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In free fall

História de minha autoria!

Contém cenas inadequadas para menores de 18 anos, violência extrema, abuso sexual, tentativa de estupro (sem romantização), e ações que podem ser tidas como inadequadas para alguns leitores.

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- Surpresa. - meu pai falou assim que entrei na sala, olhei confusa pras duas malas rosas que estavam ao seu lado.

- O quê? - Pergunto.

- Eu e sua mãe vamos viajar e você irá ficar com um conhecido meu. - Conhecido? Ele está maluco se pensa que eu vou ficar na casa de alguém que eu nem conheço.

- Não vou a lugar nenhum. - Respondo e me jogo no sofá.

- Sim, você está indo ficar com o Gabriel que mora no Vidigal, aqui pertinho. - Vidigal? Mas isso era um morro, eu engasguei com minha própria saliva.

- Eu não vou ficar em um morro. - Falei histérica meu pai pode até ter vindo de um mas eu nunca tinha ido a esse lugar, pouca parte dos meus parentes viviam lá mas eu nunca tinha ido até eles pois odiava tudo que tinha a ver com favela e morro.

- Sim, você vai. - Senti meus olhos arderem e minha garganta fechar.

- Você me odeia tanto assim? - Minha mãe entra na sala toda arrumada puxando sua mala preta de rodinhas.

- Não seja dramática filha, nós vamos a uma viajem onde não poderíamos te levar então seu pai resolveu te deixar com uma pessoa da confiança dele. - Confiança dele e um completo desconhecido para mim.

- Eu não vou para esse lugar horrível.

- Está vendo Alice? É por esse seu jeito arrogante e mimado que eu quero mais que nunca você no Vidigal. Quero que você veja outra realidade e pare de agir desse jeito. - Meu pai gritou comigo.

- Ok, eu vou até esse lugar mas se eu levar um tiro vocês serão os culpados. - Gritei mais alto que ele e sai de casa.

- Alicinha minha linda, olha eu botei alguns de seus pertences nessa mala menor, algumas maquiagens, sua prancha de cabelo, secador e outras coisinhas. - Eu olhei para Marta a empregada e ela me deu um beijo na bochecha, sorri e agradeci a ela antes de entrar no carro.

- Meu amor, você vai amar aquele lugar e depois vai me agradecer por isso. - Lancei um olhar frio pro meu pai.

- Pode ter certeza que eu nunca vou te agradecer por estar fodendo a minha vida. - Respondi fechando o vidro do carro.

- Boa noite Senhorita Alice. - Carlos meu motorista falou assim que entrei no carro. Eu não me dei ao trabalho de responder. - Sabe senhorita eu acho que você está exagerando um pouco seu pai só quer o seu bem. - Eu fuzilo seus olhos através do espelho retrovisor e fecho a cara.

- Você não é pago para achar e não me chame de Senhorita. - Ele assentiu e ligou o carro, meu pai bateu na janela antes de sairmos e o Carlos a abriu.

- Só queria dizer que Gabriel é o dono do morro, só para você não se espantar quando ver algumas pessoas portando armas, Alice. - A minha grande vontade agora era fechar a janela e prender a cabeça do meu pai até ele ficar sem ar. Eu estou indo para uma favela, ficar na casa de uma pessoa que eu nunca vi e que ainda por cima é o caralho do dono daquele lugar... Eu mereço.

***

Uns trinta minutos depois Carlos estaciona o carro em uma subida.

- Nós precisamos descer senhora, pois só da para subir até a casa do senhor Gabriel de moto. - Era só o que faltava, desci do carro e olhei a minha volta. Era tudo diferente, as casas, as garotas e suas roupas diferentes, motos pra todo lado, funk saindo de um sistema de som onde ficava um bar. Eu estava pagando todos os meus pecados em um só dia, o Carlos chamou dois moto-táxis que nos levaram até nosso destino.

Quando eu desci da moto senti a maioria das pessoas me observando, mas é claro eu acho que eles nunca tinham visto uma pessoa tão bem arrumada nesse lugar.

- Por aqui Senhorita Alice. - Affs, essa formalidade do Carlos me irritava. Eu o segui até a casa mais bonita da rua e um garoto permitiu nossa entrada, assim que entramos na casa tinham quatro garotos jogando um jogo de tiro na tv de LCD.

- Senhor Gabriel. - Carlos falou alto o suficiente para ser ouvido, e todos os quatro caras olharam para nós dois.

- Nossa quantos Gabriel temos aqui. - Falei sarcástica, e o Carlos limpou a garganta ao meu lado.

- O chefe está aí. - O garoto de cabelo vermelho apontou para trás de mim e eu me virei, finalmente conhecendo o tal Gabriel e porra ele era lindo nem parecia que morava nesse lugar, loiro com olhos azuis e com os braços com tatuagens. Ele me olhou dos pés a cabeça e abriu um meio sorriso.

- Pode levar as coisas dela pro quarto no final do corredor. -  Ele falou pro Carlos com uma voz rouca e grossa.

- Satisfação Vítor. - O garoto com o cabelo platinado apertou minha mão, e eu dei o meu melhor sorriso forçado.

- Prazer Alice. - Eu olhei ao meu redor orando pro Carlos voltar logo, assim que ele voltou me agarrei em seu braço.

- Bom, a senhorita Alice está entregue então estou me retirando. - Eu tive um mine ataque cardíaco quando ele falou isso, eu não posso ficar aqui sozinha com esses homens.

- Tranquilo, Vítor vai te levar lá embaixo. - Carlos puxou seu braço pra longe do meu aperto e saiu. - Não precisa ficar com medo garota, pode ir ao quarto se quiser.

- Eu não estou com medo, só não queria estar nesse lugar horrível. - Quando eu terminei a frase me arrependi de ter dito pois os meninos me lançaram um olhar medonho, porra eu e minha boca grande. Sem pensar duas vezes eu fui até o quarto onde estavam minhas coisas, a merda do quarto era do mesmo tamanho que meu closet, que coisa. Eu me joguei na cama e olhei pro teto, se meus pais pensam que eu vou ficar nesse lugar eles estão muito enganados.

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