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20 Mal Entendido

Senti meu coração parar por um milésimo de segundo, ao ver Steve diante de mim.

Já havia reconhecido a voz quando ele gritou meu nome, mas achei que fosse a minha mente me pregando uma peça, por pensar tanto nele.

Ele estava de volta! Parado em pé, na calçada da casa da minha mãe.
E, ali por perto, seu carro prata.

Steve estava de volta, e nada mais importava.

Não pude conter minha alegria e o abracei.

-Steve!- Sussurrei, emocionada.

Mas, ao contrário do que eu imaginava, seus braços não me acolheram e ele não me abraçou de volta.

Pelo contrário, permaneceu parado, como uma perfeita estátua.

Confusa, me afastei lentamente, para o olhar.

-Steve...?

Foi então que notei. Seus olhos estavam fixos em minha barriga crescida. Sim, ela já era mais do que visível. Afinal, a gravidez já ia lá pelos seis meses.

Quando eu ia abrir a boca para dizer algo, ele falou primeiro.

-Amber... Tire logo minha dúvida. Você está grávida?

-Eu...  estou. Eu ia contar pra você, mas...

-Não posso acreditar.- Ele disse, e seu tom de voz revelava seu desagrado.

-Steve, eu...

-Você chegou a esse ponto com ele??

Pisquei, sem entender.

-Com ele, quem??

-Com o Henrique! Está grávida dele?!? Como você pôde, Amber??- Steve disse, com raiva e mágoa.

Meus olhos se arregalaram.

-O quê?? Você ficou louco?? O que te faz pensar que estou grávida do Henrique??- Falei, indignada.

-Pensei que o caso entre vocês fosse recente, mas o tamanho da sua barriga me diz outra coisa!

-Steve!- Gritei, também com raiva.- Retire o que você disse, agora! Isso é um absurdo!

Ele balançou a cabeça.

-Eu vim aqui, atrás de você, achando que ainda poderia haver alguma esperança pra gente e encontro você, assim. Odeio admitir, mas a Kristen tinha razão.

Eu não podia acreditar no que estava ouvindo.

-A Kristen...? É claro! Ela encheu sua cabeça com essas idéias, não foi? Steve, como você pode dizer algo assim??

-Ela me deu provas!

-Que droga de provas! Aquelas fotos?? Até parece que você não conhece a víbora que a sua ex namorada é!

Ele ficou me olhando, com o semblante carregado.

-Steve, como pode acreditar na Kristen e não em mim? Esse bebê que eu tô esperando não é do Henrique. É seu!

Ele olhou novamente para minha barriga.

-Meu...?

-É, seu idiota! Faça as contas!Pense um pouco antes de vir me julgar, Steve!- falei, e meus olhos já lacrimejavam.

Ele parecia confuso.
Se afastou e voltou, nervosamente.

Ouvimos o portão se abrir e minha mãe saiu.

-Amber?- O rosto dela se encheu de espanto ao ver quem estava ali.- Steve??

-Que gritaria é essa? O que está acontecendo??- Ela quis saber, nos sondando.

-Oi, mãe. É... o Steve voltou.

-Olá, dona Marisa.

Ela o olhou, sem entender.

-Estou vendo. Mas por que estão discutindo assim??

-Por quê??- Eu apertei os lábios, com força.- Diz pra ela o porquê, Steve!

Ele nos olhou, mas não abriu a boca.

Eu me irritei com o silêncio dele.

-Quer saber? Vai embora- falei.

Ele franziu a testa.

-O quê? Não. Steve acabou de chegar e vocês têm muita coisa para conversar, não tem, Amber?- Disse minha mãe.

-Não tenho nada pra falar com uma pessoa que não acredita em mim. Absolutamente, nada. Vai embora, Steve!- Gritei.

Eu me esforcei ao máximo para não chorar. Estava muito magoada com ele.

Steve se foi, sem que eu precisasse insistir mais.
Entrou no carro e saiu à toda pela rua.

Minha mãe se aproximou de mim.

-Mas o que aconteceu, Amber?- Ela perguntou.

Eu suspirei, angustiada.

-O que aconteceu é que o Steve é um idiota, mãe...- falei, transtornada.

Ela pôs a mão no meu ombro e foi me guiando para dentro de casa.

-Vem, vamos entrar e você me conta o que aconteceu.

Eu entrei em casa, depois de um tempo sem ir até lá. Já fazia três meses que eu havia ido morar sozinha.

Naquele dia eu havia ido até a livraria receber o meu pagamento extra que seu Aluísio tinha me prometido pelo bom trabalho que eu havia feito, e da livraria, fui direto para a casa da minha mãe, em retribuição à sua visita ao meu apartamento no dia do meu aniversário.

Esse era o meu plano. Simples. Até Steve aparecer.

Minha mãe me deu um copo com água, que eu tomei, com as mãos trêmulas.

Eu ainda não conseguia acreditar nas coisas que ele havia me dito.

-Steve acha que o filho que eu estou esperando é do Henrique- falei.

-Mas por que ele acha isso??

-Por que Kristen, a ex namorada dele, o fez acreditar que eu e Henrique temos um caso. Ele não me deixou explicar. Mas foi tudo um mal entendido!

Devolvi o copo à minha mãe, e limpei a boca com as costas da mão, com força.

-Eu não quero vê-lo na minha frente, nunca mais! Como ele pôde acreditar nela e não em mim??

Minha mãe ficou calada, só me olhando.

-Eu nunca fui tão ofendida na minha vida! Steve parece que é cego, que não vê que tudo não passa de uma artimanha daquela Kristen, aquela invejosa, cheia de dor de cotovelo. Ela não se conforma que ele tenha me escolhido, ao invés de escolher ela!

Minha mãe se sentou perto de mim.

-Amber, chega. Para de falar. Agora você vai me escutar.

Eu me calei, surpresa.

-Você vai me desculpar pelo que eu vou te dizer, minha filha. Mas a culpada de tudo isso, é você. Essa tal de Kristen pode sim, ser ardilosa e não querer o seu bem, mas boa parte da culpa de tudo o que está acontecendo, é sua.

Eu estava de olhos arregalados.

-Como... mãe?

-A culpa é sua, sim. Se você não tivesse escondido essa gravidez do Steve, se tivesse contado tudo à ele desde o início, nada disso estaria acontecendo. Pense, Amber. Seja sensata, minha filha. Quanta coisa teria sido evitada!Meu Deus, você escondeu isso do rapaz por todo esse tempo... o próprio pai dessa criança que vai nascer!

Ela me segurou pelo braço e me encarou.

-Por que, Amber??? Por que??

-Por que eu tive medo, mãe!-  Gritei.

-Meu Deus do céu, medo de quê???

-Medo de que você e o meu pai impedissem a gente de ficar juntos por causa daquele maldito assalto e que fizessem uma ocorrência contra ele. Ele seria preso!!!

Minha mãe balançou a cabeça, abismada com as coisas que eu estava dizendo.

-Foi só por isso! Eu achei que meu pai ia mandar que prendessem o Steve. Que a gente ficaria separados. E achei melhor não contar nada!

Meus olhos já estavam outra vez cheios de lágrimas.

-Eu fiquei assustada, mãe...!

-Oh, Amber...- Minha mãe me abraçou, me permitindo chorar em seu colo.

-Eu consigo entender você. Mas deveria ter contado, filha.- Ela falava, enquanto afagava minhas costas.

-Eu sei, eu sei...- falei, chorando.- Eu fui tão burra. Agora o Steve acha que estou grávida de outro... Ah, meu Deus, que coisa horrível!

-Calma. Me escuta aqui.- Minha mãe ergueu meu rosto e secou algumas lágrimas.

-Eu nunca pensei que diria isso mas... Você precisa dar uma chance ao Steve. Assuma sua culpa, filha. E, se esse rapaz te ama tanto quanto parece amar, ele vai te entender. Ele vai confiar em você.

-Você acha mesmo?- falei, baixinho.

Ela segurou minhas mãos.

-Tenho certeza. E outra coisa: seu pai e eu jamais iríamos entregar o Steve à polícia. Ainda mais sabendo que ele é o pai do seu bebê. É exatamente agora que ele precisa estar do seu lado. E eu, particularmente, não vou me opor à isso.

Eu sorri, agradecida.

-Obrigada, mãe.

Voltei a deitar minha cabeça no colo dela e deixei que algumas lágrimas ainda rolassem.

Eu precisava pensar no que faria para obter a confiança de Steve de volta.
Eu não podia perdê-lo.



~❤~







                          
Eu aproveitei aquela tarde para passá-la em companhia de minha mãe, já que estava em sua casa.

Realmente precisávamos de um tempo assim, juntas, como mãe e filha. Ela preparou um bolo e eu fiquei na cozinha com ela, enquanto conversavámos.

Minha mãe me deu vários conselhos, abriu os meus olhos para diversas coisas e eu procurei absorver aquilo o máximo possível.

Percebi o quanto sentia falta dela e de minha casa, onde eu sempre morei, desde que nasci.

Depois, subi para o quarto que ainda era meu, já que ninguém dormia ali na minha ausência e me deitei na minha querida antiga cama.

O cheiro e a atmosfera familiar logo fizeram com que eu caísse no sono...




~❤~








                           
-Amber... acorda.

Abri os olhos, ainda sonolenta.

-Filha, acorda. Acabei de tirar o bolo do forno... vem comer.

Eu me espreguiçei.
Foi tão gostoso dormir na minha cama, depois de tanto tempo.

Mas me levantei.
Ouvir falar do bolo aguçou meus sentidos, pois era de chocolate, meu sabor preferido.

Agora que eu comia por dois, eu sentia tanta, mas tanta fome, que ousava até dizer que estava comendo por três ou quatro.

Balancei a cabeça, rindo de mim mesma, na frente do espelho.

Minha barriga de seis meses era do tamanho normal que deveria ser. Grande sim, mas não absurdamente grande.

Um dos motivos pelo qual eu havia ido até a casa da minha mãe aquela tarde foi para pedi-la para me acompanhar na clínica dali a três dias, para o novo ultrassom. Como havia dito Nina, eu precisava urgentemente descobrir o sexo do bebê.

Mas a chegada de Steve mudou tudo, novamente. Eu não sabia mais o que fazer agora.

-Vem, Amber! O Henrique chegou!- Gritou minha mãe, lá de baixo.

Henrique?? Logo quem!

O coitado do Henrique não tinha culpa de nada, mas eu me senti constrangida só de ouvir o nome dele.

-Quantas horas são?- Perguntei, assim que desci.

-Quase seis. Você dormiu três horas!- disse minha mãe, risonha.

-Isso não é nada, comparado ao tanto que eu durmo lá no apartamento. Oi, Henrique...- falei, finalmente.

Acho que até ele estranhou o fato de eu ter demorado em cumprimentá-lo.

-Olá, Amber.- Ele disse, normalmente.

-Eu sei que o sono é um sintoma comum na gravidez, mas você tem feito caminhadas, tem feito uns exercícios físicos leves, pelo menos de vez em quando??- falou minha mãe, servindo fatias de bolo para nós.

-Às vezes...- Respondi, contendo um bocejo.

-Precisa fazer.- Ela disse e saiu da cozinha, indo para a área de serviço. Parecia estar atarefada.

Dei uma mordida no meu pedaço de bolo.

Eu sabia que Henrique me olhava, de soslaio.

-Você está bem?- Ele perguntou.

Fiz que sim.

-E você?

-Estou.

Minha mãe entrou novamente na cozinha.

-E aí? Ficou bom?- Ela quis saber.

-Hummm, delíciaa!!!- falei, engolindo outro pedaço.

-Está muito bom, dona Marisa.- Concordou Henrique.

-Obrigada. Vai com calma, Amber.- Ela disse, rindo e saiu de novo.

Eu voltei a ficar quieta, comendo.

Ouvi Henrique suspirar e pousar o garfo que estava usando na mesa.

-Amber, quer me falar o que está acontecendo? Eu fiz alguma coisa pra você, que você não tenha gostado?

Eu o olhei e ele parecia aflito.
Henrique não merecia aquilo, definitivamente.

-Não, Henrique. Você não fez nada.

-Por que então você está assim, tão estranha?

Pensei um pouco.

-Você me dá uma carona até o apartamento?- Perguntei.

-Ué... dou.- Ele respondeu, surpreso.

-Certo. No caminho, eu te conto o que está acontecendo- falei.

Ele ficou quieto, provavelmente muito confuso.

Minha mãe colocou mais pedaços de bolo numa vasilha de plástico para mim, para que eu levasse.

-Obrigada por passar essa tarde comigo.- Ela disse, ao me abraçar.- E não se esqueça de tudo o que te falei.

-Tá bom.

-Tchau, dona Marisa- disse Henrique.

-Vão com Deus.- Ela acenou.




~❤~







                          
-Quer dizer que ele acha que você está grávida de mim??- Henrique balançou a cabeça, rindo.- O cara é mesmo paranóico...

-Não fala assim dele!- falei, irritada.- Eu já disse que reconheço que boa parte da culpa de tudo isso é minha. E pare de rir. Essa situação já é suficientemente constrangedora!

Ele parou.

-Desculpe. É só que... isso parece tão absurdo. Não tem nada haver...

-Exatamente! E eu não sei o que fazer. Steve está convencido de que eu e você temos um caso e que eu menti esse tempo todo pra ele.

Respirei fundo.

-Tá certo. Eu errei. Menti mesmo algumas vezes. Se eu pudesse voltar no tempo... faria tudo diferente.

-Calma, Amber.

Henrique dirigiu concentrado por alguns minutos.

-Olha, pode ficar tranquila- ele disse, depois.- Eu vou te ajudar, Amber. Ainda não sei como. Mas vou. Você é especial demais pra mim e eu não gosto de ver você triste e preocupada, assim. Eu vou te ajudar.

Eu o olhei, sem ânimo.

-Obrigada, Henrique. E desculpe por meter você nessa confusão.

-Tá tudo bem. Eu estou acostumado a coisas piores. Isso não é nada, comparado ao que eu tenho que resolver todos os dias.

Eu me calei, até chegar em casa.
Não via a hora de tudo se esclarecer e aquele mal entendido acabar.











▪▪▪











E a hora desse mal entendido causado por Kristen acabar está quase chegandoooooo! 🎉🎉🎉
Até o próximo capítulo!❤

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