47 - Promessas Impregnadas De Chantagem E Sedução
— Irei me transformar num Super Sayajin? — Surpreendeu-se a princesa Cindy Shell.
O Imperador Lorde Darth Krum deu uma gargalhada.
— Hahaha! Tão nova e já com problemas de audição? Você é uma Jed-Princess, não tendo nenhum parentesco com a família do Goku, muito menos precisa se preocupar com as madeixas pois, duvido, quando se transformar numa Jediyajin, teus cabelos não iram ficar reluzentemente amarelos.
— Mas, quando me transformar numa Jediyajin, vou sofrer mudanças significativas como quais?
— Mudanças física, creio, nenhuma. Ira sim ficar mais poderosa, porém, não sei dizer que tipo de poderes adquirira.
— E quando irei me transformar numa Jediyajin?
— Não sei!
— Pelo visto, você não sabe nada de nada. Se nada sabe dos poderes ocultos que uma Jediyajin possui, pode me responder a seguinte pergunta?
— Sim! Claro! Ao seu dispor!
— Porque, raios, empenhou-se, bolando um plano sórdido que me fez, com um beijo, roubar a Força do príncipe Felipe Bourne?
O imperador mirou a moçoila com certa empáfia.
— Tive motivos para ter feito o que fiz, não creia ser eu um tolo. Porém, as razões que me levaram a fazê-lo, por hora, não lhe dizem respeito, me reservando no direito de permanecer calado.
— E que direito é esse? — Quis saber a princesa.
— Direito que me dei de chantagista. Direito que adquiri ao conquistar um poder colossal, que me permite obrigar quem quer que seja, a fazer o que quero, do jeito que quero, na hora que quero, entendeu?
— Mas quando me tornar uma Jediyajin, o que me impedirá de acabar com tua raça?
O varão sorriu malévolo.
— Entenda uma coisa, querida Cindy Shell. Por mais poderosa possa se tornar, sempre será, eternamente, uma fracote.
— Me explica como, uma Jediyajin, pode se tornar uma fracote?
— Uma Jediyajin se torna uma fracote, quando deixa de ser egoísta.
— Como assim, não entendi?
O imperador aproximou-se ainda mais da jovem, para lhe dizer:
— O amor enfraquece os fortes. Pergunto: De que adianta ser você possuidora do maior poder do universo se, devota amor a pessoas frágeis? Pois é frágil um sapo príncipe. Lana Kepler é uma moça igualmente frágil, assim com seu pai. O amor é teu calcanhar de Aquiles. Como não se sentir fragilizada, impotente, sabendo que, com um estalar de dedos, posso mandar aprisionar todos aqueles que ama, fazendo-os virem a sofrer mil flagelos? Não ficara rendida, a minha disposição para saciar todas as minhas vontades? Teus laços afetivos são tua fraqueza, Cindy Shell e, é por essa razão, afirmo: Medo não tenho de você ser uma Jed-Princess, muito menos irei teme-la, quando se transformar numa formidável Jediyajin.
A princesa Cindy Shell estava muito, mas muito zangada. Sentindo-se revoltada, indagou:
— Não o incomoda o fato de querer se casar a força com uma garota perdidamente apaixonada, por outro?
O imperador Lorde Darth Krum silenciou-se, estivesse saboreando a quietude instalada para, por fim, dizer pausadamente confiante:
— Não se pode confiar no amor. O amor é como se fosse um Saci Pererê, que adora pregar peças nas pessoas. Como já bem havia lhe dito, os sentimentos são volúveis, o ódio de hoje, poderá se transformar no amor, de amanhã.
— Se engana redondamente supor que, um dia, irei ama-lo.
Rápido e viril como uma lebre, o varão segurou a princesa pela cintura, atraindo seu corpo contra o seu. Rostos muito próximos, disse num tom de voz baixo, melodioso:
— Pode confiar no teu corpo? Conseguira conter as sensações deliciosas que poderei lhe propiciar? Terá força para domar o desejo que florescerá selvagem? — Indagou com seus lábios quase roçando os da jovem, antes de liberta-la e dar um passo para trás, dizendo: — E tem mais...
Vendo-se livre, a princesa Cindy Shell sentiu-se incomodada com o fato ter sido acometida, por um insinuante frenesi. Tentando manter a compostura, indagou, débil:
— Tem mais o que?
— Não sei eu que as mulheres têm predileção por homens poderosos? Não sei eu que, toda mulher, no fundo, deseja ser conquistada? E o "MAIS" a qual me referi, diz respeito ao seguinte... — comentou de novo aproximando-se da jovem, sorrateiramente. — Quem lhe disse que, em nossa intimidade, a tratarei mal? Muito pelo contrário. Até quando pensa conseguira resistir ao bom tratamento, a gentileza, aos atos respeitosos educadamente estudados?
— Toda essa encenação de cortesia romântica não irá me fazer esquecer que, no fundo, estou sendo chantageada a fazer algo que não quero.
— E um ser humano sabe realmente o que quer da vida? Para que, um ser humano, possa saber o que quer da vida, necessita ele decifrar o enigma da esfinge.
— E qual é o enigma da esfinge?
— Quando um ser humano fica diante da esfinge, faz ela a seguinte ameaça: "Decifra-me ou lhe devoro". Em seguida faz ela três perguntinhas: "Quem é? De onde veio? Para onde vai?" Portanto, minha adorável Cindy Shell, por ser você tão nova, o que conhece dos mistérios da vida?
— Eu amo outra pessoa!
— Que pessoa ama, um sapo? Pergunto: como aflorou o amor no teu coração?
— Ninguém saberá responder o como, muito menos o porquê, da nascença de um sentimento lindo e singelo como esse.
— Não sabendo, como diz, como se dá a eclosão dos sentimentos, no coração dos homens? Como alguém pode aferir as mudanças de temperatura das chamas, da fornalha que aquecem as emoções? E como diz outro ditado: "Agua mole, em pedra dura, tanto bate até que fura". Dito tudo isso, minha cara, é possível afirmar: O futuro é incerto! Os sentimentos são incertos! Tudo que existe nessa vida é dotado de uma incerteza irritante e, como prova da minha boa vontade, lhe darei a seguinte permissão...
— Ira me permitir o que?
— Quando nos casarmos, poderá levar o sapo como bicho de estimação.
Ao ouvir tal fala, o desejo nutrido pela princesa foi o de, desembainhar o Sabre de Luz, e partir para cima do infeliz, porém, reprimiu a belicosa vontade, pensando nas consequências, percebendo a fragilidade por amar tantos, a qual desejava salvaguardar.
— Posso ir-me embora? — Indagou de saco cheio.
— É logico que sim! Parta para onde bem desejar.
Cindy Shell deu meia volta, saindo pisando duro. O imperador Lorde Darth Krum ficou mirando a bundinha saliente, rebolando de um lado para o outro, antes de bradar:
— ESPERE!
A jovem parou, deu meia volta.
— Vá para onde quiser! Faça o que bem desejar menos uma coisinha.
— Que "coisinha" é essa que não poderei fazer?
— Não vá engravidar!
— E se eu engravidar?
Os olhos do imperador congelaram.
— Nem queira saber das consequências nefandas se cometer tal afronta. De mais... — sorrindo, despediu-se amistoso proferindo um adocicado... — Tchau, amor!
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro