CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 7
* Nesse capítulo tem uma das minhas falas favoritas, quero ver quem acha! (Deby você não vale!!). Dica: é um pensamento da Eve*
Você... Seu sexo está em chamas
Consumida pelo que está por vir
Quente como uma febre, ossos tremendo
Eu poderia apenas provar, provar
Se não é pra sempre, se é só hoje a noite
Continua sendo a melhor, o melhor
— Resolver o que? — eu perguntei quando entramos no quarto dele.
— Tudo o que eu falei para você, é sério — ele estava parado perto da porta, tirando os sapatos e as meias — Sobre você e sua filha.
— Incluindo a parte que você não queria me encontrar? — perguntei sentada na cama.
— Sim incluindo essa parte, estou sendo sincero com você — ele parou na minha frente — eu nunca quis encontrar a minha marcada, o tipo de ligação que teremos, é muito forte, você será meu ponto fraco.
— Desculpa, não quis te atrapalhar — eu falei sarcástica — Juro que não foi a intenção.
— Pare com isso, estou sendo sincero. Não queria te encontrar, mas isso aconteceu, já nos reconhecemos e temos que seguir juntos agora — ele tirou a camiseta, indo em direção ao guarda roupa — Sei que você ainda está de adaptando a isso e que fui. . .
— Babaca? Imbecil? Idiota? — eu sugeri. Confesso que estava sendo difícil manter o foco na conversa com ele só de jeans, desfilando pelo quarto.
— Eu diria direto, mas não vou discutir agora — ele pegou uma camiseta no guarda roupa e jogou para mim — para você vestir, ou vai querer dormir com essa roupa?
— Vou dormir aqui? Eu pretendia ir para casa. . .
— Evelyn, são mais de três da manhã, você vai dormir aqui, depois vamos buscar Lua e passaremos o dia aqui em casa, ou vamos dar uma volta. Algo assim — ele disse, decidindo por mim — Voltando, sei que é tudo muito novo, mas se, tudo que o verme falou é verdade, sua família é uma merda.
— Depois eu te chamo de "idiota e to errada" — eu bufei, agora ele estava com uma cueca boxer cinza na mão e um toalha jogada no ombro — sim, quase tudo o que Paulo disse é verdade, não me dou muito bem com a minha família.
— Então não vejo porque adiarmos isso — ele disse tirando a calça. A CALÇA! — Quero que venha morar aqui comigo.
— Oi?
— Isso, quero que venha morar aqui comigo. Obvio que Lua está inclusa nisso.
Então ele entra no banheiro e liga o chuveiro. Ele está de sacanagem com a minha cara? Ele solta essa bomba, sai desfilando de cueca na minha frente entra no banho, com a porta aberta.
— Theo! — eu o chamei — Não vai terminar o assunto?
— Vou, vem aqui — ele falou de lá de dentro.
— Eu não vou entrar aí com você tomando banho!
— Não tô te chamando para tomar banho comigo, mas se quiser. . . — ele disse de um jeito bem malicioso.
— Babaca! — eu gritei e ele riu, porcaria de pele que se arrepia — E que história é essa de vir morar aqui?
— Teremos que morar por aqui, até comprarmos nossa casa.
— Oi? — eu entrei no banheiro, ele tinha falado "nossa casa"?
Ele falou sério? Um dia teríamos uma casa nossa?
Sem parecer estupida, mas aquilo me causou um misto de sentimentos e, confesso que, um deles foi esperança de um futuro melhor.
Só que, ao entrar no banheiro, me deparo com ele nu (NU) tomando banho. Ele estava de olhos fechado, embaixo do chuveiro com toda aquela agua escorrendo pelo corpo dele. Sorte que ele estava de olhos fechados e não viu a inspeção que eu dei no corpo nele, Fechei os olhos apertados e respirei fundo, loucura demais para um único dia.
— Então resolveu se juntar a mim? — preciso mesmo dizer o tom de voz que ele usou?
— Pare de graça, eu quero saber que história é essa de "nossa casa"? — olhei em seus olhos e mantive ali, para não pagar mico de ficar secando outra parte da sua anatomia.
— Eu tenho que ficar por um tempo com o meu bando, por isso que Caio e Helena moram aqui, porque faz parte da passagem para adulto. Então você e Lua terão que vir morar aqui comigo e com meu bando. Mas prometo que teremos privacidade. Logo que pudermos, compramos nossa casa com um quintal bem grande.
— Quintal bem grande? — perguntei. Não olhe para baixo! Não olhe para baixo!
— Sim — ele me olhou como se eu fosse louca e voltou para debaixo da agua — Lua precisa crescer em uma casa com quintal bem grande para brincar e já vou avisando que vamos ter um cachorro! Talvez um lobo, mas vamos ter um!
Fiquei parada, nem me importava para onde estava olhando, porque eu não enxergava mais nada. Minha mente vagou e criou a imagem, da Lua com cinco anos, correndo por um quintal de grama, brincando com um cachorro enorme, que mais parecia um lobo, rindo e se divertindo. O pior é que eu me imaginava lá, mas não me imaginava sozinha, eu via Theo comigo.
Não me entende mal, eu não sou do tipo de garota que baseia sua vida em um cara, eu não ia morar com o Theo só porque ele me tiraria da casa dos meus pais e me daria uma "boa vida". Eu não sou assim e nem quero passar essa impressão, mas era tentador e uma parte de mim queria me jogar nessa, voltar para o meu antigo quarto, fazer minhas malas e me mudar.
Mas eu tenho uma filha e não podia, simplesmente, fazer o que quisesse. Mesmo que a ideia me parecesse tão certa. A imagem dela correndo e se divertindo era tão real, quase palpável.
— Eve — Theo me chamou, ele estava na minha frente, com as mãos no meu ombro, parecendo preocupado comigo — O que foi? Você parou de responder e ficou ai parada, com essa cara estranha.
— Desculpa, é que. . . é muita coisa de uma vez só. . . eu preciso de um tempo. . .morar junto é muito sério. . .nós não. . .
— Amamos? Nós mal nos conhecemos? — ele chegou mais perto de mim, me molhando — Esse tipo de regra não se aplica a nós, você sabe que vamos nos apaixonar um pelo outro. E, mesmo que ainda não nos amamos, sentimos uma grande atração um pelo outro — ele passou o nariz pelo meu pescoço, me causando arrepios — eu fiquei louco com você dançando daquele jeito, tão linda e sexy. E essa sua língua afiada que me desafia todo hora. . .
O sentimento de emoção que eu estava sentindo até então, mudou drasticamente para outro. Algo parecido com uma vontade enorme que fazia minha pele queimar.
— Mesmo assim. . .— Foca Eve! — eu tenho a Lua. . . é complicado. . .eu. . . confesso que. . .
— Que você quer, mas tem medo? — ele ainda passava o nariz no meu pescoço, tava difícil de pensar desse jeito, mas ele parou com aquilo. Pegou meu rosto entre as mãos — Tudo bem, sei que é complicado, então vamos fazer um teste, dois meses. Vamos adaptando a nova rotina aos poucos, podemos agir como se fossemos namorados. Se quiser até vou falar com sua família.
— Você iria "pedir minha mão em namoro" para os meus pais? — perguntei perplexa.
— Se você ficar mais confortável com isso — ele deu de ombros
— Apesar de ter sido legal da sua parte oferecer isso, não precisa e nem quero. Eles não têm mais nada a ver com a minha vida e minhas decisões— eu respirei fundo, Theo parecia estar realmente tentando, do jeito dele, mas estava — Eu aceito a proposta dos dois meses.
— Então estamos de acordo, depois disso, vocês vem morar aqui, comigo?
— Certo — eu concordei com aquela loucura.
— Ótimo — ele disse dando aquele sorriso malicioso, então me pegou no colo e me sentou na pia, achei que ele fosse me beijar ou algo assim, mas não. Ele começou a tirar minhas botas e minhas meias.
— Theo, o que você está fazendo?
— Já que resolvemos o mais importante, temos que resolver outra coisa — ele de endireitou na minha frente, seu rosto estava na altura do meu — Banho! — ele arrancou a minha blusa de mim, foi muito rápido. Quando vi, já estava sem ela! — O Short!
— Você ta de zoeira, né? — perguntei perplexa (e ainda evitando olhar para uma certa parte sua) e tentando pegar minha blusa de volta.
— Eve ou você tira o seu short você mesma, ou eu faço isso e, se eu fizer, não vai sobrar muito dele!
— Theo, nem pensar que eu. . .
— Ok, do seu jeito então — então o maldito puxou tão forte meu short, que arrebentou o zíper e o botão.
— Theo! — eu gritei de susto.
— Eu avisei, agora, você o tira ou eu vou rasga-lo.
— Theo! Você é louco! Não! — eu gritei quando ele colocou a mão na lateral do short, o zíper e o botão ainda tinha conserto — Não acredito que vou fazer isso! — eu esbravejei, pulando da bancada e ficando de pé.
— Não reclame — ele disse ainda com aquele sorriso — aposto que você vai gostar.
— Idiota! — eu cruzei os braços na frente do peito, já sem o short. Me sentindo exposta demais — Satisfeito?
— Nem um pouco — ele disse, puxando o meu rosto para ele, mas então parou — O que foi? Por que você está com medo?
— E quem disse que eu estou com medo? — eu disse o desafiando, mas ele chegou mais perto, me puxando pela cintura.
— Você, seu rosto, seu tom de voz — ele passou de novo o nariz no meu pescoço — seu cheiro. Tudo isso está me dizendo que você está com medo de algo e eu me recuso a acreditar que esse medo é de mim.
— Não seja prepotente, porque eu teria medo de você? — levantei a sobrancelha.
— Me diz do que é, então!
— E se eu não quiser falar? — perguntei, quando vi, já estava de volta a bancada.
— Você não tem essa opção! — seu rosto estava bem próximo do meu, suas mãos nas minhas pernas — Eve, eu sempre fui sincero com você, então sempre seja comigo. O tipo de relação que estamos construindo é forte demais, temos que sempre contar tudo um para o outro. Se tem algo te incomodando ou assustando, eu tenho que saber.
— Que merda! — eu suspirei — Pra começar, é o meu corpo! Mesmo que faça mais de seis meses que a Lua nasceu, eu ainda não me sinto confortável com o meu corpo, tá bom?
— Por que? — ele me olhou confuso.
— Por que não! — eu esbravejei — Mesmo dançando e já tendo emagrecido um pouco, eu não me sinto confortável ainda, não me sinto. . . eu! — eu não ia chorar!
— Sabe o que eu acho? — Theo segurou meus braços, depois o cretino deu "A" conferida em mim — Acho que você está gostosa pra caralho! É normal você ainda não estar se sentindo normal, mas logo isso passa. Eu gosto e muito! — ele passou a mão pela lateral dos meus seios, descendo pela minha costela, até parar na minha coxa — Agora me fale o que está te assustando.
— Eu não diria assustando, talvez um certo receio. . . — sabem o quanto foi difícil me segurar enquanto ele passava a mão pelo meu corpo?
— Eve, sem enrolar, fala de uma vez.
— Eu não queria falar disso. . .— Theo me deu uma olhada tão feia que desisti, fechei meus olhos e encostei minha testa no ombro dele — Eu terminei meu relacionamento com o Paulo antes de completar seis meses de gestação. Mas já fazia uns dois meses que eu não tinha. . .digamos um relacionamento mais intimo com ele.
— Você quer dizer sexo — ele me cortou e eu fiz uma careta, mas eu não podia abrir os olhos, pela posição que eu estava ia ver uma parte de sua anatomia que eu estava evitando ver.
— Sim — eu suspirei — continuando, a Lua completa sete meses na segunda-feira e, desde o Paulo, eu não tive ninguém. Na verdade, você foi o primeiro cara que eu beijei nesse tempo e. . .não acredito que vou falar disso!
— Fale de uma vez — ele passava a mão pelos meus cabelos.
— O parto foi normal, apesar de eu não ter tido complicações no parto, tive muito estresse antes e depois. . .e. . assim, nesses casos. . . principalmente em partos normais. . .é quase como se . . .eu tivesse voltado a ser. . .sabe. . .
— Virgem? — ele perguntou surpreso.
— Quase isso. . .
— Eve — ele me puxou para cima, me fazendo encara-lo, ele estava sério — o seu medo é de mim? É de quando façamos algo, que eu te machuque?
— Não é de você, mas do que pode acontecer. . .Ai Meu Deus! Que ridículo! — fui cobrir meu rosto com as mãos, mas ele não deixou.
— Você confia em mim?
— Acho que, depois de tudo o que falamos, eu não tenho mais escolha.
— Pois bem, confie! — então um sorriso mega malicioso se alastrou pelo seu rosto — Mas eu gostei dessa história de virgem. . .
— O que? Idiota! — eu tentei bater nele, mas ele me segurou — Eu to falando sério!
— Eu também — ele ria de mim — Escute, tem essa atração enorme entre nós, uma hora ela vai explodir e vamos nos entregar, é fato. Mas eu nunca vou te forçar ou te machucar, podemos ir com calma. E eu ainda tenho dois meses antes de você vir em definitivo para cá. Vamos focar em nos adaptar nesses dois meses, depois pensamos no resto, tudo bem?
— Certo — eu disse, ainda era muita loucura tudo aquilo.
— Questões resolvidas, hora do banho — ele disse — vai terminar de tirar a roupa ou vai entrar no chuveiro de top e calcinha?
— Você. . .você. . .acabou de falar. . .
— Eve, só porque eu falei que não ia te forçar a nada, não quer dizer que eu vá ficar longe de você. São coisas bem diferentes.
Então ele me pegou no colo e fomos para debaixo do chuveiro.
Esse cara queria me matar? Minha sanidade mental ia para onde desse jeito?
— Que merda! — eu gritei embaixo d'água, tentando escapar — Ta gelada!
— Eu te esquento — ele me puxou e me beijou.
Precisava me beijar daquele jeito? Como se fosse me devorar?
E a trouxa aqui se rendeu na hora. Não sei se fico com mais raiva do Theo por ser desse jeito ou de mim, que sempre me rendo a ele!
Mas, o beijo era fora de série, eu nunca tinha sido beijada daquele jeito e, aquela parte dele que eu estava evitando olhar, estava bem prensada contra minha barriga. Ele achava mesmo que aquilo ia caber em mim? Era zoeira?
Será que todos os lobos são avantajados assim? Caramba!
Vou confessar que me entreguei ao beijo, aquela situação já era bizarra mesmo, que custava eu me divertir nela? Theo não ia me forçar ou fazer qualquer coisa que me machucasse, só iriamos até onde eu quisesse, então que fossemos!
— Porra. . .— ele gemeu contra minha boca — você é gostosa demais. . . — juro que fiquei com vergonha, mas ao mesmo tempo me senti foda, quase do mesmo jeito que me senti na pista de dança — preciso te provar. . .
— Theo. . .
— Shhh, eu sei . . . — sua mão escorregou pelo meu braço, passando pela barriga, indo direto para dentro da calcinha.
O contraste do frio da água e do calor da sua pele, me fez ofegar. Ele beijava meu pescoço, dando pequenas mordidas. Logo sua mão encontrou o seu objetivo, ele me fez gemer. Tive que me apoiar nele para não cair. . . CARALHO!
Aquilo era muito bom, de um jeito muito diferente de qualquer coisa que eu tivesse vivido. Ele rosnava no meu ouvido, sua boca vagava pelo meu corpo, aquecendo onde a água gelava. Sua mão estava fazendo loucuras comigo, eu não conseguia acreditar naquilo tudo. Minha vida é uma bizarrice sem fim, mas deliciosa.
Eu ia me quebrar, eu sentia, e ia ser de um jeito intenso demais. Não sei o que passou pela minha cabeça, na verdade acho que foi por instinto, já que eu não estava pensando mais, só sentindo. A minha lógica era que, se Theo estava fazendo aquilo por mim, eu deveria retribuir, certo?
— Eve. . . — ele gemeu contra o meu seio quando eu peguei com a minha mão e comecei a movimentar. Eu tentava seguir seu ritmo, o masturbando tão rápido quanto ele fazia comigo, mas estava difícil me concentrar em algo.
Então ele parou, me olhava daquele jeito intenso. Ele subiu as mãos pelas laterais do meu corpo e tirou meu top pela minha cabeça. "Agora sim" ele sussurrou no meu ouvido.
Theo olhava meus seios e, confesso sem problema nenhum, não senti um pingo de vergonha. Ele lambeu os lábios e um arrepio percorreu meu corpo inteiro, ele sorriu com isso. Primeiro me beijou daquele jeito de novo, me devorando. Depois deixou que os lábios escorregassem para o meu pescoço, me dando leves beijos e raspando os dentes na minha pele. Sua mão já se encontrava dentro da minha calcinha, que estava molhada por dois motivos diferentes no momento.
Ele mordeu meu ombro, desceu para a minha clavícula, fazendo o trajeto com a língua, aquilo parecia queimar, mas de um jeito bom. Então chegou no meu seio direito, primeiramente circulou o mamilo com a língua, depois foi beijando de leve, então o sugou.
Aí que fodeu mesmo!
Encostei minha cabeça na parede, minha sorte é que ele me prensava tão forte contra a parede, que não tinha chances de eu cair, porque se ele me soltasse. . . Puta que pariu!
— Se solta. . . vem pra mim. . . — ele sussurrava no meu ouvido — quero ouvir você gemer o meu nome. . .
— Theo. . .— saiu involuntário. Aquilo era uma tortura, ao mesmo tempo que eu queria que acabasse, não queria que ele parasse nunca — eu. . . porra. . .
— Isso. . . Eve. . . é pra você nunca esquecer que é minha. . . minha. . .
Foi o fim! Já era! Evelyn está morta!
Encostei minha cabeça na parede, eu respirava com, muita, dificuldade. Meus olhos estavam fechados, eu estava tentando lembrar como que se vivia. . o que tinha sido aquilo? Era assim com os lobos? Eles te faziam sentir isso? Daquele jeito? Jesus, obrigado pelo lobo nosso de cada dia!
— Você está bem? — nem precisei abrir os olhos para ver aquele sorrisinho cretino no seu rosto. Eu estava pensando em algo que não sei se era o certo, mas eu queria. . . — Eve?
— Shiiii — eu respondi ainda de olhos fechados — To num debate interno!
— Sobre o que? — ele chegou mais perto, senti sua respiração no meu rosto.
— Não sei devo fazer algo, mesmo que pareça certo. . . to decidindo ainda. . .
— Não faça nada que não queira, mas prefere passar vontade?
— Tem razão! — abri meus olhos dando de cara com os seus, como ele conseguia me olhar daquele jeito tão intenso?
Ok, não me julgue, por favor! Nem eu sei por que fiz, foi quase um impulso. Apenas cai de joelhos e coloquei na minha boca, tá?
Primeira coisa, antes de fazer oral num cara no banho, não faça isso exatamente embaixo do chuveiro, quase morri afogada na primeira sugada. . . Mas puxei ele pra mim e resolvi a questão. Theo ofegou de susto, mas logo era de tesão mesmo. Ele agarrou meus cabelos, puxando com força que beirava a dor e o prazer, mas era muito bom. Ele falava coisas desconexas, tenho certeza que me xingou várias vezes, mas também me elogiava. O cara estava louco e aquilo estava me deixando louca.
Sem querer ser clichê ou coisas assim, mas eu nunca tinha vivido algo assim. Sei que minha experiência não era vasta, eu tinha transado com três caras na minha vida inteira, meu primeiro namorado, depois um cara que eu tive um casinho sem importância (e devo ter ido pra cama com ele umas três vezes no máximo) e o Paulo. Nenhum chegou nem perto do que eu sentia quando o Theo me beijava, imagina, então, de estar naquela situação.
— Eve. . . — ele me puxou para cima, me pegando no colo, me fazendo enroscar minhas pernas na sua cintura — eu não quero gozar na sua boca!
— E por que não? Eu queria. . . — eu o provoquei
Ele me beijou de um jeito muito, muito, muito mesmo, voraz. Ele estava sem um pingo de sanidade, se esfregava em mim, se não fosse pela calcinha (que eu me amaldiçoei por ainda estar com ela) tinha deslizado para dentro. Não se engane, eu me esfregava de volta sim, com vontade. Ele me beijava, seu pau esfregava num ponto que estava me deixando ainda mais louca, minha pele queimava de um jeito insano, meu coração estava tão acelerado que eu achava que enfartaria (na verdade, meu coração dava umas pontadas muito loucas, como se realmente fosse parar). Ele me apertava tanto contra ele, que eu sentia seu coração desenfreado no meu peito, Theo estava na mesma situação que eu.
— PORRA. . . CARALHO — ele gemeu contra minha boca, ele tinha chego no seu limite, tanto que sujou minha perna e minha barriga — Merda, desculpa. . .
— Shiii . . . não peça desculpa. . .
— Ok — ele riu, estava até meio rouco — Mas vou ter que pedir desculpas por outra coisa.
— Pelo o que? — então ele me virou para a agua gelada — Filho da puta!
— Sossega ai, viemos tomar banho e é isso que faremos! E pare de ficar me agarrando!
— O que? — eu queria socar a cara dele, mas ele apenas ria de mim.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro