Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Único: But, I like to be pampered

Haru nunca imaginou que sua vida fosse chegar àquele ponto. , ele que tinha sido ingênuo demais para um homem de sua idade. É claro que se dedicar exclusivamente à faculdade — sem nenhum apoio financeiro ou trabalho — não iria ser a coisa mais fácil do mundo, suas economias foram suficientes para ele viver confortavelmente nos primeiros meses, no entanto, o dinheiro não durou para sempre e, pouco tempo depois, ele já contava moedinhas para conseguir pagar uma refeição que o sustentasse em pé.

Trágico, triste e deprimente.

Ao menos ele se achou assim, até o momento em que encontrou o sujeito engomadinho que o olhava com segundas intenções naquele bar o qual nem gostaria de ter ido — Katou gostava de sair, mas a diversão tendia a atacar seus bolsos sem dó alguma, então evitava na maioria das vezes.

Dessa forma, se ele deixou o homem pagar sua conta, foi porque se sentiu agraciado pela presença que exalava cheiro de perfume caro, e não pelo motivo de ser interesseiro, do tipo que mais se importava com a carteira do que com o caráter.

E, certamente, ele não aceitou ter um sugar daddy por mera vontade de ser mimado com presentes luxuosos, nada disso. O problema é que Daisuke, além de bilionário, também era um fodido gostoso — além de ser mais novo que o próprio Haru, o que já derrubava a hipótese de ele ser um "bebê de açúcar".

Não havia dúvidas, esse era o único motivo para ele continuar frequentando a cobertura daquele condomínio de luxo, ou assim pensava que fosse.

— É só interesse sexual — Katou murmurou, fritando o que parecia ser uma substância queimada que ele sequer conseguiria identificar àquela altura do campeonato. Na verdade, eram panquecas, porém ele preferia não falar sobre. — Mas é óbvio que eu também não vou desperdiçar um lugar enorme desses, ainda não fiquei louco. — falou sozinho, percorrendo a cozinha com apenas uma camiseta cobrindo seu corpo.

A peça de roupa conseguiria pagar seu aluguel atrasado, e ainda sobraria para um jantar baratinho, o que já era um ultraje por si só.

— Bom dia. Não é cedo demais? — Kambe chegou, abraçando-o por trás enquanto sussurrava com a voz rouca rente ao seu ouvido. Haru até pensou em reclamar pelo susto, mas mudou de ideia quando foi prensado contra o balcão, com as mãos de seu parceiro já desbravando sua pele sob o tecido macio da camiseta. — Pensei que ficaria apagado até tarde. — comentou, traçando, com a ponta dos dedos, todo o caminho de seu abdômen.

Um arrepio percorreu o corpo de Haru, que se virou de frente para o dono da cobertura na qual estavam apenas para encará-lo com audácia. Seu gesto foi recebido com um erguer de sobrancelhas e um sorriso o qual ele conhecia muito bem. Sem demora, distanciou-se e voltou toda sua atenção para a comida de aparência horrível.

Kambe nada fez diante daquilo, apenas andou graciosamente em direção à uma cadeira e lá se sentou, observando, com olhos atentos, cada etapa da culinária desengonçada do estudante.

Hm, sobre ontem, esquece, tá bem? — Haru não desviou o olhar da massa, mas era perceptível que a razão era uma pontinha de vergonha que saía de sua voz e alcançava o lóbulo avermelhado de sua orelha. — Em meu juízo normal, eu nunca aceitaria a proposta. — revelou, fazendo Daisuke estalar a língua em desagrado.

— De ter uma cama confortável?

— De ter a sua cama, foda-se se é confortável ou não. A gente já tá indo longe demais há muito tempo e, quer saber? Eu nem sei se o dinheiro tem culpa nisso. — Se fosse para arrancar a ferida rapidamente, faria sem impedimentos.

— Se for, isso não é um problema — Kambe disse, pedindo, silenciosamente, para Katou se aproximar. Assim, ele desistiu de vez das panquecas e caminhou, com uma expressão hesitante, até o homem que o chamava. — Não estou tentando comprar seu afeto, mas, se eu puder garantir que permaneça aqui por mais tempo, não pouparei esforços, nem recursos. — proferiu, puxando a cintura de Haru para ele sentar em seu colo, o que foi obedecido sem negativa alguma.

Seu receio não estava na temida frase "Quanto?", mas sim que suas investidas fossem mal-interpretadas. Obviamente, Katou não se importava de ter um sugar daddy, era até melhor para si ter alguém que o apoiasse em sua loucura de garoto de cidade pequena em uma grande metrópole.

Todavia, era a atitude de Kambe que o preocupava. Afinal, quem desperdiça tanto dinheiro com alguém que conheceu recentemente? Talvez fosse mal de gente rica gastar com mimos, mas ele simplesmente não entendia, não mesmo.

Perdeu-se em reflexões, sendo trazido à realidade quando Daisuke apertou sua cintura e passou a distribuir leves beijos em seu pescoço descoberto. Não o afastou, pelo contrário, acomodou-se ainda mais no colo dele e enlaçou seu pescoço, puxando-o para encostar suas bocas.

— E pretende fazer isso me trazendo pra morar aqui? — questionou, com a testa colada a de Kambe. As mãos dele rapidamente foram ao encontro de sua coxa, passeando pela parte interna com carinho, o que trouxe ainda mais arrepios pelo contraste de temperatura. — Qual o próximo passo, uma coleira cravejada em diamantes? — perguntou, sarcástico.

— É isso que deseja? — Daisuke rebateu, sem prestar muita atenção no conteúdo da conversa, estava mais preocupado em descobrir cada pedaço da pele desnuda de Haru.

— Claro que não! — pronunciou, envergonhado por admitir em seus pensamentos que o presente não seria má ideia. Mas não, não deixaria o parceiro ficar sabendo daquele detalhe. — Não mude de assunto! Estamos falando sobre seu convite de eu me mudar pra cá.

— E o que tem ele? É só um convite. Ou prefere um apartamento em outro local? — falou, brincando com a barra da camiseta que Katou usava.

O estudante revirou os olhos, irritado.

— Por que é tão complicado te fazer entender algo? Não estou aqui pelo seu dinheiro, gosto das coisas que me dá, mas também não precisa estourar seu cartão comigo. — Kambe elevou uma sobrancelha. — Tá, você nem deve saber o que é passar esse perrengue.

De fato, pelo olhar confuso, era perceptível que o cartão dele tinha saldo ilimitado.

Contudo, Daisuke logo abandonou essa expressão — o assunto também, para a alegria de Katou — e passou a procurar por algo que pudesse saciar sua fome, deixando um Haru emburrado por ter sido tirado de seu colo e, ao mesmo tempo, ofendido por suas panquecas nem terem sido consideradas uma opção.

[...]

— Então, pensou melhor sobre? — Daisuke perguntou, trazendo a proposta à tona mais uma vez.

Quase um mês depois, e Kambe mencionava aquilo novamente, Haru imaginou que seu parceiro esqueceria ainda na primeira negativa, todavia, lá estava ele questionando enquanto inclinava-o contra o balcão da cozinha, em uma tentativa de apressar o momento o qual ansiavam há alguns dias.

Final de semestre para qualquer estudante universitário tendia a ser um misto de ansiedade e vontade de largar tudo para viver de algum talento inexistente. Katou se sentia dessa forma, o que piorava ainda mais quando pensava em todos os outros incontáveis problemas de sua vida.

O primeiro era definir o que tinha com Daisuke. Não era romance, mas também seria errôneo tratar apenas como negócios, mais precisamente, aquele tipo em que ele satisfazia todos os seus desejos ao mesmo tempo em que recebia presentes valiosos por isso.

— Não, não vim aqui pra isso. Já basta todo o estresse dos últimos dias, a única coisa que preciso agora é você me fodendo, depois, uma cama confortável para dormir e esquecer que o mundo lá fora existe.

Kambe fez um som de afirmação e acenou com a cabeça, satisfazendo Katou ao debruçar-se sobre ele e falar próximo ao seu ouvido com a voz calma:

— Então tira a roupa pra mim — pediu, segurando firmemente ao longo de sua cintura. Em seguida, afastou-se para dar espaço para que o homem conseguisse fazer o que foi requisitado.

Haru assim o fez, ainda encostado na parede do balcão, olhou para Daisuke e segurou a barra de sua própria camisa, sentindo o tecido macio ao passo que o erguia sem pressa.

Assim, quando a roupa foi ao chão, ele se aproximou, colando os corpos ao beijá-lo com avidez, também mordiscou o lábios de Kambe e suspirou quando ele, enfim, passeou as mãos pelo seu tronco mais uma vez, em um carinho que deixava um rastro quente. O homem de cabelos escuros era calmo e intenso simultaneamente, saudoso em seus toques, até.

Katou aproveitou o instante para desatar o nó da gravata de Daisuke, admirando sua aparência aristocrática uma última vez antes do terno caro ter o mesmo destino que suas roupas.

— Bem melhor assim, não acha? — Kambe riu com o comentário, tocando sua clavícula com os lábios e o empurrando em direção ao balcão novamente. Haru obedeceu-o sem sequer reclamar — talvez o faria se fosse em outra ocasião —, a sensação da estrutura fria contra suas costas e a estrutura quente de Daisuke contra si traziam uma inexplicável vontade de aceitar todas as propostas do parceiro.

Portanto, rendeu-se sem impedimentos naquela noite e traçou lentamente um caminho em direção à calça de Kambe, acariciou seu membro por cima do tecido de marca e abriu o zíper com um olhar malicioso, como se desejasse tocar, de todas as formas possíveis, o homem à sua frente.

Suspirando com o atrito provocado, Daisuke prensou-o contra o balcão e apertou seus quadris entre os dedos.

Sem demora, também o fez dar meia-volta, pedindo com a voz grave para que se debruçasse contra a estrutura de granito; ele atendeu ao pedido sem pestanejar. Provavelmente, o parceiro levou muito a sério a brincadeira feita sobre seu pequeno fetiche de foder na cozinha, contudo, não reclamaria, ao menos aquele anseio poderia ser resolvido sem que a culpa o dominasse por, na relação, ser sempre ele recebendo mais do que conseguiria oferecer.

Fez um som de surpresa quando, de repente, sentiu Kambe beijar suas costas ao mesmo tempo em que brincava com o elástico de seu moletom. Mas não tardou muito a relaxar sob o toque, empinando-se mais ainda quando o pau endurecido do parceiro friccionou contra si.

Um suspiro fez-se presente ao passo que a última peça de roupa era deixada de lado. Pouco depois, Daisuke se afastou, retornando rapidamente com lubrificante e camisinha, além de um olhar que transmitia toda a sua excitação.

Ele não se deteve quando voltou a percorrer seu corpo com as mãos, firmando-as na pele macia e arrastando as unhas na área sobre suas costelas. Haru sentia uma sensação gostosa a cada vez que o parceiro o provocava, desde quando acariciava-o em movimentos preguiçosos, até quando lambuzava sua entrada com lubrificante, tão vagarosamente que o tempo parecia se estender de forma infinita.

Foi, depois dos dedos já escorregarem sem resistência alguma em seu interior, que Kambe finalmente o penetrou, em um suspiro que ecoou em formato de arrepio. Haru gemeu pela sensação de ser preenchido ao passo que suas paredes internas apertavam e repeliam o pau de Daisuke. O som erótico dos corpos se chocando não tardou a se misturar com o barulho do ambiente.

Isso. Mais... — pediu, com o cenho franzido.

As estocadas o empurravam ainda mais para o contato com o balcão frio, somado ao fato de que Kambe segurava-o em um posição que provavelmente o deixaria com dores no dia seguinte. Todavia, isso se mantinha em branco em sua cabeça, assim como todas as suas frustrações.

Dominado pelo desejo, Haru tocou seu membro no mesmo ritmo, gemendo ao perceber que não faltava muito para chegar ao ápice. Dessa forma, movimentou sua destra ao longo da sua extensão mais rápido, proferindo palavras incompreensíveis antes de vir em jatos pálidos contra a parede. Daisuke não demorou a acompanhá-lo, aumentando suas estocadas e gozando, logo em seguida, no preservativo.

Katou não conseguia ver a expressão do parceiro, mas não duvidava que ele estivesse mantendo uma de suas faces letárgicas em companhia de um sorriso apaixonado e bobo; afinal, era exatamente assim que ele próprio estava: em uma euforia de sentimentos os quais dificilmente controlaria.

Aproveitando a existência do balcão, segurou-se nele, cansado demais para conseguir mover-se pela cozinha ou, até mesmo, chegar ao quarto — seu próximo objetivo naquela noite.

Kambe riu quando percebeu que ele praticamente dormia em pé; tanto que não pensou duas vezes em erguê-lo cuidadosamente em seus braços enquanto mimava-o com palavras afetuosas, decidindo levá-lo para o quarto.

O caminho para a suíte luxuosa não apresentou nenhum obstáculo, assim como o sono não foi um empecilho para nenhum deles, que dormiram sob o calor do abraço um do outro. Daisuke, ainda mais satisfeito, uma vez que o "amanhã te darei uma resposta" continuava a ecoar em seus pensamentos como um disco arranhado.

[...]

— Uma outra condição é eu poder contribuir com todas as despesas daqui — Haru pontuou uma de suas infinitas regras de convivência. Pensara inúmeras vezes, mas sempre chegava à mesma conclusão de que gostaria de se envolver na loucura de morar com o seu novo namorado — o pedido, para seu espanto, ocorreu da forma mais simples possível, sem milhões gastos ou elegância ao extremo, na verdade, foi durante o café da manhã mesmo, entre torradas e café preto. — Hm, só acho que não consigo arcar nem com a conta mais barata daqui. — murmurou, desanimado, fazendo Daisuke levantar uma sobrancelha, com diversão no olhar.

— Creio que uma mesada ajudaria com os gastos, não? — Kambe sugeriu, prendendo a risada.

— Sim, ajudaria. — O homem de cabelo cinza-claro cruzou os braços, aceitando a proposta a contragosto, os lábios unidos em um biquinho insatisfeito. — Mas só enquanto eu não tenho dinheiro, entendeu? — questionou, recebendo um aceno positivo em resposta. — Quando isso acontecer, pagarei cada centavo gasto.

Afinal de contas, ele não era um sugar baby bancado por um bilionário, mas sim alguém que gostava de ser mimado pelo namorado rico, ainda que os presentes dados por ele, na maioria das vezes, fossem valiosos demais para serem chamados, meramente, de lembrancinhas.

E, por mais que a sentença anterior pudesse ser falsa, admitiria, sem medo algum, que seus sentimentos para com o seu não-sugar daddy eram verdadeiros, e dinheiro algum os compraria. 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro