Assim que tudo pronto, todos se foram em busca de Balthazar.
   Sem um destino certo mais confiantes.

   Alanis não tirava da cabeça a história contada sobre sua mãe. Tinha tantas coisas e perguntas sem respostas isso a deixava com pensamentos longes.

— Alanis!!! - Alisson a chama num tom alto enquanto Silene a cutucava. - Acorda menina.

  Alanis volta a realidade em poucos segundos e pergunta disnorteada.

— O que houve? Pra que tanto escanda lo?

— Você ficou paralisada aí um tempão. - dizia Alisson enquanto as três  estavam num floresta. - Se não se concentrar iremos perder.

— Okay, relaxa... só foi um devaneio. Não irá ocorrer novamente. - Alanis se ajeita. - Mais me diga... aconteceu algo?

— De acordo com meu amuleto teve uma oscilação de magia naquela direção. - Alisson aponta.

  Silene abre um mapa do mundo dos magos e diz.

— Está vindo desta direção... atrás... - voz falha, mais completa sua fala. - daquela montanha......

— O que houve? O que tem lá que te aflige? - Alanis pergunta a sua prima sem entender.

— Lá é  a "Montanha da La Muerte" nenhum Mago que foi lá voltou para contar histórias. - Explica Alisson.

— Bom ninguém sabe o que realmente tem lá... então não tem o que se preocupar. As vezes são só histórias. - Alanis tenta ser positiva.

  Logo as mesmas volta a caminha em direção a montanhas. Era um caminho longo em poucas horas às três poderiam ficar exaustas e desidratada.

— Alanis, preciso descansar... - diz Silene com o rosto todo vermelho e ofegante.

   Já estava no final da tarde, provavelmente as três haviam andado umas oito horas seguidas.

— Já está mesmo na hora de descansamos um pouco. - Comenta Alisson retirando a bolsa das contas olhando a volta para um lugar bom para descansarem.

— O que estão fazendo?! Não podemos parar agora! Falta tão pouco. - desesperada Alanis chama atenção delas.

— Menina, se não descansar agora na hora de cumprir o seu dever não vai nem conseguir pronunciar o nome do inimigo. Vê se te aquieta e senta para descansar.

  Comentou Alisson já um pouco estressada. Em seguida achou um lugar perfeito onde poderiam passar a noite sem muitas preocupação.

   O céu estava limpo, cheio de estrelas iluminando aquela noite que sem se pronunciar acalmava o o coração de qualquer um.

   Toda noite Alanis tinha mania de olhar as estrelas em buscas de respostas, na esperança de que sua mãe lhe ajuda se de alguma forma.

   Mas como sempre não foi aquela noite que conseguirá obter respostas.

  Durante a noite as três revezaram um pouco para que pudessem descansar por igual.

  Na vez de Alisson assim que a mesma observa o sol dando vida no horizonte ela se pronuncia..

— Acordem meninas!!

  Alisson começa a juntar as coisas enquanto as meninas despertavam.

— Descansamos demais!! - Alisson diz com a voz trêmula.

— O que houve?? - Alanis pergunta curiosa vendo o desespero de Alisson.

— Olhe você mesma... - Aponta Alisson para um pouco mais a frente onde Alisson estava fazendo sua vigia.

  Alanis e Silena caminham uns vinte passos para a direção dita por Alisson e observam.

   Faltava poucas horas de caminha para chegar a tal montanha. E  neste trajeto podia ver se bem que alguém ou alguma coisa passou por ali.

   Os rastros deixaram um estrago enorme por lá.

  Paisagem? Não se havia mais por ali. Era um grande buraco de nada.

— O que... Que foi isso?? - Diz Alanis inacreditada.

— Provavelmente aquela oscilação que meu amuleto teve ontem deveria ter sido isso.

— Qual a necessidade desta destruição? - Silene pergunta quase que para si mesma.

— Bom... Não temos mais tempo. Preciso deter lo urgentemente! - afirma Alanis.

   As três rapidamente continuam vagando na direção das montanhas na esperanças de que ele ainda esteja por lá.

  — Alanis.. Já tem algum plano? - pergunta sua prima.

— ahn.. Já sim... - Alanis responde com uma certa incerteza.

— Que bom... porque acho que chegamos a entrada.

  Logo as três observam e vê um enorme buraco numa das rochas da montanha.

  Parecia um caminho sem volta. Poderiam estar arriscando tudo e indo para a morte certa.

  Mais nenhuma se recusou a voltar. Engoliram seco e entraram.

  Alisson pegou seu amuleto,  um colar, tirou algumas palavras em latim e o fez acender uma luz fazendo com que as mesmas pudessem ver no escuro.. Uma luz brilhante e forte iluminava o caminho delas.

  Caminhando num caminho que não parecia ter fim. Até que foram interrompidas por um som, mais sendo um rugido.

  As três pararam imediatamente. Se alertaram para saber de qual direção viria até que enfim concordaram. Viraram a esquerda a onde vinha os rugidos.

Um pouco mais de que trinta passos se depararam com duas entradas.

— O que faremos?? - Pergunta Silene preocupada.

— Nos separar é o mais sábio a se fazer. - Comenta Alisson.

— Isso! Vão vocês duas por ali e eu vou por aqui. - Impõe Alanis.

— Sozinha? Isso é muito arriscado prima...

— Vou ficar bem... - Comenta Alanis com uma voz pra baixo.

— Certeza disso? -Pergunta Alisson

— Sim! Por favor Alisson.. - Alanis se aproxima da mesma. - cuide da minha prima.

  Alisson  da um leve sorriso. Sabia possivelmente o que Alanis estava tentando fazer. Bancar a heroína. Só que seu pedido a surpreendeu. Era a primeira vez que demonstrava algum afeto.

— Pode deixar! Cuidarei. Vê se você também se cuide. Não faça nenhuma bobeira.

— Não se preocupe. Tenho um plano. - Alanis sorri de canto.

  Finalmente Alanis entra no túnel da Esquerda e Alisson e Silene o da direita.

   O coração de Alanis estava acelerado a mil. Não sabia o que faria. Dizia ter um plano para poder deter Balthazat, mais era completamente mentira.

  Uns passos a frente ela lembra se de Ruffs e retira dois pedaços de papel de um de seus bolsos.
  Olhando bem seria duas páginas de livros que a mesma arrancou um dia antes da viagem.

   Deu uma breve lida e afirmou para si mesma que faria aquilo.