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1 - Presa no elevador com meu crush secreto

Suspirei pelo que pareceu ser a milésima vez, olhar para ele era como tortura. Mas uma tortura Boa. Eu só podia ser masoquista, porque adorava aquela dor que dava no meu coração todas as vezes que ele sorria.

Com a mão no queixo e os pensamentos esvoaçantes em direção a ele, suspirei de novo. Park Jimin, meu vizinho da frente e meu colega de trabalho, sorria enquanto tomava um café acompanhado de um de nossos colegas, aquele sorriso que faziam seus olhos virarem uma linha única, seu nariz arquear dos dois lados, suas bochechas ficarem ridiculamente apertaveis e seus lábios se contraírem levemente formando uma linha graciosa.

Há pelo menos dois anos minha mente ficava nublada todas as vezes em que meus olhos batiam nele e naquele sorriso lindo. Meu coração começou a doer, criando aquele remexido dentro de mim, me fazendo suspirar de novo. Cada movimento dele era algo que eu analisava com cuidado para guardar em minha memória. A gente nao trabalhava no mesmo setor, porém assim como nossas casas, nossos setores eram um de frente para o outro. Vez ou outra ele me cumprimentava quando nos esbarramos nos corredores - quase sempre de propósito - mas ele nem sonhava que eu nutria tal sentimento por ele.

Por sermos vizinhos eu sabia bem que ele tinha uma namorada, de longa data e que eu nao tinha chance nenhuma. Já tinha visto ela algumas vezes por aqui na empresa vindo visitar ele para saírem juntos e meu coração masoquista dóia e chorava sangue desejando ser eu a garota que sairia com ele e apreciaria sua maravilhosa companhia.

- Você está bem? - a voz feminina e divertida da minha colega de trabalho me tirou de meus devaneios. Me endireitei na cadeira encarando o computador.

- Estou - pigarreei.

- Tem baba ai - ela apontou para meu queixo, eu sabia que nao tinha nada, mas nao pude evitar de checar, passei a mão e ela riu da minha atitude.

- Sinceramente por que não chama ele pra sair, melhor - bateu as mãos - por que nao finge que uma cobra entrou na sua casa e nao chama ele pra te ajudar. Cara eu sou gênia! - refletiu. Impaciente rodopiei o mouse para tirar a tela do computador do descanso.

- Ótima ideia, agora só preciso arranjar uma cobra - falei entredentes. - Quer se voluntariar? - alfinetei a encarando. Ela gargalhou sentando em minha mesa, bati e sua bunda para que ela saísse.

- Olha eu até iria, se ele levasse algum dos amiguinhos gatos dele, aliás homem bonito atrai amizade de homem bonito? Porque olha... aquele Min Yoongi... Meu Deus que pedaço de homem maravilhoso... E aqueles olhos...

- Tá tá tá... - A interrompi- Você fala de mim, mas tem uma queda pelo Yoongi e não se confessa?

- É diferente - alegou tirando um gole de café, do meu café que estava sobre minha mesa.

- Claro que é... Até onde eu sei o Yoongi é solteiro. Livre e desimpedido e provavelmente atrás de uma namorada - falei.

- Tá bom, mesmo assim continua sendo diferente ele não é meu vizinho - Me encarou.

- Vamos fazer um acordo? - sugeri. Ela voltou a sentar em minha mesa com um sorriso travesso no rosto.

- Qual?

- Se você se confessar pro Yoongi e chamar ele pra sair eu me confesso pro meu vizinho também - eu sabia que ela não faria isso, por isso sugeri tal coisa.

- Você esta falando sério? - questionou. - Pois ta bom, mas não vale arregar ou você vai ter que me dar todo o seu salário do mês que vem- estendeu a mão para mim e eu apertei. Eu sabia que ela nao faria tal coisa. Ela não teria coragem. Ela levantou de minha mesa e saiu, me voltei para o local que ele estava antes de nossa conversa ter começado, mas ele já nao estava mais lá, ergui um pouco a cabeça para, pelas persianas, ver que ele estava sentado em sua cadeira debruçado sobre a mesa encarando o computador.

Ele não era comum, aquele cabelo cinza dele já deixava muito claro que definitivamente ele nao era comum, porque mesmo em um escritório de administração ele ainda circulava por ai com o cabelo cinza sem que ninguém disse nada, o jeito sedutor dele mesmo com o andado o abria portas, definitivamente.

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Com o fim do expediente se aproximando me espreguiçei em minha cadeira a fim de ir tomar um café. Peguei minha xícara e me levantei dando aquela leve checada para ver o ele ainda estava em sua sala, e lá estava ele, ate mesmo sua extrema concentração era sexy. Suspirei.

- Você nao vai acreditar - minha colega chegou eufórica perto de mim, ela pôs a mão gélida em meu braço.

- Credo você está gelada - falei.

- Eu chamei ele pra sair - Ela falou tão rapidamente que demorei um segundo para entender do que se tratava.

- Min Yoongi? - Perguntei incrédula.

- Sim - reprimiu um grito como uma adolescente maluca.

- E ele?

- Ele aceitou! Vamos sair pra beber só nós dois hoje, meu Deus, quero morrer, eu vou mesmo sair com Min Yoongi. Se eu soubesse que ia ser tão fácil teria chamado antes. Meu Deus ele é muito lindo de perto credo... Como pode... - Ela tagarelou sem nem precisar do meu incentivo, minha mente ficou oca no momento em que lembrei que agora eu teria que cumprir minha parte no nosso acordo.

Eu nunca pensei que essa doida ia mesmo chamar ele pra sair, mas mesmo assim, o que era um crush secreto perto do que eu sentia pelo meu vizinho?

- Você ouviu ne? - ela me tirou dos meus devaneios.

- Humm?

- Agora é sua vez.

- Não precisa ser hoje ne? Tipo nao estipulados prazo, pode ser ano que vem ne? Ou na próxima vida... - murmúrei para mim mesma.

- Claro que não, você tem no máximo até amanhã. Estou boazinha porque vou mesmo sair com Min Yoongi. Só por isso.

- Até amanhã? Preciso de mais prazo. Se nao fiz isso em dois anos não vou conseguir fazer de hoje para amanhã Não! - praticamente supliquei .

- Amiga, trato é trato. A não ser que queira me dar todo seu salário esse mês. - Não vou mentir, cogitar a possibilidade de ficar sem salário me pareceu bem tentadora perto de ter que olhar nos olhos dele e ter que confessar meus sentimentos pra ele.

- Tudo bem - falei esquecendo-me completamente do meu café. - Vou ver o que faço - respirei fundo me sentindo a mais burra da história das burras que fizeram acordos ridículos e desproporcionais a sua coragem.

Voltei para minha mesa e só a ideia de chegar perto dele já fazia minhas mãos tremerem. Afinal não doeria chama-lo para sair não ne? Como amigo. Eu poderia dizer que ele me deu um fora e ainda aproveitaria de sua ilustre companhia. Desliguei meu computador pensando em inumeras formas de esbarrar com ele e a melhor de todas era pegar o mesmo elevador, meu carro ficava próximo do dele, talvez fosse uma boa desculpa para um papo inicial e um posterior pedido para sairmos.

Fiquei observando ele arrumando suas coisas e desligando seu computador, deu uma leve ajeitada em seu cabelo cinza perfeito e começou a se mover para fora da sala, me adiantei e sai primeiro. Meu coração masoquista saltitava loucamente com a possibilidade de realmente falar com ele, e se eu deixasse para falar com ele em casa? Sei lá inventasse uma falta de açúcar repentina? Uma luz queimada talvez? Apertei o botão do elevador tototalmente alheia quando o cheiro de perfume marítimo fresco invadiu minhas narinas. Olhei para o lado por reflexo e petrifiquei.

- Vizinha - a voz anasalada e rouca e fofa e tão adorada pelos meus ouvidos soou em minha direção. Pisquei incrédula de tê-lo ali tão proximo a mim. A porta do elevador abriu e ele entrou, nao consegui me mover. - Não vai entrar? - Ele falou comigo? Falou de novo comigo? Mais do que apenas vizinha? Obriguei-me a mover meus pés em direção do elevador. Me coloquei o mais longe possível dele dentro da caixa de ferro. Meu coração batia tão rápido que podia jurar que ele ouvia, respirei debilmente tentando desesperadamente lembrar meu nome que nesse momento escapava a memória. - Você não costuma sair nesse horário não é? - Ele quebrou o iceberg que eu havia acabado de criar entre nós. Seus olhos castanho escuro encontraram os meus e tenho certeza que a sensação de infarto era bem essa mesmo que eu estava sentindo agora.

-É... - pigarreei. - Sempre... Saio... - pigarreei de novo tentando achar o foco em algum lugar dentro do meu subconsciente trollador profissional. - Sempre saio por esses horários- conclui.

Um forte solavanco fez eu me jogar no chão com certa força e então ficou tudo escuro deixei um grito escapar por minha garganta.

- Que merda! - o Jimin soltou.

- O que aconteceu? - Perguntei, em minha voz era nítido o pânico.

- Deve ter acabado a luz - supôs.

- A meu Deus... - uma luz cinza de emergência se acendeu e iluminou o cubículo parcialmente, o suficiente para que pudéssemos ver nossas silhuetas. O prédio era antigo e não me impressionava dar esse tipo de problema. Percebi que o meu crush secreto apertava o botão de emergência, mas não funcionava.

- Isso é sério? - falou entredentes. Minha respiração pesada chamou sua atenção, eu ainda estava encolhida no chão depois do solavanco que o elevador tinha nos dado. - Você está bem?

- E-e-estou... - suspirei tentando manter minha sanidade enquanto percebia que eu estava presa no elevador junto com Park Jimin.

- Já já eles vão resolver - Ele estava mesmo tentando me tranquilizar?

- Tomara - falei, ao menos com a luz fraca eu estava possibilitada de olha-lo livremente. O cheio do seu perfume oceânico rondava em todos os cantos daquele pequeno lugar, me inebriando, me perguntei se ele percebia o quanto seu cheiro era marcante. Ele tirou o blaiser quer usava e sentou no chão também de frente para mim. Por alguns minutos tudo o que podíamos ouvir era nossas respirações.

- Ah não dá! - a voz dele soou depois de um incontável tempo em silêncio. - Assim eu vou ficar louco! - se levantou e ficou caminhando de um lado para o outro. - Você pode me distrair? Não gosto de ficar aqui assim... parado... em silêncio! - pisquei sem saber o que fazer. Busquei em minha mente algum assunto em comum que pudéssemos conversar, descartando de imediato chama-lo para sair.

- Hmmm - me endireitei em meu lugar, cruzando minhas pernas. - Por que nao leva seu golden pra correr? - todos os dias as 6 da manhã ele saia para correr e quando voltava passeava com seu golden pelas ruas. Ele riu.

- Você me vigia vizinha? - Me encolhi no meu canto sabendo que fui pega totalmente de guarda baixa.

- Não...

- O Billy tem um problema na pata, não pode se esforçar muito - falou.

-A Billy... - então esse era o nome do cachorro.

- A propósito qual seu nome? - perguntou.

- Kim... Kimberlly - falei.

- Kimberlly Kim?

- Não só Kimberlly...

- Eu sou Park Jimin - falou como se eu nao soubesse já. Só ele que não sabia que eu sabia.

- Eu sei - soltei.

- Sabe? - pega no flagra de novo.

- Hmmm... - minha mente não trabalhava sobre a pressão de Park Jimin. - O Yoongi falou... uma vez... duas talvez.

- Falaram sobre mim? - de novo pega no flagra. Meu Deus ele era muito inteligente.

- Não. Sim. Talvez. - ele riu.

- Interessante... - O silêncio que se seguiu era ensurdecedor. Eu precisava de um assunto para continuar nosso papo que para mim estava sendo o papo dos meus sonhos.

- Qual seu café favorito? - Perguntei mesmo sabendo que era o meio amargo com uma colher de creme de leite e um torrão de açúcar.

- Meio amargo - se limitou.

- Esqueceu de creme de leite - sussurrei para mim mesma.

- Quê? - arregalei os olhos percebendo que estávamos em uma caixa que permitia que o som ecoasse.

-Nada - respondi rapidamente.

- Sabe... Eu gosto de forma como sou vigiado - falou de repente. Meus olhos que já estava arregulados esbugalharam de vez. Do que exatamente ele estava falando?

- Do-do-do que...

- Do que eu estou falando? - ele riu soprando. - De como você fica fofa quando se estica toda pra ver pelas persianas o que eu estou fazendo.

Por essa eu realmente nao esperava. Espera! Ele sabia? Sabia que eu o contemplava em meus muitos momentos sem nada para fazer no trabalho?

- Eu...

- E de como tenta discretamente descobrir tudo sobre mim - pude ver o sorriso dele, mesmo com a luz fraca, meu cérebro era como um buraco negro nesse momento, vazio e infinito. Park Jimin sabia que eu colhia informações secretas sobre ele? E na maior cara dura estava dizendo isso para mim agora? Enquanto estávamos presos em um elevador sem saber que horas sairiamos? Maldito Yoongi.

- Eu... - Eu realmente nao estava sabendo onde enfiar minha jovem cara.

- E de como vai para as janelas as 6 da manhã todos os dias. E de como você repousa a cabeça sobre a mão todas as vezes em que vou tomar café na sua sala, mesmo tendo cafe na minha...

- Eu não... Eu não... Não tou entendendo. - ele riu.

- Bom... Nem eu entendia, mas sempre soube claro. Porém, desde que minha namorada me traiu e eu vinha me sentindo um lixo percebi que um par de olhos excessivamente azuis estavam sempre sobre mim. Não me vigiando, Mas... seria muita audácia se eu dissesse admirando? - de repente sua voz estava próximo de mim. Eu estava cega pela surpresa de saber que na verdade ele sabia de tudo. Sabia que eu o admirava pela janela, sabia que eu o admirava pela persiana e ate mesmo na hora do cafezinho... ele sabia de tudo!

- Na verdade eram olhos curiosos - falei.

- Eu gostei - sua voz sedutora e aveludada era convidativa. O cheiro marítimo me tomando com a proximidade. Eu não sabia bem onde aquilo ia nos levar, mas se não morresse hoje depois de tantas surpresas criaria coragem para chamá-lo pra sair. O silêncio pairou novamente e meu nervosismo me fez tremer.

- Gostou do quê exatamente? - Perguntei tentando disfarçar meu nervosismo.

- Da atenção... da excessiva atenção e sabe vizinha... Acabei me interessando por tudo em volta de você. Como eu faço pra aplacar minha curiosidade?

- Pode me perguntar o que quiser - as palavras saíram sem eu nem ao menos ter calculado as consequências delas.

- Na verdade... Não é perguntar... exatamente é...

- É? - Eu o olhava tão próximo a mim curiosa com o que ele queria saber.

- Experimentar - sua voz soou mais sensual do que eu jamais imaginara ouvir na vida. Um arrepio percorreu meu corpo e precisei engolir em seco.

- O Quê...? - Eu até gostaria de terminar a frase, porém antes que eu pudesse pensar no que ele queria experimentar seus lábios grudaram nos meus, a maciez inacreditável e a sutileza do seu toque me tiraram a alma, deslocaram meu cérebro do lugar e agora eu flutuava em algum lugar no mundo. Nunca em nem um milhão de anos eu poderia imaginar tocar nos lábios dele.

E imaginaria menos ainda sua língua invadindo minha boca e suas mãos percorrendo pelas laterais do meu corpo me erguendo para que de joelhos pudéssemos aproveitar melhor do beijo. Park Jimin era surreal, suas mãos ousadas agora apertavam minha bunda como se desejassem isso a muito tempo e mesmo sem preceber eu ofeguei com a respiração entrecortada, totalmente desfalecida em suas mãos. Suas mãos passaram por debaixo da minha blusa encontrando a minha pele, e o toque causou-me choque, e combustão.

Quando eu estava indo abrir os botões de sua camisa a luz do elevador ligou. Interrompemos nosso beijo para nos olharmos de joelhos, os lábios dele inchados depois de algumas mordidas que eu havia dado, seus olhos nublados de uma luxúria desconhecida por mim.

- Mas por que a luz teve que voltar logo agora? - perguntou roubando-me um beijo. Eu que queria saber o por quê de a luz voltar bem na hora em que eu estava vivendo um sonho impossível. O elevador começou a se mover. Ele me ajudou a ficar de pé, ajeitei minhas roupas amarrotadas por suas mãos ágeis.

- Alguém lá em cima deve me odiar - falei sorrindo amarelo.

- Na minha casa ou na sua? - Ele me olhou enquanto ajeitava o blaiser. Pisquei sem entender o que ele queria dizer.

- Quê? - A porta do elevador abriu.

- Vamos continuar isso, na minha casa ou na sua? - sorriu torto e saiu, acenando com o dedo para que eu o seguisse.

Definitivamente meu coração masoquista nao aguentaria.


♡ Nota: Me digam oq acharam.

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