Gabriel narrando

- O que você achou? - Perguntei meio apreensivo.

- Sei que não é nada comparado ao que você tem lá na casa dos seus pais, mas isso é só o começo e... - Ela botou um dedo nos meus lábios para me calar.

- Eu amei, não precisa se explicar okay? - Ah graças a Deus, eu pensei que ela não iria gostar esse apartamento é bem menor que a casa dos seus pais.

- Então você gostou mesmo?

- Sim, tem um quarto pro Miguel né? - Balancei a cabeça empolgado e levei ela até onde ia ser o quarto do Miguel.

- É pequeno, mas acho que o quarto dele não precisa ser tão grande né? - Ela riu e botou a mão no meu rosto.

- Meu Deus Gabriel, você está suando. E falando pelos cotovelos, ta nervoso? Achou que eu não iria gostar né?

- Sim. - Quando vi o apartamento fiquei louco e resolvi alugar de primeira, mas depois que pensei em chamar ela pra morar comigo fiquei meio tenso achando que ela não gostaria do lugar por ser pequeno, por não ter o closet que ela tanto ama.

- Mas você se enganou pois eu amei.

Nós começamos a arrumar as coisas, graças a Deus o Roberto aceitou a saída da filha de boa e a Lívia deu a maior força. Eu estava radiante por tudo está dando certo, pela primeira vez na minha vida.

- Quando eu tiver um bom dinheiro, vou comprar um apartamentos enorme pra nós três.

- Aí eu vou querer um na barra, sabe eu amo aquele lugar acho muito lindo. - Passei meus braços pela sua cintura e beijei seu pescoço.

- Pode ser onde você quiser minha gatinha.

- Pai onde está meu boneco do flash? - Olhei pro Miguel e apontei pra caixa onde tinha seu nome.

- Está aí dentro em algum lugar. - Ele foi até lá e enfiou a cabeça pra dentro da caixa.

- Ahhh, não acredito Alice. - Olhei por cima de seu ombro e olhei pro seu celular.

- E deixa de ser intrometido.

- Intrometido? Não acredito que você ainda fala com esse babaca. - Ela estava conversando com aquele tal de Nathan.

- Nós somos amigos Gabriel, então não comece com essa merda de ciúmes.

- Eu não quero você falando com esse cara, se ele deu em cima de você na minha frente imagina por trás. - Ela me olhou irritada e cutucou meu peito com o dedo indicador.

- Ta achando que eu sou o que? Ele vai da em cima de mim e eu vou deixar?

- Você é ingênua Alice.

- Ingênua é teu cu.

- Eu sou homem Alice sei muito bem o que é da em cima de garotas que tem namorado e ser persistente, então exclui esse merda aí. - Quando ela me olhou, seus olhos estavam em chamas. E uma de suas sobrancelhas arqueada.

- Então quer dizer, que você sabe o que é isso em? E ainda tem capacidade de falar na minha cara seu desgraçado. - Ela falava enquanto me batia, e eu ria pra cacete fazendo com que ela ficasse com mais raiva de mim.

- Gabriel eu estou falando sério caralho.

- Também estou.. Porra Alice para ta machucando. - Ela puxou meu cabelo e mordeu meu queixo.

- É pra machucar. - Segurei a mão dela pra que parasse de me bater.

-Primeira coisa; a errada aqui é você né Alice.

- Errada? Vai se fuder né Gabriel. Agora me solta que quero acabar de arrumar isso aqui. - Deixo ela sair e dou um tapa em sua bunda.

- Sua boquinha ta suja pra caralho em. - Ela me da língua e vai pegar a caixa.

O Miguel ajuda a gente como pode, a arrumar as coisas e quando já tem grande parte das coisas desempacotadas e arrumadas já é tarde da noite então resolvemos parar por hoje. O Miguel já foi dormir, eu tomo um banho e vou deitar.

- Estou cansado pra caramba. - Alice deita ao meu lado e bota a cabeça no meu peito.

- Então dorme baby. - Boto o meu corpo sobre o dela e começo a beijar seu pescoço

- Nós podemos consagrar o apê.

- Ué mas você não estava cansado? - Abro um sorriso e meto minha mão por dentro da sua blusa.

- Falou certo, estava. - Ela sorri e me beija, mordisca meu lábio inferior no processo.

- Ta ficando calor em. - Sussurra contra meu lábio.

- Isso não é problema gatinha. - Tiro sua blusa, e aperto seu peito sobre o sutiã. Ela mete a mão pelo meu cabelo e solta um gemido delicioso.

- Gabriel?

- Oi. - Paro o que estou fazendo e olho pra ela.

- Acho que o Miguel está chorando. - Levanto correndo e vou até seu quarto, ele está sentado na cama com a chupeta na boca e chorando. Pego ele no colo e passo a mão pelo seu cabelo.

- Será que ele estranhou o lugar? - Dou de ombros.

- Acho que sim. - Ele estava com os olhos todo vermelho.

- Oh meu anjo, o que foi em? - A Alice diz e pega ele do meu colo.

- Tô com medo.

- Quer dormir com a gente? - Pergunto e ele balança a cabeça que sim, então vamos pro nosso quarto e deitamos no colchão, pois não deu tempo ainda da cama ser entregue.

- Pronto anjo, agora pode dormir. - Acabou que o Miguel dormiu no meio da gente e o "batismo" não aconteceu. Mas fazer o que? Quem tem filho sempre está sujeito a isso. Respiro aliviado por ter os dois amores da minha vida ao meu lado, hoje sim sou o homem mais feliz desse mundo.