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(★) ━━ 𝐏𝐑𝐎́𝐋𝐎𝐆𝐎

 
           O pequeno brotinho de gente saiu correndo, trajando apenas uma camisola infantil em tom de rosa bebê, indo em direção a sua confortável cama. Uma cama de casal enorme para abrigar o pequeno corpo da garotinha durante à noite. Ela agarrou a beirada da cama, tentando subir de todas formas, mas sem sucesso, a cama era muito alta e isso a deixou frustrada.

Uma risada grave e masculina ecoou por todo o quarto, atraindo a atenção das duas orbes enormes e acastanhadas da pequena. Era um homem alto, de físico forte, beirando seus vinte e cinco anos. A barba combinava com seu cabelo, tanto em cor quanto em tamanho.

— Está com dificuldade aí, pequena? — o mesmo se aproximou.

— Essa cama é muito grande, tio! — ela fez bico, enquanto enchia uma de suas bochechas com ar.

Mais uma vez o homem gargalhou, antes de pegar a pequena pela cintura e a colocar em cima da cama, com a facilidade de quem pega uma pena. A loirinha riu.

— Tio, lê aquela história pra mim?

— De novo? — ele sorriu, antes de caminhar até uma das cômodas do quarto, abrindo a gaveta e tirando de lá um caderno com capa de couro envolto em uma fita da mesma cor. — Você realmente gosta dessa história, não é, Sayuri? — o mais velho questionou, enquanto voltava até onde estava e se sentava na beirada da cama. 

— Gosto muito! — Sayuri exclamou com animação, antes de soltar uma risada. — Ser pirata é incrível, tio Yasu! Imagina ter toda a liberdade do mundo. — ela se levantou na cama, ficando de pé. — Enfrentar outros piratas, ter um navio e uma tripulação incríveis, e conquistar todos os mares. — a loira rodopiou na cama, antes de cair sentada. — Opa! — a mesma abriu um sorriso enorme.

O homem gargalhou, antes de acariciar o topo da cabeça da pequena. Ele observou a mão direita dela enfaixada, uma tristeza passando rapidamente por seus olhos, enquanto suspirava. Ele encarou a garotinha de sete anos. 

— Entendo que goste de piratas, Sayuri, mas... Por favor, nunca comente sobre isso perto do seu avô. Isso é apenas uma história, cheia de mentiras e invenções, piratas da vida real são ruins e cruéis. — o seu tom era de pura tristeza, enquanto tentava colocar aquelas ideias na cabeça da menor. 

— Mas, tio...

— Vamos ler a história, ok? — ele a interrompeu, com um sorriso que não chegava aos seus olhos. — Bem, vamos lá... — abriu o livro na primeira página, começando á ler a história em um tom que Sayuri conseguisse ouvir. 

O baque de algo caindo contra o chão de madeira ecoou por toda a sala, que estava completamente em silêncio alguns minutos antes. Uma marca começou a se formar no chão, tornando a madeira naquele local um pouco mais escura, vindo das lágrimas que deslizavam pelo rosto da garota. 

— Quantas vezes vou precisar falar para você? Você é uma marinheira, porra! — o grito grave reverberou por todo o lugar, acabando com o silêncio. As demais pessoas que se encontravam ali estavam tão caladas, que até suas respirações era difícil de se ouvir. 

— Eu nunca escolhi ser uma marinheira! 

— Você possui o sangue de marinheiros correndo em suas veias, esse é o seu destino, queira você ou não. — o tom do homem era bem claro. Aquele assunto havia se encerrado ali e ele deu as costas, revelando para quem quisesse ver o kanji escrito nas costas de seu casaco que significava justiça. 

Ele saiu andando, sendo seguido por marinheiros de escala menor. Alguns lançavam olhares de pena para a garota no chão, mas ninguém ousaria ir contra um Vice-Almirante. Apenas um ficou, que não era qualquer um e sim um capitão. 

Capitão Yasu.

— Sayuri, você está bem? — ele perguntou, enquanto ajudava a garota a se levantar. O rosto dela estava vermelho e molhado, enquanto tinha um pequeno corte em sua bochecha. — Eu já lhe disse-

— Não importa, tio Yasu! — ela exclamou irritada, se afastando levemente, enquanto enxugava as lágrimas, ignorando a sua dor corporal. — Eu nunca pedi por essa vida! Eu tenho o direito de escolher o que vou seguir, isso não está nas mãos dele.

Yasu encarou a garota com pesar, antes de desviar o olhar. Seu coração se partia cada vez que ele vai Sayuri chorar ou com um machucado novo, vindo de alguém que deveria a proteger e cuidar, e o pior de tudo, ele não podia fazer nada.

Caso fosse contra o homem, cujo nome é Isamu, um Vice Almirante respeitado, ele provavelmente perderia a vida ou seria mandado para outro QG, e isso o faria ficar longe da garota. O que não era uma opção válida, no momento.

Ele preferia que seu coração se partisse em mil pedaços, se isso significasse manter o de Sayuri inteiro.

— Vamos cuidar desses ferimentos. — Yasu mudou de assunto, com um tom de voz mais leve. Sayuri assentiu silenciosamente, enquanto acompanhava o mais velho até a enfermaria.


Sayuri mostrou a língua para o homem mais velho, soltando uma risada em seguida. Yasu suspirou, fechando os olhos, pensando o motivo pelo qual ainda tentava conversar com aquela garota teimosa.

— Você tem dezessete anos, sabia? Podia parar de agir como uma criança. — ele abriu os olhos, tomando um susto quando Sayuri estava com a cara tão perto da dele, fazendo uma careta. Ele deu um peteleco na testa dela. — Garota idiota!

Sayuri gargalhou, enquanto acariciava sua testa.

— Você me acoberta, tá bom, tio? — a loira falou, enquanto se apoiava na beirada do convés do enorme navio, revestido em uma estampada verde com azul, com detalhes da Marinha. Ele estava ancorado no porto de uma ilha.

— Você não tem jeito, garota. — suspirou.

— E você continua me amando. — a loira riu. — Até daqui a pouco! — Sayuri pulou direito na parte de madeira do porto, aterrissando com habilidade. Habilidade essa que ela havia aprimorado por todas as vezes que ela fugia discretamente e explorava cada ilha em que o navio que ela navegava aportava.  

Ela é o que se chama de "Aprendiz de Marinheiro". Entretanto, apesar de ser a menor patente de todas e que ela deveria receber o treinamento em um QG, por ela ser neta de um atual Almirante — que também é o seu mentor — ela ganhou esse certo privilégio para o acompanhar em certas missões. Com a regra clara de que ela não deveria sair do navio.

Uma regra que claramente ela não seguia.

Suas orbes acastanhadas logo se arregalaram, enquanto brilhavam, ao notar com mais precisão como a ilha era. Tinha uma enorme vila, que possuía cores vibrantes de todos os tipos e várias pessoas andando pelas ruas. Parecia uma vila pacífica e com uma energia completamente acolhedora. 

Sayuri não perdeu tempo, correndo para adentrar a vila de uma vez, olhando cada canto com admiração e curiosidade. Tinha todo tipo de loja e mercadoria, fazendo a loira ficar confusa sobre o que levaria de lembrança. Sempre que ia em uma ilha nova, ela pegava uma lembrancinha — um chaveiro ou algo parecido — e colocava em seu baú secreto, que apenas Yasu tinha conhecimento dele.

Era a sua forma, mesmo que boba, de se conectar cada vez mais com o mar, já que não poderia o explorar como realmente queria. Cada ilha tinha um pedacinho dela e ela queria ter um pedacinho de cada ilha consigo. Sayuri era como um borrão amarelo passando de vitrine em vitrine, atraindo a atenção de alguns cidadãos. 

— Que fofura! — ela soltou um gritinho, correndo em direção à uma vitrine que estava expondo alguns ursinhos de pelúcia. O estilo da loja era toda em tons pastéis, com uma placa que deixava claro que seu tipo de mercadoria eram os brinquedos fofinhos e cheios de algodão.

Sayuri soltou uma risada animada, já sabendo que seria um daqueles que ela levaria consigo para guardar de lembrança. Entretanto, quando estava prestes a adentrar a loja, alguém acabou trombando nela, fazendo ela cambalear um pouco para trás.

— Ih, foi mal! — uma risada quase infantil acertou seus tímpanos e ela franziu o cenho, levantando o olhar e encontrando as orbes escuras de um garoto magricela que não parecia ser mais velho que ela. O que mais chamava atenção era o chapéu de palha que ele tinha em sua cabeça e o sorriso enorme que preenchia sua expressão.

Sayuri arregalou os olhos, sentindo uma queimação tomar conta de suas bochechas.

Quem era aquele garoto?

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