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Capítulo 03 | Babe

[...]

No dia seguinte, logo após o término da aula, Harry e Liam caminharam juntos para a saída como sempre faziam. Harry se sentia ansioso, mas se esforçava para parecer tranquilo.

A verdade era que a noite anterior não tinha sido nada tranquila.

Harry havia dormido, mas o sono estava longe de ser reparador. Em sua mente, as imagens de Louis se misturavam de forma indecente.

No sonho, Louis se aproximava devagar, como quem sabe exatamente o que está fazendo. Ele tocava o rosto de Harry com uma confiança que o garoto nunca teria, e aquele toque fazia seu coração acelerar. O ambiente ao redor parecia desaparecer, deixando apenas os dois ali, como se fossem as únicas pessoas no mundo.

Quando os lábios de Louis finalmente tocaram os seus, Harry acordou com o coração disparado, o rosto quente e o corpo inteiro tenso.

Ele demorou alguns segundos para perceber que havia sido apenas um sonho. A realidade voltou e a vergonha o atingiu em cheio. Isso é claro depois de constatar a situação que se encontrava.

Duro feito pedra.

Ele nunca tinha sonhado com ninguém daquela forma antes, não de forma tão real.

Quando enfim chegaram à saída do campus, o carro enviado por Louis era impossível de ignorar. Um veículo luxuoso, brilhando sob o sol, arrancava olhares curiosos e até alguns murmúrios entre os estudantes.

— Harry...– Liam cutucou seu braço, os olhos arregalados.— Você está vendo isso?

Harry virou o rosto para a direção que o amigo apontou e quase engasgou com a água.

— Ah, Deus... Ele não fez isso.

— ELE FEZ ISSO!– Liam quase gritou.— Isso é uma Porsche, Harry! Você está vivendo uma fanfic, só que na vida real.

Harry revirou os olhos, o rosto já vermelho.

— Por favor, não faz uma cena...

Liam, com a boca aberta, murmurou algo como "Esse cara não brinca em serviço", enquanto cutucava Harry no braço diversas vezes.

O jovem não sabia onde enfiar o rosto. Entrar naquele carro parecia exagerado, mas era um convite impossível de recusar. Sob o incentivo de Liam – que o mandava "aproveitar a vida de noivo milionário" –, Harry entrou no carro.

A viagem foi rápida, mas não ajudou a acalmar seus nervos. E ao chegar à casa de Louis, foi recebido por ele à porta.

— Eu sei que prometi pegar você na faculdade, mas acabei tendo algumas reuniões mais cedo. Sinto muito, babe.

Louis, com a habitual confiança, cumprimentou Harry com um sorriso caloroso e em seguida deu espaço para que o mais novo entrasse. O contraste entre a postura relaxada de Louis e a tensão evidente de Harry era quase cômico.

Fala sério! O cara manda um carro daqueles e ainda pede desculpas?

— Está tudo bem... Eu realmente não posso reclamar da carona que recebi.– Harry murmurou entrando na casa e pousando sua mochila no sofá.

"Ele me chamou de babe! Babe!" seu cérebro convulsionou ao pensar isso por alguns segundos.

Logo em seguida Anne apareceu e cumprimentou o filho. Louis havia a avisado que seu motorista havia ido buscar Harry, pois depois de c o advogado de Louis iria chegar para ajudá-los.

Durante o almoço, a comida estava impecável, e Louis fez questão de garantir que Harry estivesse à vontade, quebrando o gelo com conversas leves sobre a faculdade e a rotina do garoto.

Harry, ainda tímido, respondia de forma breve, mas começava a relaxar diante da hospitalidade de Louis.

Após a refeição, o clima mudou.

Quando o advogado de Louis chegou, trazendo uma pilha de documentos, Harry imediatamente sentiu o peso da realidade. Eles se sentaram na ampla sala de estar, onde Anne já estava presente, acompanhando tudo com um olhar atento e preocupado.

O advogado, um homem de meia-idade com óculos equilibrados na ponta do nariz, começou a explicar em detalhes o que seria necessário para que o casamento parecesse legítimo aos olhos das autoridades. Harry ouvia cada palavra, sentindo o nervosismo aumentar a cada nova exigência.

— Bom, senhor Styles...– começou o advogado, folheando os papéis.— O seu caso exige uma comprovação sólida de que o casamento é real. Isso significa que teremos que planejar uma cerimônia convincente, registrar fotos, testemunhos, e, claro, vocês precisarão residir juntos. Um endereço compartilhado é essencial para comprovar a convivência.

Harry engoliu em seco, já sentindo o suor nas palmas das mãos. A ideia de morar com Louis, um homem que ele mal conhecia, parecia surreal. Talvez fosse mais fácil se Louis fosse um velho de figura quase parental, mas não era o caso.

Harry ia morar com um gostoso, solteiro e famoso. Que trabalho difícil era esse...

— O senhor Tomlinson já está ciente de todas as exigências e preparado para facilitar o processo. Também será necessário que vocês realizem uma viagem juntos, algo que chamaremos de lua de mel, para documentar a relação de forma mais convincente.

Harry arregalou os olhos, e sua cabeça parecia girar. Viajar com Louis? Dividir uma casa? Ter que manter essa mentira tão... Íntima?

Quando o advogado terminou de falar, o silêncio na sala foi palpável. Harry tentou encontrar as palavras, mas a confusão e o medo o deixaram mudo. Foi Anne quem falou primeiro, com sua voz doce e carregada de preocupação.

— Louis, eu sei que isso é pedir muito, mas obrigada novamente por estar disposto a ajudar. Harry é tudo para mim.

Louis deu um sorriso tranquilo, pegando na mão de Anne de forma reconfortante antes de virar para Harry.

— Eu prometi ajudar, Anne, e isso não vai mudar.

Harry, finalmente, conseguiu falar, mesmo que sua voz saísse trêmula.

— Eu... Eu vou entender se você não quiser mais fazer isso.– ele olhou para Louis com o coração na garganta, quase esperando que ele desistisse. Aquilo tudo beirava o absurdo.

Louis, no entanto, apenas riu suavemente e colocou a mão por cima da de Harry, fazendo o jovem estremecer com o toque inesperado.

— Não seja bobo, Harry. Eu já falei com a sua mãe e estou comprometido com isso. Não vai ser um problema. Vamos fazer tudo corretamente, como se fosse um casamento de verdade. Você vai conseguir seu greencard, e eu vou garantir que nada falte para você.

Harry mordeu o lábio, ainda hesitante, mas não pôde deixar de sentir uma pequena onda de alívio. Louis era incrivelmente seguro, e isso fazia Harry acreditar, mesmo que por um momento, que tudo ficaria bem.

Após o advogado sair, Anne deu um longo abraço em Louis, agradecendo mais uma vez. Já Harry, ainda processando tudo, ficou em silêncio, perdido em pensamentos sobre tudo o que viria a seguir.

Quando a mulher enfim voltou aos afazeres, Louis decidiu quebrar o clima um pouco tenso que havia se formado ali na sala, pois ficou a sós com Harry.

— Zayn vai dar uma festa hoje a noite, aquele meu amigo que estava aqui ontem.–Louis comentou casualmente, olhando para Harry, que permanecia quieto, com os dedos brincando com a colcha do sofá.

— Não sei se... É uma boa ideia.

Louis arqueou uma sobrancelha, já antecipando a resistência.

— Por que não? Vamos Harry, por favor! Prometo que será divertido...

Harry hesitou, sentindo o peso do olhar de Louis.

—É que eu não conheço ninguém, e...

— Então leve alguém com você.– Louis interrompeu, sem perder o tom de convencimento. Ele inclinou-se na direção de Harry, apoiando o cotovelo no braço do sofá.— Convide um amigo. Que tal?

A lembrança de seu amigo Liam arrancou uma expressão menos hesitante de Harry. Claro que Liam toparia.

— Eu... posso perguntar para ele.– Harry finalmente cedeu, ainda relutante, mas sem coragem para dizer não.

— Perfeito!– Louis exclamou.— Você vai ver, Harry. Vai ser divertido. E, quem sabe, você até aprende algumas coisas sobre como relaxar...

[...]

Louis foi atencioso, levou Harry até em casa para que pudesse se trocar e em seguida buscou a Liam, o amigo de Harry – que surtou quando recebeu o convite.

Louis fez questão de escolher um veículo esportivo que parecia mais extravagante do que o anterior. Liam, sentado no banco de trás, não conseguia parar de murmurar sobre os detalhes do carro.

Ao chegarem na casa de Zayn, o lugar já estava repleto de gente. A decoração era luxuosa, mas discreta – uma mistura de elegância e conforto que só fazia Harry se sentir mais deslocado. Louis percebeu sua inquietação imediatamente e colocou uma mão leve em suas costas, guiando-o para dentro com um sorriso encorajador.

— Relaxa, você está comigo.– Louis disse em voz baixa.— E, tecnicamente, você é meu noivo. Então todos aqui já adoram você, mesmo sem te conhecer.

Harry deu uma risada nervosa. A ideia de ser apresentado como "noivo de Louis Tomlinson" ainda parecia surreal.

Zayn, como sempre, era o anfitrião perfeito. Ele circulava pela festa com facilidade, cumprimentando convidados, fazendo piadas e distribuindo sorrisos. Entre esses momentos, encontrava tempo para lançar olhares sugestivos para Liam, que correspondia com um sorriso tímido, mas interessado.

Não demorou muito para que Zayn finalmente propusesse mostrar a Liam sua "coleção de arte" – um convite que claramente tinha um subtexto.

Atacante!

Enquanto isso, Louis permanecia ao lado de Harry. Ele notou o desconforto do rapaz desde o início da noite e fez questão de ficar perto, apresentando-o a conhecidos e assegurando que todos tratassem Harry com respeito e simpatia.

Louis tinha uma facilidade natural para lidar com pessoas, e isso se refletia na forma como ele conseguia manter Harry envolvido na conversa.

Quando Zayn e Liam desapareceram discretamente, Louis notou a ausência imediatamente. Ele inclinou-se para falar no ouvido de Harry, com um sorriso travesso no rosto.

— Seu amigo e o meu desapareceram.– comentou em um tom quase confidencial, embora claramente divertido.— Se eu conheço Zayn, já sei exatamente onde eles estão e o que estão fazendo.

Harry congelou por um momento, processando as palavras de Louis. Ele sentiu o calor subir pelo rosto enquanto sua imaginação começava a preencher as lacunas.

— Você acha que eles... Estão... Você sabe...

Louis riu baixinho, o som tão relaxado que fez Harry se sentir ainda mais constrangido.

— Absolutamente. Zayn não perde tempo, e parece que seu amigo também não.

Harry cobriu o rosto com as mãos, desesperado para esconder a vergonha que sentia.

— Meu Deus, que vergonha... Eles nem tentaram ser discretos!

Louis deu de ombros, casual, antes de se aproximar mais de Harry no sofá.

— Eles estão certos. Às vezes, você só precisa aproveitar o momento.– ele lançou um olhar para Harry, que desviou os olhos, claramente desconfortável com o rumo da conversa.— E bem, transar é uma ótima atividade... Você não acha?

Harry tossiu, tossiu umas três vezes.

— Claro... Claro é maravilhoso!– mentiu de uma forma exagerada.

Um completo virgem.

O silêncio que se seguiu foi quebrado por um desastre. Harry, em uma tentativa nervosa de pegar seu copo de suco, deixou-o escorregar de suas mãos.

E o suco claramente caiu, obviamente no colo de Louis.

A mancha começou a se espalhar rapidamente, transformando o bege impecável em um tom escuro e úmido que não passava despercebido. Louis olhou para baixo, analisando o estrago com calma, enquanto Harry parecia à beira de um colapso.

O silêncio foi quebrado apenas pelo próprio Harry, que começou a murmurar desculpas apressadas, gesticulando desajeitadamente como se estivesse tentando consertar o irreparável. Ele se inclinou, instintivamente puxando uma almofada do sofá na tentativa de "secar" a calça de Louis, mas só conseguiu piorar as coisas.

A mancha era impossível de ignorar, estendendo-se estrategicamente pela frente da calça de Louis, em um lugar que não poderia parecer mais embaraçoso. Enquanto Harry continuava sem saber onde enfiar a cara, Louis apenas suspirou com tranquilidade, olhando para o garoto como quem observa um filhote perdido.

— Está tudo bem, Harry. É só uma calça.

— Não! Eu sou um completo desastre!– Harry insistiu, sua voz quase desesperada.

Louis balançou a cabeça, já se levantando.

— Calma, não é o fim do mundo. Eu vou trocar de roupa. Quer vir comigo ou prefere ficar aqui?

Harry olhou ao redor, percebendo que não conhecia quase ninguém na sala.

—Eu... Eu vou com você.

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