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Capítulo 6- Kiss


"Tenho meus dois olhos procurando pelo Sr. Certo
Sim, eu apenas não vejo
Sabe onde encontrá-los
Mas eu espero que todos eles saiam hoje à noite
Onde é que os bons meninos vão se esconder, esconder?
Eu sou uma boa, boa menina que precisa de um pouco de companhia
Olhando do alto para baixo, alguém dificilmente sabe" Hide Away- Daya

- MAREN -

Meu corpo todo dói e sinto que minha cabeça pode explodir a qualquer momento. Tento a todo custo abrir os olhos, porém quando escuto vozes decido mantê-los fechados, porque não estou nem um pouco afim de conversa.

Percebo que estou na cama, não sei se é a minha, mas mesmo assim me mexo sem abrir os olhos e abraço um travesseiro com um cheiro peculiar, um cheiro que não é meu.

Perfume masculino.

- Era para você ficar de olho nela, Cameron! Você sabe que ela pode voltar para o orfanato se quiser- escuto a voz de Gina, tentando inutilmente falar baixo- qual sua responsabilidade? Deus! Eu tento tanto te ensinar as coisas, mas você parece simplesmente ignorar tudo! O que eu vou fazer com você?

Silêncio.

Eu realmente pensei que ele fosse explodir em palavras e respostas para cima da mãe, mas fica em completo e absoluto silêncio.

- Quando ela acordar me chame- diz antes de eu ouvir a porta do quarto bater.

Tento não mover nem um centímetro do meu corpo enrolado na coberta, mas o fracasso vem a tona.

- Eu sei que você tá acordada- diz e eu abro apenas um olho.

A dor de cabeça vem com mais força e eu solto um gemido de dor, tentando me sentar na cama.

- Que droga. Minha cabeça está doendo- digo e finalmente consigo me ajeitar, colocando a mão na testa e massageando minhas têmporas.

- Isso se chama ressaca, princesa.

As lembranças da noite anterior começam a voltar com um pouco mais de clareza e eu sinto-me ainda mais confusa.
Meu corpo começa a se mover sozinho e eu decido que preciso sair daqui, preciso ir para meu quarto, preciso comer, preciso fazer qualquer coisa. Levanto-me e a tontura me cega.

Antes da minha cabeça aterrissar no chão, sinto suas mãos agarrarem minha cintura numa rapidez absurda.

- O que você está fazendo?- fala baixo- minha mãe não pode saber que está acordada, ela vai te fazer um milhão de perguntas.

Não sei o motivo.

Talvez por que eu me lembre das mãos ásperas de garotos na minha cintura nua.

Talvez por que eu me lembre de ter chorado no colo de Cameron desesperadamente como uma criancinha birrenta.

Talvez por que eu esteja começando a sentir coisas estranhas quando ele chega perto de mim ou quando ele sorri daquele jeito sem vergonha, ou até mesmo quando ele grita comigo.

Só sei que começo a chorar.

Confusa, irritada, com uma vontade imensa de jogar tudo para cima.

Ele me põe de volta na cama e senta na beirada dela, enquanto eu me agarro ao travesseiro, sentindo as lágrimas quentes.

- Por favor. Pare com isso- sua voz soa áspera- eu nunca sei o que fazer quando alguém chora perto de mim.

Fungo e olho para ele que mantém a cabeça abaixada, percebo o começo de uma corrente dourada pendurada em seu pescoço, o que o faz ficar ainda mais bonito, como se isso fosse possível.

Meus sentimentos são uma bola de neve, descendo do penhasco cheio de neve, se enchendo, enchendo, até que em algum momento essa avalanche toda vai chegar de uma vez e não sei se serei capaz de segurá-la.

- Vou para o meu quarto- digo e levanto-me, dessa vez com força o suficiente para permanecer em pé.

Minhas mãos alcançam a maçaneta e respiro fundo.

Abro-a devagar e saio de fininho até o meu quarto, deito-me na cama e a moleza invade meu corpo novamente, coço os olhos e lembro que ainda estou de maquiagem, porém a vontade de ficar na cama é muito maior do que a de tirá-la.

(...)

Há três dias eu fui praticamente forçada a fazer coisas indesejáveis com quatro garotos que eu nem conhecia.

Acontece que dois desses quatro garotos estão bem na minha frente e eu permaneço parada como uma idiota.

- Olha não queríamos te machucar. Estávamos bêbados- o loiro se manifesta.

- É... Por favor diz para o Dallas nos deixar em paz.

- Maren!- escuto a voz de Nash e meus ombros relaxam, se aproxima e passa o braço direito pela minha cintura, sua mão firme me aperta de um jeito bom- o que vocês querem? Saiam daqui, droga.

Eles obedecem no mesmo instante.

- Eles falaram alguma coisa para você?- me olha de um jeito preocupado.

- Não.

Vamos em direção a saída e Nash me explica que combinaram de se encontrar na casa de Aaron, pois quando as provas começam- no caso semana que vem- eles não costumam sair.

Aceito a carona dele até lá, pois ultimamente Cameron tem estado distante e estranhamente confuso, a todo custo meu consciente tenta saber o motivo disso, mesmo que eu fique dizendo para mim mesma que não devo me preocupar com isso.

No carro observo o garoto que eu simpatizei na primeira que vi, simplesmente pelo fato de ele me acolher, não me tratar como uma estranha perto de seus amigos e por me apresentar à eles.



Desço do carro quando Nash para em frente à casa e ele abre a porta dela para eu passar.
Avisto Madison que corre até mim com um sorriso nos lábios.

- Eu estava com saudades de você baixinha- me espreme em um abraço.

- Nos vimos ontem- digo e reviro os olhos- viu Lindsay?

- Aham- diz e aponta para o sofá, viro-me bruscamente.

Ela está sentada no sofá, no colo de Taylor, ele mexe com os fios loiros dela, enquanto a garota ri de alguma piada óbvia, se aproxima para beijá-lo, porém a aba do boné choca-se com a sua testa e Lindsay o joga em uma direção qualquer.

- Eles são tão f...- viro-me para Madison e desisto de continuar a frase, pois Jack G. segura sua cintura, enquanto suas bocas permanecem coladas, não deixo de notar que a mão dela para confortavelmente sobre o traseiro dele.

Uma nostalgia toma conta de mim e eu desejo lembrar-me como é estar apaixonada.

- Maho- agradeço à Deus pela presença dela neste momento.

- Ei e aí?- diz sorrindo.

- Tranquilo. Favorável- respondo.

Alguém grita alguma coisa para que façamos uma roda e eu avisto Cameron, então decido sentar-me ao lado dele na roda.

Não arrisco falar "oi", pois ainda não consegui decifrar a bipolaridade dele.

Shawn senta-se com uma garrafa na mão.

- Quem vai rodar?- Hayes pergunta.

- Eu.

Já joguei inúmeras vezes Verdade ou Desafio no orfanato e tomo coragem para rodar a garrafa.

Me ajeito no lugar novamente e espero para que ela pare.

Ela para com a tampa em Matthew e o outro lado em Lindsay.

- Verdade ou desafio?- pergunta.

- Verdade- responde confiante.

- Com quem foi sua primeira vez?

Todos da roda olham para ela em um silêncio quase sufocante.

Os ombros da garota caem e ela me encara como se pedisse socorro, apenas balanço a cabeça positivamente para que ela não tenha vergonha de dizer.

- É... Que... Meio que isso ainda não aconteceu- o olhar dela permanece no chão agora.

A boca de Tay agora está aberta e ele parece realmente confuso.

- Ah Taylor cara eu não acredito que v...- Matt começam a falar, mas eu lanço um olhar reprovador para ele que cala a boca no mesmo instante.

Percebo que Lindsay realmente parece sem jeito.
Qual o problema disso? Qual o problema a garota ser virgem?
Decido me manifestar.

- Tudo bem Lind.- digo e ela olha para mim, assim como todos- você não é a única.

Sorri para mim e olho para sua mão que tem os dedos entrelaçados com os de Taylor.

Uma depressão interna absurda toma conta de mim.

- Enfim...- Nash se manifesta- vamos continuar.

A garrafa roda, parando em mim e em Madison.
Ela sorri presunçosa.

- Desafio- digo antes que ela pergunte.

- Te desafio a passar 10 minutos no sótão com Nash.

Sinto meu rosto esquentar e Cameron se remexer ao meu lado.

Que droga Madison!

- 10?- Matthew rebate- 15 é melhor.

Permaneço parada no lugar e Nash já está em pé ao meu lado.

Realmente me passa pela cabeça o fato de ele ter uma cara de quem pretende colocar em prática suas segundas intenções, mas afasto esses pensamentos insanos.

Ele estende a mão para mim e eu levanto-me.

Começo a andar rapidamente em direção ao sótão antes que me arrependa disso.

- Você sabe que... nós podemos só conversar e...- ele diz quando chegamos ao lugar totalmente vazio.

Uma risada alta sai de mim e eu concordo com a cabeça.

Sentamo-nos e começamos a conversar sobre assuntos aleatórios, os primeiros dez minutos faz a conversa fluir de um jeito natural e quase imperceptível.


- Então quer dizer que você nunca tinha tomado vodka?- pergunta rindo e eu nego com a cabeça.

- Uai eu não podia simplesmente sair como a "excluída".

Ele olha para a hora no celular e me encara de um jeito estranho.

- Temos dois minutos- avisa.

Concordo e durante uns cinco segundos o clima fica extremamente tenso.

Começo a notar os traços, beirando a perfeição, do rosto dele, a pele branca, os cabelos negros e lisos, parecem macios, seus lábios rosados.

Encaro-o sem reação e percebo que alguns riscos de suas íris azuis são são mais escuras que outras.

- Um minuto- diz novamente.

- É... Quer descer?

- Eles vão nos chamar- responde.

Me ajeito no banco e percebo que Nash se aproxima de mim.

Ele mantém o rosto sério e umedece os lábios rosados, enquanto encara os meus.
Meu coração começa a se precipitar e bater rápido demais.

- Ah- resmunga- que se foda.

Antes que eu possa protestar, ele se inclina para mais perto e aperta suas mãos fortes contra minha cintura, colocando-me em seu colo.
Não tenho nem tempo para protestar.
Sinto minha pulsação forte e seu sorriso é a última coisa que vejo antes de seus lábios tocarem os meus.

Nos primeiros aproximadamente seis segundos fico sem reação e não sei como agir.

Suas mãos sobem um pouco mais e param confortavelmente sobre meu pescoço guiando o beijo e eu finalmente dou passagem para sua língua, afundo minhas mãos no seu cabelo preto e macio.

O gosto de canela invade minha boca e meu cérebro.
Decido que não quero mais sair daqui.

Nossos lábios se desgrudam lentamente por um instante apenas para colar minha testa na dele e dizer:

- Alguém provavelmente vai chegar aqui e...

Ele me cala com outro beijo molhado e meus lábios queimam com o toque dos seus.

Sinto um calor percorrer meu corpo, descendo bem abaixo da minha barriga e pulsando pela sensação de ter sua boca na minha de um jeito tão natural e prazeroso.

É como se eu fosse uma faísca sempre prestes a se incendiar e agora eu descobri que ficar apagada por muito tempo só aumentou-a.

Passo minhas pernas por sua cintura e sinto sua mão esquerda acariciar minhas costas por baixo do tecido da camiseta.

Sua língua explora a minha e ele descobre o jeito perfeito de me beijar.

Nash prende meu lábio inferior com seus dentes de uma maneira suave, mas extremamente prazerosa e solto um suspiro alto demais.

Muitas pessoas dizem que quando está bom demais, pode ter certeza que alguma coisa vai atrapalhar e bem, essa maldita crença se concretiza comigo no momento em que ouço a porta se abrir e me assusto, quase derrubando-nos.

- Eu vim avisar que o tempo acabou- Cameron diz, mas seus olhos não estão no meu rosto, nem no de Nash. Estão olhando a mão dele na minha cintura nua e na minha camiseta levemente levantada e amassada.

Estremeço ao ouvir sua voz e seguro-me nos ombros de Nash quando Cam fecha a porta.

- Merda- murmuro levantando-me e arrumando minha camiseta e meu cabelo desgrenhado.

Ele me encara com um sorriso malicioso.

- Pode parar com essa felicidade- falo.

Antes de abrir a porta ele se inclina e eu fico na ponta dos pés para beijá-lo.

O beijo dele e tão bom que eu nem tenho coragem de para-lo, o tempo que fiquei sem beijar ninguém aumenta ainda mais esse fato.

- Acho melhor a gente...- aponto para porta sem jeito- ah... Voltar.

Ele concorda com a cabeça e eu desço de um jeito apressado, quase tropeçando na escada.

Olho para Nash e desejo morrer por lembrar da expressão de Cameron ao ver nós dois juntos.

Maldito.

Maldito.

Esperava que todos fossem nos encarar de uma maneira estranha, porém apenas Madison me lança um olhar feliz.

Antes de sentar-me na roda novamente percebo que um lugar nela está vago.

- Cade o Cam?- pergunto.

- Ele saiu do sótão e disse que precisava ir- Taylor responde.

...

HEEY YOUUU desculpem pela demora, espero que estejam gostando da história.

Capítulo pequeno, mas espero que vcs tenham curtido.

A partir de agora começa as chuvas de forninho... <3

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