Hikigaya abriu a porta e finalmente viu quem era "L" de fato, era um garoto loiro com um e oitenta de altura, ele usava um cordão de ouro no pescoço muito bonito, Itsuki entrou na sala e dissse a ele;

"Então é você o tal "L" ou melhor, Satou Akagami não é mesmo ?"

  O garoto envergonhado responde balaçando a cabeça. Os demais também entraram na sala e Chiriro toma um baita susto ao ver Satou ou melhor, seu irmão.

"Moleque o que você está fazendo aqui!? Não acredito que você fez isso seu safado!?"

"Calma maninha eu vou explicar!."
(disse Satou se aproximando de Itsuki)

"Pelo amor de Deus me ajuda fugir daqui! A onee-chan vai me matar! Você não sabe oque ela já fez comigo, é melhor eu sair daqui senão eu vou morrer!"

  Hiki calmamente responde ao garoto que definitivamente estava na pior situação possivel;

"Sabe, as vezes na vida temos que enfrentar nossos maiores medos, mesmo que seja uma garota dragão que pode te matar em segundos e te jogar para os cachorros comerem. De toda forma, boa sorte e começe a rezar."

  Satou tentou fugir mas foi pego por sua irmã que estava feito um dragão atrás de sua presa, enquanto Satou estava sendo arrastado todos se lamentavam por ele falando coisas como "Não podemos fazer mais nada" enquanto ele dizia "Eu já posso ver a luz". Depois tudo se acalmou e ele explicou a todos porque fez tudo aquilo com Sakura, a verdade é que o garoto gostava dela e até havia levado um fora da mesma, então para se vingar Satou hackeou o perfil da garota e começou colocar medo nela, a vingança já estava feita, a única coisa que ele queria era amedrontar a garota.

  Com o esclarecimento da história todos ficaram aliviados já que era apenas uma vingança de um aluno rejeitado. Depois de apanhar da sua irmã Satou foi obrigado por Kazuna a trabalhar no clube como castigo pelo que fez, ele foi feliz já que ia ficar cercado de garotas e talvez até arranjar uma namorada.

  O fim do dia chegou e Hiki foi para casa, tudo estava normal, o garoto estava despreocupado fazendo o jantar e ali ele começou a pensar no brinco de prata daquela garota, eles eram tão lindos disse Istuki que de repente cai no chão com uma dor insana na cabeça, novamente as memórias vieram e dessa vez ele acordou em uma casa parecida com a sua, havia dois homems de pé falando sobre algo, um dos homems era seu pai, Hiki estava feliz em ve-lo mas também curioso para saber quem era o outro homem.

  Atrás do amigo de seu pai surgiu uma garotinha, era a mesma garota dos brincos, Hiki se assustou e ficou surpreso, o seu coração estava batendo forte quando ela o puxou pelo braço para fora da casa. Num piscar de olhos eles estavam no parquinho mais uma vez, estava de tarde com um por do sol lindo e ali no balanço estava Itsuki e a garota que sem dizer nada o olhava e o mesmo não sabia oque dizer, os dois ficaram lá por um tempo e para má sorte de Hiki tudo sumiu novamente, inclusive a garota.

  Em vez de acordar, nessa ocasião ele foi parar em outro lugar e quando deu por si estava dentro de um carro sentado no banco de trás, na frente viu seu pai dirigindo e sua mãe sentanda ao lado dele, estava tudo normal quando de repente Hiki pisca os olhos e ver um fogo enorme, assustado ele gritou e tudo desapareceu, dessa vez o garoto acordou chorando e parecia surgir um sentimento de culpa nele, de fato tudo ficou um tanto estranho e Itsuki com medo foi até o telefone e tentou ligar para um de seus pais, o problema e que ele não sabia o número de nenhum deles. O garoto ficou tenso por um tempo mas depois se acalmou e foi procurar o número dos seus pais, depois de uma longa busca ele não conseguiu econtrar nada, então decidiu deixar para outro dia afinal ele estava com muita dor de cabeça e confuso.

  A semana passou e por mais que tenta-se procurar Hiki não encontrava o número de nenhum de seus pais, ele estava ficando preocupado e começou a ficar louco atrás de alguma informação dos seus pais, ele ligou para sua tia e falou com a sua prima mas nehuma disse nada, Itsuki ficou ainda mais assutado. Era de manhã e a aula já havia começado, ao chegar na sala ele encontrou embaixo da sua mesa um bilhete que dizia;

"Hikigaya-kun me encontre no pátio atrás do refeitório as 16:00 da tarde."

  O garoto não ligou muito mas não contou a ninguém, assim não corria o risco de ser envolvido em escandalos ou algo do tipo já que Sakura era bem famosa, qualquer passe errado com ela e ele seria perseguido pela escola inteira. A hora chegou e Itsuki foi para o pátio, Kazuna achou Estranho ele sair mais cedo que o normal então o seguiu, ao chegar lá estava Sakura com seu rosto vermelho enquanto pensava sobre algo e ao ver o garoto seu rosto ficou igual a um tomate de tanta vergonha, foi quando disse;

"Hi-Hi-Hikigaya-kun! Eu queria te pedir algo!."

"Estou a ouvi-la..."

"Você po-poderia sair co-co-comigo nesse domingo!?"

"Hum... pra que ?"

"É algo muito importante! preciso falar com vo-você sobre i-isso..."

  Tamako mesmo com vergonha conseguiu falar com Itsuki que aceitou seu convite pois parecia ser um assunto muito sério, depois os dois foram embora pois já estava tarde. Mais uma vez Hiki estava em casa procurando alguma informação sobre seus pais, a única coisa que lembrava e que eles tinham saido para trabalhar no exterior e depois de se forma Itsuki iria para o exterior também, mas depois que eles viajaram nunca ligaram para o garoto nem ao menos uma vez, por isso ele estava tão preocupado.

  Domingo chegou e o garoto se preparou para sair com Sakura, Hatsushi não gostou disso mas dessa vez não seguiu ele. A hora havia chegado e Hiki foi busca-la, ao chegar lá estava na porta Sakura com um vestido branco e o mais impressionante é que ela usava um brinco quase igual ao da garota dos sonhos de Hikigaya que ficou assustado com a situação, ele não falou nada a ela e decidiu analisar melhor a situação durante o "encontro". Tudo estava bem quando um grave ocorrido aconteceu, Hiki recebeu uma ligação e ao atender ficou surpreso.

  Era Chiriro que estava no telefone, que com a voz séria e triste disse uma única coisa;

"Venha para a casa do Tooka agora! Ele precisa de nós..."

  O passeio acabou, Hiki foi correndo para a casa do garoto, ao chegar lá descobriu o que de fato havia ocorrido e ficou sem palavras. Ao lado do caixão estava Tooka chorando, seu pai estava no canto olhando para a falecida esposa, a mãe de Tooka, além de Chiriro Kazuna estava lá também, de fato o dia mudou gravemente e a atmosfera do lugar estava dificultando até mesmo a respirar. Hikigaya se aproximou do garoto e disse;

"Pode me dizer oque aconteceu amigo, estou aqui para te ouvir, ao menos isso posso fazer..."

"Sabe, minha mãe tinha problema de Asma, ontem ela teve uma parada respiratória e não resistiu. Ela era tão boa e nos amava muito, a última coisa que ela disse antes de ir foi; É uma honra morrer ao lado do meu filho querido e meu amado marido, não tenho arrependimentos."

  Disse o garoto chorando. Itsuki olhou para ele e calmo disse;

"Tooka, a vida é dura e improvável, mas ela também é passageira e assim como sua mãe, um dia todos vamos embora daqui, por isso não fique triste, um dia você e seu pai também irão embora para ver ela novamente."

  Tooka ouviu as palavras de Hiki e deu um abraço em seu amigo, depois se despediu de sua mãe com uma oração, o tempo passou e ficou tarde, os garotos foram para casa com um peso no coração depois de verem toda a situação, isso causou um impacto grande em Itsuki que ficou ainda mais preocupado com a situação de seus pais. O "encontro" foi remarcado e Sakura queria muito dizer algo ao garoto, ele ficou curioso com os brincos mas no momento só queria encontrar alguma informação sobre seus pais e finalmente achou algo, era a chave de um carro e uns papeis com o modelo do carro e com o número de uma seguradora.

  O garoto sem pensar duas vezes correu para o telefone mas no meio do caminho caiu e desmaiou no chão, outra memória veio a tona, mais uma vez ele estava no carro mas seus pais não estavam lá, Hiki estava de frente ao volante e começou a surta quando o carro capotou e bateu em uma cafeteria, o carro estava em pedaços e o garoto viu sua mãe segurando sua mão dizendo que tudo iria ficar bem, quando piscou os olhos ela já não estava mais lá e no lugar dela havia seu pai deitado e sem vida.

  Ele acordou assustado e correu mais uma vez para o telefone, finalmente conseguiu ligar e alguém atendeu, Hiki perguntou sobre o carro e os papeis que havia achado, o que ele descobriu foi...