momento em que o sinal abriu.

  -É, Suga. - respondi.

  - Eu não lembrava o porquê de ter te dado esse apelido, mas acho que agora eu sei. - completou. - Por fora você parece um torrão de açúcar duro e inabalável, mas por dentro você é doce e se derrete todo. - explicou.

  -Que bobagem. Que eu saiba era apenas porque eu era branco demais! - retruquei. - Você sabia que SUGA é o meu pseudônimo agora? Na produtora eles me chamam de Min Suga PD-nim. - mudei de assunto. Não dava para esconder a satisfação de ser reconhecido assim.

  - Eu não sabia. É sério? - ela parecia realmente surpresa.
 
  - Claro que é sério. Na época que começamos a produzir, eu não queria usar meu próprio nome, então no final acabou sendo Suga - expliquei.

  -O apelido que eu te dei é o seu pseudônimo de trabalho? Uau... - uma risada incrédula saiu dela. - Estou surpresa!

  -Por que? É um ótimo apelido. - tendo dito isso estacionei meu carro na frente da entrada da minha casa.

Já tinham duas semanas que eu tinha voltado para casa, mas eu ainda gastava muito do meu tempo em Mapo-Gu e voltava apenas para dormir, até mesmo meu material de trabalho eu coloquei na pequena casa da Vila junto com outros móveis descentes para a casa, como uma cama para elas dormirem e ar condicionado para os dias quentes. Eu precisava recuperar meu tempo perdido, mesmo que não estivesse ainda de volta ao meu trabalho, minha produção não podia parar e dado aos últimos acontecimentos eu me sentia um pouco mais inspirado para música de forma que as letras e composições estavam fluindo com uma facilidade quase absurda.

Corri para o meu quarto, para vestir algo mais formal, porque o advogado já tinha me informado que haviam repórteres na frente da delegacia, esperando como abutres por um pedaço meu de carne, ou tripas, ou que eles pudessem ter a respeito.

  - Não tá rolando nada... - ouvi a voz da Cha AeRa vindo através da porta que dava para a cozinha, provavelmente ela estava conversando com alguém no corredor e das escadas por onde eu vinha descendo agora e dava para ouvir.

  -Você e o Sr. Min estão tendo alguma coisa? Vocês parecem tão próximos e ele não diz onde você está morando, você não trabalha mais pra ele? - era a Sra. Park falando com ela. Que mulher curiosa, permaneci parado para ouvir a resposta dela.

  -Eu já disse que não e eu ainda trabalho para ele. A gente só... - a Cha AeRa não concluiu sua frase. De imediato lembrei da noite em que estávamos no lajeado e quase nos beijamos, eu evitava pensar sobre isso, porque acabava me sentindo um pouco estranho sobre, eu não sabia o que pensar a respeito, nem muito menos o que sentir. Eu já tinha assumido para mim mesmo que tentei beijar ela e só, mas definitivamente depois daquele dia as coisas mudaram, aliás as coisas entre mim e ela estavam constantemente mudando, eu gostava dessas mudanças, eram como um passo à frente, mas não sabia como eu mesmo tinha que lidar com isso. - A gente está mais próximo, só isso. Eu tenho que ir, ele precisa de mim. - tendo dito isso a porta abriu e ela de imediato olhou para mim, eu ainda estava na soleira da escada e olhei um pouco surpreso para ela. - Está pronto?

  - Sim. - respondi terminando de descer o último degrau da escada. Ela terminou de encurtar a distância entre nós dois.

  -Deixa eu arrumar a sua gravata - disse já erguendo as mãos em minha direção, normalmente eu desviaria, daria uma desculpa e arrumaria por mim mesmo, mas não me movi e ela pareceu perceber que eu não tinha feito o mesmo de sempre, porque hesitou por um instante em terminar de encurtar a distância entre nós e pegar no nó da minha gravata, desviei o olhar do dela, olhando para a porta da sala de jantar, onde tinha o meu piano.

As pequenas mãos dela seguraram em minha gravata a arrumando e eu me vi nervoso diante desse simples ato, percebi que meu corpo agia por si só, segurando a minha respiração, tornando tudo um pouco mais difícil para mim. Não conseguindo conter minha própria curiosidade, deixei que meu olhar caísse sobre ela. Sua expressão era concentrada no que fazia e no segundo seguinte que ela terminou de apertar a minha gravata, olhou para mim.

Aquela sensação esquisita tomou o ambiente de novo, era pesada, carregada e me empurrava para mais perto dela, durava apenas um segundo, mas era intenso o suficiente para parecer muito tempo, tempo demais olhando para ela.

  -Min Yoongi-ssi? - alguém me chamando nos tirou do meu frenesi particular, engoli em seco puxando um pouco a minha gravata que apertava o meu pomo de Adão, olhando para a porta e vendo meu advogado Kim Seok Jin. - Está pronto? - perguntou, sua voz tinha um tom bem mais alto que o necessário. Suspirei.

  -Sim. - respondi.

  -Olá. - ele cumprimentou a AeRa, ela o cumprimentou de volta.

  - Por favor defenda ele bem. - disse para o advogado e então saímos para a delegacia.

Eu por algum motivo durante todo o trajeto me sentia nervoso e senti minhas mãos suarem, esfreguei-as na perna da minha calça algumas vezes para seca-las, estava sendo mais difícil do que eu imaginava encarar essa situação.

Quando o carro estava se aproximando da delegacia e eu olhava pela janela o burburinho de jornalistas, senti a mão da Cha AeRa segurar na minha. Meus olhos foram de imediato para os dedos dela entrelaçados aos meus e depois subiram para o seu rosto, mas não consegui encarar ela como eu sempre fazia, desviei o olhar me sentindo tímido sobre sua aproximação súbita.

Senti o mesmo calor que eu senti no dia em que ela me abraçou lá no lajeado, era estranho como eu me sentia confortável com ela fazendo essas coisas e de certa forma me fazia acreditar que de alguma maneira as coisas iam dar certo.

O apoio que eu precisava, ela era capaz de me dar exatamente isso. Mesmo minha mão suando como nunca, eu não me movi e era tão intensa a sensação que eu sentia meu corpo inteiro formigar. Eu tinha que assumir que ela exercia efeito sobre mim, mas eu não estava reclamando.

A pior parte de ter problemas para se socializar, sempre serão as pessoas. Principalmente em um caso como o meu, onde as pessoas querem tirar de mim as respostas para as perguntas delas, respostas essas que eu não tinha ainda mais para perguntas que sequer faziam sentido, respostas que não me favoreciam e que me causavam medo do amanhã.

Eu costumo ser duro comigo mesmo, me cobrar e trabalhar muito para construir um futuro onde eu posso sentar em paz e descansar, nunca me escorei no trabalho dos outro e sempre busquei construir meu próprio patrimônio, com minhas mãos e minha inteligência. Não demonstrar meus verdadeiros sentimentos era uma forma de me proteger.

Porém, nesse momento, sendo sufocado por repórteres e investigadores eu me sentia sem ar. Era difícil respirar, era difícil raciocinar e mais difícil ainda encarar o escuro do futuro, porque a cada nova pergunta que eu respondia, por mais que fosse verdade o que eu dizia, soava como seu eu fosse me complicar mais.

Eu não tinha prova, eu não tinha uma prova sequer das coisas que eu estava dizendo e isso me causou angústia. Depois de um dia inteiro sentado dentro de uma sala minúscula diante de dois homens que me perguntavam várias vezes a mesma coisa, eu estava me sentindo extremamente sufocado, era literalmente difícil de respirar e uma sensação de pânico quis tomar conta de mim. Fiquei fragilizado.

Minha cabeça parecia querer explodir de tanta dor e eu estava cansado. O cansaço psicológico se sobressaindo ao físico. Meu advogado esteve o dia todo ao meu lado, mas eu não me sentia apoiado da forma como eu precisava.

E foi apenas ao ver o rosto dela, depois de sair da sala, que eu percebi. A Cha AeRa era a única que conseguia me apoiar como eu precisava.

Durante o nosso retorno para casa fiquei esperando que ela segurasse na minha mão de novo, que ela falasse qualquer coisa que me fizesse sentir melhor, mas ela permaneceu calada, justo quando eu menos queria isso, mas não tive certeza se eu podia exigir isso dela.

Da mansão, eu me prontifiquei a levar ela para Mapo-Gu, não só porque precisava, mas porque eu queria. Lá era o melhor lugar para me esconder depois de um dia difícil para mim, era um lugar calmo e que me trazia segurança.

Subi as escadas de forma letárgica e vi ela se virando para me encarar quando chegamos no lajeado da vila.

  -Min Yoongi, você está bem? - me perguntou, eu gostava de como ela me chamava de Min Yoongi, soava acolhedor e reconfortante.

  -Sim. - respondi. Ela me encarou semicerrando os olhos.

  -Tem certeza? - questionou-me e fui tomado pelo impulso de dar um passo à diante, não aquele passo de cada vez que acabava sendo dado por ela, mas literalmente um passo à diante dela e passei meus braços em volta do seu corpo um pouco menor que o meu, a abraçando.

Eu precisava disso.

Eu precisava desesperadamente disso e sabia que ela não entendia ainda o momento certo de me dar isso. Ela ficou estática sobre meu abraço, depois repousei minha cabeça na curva quente do pescoço dela e fechei meus olhos, sentindo seu cheiro familiar e o calor da sua pele, que me fazia queimar tambem, no segundo seguinte seus braços também me envolviam e era absolutamente tudo do que eu precisava nesse momento.

Não tinham palavras que pudessem descrever o quanto eu me sentia seguro e apoiado estando assim com ela.

  - Eu posso dormir aqui essa noite? - perguntei ainda de olhos fechados e ainda agarrado à ela, sentindo meu coração bater com força. Eu não queria ficar sozinho, mas não queria ficar com qualquer pessoa, tinha que ser ela e a HyeRin, as única que estavam verdadeiramente ao meu lado.

  - Você pode dormir aqui sempre que quiser. - respondeu de forma calma, sua voz abafada pelo meu ombro. Eu sorri para mim mesmo, feliz que essa tivesse sido a resposta dela, eu não esperava nada muito diferente.

Nada estava bem, mas eu ao menos agora conseguia respirar.

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