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2 - Meu Kim vizinho Taehyung

☆Voltei!! Obrigada à todo mundo que leu, votou e comentou!! Hahahaha 💜. Vamos para mais um capítulo??? Boa leitura.


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Existem momentos na vida em que é melhor estar dormindo, do que estar acordado. Em outros momentos é melhor estar bem acordado, do que estar tendo um sonho muito bom.

Como eu ainda não tinha decidido se era sonho ou realidade, eu ficava com a opção: existem momentos na vida em que você quer estar nesse momento e existem momentos em que você deseja mais do que tudo não estar.

Pois bem.

Eu desejava intensamente não estar aqui, agora, confusa e nua, em cima da cama do meu vizinho. Puxei o lençol para me cobrir, as molas da cama rangeram de forma perturbadoramente familiar e o som fez ele se virar para me encarar.

Meu Kim vizinho Taehyung, me encarava sem nenhuma reserva, olhava para minha cara como se me analisasse e depois sorriu. Engoli em seco, eu nunca tinha visto ele sorrir e mesmo sendo um sorriso ladino e contido, deixava ele ainda mais absurdamente bonito. Porém eu não podia ignorar.

Que droga eu estava fazendo aqui?

-Bom dia - disse de forma educada, sua voz matinal era grossa e aveludada e invadiu meus ouvidos me fazendo tremer. Fiquei em silêncio, não porque não tivesse o que dizer, mas porque eu não conseguia falar. Meu corpo estava petrificado. Era ele, bem ali à metros de distância de mim, me encarando e sabendo da minha existência, sem camisa e com uma xícara na mão, uma perfeita obra de arte ambulante. - Para quem falou muito na noite passada, você até que é bem calada. - seu tom bem humorado me fez soltar o ar em uma lufada única que até mesmo entortou minha postura. Eu falei muito? O que eu falei? Por que eu falei? Eu não lembrava.

-Co... mo? - foi o que saiu. Na verdade foi só um balbucio ridículo mesmo. Ele caminhou em minha direção. Seu peitoral desnudo era magro e alvo, mais branco do que seu rosto que tinha um tom dourado bonito. Ele era magro, tinha uma cintura fina e definida que lhe deixava com um porte elegante, sua postura era ridiculamente ereta. Facilmente seria um modelo se quisesse. Até mesmo o desenho do seu umbigo era bonito. Tão redondo!

-Não se lembra? - perguntou-me sorrindo de novo, algo parecia divertido para ele. Pisquei atônita. Não, eu não lembrava, não estava claro minha cara de quem caiu do caminhão da mudança e não sabe aonde está? Sacudi minimamente a cabeça em negação. Eu poderia mentir e dizer que me lembrava, mas sinceramente eu preferia ao menos saber como raios eu tinha vindo parar aqui e a melhor forma era esperando que ele me explicasse.

Eu me lembrava do soju com cerveja, de lula seca, de a Ahjumma chamar um táxi para mim e de subir o elevador, porém o restante era um borrão emaranhado e confuso. Eu não podia dizer ao certo se lembrava ou não, ou se era verdade ou não.

-Quando eu cheguei do trabalho ontem você estava em frente a porta da minha casa, chorando - disse cruzando os braços depois de repousar sua xícara em uma cômoda ao lado dele. - Você achava que minha casa era a sua e digitou a senha até que a porta bloqueasse e estava chorando irritada com isso. - apontei para mim mesma perplexa, mas veja bem, apesar de isso ser ridículo e eu estar com vergonha, ele ainda não tinha explicado como eu tinha vindo parar na cama dele.

- Eu não lembro disso - na verdade eu me lembro sobre estar irritadiça com algo.

- Eu precisei usar a chave para entrar - completou. - Você não lembrava a senha do seu apartamento e nem estava com as chaves, nunca ande sem suas chaves, se faltar energia você fica trancada do lado de fora. - suspirou parecendo frustrado. - Vendo que não tinha opção então deixei que você entrasse.

-E então tirou minha roupa e me trouxe para a sua cama? Uma garota bêbada? - perguntei irritada em um tom acusativo.

-Uou, vamos com calma - disse calmamente umidecendo os lábios com a língua antes de falar. - Eu não tenho culpa se você fez streaptease no meio da minha sala, enquanto gritava sobre como eu fodia minha namorada gostoso todas as noites e você ouvia tudo! - Eu até estava olhando para ele, mas quando o mesmo terminou sua sentença eu queria mesmo era enfiar minha cabeça em algum lugar. Qualquer lugar.

Isso era tão típico meu!

Surtar bêbada e descontrolada e jogar na cara dele que eu ouvia despropositalmente suas noites de sexo. Era por esse motivo que eu não bebia! E eu tinha me esquecido como eu ficava surtada e sem controle da minha boca. Então sim, eu acreditava no que ele estava dizendo, porque isso já tinha acontecido antes e eu queria morrer agora.

-É verdade? - ele me perguntou. - Que você ouvia tudo?

Aquele era o momento, a oportunidade ideal para contar-lhe o drama de uma garota que estava há tanto tempo sem transar que se conformava em ouvir seu vizinho foder meio bairro de garotas, mas que depois se irritou profundamente com a vida sexual hiper ativa do jovem a minha frente, porém eu estava na fase "queria mais do que tudo não estar aqui."

- Não sei do que está falando. - minha resposta era obviamente a mais imbecil de todas, porém era a mais funcional para mim. Fingir que não sabia das coisas que eu falava enquanto estava bêbada era o plano de escape ideal, só fingir um desmaio me seria mais útil que isso, nesse momento.

Ele pôs as mãos nos bolsos da calça que usava e me encarou com os olhos semi cerrados, umideceu os lábios com a língua novamente e apontou para mim.

-Você... Eu me lembro de já ter visto você em algum lugar - disse. Arregalei os olhos surpresa.

-Claro que viu, eu sou a sua vizinha! - falei ironicamente, mesmo estando surpresa que em algum momento ele tivesse notado a minha existência. Ele ponderou minha resposta por um momento.

-E mente muito mal... - concluiu. - Você deixou claro ontem o quanto estava irritada com minha vida sexual e duvido que não seja verdade. Mas eu realmente não esperava por isso - falou.

Ótimo, ele além de bonito e educado, era esperto o suficiente para entender que eu estava mentindo.

- Eu preciso ir embora - falei em uma tentativa de fugir dali. Ele me encarou mais uma vez com seus grandes olhos e suspirou. Consentiu com a cabeça como se estivesse desistindo de algo.

O silêncio se instalou entre nós dois por um momento e eu olhava para todas as direções do quarto esperando que ele entendesse que eu não podia sair pelada de dentro da casa dele. Vendo que ele permanecia parado ali, sem dizer nada resolvi tomar uma atitude.

-Se importa? - perguntei. Ele me olhou curioso.

- Que? - perguntou.

-Não posso sair daqui pelada! - falei. Ele soltou um riso em formato de lufada de ar, era rouco e agradável. Pegou sua xícara que estava em cima da cômoda e rapidamente saiu do quarto.

Suspirei.

Era surreal que eu estivesse dentro do quarto do meu vizinho nesse momento, era mais surreal ainda que ele tenha estado sem camisa bem na minha frente, só não era surreal eu ter aberto a minha boca estúpida e ter falado todo tipo de besteira para ele na noite passada. Dei um tapa na minha boca, irritada pelo que eu tinha feito.

Esguerei-me para fora da cama ainda enrolada no lençol, varri o quarto com o olhos atrás das roupas que eu usava na noite passada, mas não estava vendo, me abaixei e olhei debaixo da cama e nada.

Dei dois passos para frente, pisei no lençol e quase cai, larguei o tecido no chão achando que ia me estabacar toda, talvez eu ainda estivesse bêbada afinal. Quando eu ia me abaixar para juntar o lençol branco do meu vizinho que estava no chão, ele apareceu no quarto.

- Suas roupas... - fiquei parada olhando para ele, que olhava de volta para mim. Eu estava só de calcinha e sutiã na frente dele. Coloquei as mãos na frente dos seios tentando tapa-los. - Sua roupas estavam jogadas lá na sala. - concluiu passando o olhar por todo o meu corpo sem nenhuma vergonha. Que cara de pau!

Ele repousou as peças de roupa na cama e saiu do quarto,nem olhar para trás, poxa, ele bem que podia ter dado mais uma olhada, talvez não tenha gostado do que viu... Sacudi a cabeca sabendo que estava pensando bobagens já.

Fiquei encarando a porta por um momento! Eu pelo menos poderia estar vestida em uma lingerie melhor que esse conjuntinho bege surrado e encardido e de elástico morto que eu usava nesse momento. Vesti o short jeans e a camisa branca que eu usava na noite passada, vendo que tinha uma mancha enorme de kimchi nela. Ai que mico!

Eu cheguei na casa do Taehyung, fiz um escândalo com essa blusa com uma mancha enorme de laranja kimchi, tirei minha roupa e fiquei só de lingerie com o elástico morto e ainda falei um momento de bobagens para ele. Levei minha mão à boca.

Será se eu falei para ele o que eu fazia quando comecei a ouvir os sons do sexo que ele fazia? Não, por tudo o que é mais sagrado, eu não podia ter acabado com a minha reputação desse tanto!

O pensamento fez meu estômago embrulhar, senti um suor gélido impregnar na minha testa e tudo girar. Eu ainda estava de ressaca apesar do baque inicial. Me apoiei na cama por um minuto e senti meu estômago revirar mais uma vez, tudo o que eu menos precisava era vomitar a casa do meu vizinho.

Corri para dentro do banheiro e me ajoelhei em frente o vaso sanitário, quase não dando tempo de fazer isso, vomitei todo o álcool que eu tinha bebido na noite passada, até que meu estômago se contraisse de dor sem mais nada para pôr para fora.

No meio do processo natural de desintoxicação do meu corpo o Taehyung apareceu no banheiro.

-Você está bem? - perguntou. Mas eu não respondi porque estava ocupada demais morrendo pela boca. Que vergonha! - Ah! - ele soltou parecendo meio enojado e na sequência segurou o meu cabelo.

Meu vizinho, Kim Taehyung, depois de me ver pelada, bêbada, com a roupa suja, falando as merdas mais idiotas do mundo, ainda teve que segurar meus cabelos enquanto eu vomitava. Podia ficar pior?

Podia! Porque tudo que está péssimo pode ficar horrível. Depois de vomitar eu tropecei no tapetinho do banheiro e meu corpo foi projetado sobre o dele, fazendo nós dois cair no chão, meu corpo por cima do dele.

Parecia aquelas cenas de dramas bem clichês sabe? Porém não era, eu tinha mesmo caído por cima dele de uma forma ridículamente desastrosa. Olhei para ele assustada por um momento, eu não conseguia descrever o meu nível que constrangimento, ele me olhou de volta sério, quase como se não acreditasse nas coisas que estavam acontecendo.

Tamo junto! Foi o que eu pensei. Eu também não acreditava no que estava acontecendo. Em nada.

Tomei impulso para rapidamente sair de cima dele, arrumando a minha roupa, ele sentou no chão apoiando seu peso com uma das mãos e então soltou uma risada, ele estava achando tudo isso divertido? Porque eu não estava!

Como eu não sabia o que fazer nem, muito menos o que falar. Eu apenas fugi dali. Corri para fora do quarto dele, o layout do apartamento era idêntico ao do meu, então achar a saída não foi problema e eu acho que no processo de fugir eu bati o recorde mundial de digitar a senha na porta. Eu questão de segundos eu já estava dentro da minha casa, escorregando pela porta deixando que meu corpo encontrasse o chão.

Meu coração batia tão rápido que mal cabia dentro do peito, minha respiração era irregular e eu queria chorar. Não queria, eu estava chorando já! De vergonha principalmente, enterrei meu rosto entre minhas mãos, minha vida estava acabada, tinha sido humilhação demais para um vizinho só, eu teria que me mudar do país, talvez de planeta depois da vergonha que eu tinha passado, seria uma boa hora para me voluntariar para ir viver em Marte?

Era nisso que dava se preocupar mais com a vida dos outros do que com a sua própria vida.

Eu bebi demais, falei besteira, fiquei sem roupa, vomitei na casa dele e ainda cai por cima dele. Não podendo tudo isso ser muito ruim, tinha mais uma coisa que eu tinha percebido no decorrer de tudo isso, mas tinha ignorado apenas porque tudo era absurdo demais para eu ainda pensar nisso, eu muito provavelmente estava apaixonada pelo meu vizinho Kim Taehyung.

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