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Capítulo 36 | Lia

[...]

A tarde aquele dia foi tranquila, na medida do que se era considerado uma tarde tranquila no casarão da família. Anne e Trisha haviam ido visitar o túmulo de Desmond, Liam ficou preso no escritório até um pouco antes do jantar, resolvendo uma papelada, Magnólia acabou com toda a paz mental de Zayn, como sempre, e o casal Stylinson, passaram o dia inteiro dentro do quarto.

Fazendo vocês sabem o quê.

O problema de fato foi pela noite. Uma noite que prometia ser tensa e fervilhada de tensão. O sono de todos foi interrompido pelos gritos desesperados de Magnólia, ecoando pelos corredores.

Obviamente aquilo assustou a todos, que se levantaram apreensivos.

— Socorro! Ela está tendo meu bebê!– Zayn começou a gritar pelo corredor.

O trabalho de parto começou antes do previsto, e a urgência dos gemidos de Magnólia trouxe todos para a mesma realidade. O bebê Malik ia nascer.

Anne rapidamente assumiu o controle, organizando tudo como se tivesse se preparado para aquele momento a vida toda. Convocou Louis, mesmo cansado e carregando sua própria barriga arredondada, para ajudar, e o garoto nem mesmo hesitou em ajudar. Ele sabia o quão aterrorizante aquilo devia ser para Magnólia e obviamente os 3 irmãos mais atrapalhariam do que qualquer outra coisa.

Quando passou pela sala em direção a cozinha no primeiro pedido de Anne, pôde ver Zayn tentando respirar de forma contada como se ele quem estivesse dando a luz, e os outros dois irmãos segurando em suas mãos respirando junto.

Louis poderia rir, mas estava realmente preocupado com Magnólia.

— Louis, preciso de mais toalhas e água quente!– Anne ordenou assim que Louis abriu a porta. A mulher ordenava tudo enquanto mantinha a calma de forma quase sobrenatural.

Trisha já trocava a camisola de Magnólia com muito cuidado, já havia passado por aquilo antes e sabia quanta dor a nora estava sentindo.

Louis desceu as escadas apressado mais uma vez, e então pegou o que Anne pediu, em seguida voltou equilibrando o barrigão com uma mão enquanto segurava toalhas na outra.

Ele entrou no quarto e viu Magnólia agarrada aos lençóis, seu rosto estava molhado de suor e lágrimas.

— Respire, Magnólia.– Anne instruiu, segurando suas mãos com firmeza.

— Eu estou respirando!– a loura gritou, virando-se para Louis com olhos desesperados.— Por que você está me olhando assim? Faça alguma coisa!

Louis soltou uma risada curta, mesmo sabendo que ela não estava brincando. Naquele momento qualquer bom humor que alterasse aquele clima de caos no quarto, seria muito bem vindo.

— Magnólia, eu posso parir o meu bebê, mas o seu é sua responsabilidade.

Magnólia lançou-lhe um olhar furioso, mas a troca de palavras trouxe um pouco de leveza ao momento.

Trisha a ajudou prender os cabelos longos, e Anne se preparou para ajudar a trazer ao mundo o herdeiro.

A governanta do casarão já havia telefonado para a parteira, e a mesma já estava a caminho.

O caos estava feito, e não era apenas no andar de cima. Na sala, Zayn estava um caos completo. Ele começou a andar de um lado para o outro, as mãos nos cabelos, murmurando orações e xingamentos ao mesmo tempo.

— Ela vai morrer.– Zayn disse, olhando para Liam e Harry, que estavam sentados no chão tentando distrair o irmão.

— Não vai, Zayn. Pare de pensar bobagens.– Liam respondeu, tentando parecer tranquilo.— Mulheres fazem isso desde o começo dos tempos.

— Sim, mas a que está lá em cima é a Magnólia. Ela grita se o chá está muito quente!– Zayn retrucou, desesperado.

Bem, ele conhecia bem a mulher que tinha.

— Olha, você não está ajudando ela entrando em pânico assim.– Harry disse com uma voz firme, mas amigável. — Louis está lá dentro. Ela pode até não ser médica, mas você sabe como ela é. Se dependesse dela, a Magnólia já teria parido em silêncio e tomado chá depois.

Liam começou a rir, mas Zayn lançou-lhe um olhar mortal.

— Vocês são insuportáveis.

Harry riu, levantando as mãos em rendição.

— Relaxa, maninho. Daqui a pouco, você vai segurar seu bebê.

Zayn resmungou algo inaudível e tomou um novo susto quando Magnólia gritou de novo. E de novo.

Os gritos de Magnólia eram menos frequentes, mas ainda intensos. Louis se aproximou com um pano úmido, limpando o rosto dela com uma paciência que surpreendia até a si mesmo.

Não tinha receio de admitir o quanto a voz estridente da loura incomodava, mas deu um desconto pela situação.

— Vamos, Magnólia, você está quase lá, querida!– Anne incentivou com confiança e calma.

— Eu não consigo!– ela soluçou, as lágrimas escorrendo sem controle. Magnólia estava sentindo muita dor.

Ao perceber que a loura realmente estava exausta e sofrendo um bocado, Louis suspirou e segurou sua mão, apertando-a com força.

— Você já chegou tão longe. Só mais um pouco, Magnólia.

Magnólia olhou para ele, seu rosto uma mistura de desespero e gratidão. Ela respirou fundo e, com um último esforço, o choro de um bebê preencheu o quarto.

Trisha deu um gritinho completamente surpresa, seu neto havia chego. Todos ficaram em silêncio por um momento, absorvendo a magnitude do que acabara de acontecer.

Com cuidado, Anne segurou o bebê, um pequeno ser rosado e frágil, e o envolveu em uma manta depois de puxar a placenta. A essa hora a parteira já estava ali finalizando o parto de Magnólia.

— É uma menina.– Anne anunciou com um sorriso terno, entregando a recém-nascida a Magnólia.

Magnólia, com lágrimas nos olhos, olhou para a bebê, mas havia algo de hesitação em sua expressão.

Ela achava esperar um menino. Um menino forte que honraria o sobrenome do marido. O herdeiro. Tinha prometido a Zayn que o daria um filho homem e... Agora?

Zayn não se importava nenhum pouco com o sexo do bebê, a preocupação era realmente coisa da cabeça da loura.

— É... uma menina.– ela murmurou, claramente desapontada.

As mulheres ali presente a olharam surpresas.

Mas foi Louis quem se inclinou, acariciando os cabelos dela.

— Uma menina saudável. E sabe o que mais? Zayn vai adorá-la. Ele vai mimar tanto essa criança que você vai querer outro só para compensar.

Louis estava sendo completamente sincero. Sabia que a mulher estava um tanto neurótica sobre a gravidez a meses, mas apenas queria agradar Zayn. E Louis conhecendo Zayn como conhecia, sabia que o rapaz ia ficar rendido pela filha. Zayn tinha nascido para ser papai de menina, mas Louis evitou dizer isso para que Magnólia não recebesse como uma provocação.

Magnolia riu baixinho, embora ainda emocionada.

— Você realmente sabe o que dizer, não é?

Louis piscou para ela.

— Sempre.

Do lado de fora, quando Zayn ouviu o choro do bebê, subiu os degraus pulando de dois em dois, entrou no quarto como se o tempo tivesse parado.

Ele caminhou até a cama, olhando para a esposa com uma expressão de puro amor e assombro.

— É... a Lia.– Magnólia murmurou receosa encarando o marido para capturar qualquer reação desapontada de Zayn. Mas não percebeu alguma.

— Ela... Ela é perfeita.– ele sussurrou, pegando a bebê com cuidado.

Magnólia observou Zayn segurando a filha como se fosse feita de vidro, e algo dentro dela se desfez. Ela sabia que tinha sorte, mesmo que o bebê não fosse o que ela esperava.

Louis sorriu olhando como Zayn estava encantado. Acabou levando a própria mão até a barriga imaginando como seria a reação de Harry.

Ainda não haviam conversado sobre preferências ou nomes, e isso ficou como lembrete a Louis de falar com seu marido depois.

Anne então acompanhou Trisha e Louis para fora do quarto, para que o casal pudesse ter aquele momento a sós.

Louis saiu daquele quarto, exausto, mas satisfeito. No corredor, Harry estava o esperando, os olhos brilhando de orgulho ao ver a esposa.

— Uma menina?– Harry perguntou, segurando a mão de Louis. Havia apostado 500 mil libras com Liam que seria uma menina, com o comentário de que a "porra" de Zayn não era forte suficiente para fazer um menino.

Que aposta sem noção, mas bem, Harry acertou em cheio!

— Sim. Uma menina saudável e já com o pai mais coruja do mundo.– Louis respondeu, com um sorriso cansado.

Harry riu, puxando Louis para um abraço.

— E quanto a você? Como está?

— Exausta. Mas feliz.– Louis respondeu, encostando a cabeça no peito de Harry.

Enquanto a casa começava a se acalmar, Louis sentiu uma onda de gratidão. Apesar de todos os desafios, havia algo de mágico naquela noite. O lembrete de que, mesmo em meio ao caos, a vida sempre encontra um jeito de florescer.

Harry então levou a esposa para descansar de volta ao quarto. O garoto estava tão cansado, que apagou assim que deitou-se a cama. Harry ainda coberto pela adrenalina daquela madrugada, desceu até a cozinha, esperando encontrar algum café. Para sua surpresa, encontrou Anne já sentada à mesa, uma xícara de chá fumegante entre as mãos. 

— Você ainda está acordada, mãe.– ele comentou, pegando uma caneca para si. 

Anne sorriu suavemente, os olhos cansados mas gentis.

— Acho que a adrenalina da noite me deixou alerta. Magnólia foi incrível, não foi? 

Harry assentiu enquanto servia o café, mas seu olhar vacilou, desviando para a janela. Anne percebeu imediatamente. 

— Algo te preocupa, meu amor?– ela perguntou, a voz baixa e convidativa. 

Harry hesitou, mas acabou se sentando à mesa com ela, os ombros ligeiramente curvados.

— Eu... Acho que estou um pouco assustado. Com tudo isso. O bebê, o parto, ser pai.– ele suspirou.— Quero fazer tudo certo, sabe? Mas é como se houvesse uma parte de mim que não sabe se vai conseguir. 

Anne o observou por um momento, um sorriso melancólico se formando em seus lábios.

— Sabe, Harry, quando você nasceu, seu pai estava apavorado também. Ele ficava andando de um lado para o outro, perguntando a parteira se você estava bem...

Harry ergueu as sobrancelhas, surpreso. Era difícil imaginar seu pai tão frágil.

Anne riu baixinho.

— Sim, o homem que parecia inabalável estava à beira de um colapso. Quando finalmente colocaram você nos braços dele, ele olhou para mim e disse: "Anne, ele é tão pequeno. E se eu estragar tudo?" 

— E o que você disse?

Anne sorriu com ternura.

— Disse a ele que ser pai não é sobre ser perfeito. É sobre estar presente, amar e fazer o melhor que pode. E, apesar de todos os erros, Desmond foi um pai incrível, não foi? 

Harry assentiu lentamente, a sombra de um sorriso aparecendo em seu rosto. 

— Você também será, Harry.– Anne continuou, tocando a mão dele.— Porque eu vejo como você olha para Louis. Como você já ama esse bebê, mesmo antes de ele ou ela chegar. E isso já é um ótimo começo. 

Harry apertou a mão da mãe, sentindo um peso aliviar em seu peito.  Depois de alguns instantes de silêncio, Harry inclinou a cabeça.

— Quando, quando Cora mencionou que estava grávida... Lidei com aquilo de forma inesperadamente serena.– murmurou baixo.— Mas agora...– ele engoliu em seco, olhando para a mãe. — Agora é diferente. É Louis. É o nosso bebê. Eu quero ser melhor para eles.

Anne suspirou com se uma sombra de preocupação ainda a rondasse. Afinal, o passado tinha uma maneira traiçoeira de ressurgir quando menos se esperava. 

— Cora... O que fez?

Harry bufou, recostando-se na cadeira só por lembrar da mulher e da confusão que ela havia feito.

— Eu resolvi isso, mãe. Ela não vai mais causar problemas. 

Resolveu mesmo, Harry?

Anne soltou um suspiro de alívio acreditando nas palavras do filho, mas sua expressão carregava algo que Harry não percebeu completamente. Um toque de preocupação e alívio por algo que ela sabia e não poderia compartilhar. 

— Fico feliz em ouvir isso.– Anne disse suavemente. 

Harry não percebeu a tensão escondida nas palavras da mãe. Ele apenas se levantou, inclinando-se para beijar o topo da cabeça dela antes de sair da cozinha. 

Anne ficou para trás, olhando pela janela, um peso invisível ainda sobre seus ombros.

Ela sabia que Cora não era do tipo que aceitava ser deixada para trás.

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