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Capítulo 12 | Casados

[...]

Depois daquela conversa com Anne, Harry e Louis se encontraram apenas três vezes antes do casamento, mas sempre com a presença de Liam ou eventualmente a mãe do mais novo.

O cacheado já havia aceitado a realidade de que nada de concreto aconteceria entre eles, ao menos não do jeito que um dia imaginou. Harry estava determinado a apenas curtir aquele casamento como uma grande experiência, algo que lembraria no futuro como uma fase caótica, porém interessante. 

Louis, por outro lado, sentiu a ausência de Harry como um incômodo persistente.

Ele nunca foi alguém que lidava bem com saudade, e saber que o garoto estava ali, mas inacessível, o irritava de uma maneira que ele não conseguia explicar nem para si mesmo. Era como se o corpo já estivesse acostumado a Harry perto, quente, cheirando a baunilha e rindo de algo bobo. Não tê-lo ali, pelo menos de forma livre, o deixava inquieto. 

Então, quando o grande dia chegou, Louis soube que precisava, ao menos por alguns minutos, ter Harry só para si. 

Digamos que ele arquitetou por horas durante toda a manhã daquele dia.

A movimentação no restaurante era intensa. O Nobu Malibu era realmente o lugar perfeito para que se casassem. Extremamente caro e com um por do sol deslumbrante.

Profissionais circulavam pelo salão ajustando os últimos detalhes da decoração sofisticada. Os convidados começavam a chegar, e a imprensa se amontoava do lado de fora, ansiosa para capturar qualquer vislumbre do casamento do renomado empresário. 

Nos bastidores, Harry se preparava em uma sala reservada. Vestia um roupão de seda branco, a gola aberta o suficiente para expor sua clavícula e um vislumbre do peito. Seu terno já estava pronto no cabide ao lado, mas ele não tinha pressa. Afinal, a cerimônia era só um teatro, certo? 

Errado... Pombinhos descarados.

Mas o que Harry não esperava, era que Louis entrasse pela porta com um olhar decidido. 

— Precisamos fugir.– o mais velho anunciou. 

Harry arqueou uma sobrancelha, claramente se divertindo com a cena. 

— Você já quer me sequestrar antes mesmo do casamento? 

— Exato. Agora vem. 

Antes que pudesse protestar, Harry foi puxado pelo pulso para fora da sala e arrastado por um corredor discreto. Ele riu, tropeçando um pouco nos próprios pés até se ver dentro de um pequeno depósito de funcionários, uma luz amarela fraca iluminando o espaço. 

— Se alguém nos pegar aqui, vão achar que fugi antes do "sim".– Harry brincou, encostando-se na parede de azulejos. 

Louis se aproximou lentamente, os olhos analisando cada detalhe dele. 

— Se você fugir, eu corro atrás. 

O tom rouco fez um arrepio percorrer a espinha de Harry. Ele sabia que aquilo era uma loucura, mas quando Louis tocou sua cintura e o puxou para perto, qualquer pensamento racional desapareceu. 

O beijo veio forte e urgente, como se os dias sem se ver tivessem tornado o momento inevitável. As mãos de Louis deslizaram pelo tecido sedoso do roupão, explorando a pele quente por baixo. Harry não ficou para trás, seus dedos deslizando pelo peito ainda sem a camisa de Louis, sentindo cada músculo tenso sob seu toque. 

— Você sabe que temos um casamento para ir, certo?– Harry sussurrou contra os lábios dele, a respiração pesada. Beijar Louis era realmente algo inexplicável.

Louis sorriu contra sua pele, descendo beijos por sua mandíbula. 

— Sei. Mas quem disse que eu quero dividir você com os convidados agora? 

Harry riu, empurrando o mais velho de leve pelo peito. 

— Você sentiu... Sentiu minha falta, Lou?

— Nenhuma.– Louis mentiu descaradamente, mordendo o lábio do mais novo em retaliação. — Agora veste logo esse terno antes que eu decida te trancar aqui comigo até amanhã. 

Harry saiu do quartinho tentando recuperar a compostura. Passou as mãos pelo cabelo, respirou fundo e ajeitou a postura antes de atravessar os corredores de volta para a sala onde ainda estava se preparando.

Mas, mesmo tentando agir normalmente, havia algo diferente. 

Seus lábios ainda estavam quentes, inchados pelos beijos de Louis, e um sorriso insistente brincava em seu rosto. Ele sentia um calor estranho no peito, algo leve, quase elétrico, que fazia sua pele arrepiar só de lembrar das mãos de Louis apertando sua cintura, da forma como seus corpos se encaixavam perfeitamente no aperto daquele espaço pequeno. 

Ele não deveria estar se sentindo assim. 

Era para ser um casamento de conveniência. Um acordo. Eles estavam apenas curtindo o momento antes de tudo voltar ao normal. Mas, se era só isso, por que ele sentia esse nó na garganta cada vez que Louis o olhava daquele jeito? Por que aquele beijo, em específico, parecia tão diferente? 

Louis o olhava como se o mundo inteiro estivesse dentro dele. Como se fosse impossível resistir. 

Harry parou no meio do caminho, mordendo o lábio. 

Merda. 

Ele não podia estar começando a gostar do marido. 

Quando finalmente estavam prontos, cada um seguiu para o seu devido lugar. A cerimônia começou poucos minutos depois, com todos os convidados já acomodados. 

Harry caminhou pelo corredor ao lado de Anne, que segurava sua mão com firmeza. Ele sabia que sua mãe tinha sentimentos mistos sobre tudo aquilo, mas por ora, ela parecia simplesmente feliz por estar ao lado do filho. Liam, que assistia tudo da primeira fileira, ergueu os polegares para ele com um sorriso encorajador. 

E então, ele olhou para frente. 

Louis o esperava no altar. 

Vestia um terno branco em tom creme impecável, os cabelos alinhados com perfeição e um pequeno sorriso no rosto. Harry respirou fundo. Por um momento, quase se deixou levar pela grandiosidade do momento, quase acreditou que aquilo era real. 

Mas não era. E ele estava bem com isso. Pelo menos foi o que preferiu acreditar.

O juiz de paz conduziu a cerimônia com serenidade. Eles trocaram votos simples e diretos. Nada de declarações apaixonadas ou promessas impossíveis de cumprir. Apenas palavras bonitas o suficiente para agradar os convidados e parecerem um casal perfeitamente apaixonado. Afinal aquilo tudo estava sendo supervisionado.

Quando Louis deslizou a aliança no dedo de Harry, o toque foi quente e firme. 

Quando o beijou, houve um calor familiar, mas contido. 

Quando os aplausos encheram o salão, Harry não pôde evitar sorrir. Olhou para Louis e murmurou um quase sem voz "Obrigado".

Logo depois se iniciou o grande jantar, o restaurante servia pratos refinados, e o champanhe parecia nunca acabar. A pista de dança estava sempre cheia, e os convidados brindavam a felicidade do casal. 

Harry dançava com Louis no centro do salão quando percebeu que o mais velho o observava de uma maneira quase devoradora. 

— Pare de me olhar assim... Vai me deixar com vergonha...– ele murmurou, mordendo o lábio para segurar o sorriso. 

— Não tem como evitar. Você está deslumbrante. 

Harry ergueu uma sobrancelha. 

— Você é bom nisso... Devia vender elogios, ganhar uma grana extra. 

Louis riu, puxando-o mais para perto. Era estupidamente adorável como aquele garoto tímido e de bochechas quase sempre rosadas, agora estava ali tão confortável e ainda com uma língua sedutoramente afiada.

— E você devia aprender a aceitá-los sem fazer piada. 

Harry revirou os olhos, mas o sorriso entregava que ele gostava da atenção. E como gostava.

— Você está mesmo gostando de tudo?– Louis perguntou, genuinamente curioso. 

Harry suspirou, deslizando uma das mãos para o rosto do mais velho e a outra para o peito. 

— É claro que alcançou minhas expectativas... E olha que elas eram bem baixas. 

Louis abriu a boca, fingindo ofensa. 

— Babe, se eu não gostasse tanto do seu rosto bonito, você estaria em apuros agora. 

Harry riu, inclinando-se para sussurrar no ouvido de Louis. O que Louis não sabia é que Liam fez questão de virar meia dúzia de shots de absinto com Harry antes da cerimônia para o dar mais coragem.

— Quero curtir a lua de mel como se fosse de verdade... Tudo bem pra você? Quando chegarmos, as coisas podem voltar ao normal, mas durante a viagem, quero apenas ser o Harry com quem você escolheu casar. 

Louis sorriu de lado, apegando-se à parte em que Harry disse "quem você escolheu casar". 

— Isso parece perfeito para mim. Eu já ia falar com você sobre isso. Quero que a gente aproveite essa viagem. 

Ele então se inclinou para beijar Harry de novo, um beijo lento e sem pressa, como se tivessem todo o tempo do mundo. 

[...]

A festa de casamento estava longe de acabar. Os convidados continuavam aproveitando a pista de dança, as taças de champanhe pareciam se multiplicar sozinhas, e a música animada incentivava até os mais sérios a se soltarem.

Harry estava rindo, apoiado no ombro de Louis, enquanto observavam Liam tentar ensinar os avós do empresário a fazer um passo de dança aparentemente impossível.

— Eu adoro seu amigo. Ele realmente não tem medo de passar vergonha.– Louis comentou, segurando a taça de champanhe com um sorriso divertido.

— Ah, mas ele aprendeu com o melhor! Quer ver?– Harry se afastou e foi até a pista de dança, onde Liam e os avós de Louis estavam no meio de um caos coreografado, o álcool era realmente o seu karma.

— Babe, não!– Louis tentou impedir, mas já era tarde.

Harry girou sobre os próprios pés e tentou imitar o movimento de Liam—um giro duplo com um leve deslize no final. Parecia simples o suficiente.

Só que não era.

O jovem escorregou na barra da própria calça, perdeu o equilíbrio e, antes que pudesse se recuperar, já estava no chão, de pernas para o ar.

O salão ficou em silêncio por dois segundos, até que uma gargalhada alta ecoou. Primeiro veio Liam, dobrando-se de tanto rir, e então Louis, que tentou disfarçar a risada atrás da taça de champanhe, mas falhou miseravelmente.

— Harry, pelo amor de Deus, como você conseguiu cair assim?!– Louis perguntou entre risadas, indo ajudá-lo a levantar.

— Você viu o movimento do Liam? Era impossível!– Harry protestou, tentando recuperar a dignidade enquanto alisava o terno.— Acho que torci meu orgulho.

— Seu orgulho e sua reputação.– Liam acrescentou, secando uma lágrima do canto do olho.— Mas pelo menos você tentou.

Anne apareceu ao lado deles, com um sorriso divertido no rosto.

— Você está bem, querido?

— Sim, mãe. Só meu ego foi ferido.

Louis passou um braço pelos ombros de Harry e o puxou para perto.

— Você me fez rir tanto que já valeu o casamento.

— Então eu sou um palhaço agora?

— Não, você é meu esposo. O que, por contrato, significa que eu posso rir de você sempre que eu quiser.

Harry revirou os olhos, mas não conseguiu evitar o sorriso. A noite seguiu com mais brindes, risadas e despedidas emocionadas. Havia sido uma noite extremamente intensa e agradável.

Quando o motorista anunciou que o carro estava pronto para levá-los ao jatinho, Harry sentiu um frio na barriga. Não era nervosismo, nem medo—era empolgação.

A lua de mel estava prestes a começar. E ele tinha certeza de que seria inesquecível.

Tudo estava planejado para que Harry tivesse uma noite perfeita. Louis havia contratado um jatinho particular para levá-los ao hotel onde passariam a lua de mel.

O voo durou cerca de nove horas, e a maior parte desse tempo foi gasta entre beijos, carinhos e provocações que ficavam cada vez mais intensas. 

Quando chegaram ao hotel na madrugada, mal conseguiram fechar a porta antes de se jogarem um contra o outro. A tensão que vinham acumulando nos últimos dias explodiu assim que ficaram a sós, longe dos olhares curiosos e da formalidade do casamento.

Louis empurrou Harry contra a parede, suas bocas se encontrando com urgência. O beijo era faminto, carregado de desejo, e suas mãos não perdiam tempo—deslizavam pelo corpo do outro, apertando, provocando, arrancando suspiros entrecortados.

Harry sentiu os dedos ágeis de Louis desfazendo a fivela de seu cinto, puxando sua camisa com impaciência. Suas próprias mãos exploravam o peito do mais velho, sentindo a firmeza sob os dedos, traçando o caminho até as costas, onde suas unhas arranharam levemente a pele quente.

Naquela noite, não havia contrato, conveniência enganosa ou expectativas frustradas. Apenas eles.

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